História Love? What is it? - The Best Night Of Our Lives

P.O.V Sakura

Eu não conseguia me mover. Eu nunca havia visto Sasuke daquele jeito. Sua expressão...Realmente parecia que ele queria me matar. Não era nada parecido nas lutas dele contra Naruto...Dessa vez era como se ele tivesse motivo para nos matar.

Eu estava atordoada demais para escutar os gritos de Naruto. Sasuke o havia atacado, e eu não conseguia fazer nada para ajuda-lo. Era como se eu tivesse me tornado...

Muitas lembranças vem a minha mente. O dia em que Sasuke quase morreu para me salvar. O dia que Naruto arriscou sua vida por mim. Eu me sentia uma inútil perto deles quando eu era mais jovem, e agora que eu havia crescido eu me sentia do mesmo jeito nesse exato momento.

Algo atinge a minha bochecha e eu acabo rolando para longe. Olho para cima e Sasuke havia puxado a espada e estava prestes a acertá-la no meu coração. Imediatamente dou um pulo para trás e ele me encara ao aterrissar.

—Sasuke-kun... —minha voz saia como um sussurro—Esse não é você.

Ele ignorou completamente as minhas palavras e tentou me atacar novamente. Eu não conseguia, eu não PODIA lutar contra ele.

Fecho os olhos e espero o que é que esteja por vir. Se eu iria morrer ali, eu não me importava mais. Pelo menos eu tentei salva-lo. Pelo menos eu sabia que havia outras pessoas que podiam fazer aquilo por mim.

Penso em Naruto. Naruto sempre fazia as coisas com a maior determinação possível. Mesmo sendo órfão desde que nasceu, ele nunca deixou isso torna-lo uma pessoa ruim. Ele foi atrás de amigos, ele conquistou a confiança de muitos, e mudou a perspectiva de muitos. Eu tinha inveja dele...Não por ser muito forte, mas por ser uma pessoa tão confiante, o que eu não conseguia ser. Mesmo perto das pessoas que ele ama, ele nunca se abalava, e veja eu agora...Não passava de uma inútil.

—EI, IDIOTA! —A voz de Naruto interrompe meus pensamentos. Abro os olhos e Sasuke estava em cima de mim. Seus olhos me encaravam, como se algo dentro dele tivesse despertado. Não parecia que ele estava com raiva...Parecia que ele estava sentindo os meus pensamentos. Parecia que ele sabia quem eu era, mesmo depois do que Orochimaru havia feito com ele.

Será que ele estava assim a muito tempo? Olho para seu braço, e a espada estava quase na minha garganta, mas por algum motivo ele havia hesitado.

—EI, EU ESTOU FALANDO COM VOCÊ. —Naruto insistia

Sasuke havia encarado-o agora. Sua expressão não havia mudado, mas sua espada agora não estava mais na minha garganta. Estava apontada para o peito de Naruto.

—Eu sei que você está ai dentro, Sasuke. Não tivemos a chance de conversar, porque você sempre some. —Naruto começa, e Sasuke parecia atordoado ainda. —Só quero que você saiba que eu não vou lutar com você enquanto você não for você mesmo. Isso não é você, isso é o que esse monstro fez. Então, se quiser me matar, vá em frente, eu não vou te impedir.

—Naruto... —começo, mas ele me interrompe com um olhar.

E então Sasuke levanta. Ele chega mais perto de Naruto e levanta a espada. Ele põe as duas mãos e parecia mirar no peito de Naruto.

—Esse sou eu agora. —ele diz e enterra a espada.

Grito o nome de Naruto. Mas minha voz não saia. Mais uma vez eu havia ficado parada ali, apenas atrapalhando. A espada havia entrado na barriga de Naruto, e muito sangue parecia escorrer. Me levanto para tentar ajudar, mas Sasuke me joga para longe. Ele retira a espada, pega-a novamente e vem em minha direção.

—Agora é a sua vez. —Ele diz

Fecho os olhos novamente. Não havia nada que eu pudesse fazer. Aquele era mesmo o fim?

E então um escuto um barulho. Abro os olhos e Hinata estava na minha frente, e Sasuke havia sido jogado para longe.

—Hinata...?

—Eu vim ajudar. —ela diz, e então se vira para Orochimaru e diz: —E eu chamei uma patrulha, acho melhor você sair daqui.

Orochimaru abre um sorriso, e se aproxima de Sasuke, ajudando-o a levantar.

—Eu vou, mas isso não acaba aqui. Sua hora irá chegar, Sakura, não pense que não estarei de olho em você. É melhor não confiar mais em ninguém. —ao dizer isso, ele ri e imediatamente desaparece.

Hinata relaxa os ombros e me ajuda a levantar.

—O Naruto... —começo e aponto para onde o corpo dele estava.

Hinata corre em direção á ele e põe a cabeça dele em seu joelho. Percebo que ela estava chorando, mas parecia querer engolir as lágrimas. Me aproximo dela e tento boto a mão na respiração de Naruto.

—Ele está respirando ainda. Tem como você ativar o Byakugan e ver se atingiu algum ponto crítico? —pergunto e Hinata assente.

—Parece que a espada não foi muito fundo. —ela diz, com uma voz baixa e preocupada.

Penso...Será que aquilo foi proposital? Sasuke nunca teria errado...Paro com os pensamentos e me concentro.

—Meus ninjutsus não vão ajudar a parar o sangramento, precisamos leva-lo ao hospital. Você realmente chamou a patrulha?

—Não...Foi só pra assustá-los. —ela sorri

—Muito inteligente.

—Obrigada.

Seguro sua mão esquerda e ela me encara.

—Vamos. —digo—Precisamos salvá-lo.

P.O.V Temari

Aquilo estava realmente acontecendo? Meu irmão mais novo não estava nem ai pros meus sentimentos? Eu estava mesmo chorando sozinha em uma noite chuvosa? Talvez eu esteja realmente apaixonada pelo idiota do Nara. Como eu pude me deixar ser tão vulnerável depois de anos de experiência?

Como eu pude me apaixonar por um garoto mais novo de outra vila?

Eu estava sentada em um telhado qualquer de Konoha, com os joelhos dobrados e minhas mãos sobre eles, tentando parar de chorar, o que parecia impossível. Vindo de mim isso tudo parecia tão novo pra mim. A última vez que eu chorei eu tinha 12 anos...E eu não sei o que era pior.

—Temari. —uma voz aparece atrás de mim.

Me viro lentamente. Gaara se aproximava de mim.

—O que você está fazendo aqui? —pergunto

—Vim te pedir desculpas.

—Como sabia onde eu estava?

—Eu sou o Kazekage, eu conheço cada canto e cada pessoa dessa vila.

Isso parecia irônico na situação que estávamos.

—Engraçado, parece que não estão mais gostando de você.

Ele suspira e se senta ao meu lado.

—As coisas não funcionam assim. Desde que você começou a ir pra Konoha você acabou ficando por fora das regras. Eles querem um sangue feudal, e isso Temari, só você pode oferecer.

—Então isso não tinha nada a ver com você e Kankuro não é? Tem que ser eu de qualquer jeito. —bufo

—Sim...Mas se eu soubesse que você estava apaixonada Temari, eu jamais teria permitido uma coisa assim...Por mais que eu não possa fazer muita coisa, eu consegui um tempo.

Reviro os olhos, e solto uma gargalhada.

—Uau, obrigada. Então, irmão, quanto tempo eu tenho até minha felicidade ser tirada de mim?

—Um mês.

Me levanto rapidamente e ele faz o mesmo, segurando o meu ombro.

—Temari, você não é obrigada a fazer isso. É só que...A vila não vai ser mais a mesma daqui a alguns anos se isso não acontecer. Se você tiver um filho com ele, ele poderá assumir aos 16 anos, e até lá eu poderei ficar, mas isso não acontecer, quando chegar lá talvez nossa vila mude completamente.

—Então as minhas opções são deixar a vila ser destruída e casar com o homem da minha vida, ou ao contrário. E eu tenho um mês para decidir isso, uau, obrigada Gaara, realmente ajudou muito.

Ele abaixa a cabeça e solta os meus ombros.

—Quando eu estava pela vila, eu vi Shikamaru sentado no seu hotel te esperando. Acho que ele pode estar lá ainda. —ele diz

—O quê?

Ele sorri.

—Se você o ama, passe o tempo que puder junto com ele até tomar sua decisão.

Dou as costas para ele e corro em direção ao hotel o mais rápido possível.

P.O.V Shikamaru

Eu nunca pensei que seria possível sentir tanta saudade de alguém mesmo que fizesse apenas algumas horas que eu não a via. Essas horas pareciam uma eternidade...

Fazia algumas horas que estava acordado, e por mais que eu tentasse eu não conseguia dormir. O sorriso de Temari, o gosto de seus lábios, vinham tudo como memórias em minha mente e me faziam sorri automaticamente. Isso era paranoia, ou eu estava...Apaixonado por uma problemática e estava começando a aceitar isso?

Ouço um barulho lá fora. Parecia que alguém estava batendo na porta. Levanto-me rapidamente, e percebo que eu havia esquecido de vestir a blusa, mas não iria gastar meu tempo para pegar uma. Abro a porta rapidamente e Temari estava ali. Sua roupa estava molhadas por causa da chuva, seu cabelo estava solto, o que eu nunca havia visto antes, mas seu rosto estava inchado, como se ela estivesse chorando.

—Eu posso entrar? —ela pergunta e rapidamente faço um sinal para que ela entre. —Achei que você estava no hotel, então como não estava vim para cá. Desculpe se te acordei.

—O que aconteceu? —pergunto me aproximando dela—Você está parecendo que...

Ela me interrompe com um beijo. Sua boca estava molhada por causa da chuva, mas por algum motivo aquilo deixava seus lábios bem mais suaves. Ela para e cola a testa na minha.

—Por favor, eu estou cansada de perguntas por hoje. Será que dá pra gente transar? Você está sem camisa e juro que isso está me deixando maluca.

Aquilo me atordoa por um momento, mas eu acabo sorrindo para ela.

—Minha mãe está dormindo. Não podemos fazer barulho. —digo

Ela da um sorriso malicioso.

—Relaxa garotão, eu sei me controlar.

Dessa vez beijo-a forte. Ponho a mão em sua cintura e começo a arrastá-la para o meu quarto, sem tirar o meus lábios do dela.

Deito-a na cama e fico sobre ela. Ela tira o meu short e percebo que meu amiguinho estava acordado também. Ela sorri e eu tiro seu kimono, deixando-a apenas de sutiã. Encaro seus seios e acabo ficando atordoado. Ela era...Linda.

Ela me puxa para mais perto e eu abaixo sua calcinha, e ela faz o mesmo com minha cueca. Dessa vez ela encarava meu pênis e parecia animada com o que via. E eu acabo de me lembrar de uma coisa...

—Temari. —digo e ela me encara

—Sim?

—Eu não tenho camisinha. —digo e ela por algum motivo sorri.

—Eu não ligo. É só termos cuidado, ok?

Ela realmente não parecia ligar. Faço que sim com a cabeça e continuo.  Ela se apoia em mim e eu delicadamente enfio meu membro dentro dela, fazendo ela dar um grito bem baixo. Faço o movimento, e ela sorri para mim.

—Sua perna não dói? —ela pergunta

Faço que não com a cabeça.

Sim, me incomodava um pouco, mas eu não ligava. Aquilo que nós estávamos fazendo era a única coisa que parecia certa nos últimos dias.