P.O.V Pac
- Cafeinado?!? - Diz Batista espantado.
Cafeinado?! Ok. Vamos ficar calmo, Pac. Afinal, eu não quero brigar, nós estamos comemorando o namoro de Cellps. Cellbit ia ficar muito triste, vendo eu brigando com o Cafeinado. Ou até mesmo ele ia ficar agitado, ele me disse uma vez que sua fonte de energia é treta. Hahahaha, que cara doente.
Vocês não devem estar entendendo nada né? Simples, Cafeinado é o "QUIRIDO" ex de Batista. O cara destruiu a felicidade de Batista.
No tempo nós tínhamos 15 anos, já Cafeinado tinha 17 anos. Batista namorava o Cafeinado. Batista dizia que era amor verdadeiro. Ele amava de verdade o Cafeinado. E ele nunca se desgrudava de Cafeinado. E Cafeinado sempre o impressionava. Com presente e beijos quentes. Cafeinado dizia que o amava de verdade. Eu acreditava. Afinal, Batista estava feliz com ele. E se ele está feliz, eu também estou.
Até que um dia...
FlashBack/On:
Felipe e eu estavamos sentados num pequeno banco, que tinha num parque que tem aqui perto de nosso bairro. Ele estava segurando um buquê de flores. Eram tulipas.
- Você realmente amou esse buquê não é? - Perguntei sorrindo pra ele. Ele me olhou, seus olhos azuis estavam brilhando.
- Amei de verdade. - Ele disse sorrindo. - Café acertou em cheio. Eu adoro tulipas. - Diz.
Um minuto de silêncio.
- Ow quer ver o Café agora? Ele está aqui perto. - Perguntei. Ele tinha me falado que ia passar aqui.
- Quero. - Ele diz se levantando. Se levantei e fomos andando pelo parque. Felipe tinha realmente gostado muito de seu buquê. Ele não o solta.
Fomos andando pela direita, até que encontrarmos... Uma cena inesquecível para Felipe. Cafeinado beijando uma garota... Na maior cara de pau. Ele a agarrava. Até que o mesmo percebe nossa presença, nos olha, mas não liga. E volta ao que estava fazendo...
Olhei pro lado. Felipe já não estava comigo. Ele deve ter saído correndo. Olhei pra baixo, e vi o pequeno buquê de tulipas, caído no chão. Ele estava meio amassado. A única coisa que passava na minha cabeça era...
Por quê?
FlashBack/Off:
Depois de ver aquela cena, Batista ficou trancado em seu quarto. Ele não falava comigo. Ele não falava com ninguém. E muito menos ia pra escola. As vezes eu ia pra sua casa, e eu o via magro , muito magro. Ele mal conseguia ficar em pé. Era horrível ver ele assim... Triste e acabado.
Mas depois passou um ano, e eu o ajudei. Porque finalmente ele cansou de ficar solitário. Então eu o ergui novamente. E tudo ficou melhor desde aquele dia. Ele ficou bem mais feliz. Até agora... Por que parece que ele voltou.
- Vocês se conhecem? - Pergunta Michael para Batista e Cafeinado. Cafeinado parecia timido.
Batista ia dizer, mas antes agi.
- Não! Eles não se conhecem. Batista só... Sabia o apelido dele. - Disse sorrindo fingido. Olhei pra frente e Cafeinado estava me olhando com um olhar tipo: "Que porra você ta dizendo?".
- É-é... É que eu vi ele na padaria uma vez... - Diz Batista corando. Cafeinado também corou. Droga. O pior de tudo, é que eles realmente se conheceram numa padaria.
- Ah! Então, para quem não conhece. Esse daqui é o Guilherme cohecido como Cafeinado, e esse aqui é Carlos, conhecido como Komlow. - Disse Michael apresentando eles. Enquanto sorria.
Todos disseram "Oi". Os três sentaram com a gente. E se Jv não estivesse do lado do Batista, Cafeinado ia sentar lá. Nós começamos a conversar. Komlow era gente boa, eu até gostei dele. E Cafeinado? Como sempre TENTANDO ser engraçado. E Batista quase não falava nada. Era visível... Ele estava constrangido.
Até que decidi começar a falar.
- Cafeinado eu preciso falar com você. Á sós. - Disse se levantando. Ele se levantou também. E fomos pra cozinha da casa do Cellbit.
P.O.V Batista.
Pac e Cafeinado foram conversar á sós. Espero que ele resolva.
- Batatinha eu vou ver meu pai. Me encontra na minha casa mais tarde. - Diz Jv se levantando. Logo segurei seu braço, o puxando de volta.
- Não me deixa aqui sozinho. - Disse choroso. Ele me olhou, se abaixou e sorriu.
- Você não está sozinho, Batata. Nossos amigos estão aqui, não se preocupe. - Ele diz com uma voz calma. Sorri de lado, mas mesmo assim eu estava um pouco com medo.
Ele beijou minha cabeça e se levantou novamente.
- Gente, vou ver meu pai que "ressuscitou". Adeus! - Diz ele por fim saindo.
Me encolhi em meu moletom. Enquanto todos conversavam.
- Está tudo bem...? - Pergunta Komlow, se não me engano seu nome é assim. - Batista né?
- Sim, Batista. E não, não estou nada bem. - Disse abaixando a cabeça.
- Eu sei que não divia me intrometer, mas o que houve? - Ele pergunta sorrindo. Ele parece legal...
- É que o m- Fui interrompido, por Pac me chamando da cozinha. Na verdade ele estava gritando meu nome.
Me levantei.
- Ah, mas que porra! Vai tudo mundo ficar saindo?! - Pergunta Cellbit estressado. Todos riram. Não liguei muito e fui pra cozinha.
P.O.V Pac
Antes...
- Por que você está aqui?! - Perguntei alterando a voz.
- Eu pergunto a mesma coisa! Não sabia que ainda estava nessa cidade. - Ele diz alterando a voz também.
- Olha, a gente não quis se mudar. Estavamos sem dinheiro. E também porque acabamos de terminar um internato. Agora me diz você! Caralho... Não era pra você estar aqui. - Disse andando de um lado pro outro.
- Na verdade eu sempre estive aqui, por que eu conheci o Michael ano passado, aí eu fiquei morando na casa dele. E agora eu acabei de voltar de uma viagem. Não esperava vocês aqui... - Ele diz. Voltando pro seu tom normal.
- *Suspiro* Você deve uma grande explicação pra mim e pro... BATISTA! - Gritei o chamando.
O mesmo aparece, depois de um tempo.
- Vai. Explica. - Disse cruzando os braços. Batista parecia confuso. Mas ele ia entender.
- Olha, Felipe e Tarik, me perdoem. Por favor! Eu tinha beijado aquela menina por impulso... No fundo eu não queria. - Faz uma pausa. - Eu sei que foi difícil pro Felipe, superar aquela cena e tal. Mas por favor me perdoem, eu não sou mais assim! Um cara trouxa que traí e depois some como se nada tivesse acontecido. Eu mudei agora! - Suspira. - Estou namorando o Komlow agora... - Cafeinado diz meio triste.
Oh não... Se Batista o perdoar, eu me taco pela janela.
- Eu também estou namorando agora. E pelo jeito você mudou bastante. Eu te perdoou. - Diz Batista sorrindo.
TÁ CERTO... ISSO FOI BEM RÁPIDO HEIN
- Então... Somos amigos? - Pergunta Cafeinado sorrindo também.
- Sim. Mas antes... - Diz Batista, pegando a gola da camisa de Cafeinado. E dando um tapa com força no mesmo. Cafeinado caiu no chão de tão forte que foi o tapa. - Isso é por você ter me traído. E isso... - Ele diz chutando o saco dele. - É por você ter feito eu chorar dia e noite, e ficar magro como um palito. Eu quase morri por sua culpa! - Ele diz com um olhar de raiva.
HAHAHAHA! EU AMO O BATISTA
- Você... bate... Muito! Forte... - Diz Cafeinado entre suspiros de dor. Ele se levanta. E "comprimenta" Batista. Batista sorri vitorioso.
- Há. Gostei. Agora vamos! - Disse sorrindo e indo em direção pra porta da cozinha.
Voltamos pra sala.
- Caralho! O que aconteceu lá dentro?! Só escutamos gritos. - Diz Komlow arregalando os olhos.
- Só resolvemos coisas do passado. - Digo sentando ao lado de Mike.
- Então vocês realmente se conhecem? - Pergunta Michael confuso.
- Um dia a gente conta pra vocês. - Diz Batista sentando numa poltrona.
Cellbit e Felps apenas ficaram calados, observando a cena. E se Felps estava no ano? Não. Eu e Batista só conhecemos ele com 16 anos. E olha que estamos prestes á fazer 18. (Grande coisa)
Enfim, finalmente começamos uma conversa boa e divertida. Entre... Amigos, melhores amigos e meio amigos.
P.O.V Jv
Estava andando pelas ruas. Procurando meu pai. Era pra mim encontrar ele. Até que o vi sentado num banco da cidade. Fui até ele, e sentei ao seu lado.
- Oi filho. Fico feliz que venho! - Diz ele simpático. Sorri junto. - Então, você vai me perdoar?
- *Suspiro* Ai pai... Eu não sei. Eu ainda não superei o fato de você ter me largado... - Disse coçando a nuca.
- Eu te pago um hambúrguer...
- FEITO! - Me levantei correndo até a hambúrgueria.
De fundo só consegui ouvir sua risada se aproximando.
Continua...
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