História Love? What is it? - What Is Her Secret?

P.O.V Temari

Acabo de contar tudo, até mesmo os detalhes, e Ino parecia chocada.

—Então, resumindo, seus irmãos estão te obrigando a se casar com uma pessoa que você não conhece por causa da aldeia? —ela pergunta e eu faço que sim com cabeça. —Você não está mesmo pensando  em fazer isso, está?

Eu já havia feito aquela pergunta a mim mesma centenas de vezes, mas agora que Ino falou em voz alta, me fez me sentir péssima. Eu estava mesmo pensando nessa possibilidade?

—Não, claro que não. —minto—Não posso abrir mão da minha felicidade, eles vão encontrar outro jeito.

Ino me encara, parecendo um pouco desconfiada. Sua expressão muda de repente, e ela vem em minha direção, me da um forte abraço, e se afasta, sorrindo.

—Eu acho que eu te julguei mal. —ela diz—Me desculpe. Você realmente o ama não é?

Em outras circunstâncias eu teria perguntado: Quem? Mas como eu estava atordoada com a mudança de humor dela e focada no assunto ao mesmo tempo, simplesmente sorrio de volta pra ela e respondo:

—Shikamaru é a pessoa mais inteligente que eu conheço, eu o amo sim.

—Por quê você não conta isso pra ele?

—Eu não quero deixa-lo preocupado, ou desconfiado de mim. —faço uma pausa e ela ri

—Desconfiado? Você acabou de me convencer,  eu, Ino Yamanaka, a pessoa mais desconfiada de Konoha. Além de que não sou eu que estou apaixonada por você, é ele. Por quê diabos ele iria desconfiar?

Por algum motivo aquilo me fez me sentir mal. Eu havia pensado sobre aquilo, mas não queria dizer que eu iria mudar de ideia...Mas e se ele ficasse bravo? Eu precisava convencer Ino de que eu iria contar para que ela não contasse.

—Tudo bem, quando der eu conto.

Percebo que eu não estava convencendo-a, e que eu precisava pensar um pouco sobre o que ela disse. Olho para o relógio.

—Acabei de me lembrar que preciso encontrar a Hokage, até depois Ino. —minto novamente e saio caminhando até a porta.

—Espera. —Ino diz e eu me viro rapidamente. —Não me decepcione.

—Não vou. —dou um sorriso falso, e saio pela porta.

Saio pela porta e começo a pensar um pouco sobre tudo que ela havia dito. Eu me sentia mal por ter pensando em deixar Shikamaru, mas bem por ter pensado um pouco em Suna. Meus irmãos nunca irão entender o que é se apaixonar de verdade, mas talvez eles tenha razão sobre uma coisa: Eu sou a única que posso salvar a vila.

—Temari. —olho para o lado e Shikamaru vinha em minha direção.

Será que ele estava me esperando?

—Ei.

—Eu estava te esperando, a gente podia...Sei lá, sair pra comer algo?

Encaro-o por inteiro. Ele podia ser mais novo, mas era mais alto que eu e parecia bastante com um homem, e não com aquele moleque que eu havia lutado no exame chunnin. Ele havia amadurecido de verdade.

Pensar nessas coisas me fizeram dar um pequeno sorriso, dessa vez, completamente sincero.

—Pensando bem, eu estou com fome. Vamos. —digo o pego-o pela mão.

Ele não diz mais nada, apenas sorri. Sua mão estava gelada, o que me fez pensar que ele estava com frio, mas a temperatura não parecia algo que incomodava ele.

Ou era a minha presença que o fazia esquecer de tudo. Ignorar tudo. Como se a única coisa que importasse fosse eu.

É, eu preferia a segunda opção.

P.O.V Naruto

Sakura parecia realmente assustada, o que não acontecia a alguns anos. Seu rosto estava soado, seu cabelo completamente bagunçado, e ela estava com luva em uma mão só, o que eu achei realmente estranho.

—O que você quer dizer com isso, Sakura? —Hinata pergunta exatamente o que eu estava prestes a perguntar.

Ela suspira abaixando a cabeça e vem em nossa direção.

—A Tsunade-Sama mandou algumas equipes anbu para a floresta, porquê estava acontecendo algo lá que eu não entendi direito o que era mas...Quando eu fui lá, com uma equipe médica...Uns vinte ninjas que faziam parte de equipes anbu estavam mortos...Outros dez ficaram gravemente feridos. Então eu resolvi fazer uma patrulha pela floresta e eu achei isso. —Sakura tira um pedaço de papel de seu bolso e entrega na mão de Hinata.

—‘’Eu espero que vocês tenham entendido o recado. Não tentem me procurar, eu estou sob o domínio de tudo,e vocês não vão me parar. A Aldeia da folha será a primeira a ser destruída.’’ —Hinata lê em voz alta, parecendo completamente assustada.

—É do Orochimaru, certo? —pergunto

—Contando com o fato de que alguns ninjas foram feridos com veneno de cobra e que ele é o único que quer governar o mundo shinobi, sim, foi ele. —Sakura responde, cruzando os braços.

Hinata murmurra algo parecido com ‘’Merda’’ mas eu não entendi muito bem.

—Filho da... —Sakura me lança um olhar ameaçador e eu não termino. Ela odiava palavrões. —Nós precisamos agir, são questões de dias até ele vir e tentar destruir tudo. Sakura-chan, você tem alguma ideia do que podemos usar contra ele?

Ela põe a mão no queixo, e pensa um pouco antes de me responder. E então me dou conta de que não tínhamos muito o que fazer.

—A Tsunade-Sama está reunindo ninjas de outras aldeias, tentando pedir ajuda...Mas nós não sabemos quantos estão do lado do Orochimaru. Alguns podem ser traidores...Se houvesse alguém que pudesse nos dar informações...

—E tem. —Hinata a interrompe, e eu acabo ficando surpreso. Nós a encaramos e ela suspira. —Lembram daquele cara que Shikamaru e Temari falaram que haviam encontrado? Kabuto, eu acho.

Tudo de repente começou a fazer um pouco de sentido.

—Sim. —respondo—Ele traiu o Orochimaru, não foi?

—Na verdade. —Sakura me encara—Eu acho que foi ao contrário.

Hinata e eu encaramos ela, confusos. Ela parecia saber mais do que nós.

—Eu não sei direito o que aconteceu, mas agora que você sugeriu Hinata, eu acho que nós podemos encontra-lo. —ela continua

—E onde exatamente você acha que ele está?

—Meu pai o conhece. —Hinata diz—Eu acho. Eu já escutei os dois conversando, e no mesmo dia meu pai parecia que ia até o País do vento. Acho que foi encontra-lo.

—Tudo bem. —digo, me levantando. —Vamos lá.

Sakura vem em minha direção e rapidamente me ajuda a me deitar novamente.

—Você precisa descansar Naruto....Você não tem forças. —ela diz e Hinata assente com a cabeça.

—Seu ferimento foi grave, Naruto-kun.

Bufo, e me levanto novamente,

—Vocês sabem que eu iria atrás de vocês do mesmo jeito. Preferem que eu me esforce ou que eu vá com vocês devagar, e sem o mínimo esforço? —digo e Sakura faz uma careta, irritada.

—Você não tem jeito.

Abro um sorriso, e pego minhas roupas.

P.O.V Shikamaru

Temari havia dito que precisava ir ao banheiro, e eu estava encarando o cardápio do restaurante. Eu não costumo a frequentar lugares assim, mas dizem que é romântico, e talvez exista uma parte de mim que queira impressionar Temari.

O garçom passa pela minha mesa e para.

—Já decidiu o que vai querer? —ele pergunta

—Hã...Ainda não. Estou esperando minha namorada.

Era estranho dizer aquela palavra ‘’namorada’’. Temari era a minha primeira...E eu estava tão feliz com isso que quase sorri pro garçom sem querer. Ele assente, faz uma reverência e sai, no mesmo segundo em que Temari aparece, e se senta ao meu lado.

Ela parecia tensa. Não era mais a menina sorridente de mais cedo.

—Ei, ta tudo bem? —pergunto, e ela parecia não ter escutado. Ela leva as mãos à mesa, e eu toco sua mão direita cm a minha.

E então, finalmente, ela me encara.

—Hm? Você disse alguma coisa? —ela pergunta

Bufo, e aperto sua mão.

—Se tiver alguma coisa te incomodando, qualquer coisa, você pode falar comigo. Você sabe, né?

Percebo que enquanto ela me encarava, seus olhos verdes brilhavam e seus lábios produziam um sorriso tão lindo, que por um momento pensei que estava olhando pras estrelas.

—Eu sei. É que...Tem algumas coisas que é melhor você não saber. Outras que eu tenho medo de contar, e outras que eu simplesmente não queria que fosse verdade. —ela faz uma pausa, e sinto ela apertar mais ainda meus dedos.

Encaro-a. Ela parecia preocupada. E isso me fez ficar preocupado também. Provavelmente algo ruim está acontecendo e eu não sei.

—Ei. —começo. —Tema, você é minha namorada. E acredite, por mim logo logo você será minha esposa. Você sabe que pode contar comigo, mas se você estiver desconfortável agora, você pode pensar em me contar depois.

Ela relaxa os ombros e entrelaça os dedos nos meus.

—Obrigada. —ela se levanta e vem em minha direção. Sua expressão havia mudado completamente—Por quê a gente não vai pro hotel? A gente pode pedir umas coisas pra comer e depois...Nos divertir. —ela sorri de canto e eu queria não ter entendido o ‘’Nos divertir’’.

Me levanto, e a puxo pela cintura, selando meus lábios nos dela.

—Você leu meus pensamentos. —digo

Rindo, ela me puxa, e de mãos dadas corremos até o quarto de Hotel dela.

Abrimos a porta, e ela quase tropeça, por sorte eu tinha reflexos bons e a equilibro sobre minha mão em suas costas. Ela joga as mãos envolta do meu pescoço e eu a beijo intensamente enquanto andamos até o quarto.

Jogo-a em cima da cama, fico sobre ela e ela tira minha camisa. Faço o mesmo com seu kimono, quase rasgando-o. Ela solta um gemido quando sente meu pênis pulsando dentro da cueca, e eu tiro seu sutiã, dessa vez, soltando uma alça dele. Por sorte, Temari nem percebeu.

Ela me joga para o lado, dessa vez ficando sobre mim e se inclina. Aperto sua bunda enquanto ela se encaixa em meu pênis, gemendo mais alto, me deixando completamente excitado.

Faço meus movimentos, sem muita força e com todo cuidado possível para não machucá-la, enquanto ela envolvia as pernas em minhas costas e apertava o travesseiro com as unhas.

Era estranho as mudanças de humor dela, mas se o último estágio fosse sempre esse, então eu preferia mesmo não tentar entender as mulheres.

Eu gostava de como ela se sentia à vontade perto de mim. E tenho quase certeza de que isso não iria mudar tão cedo.