História Love? What is it? - Is He Telling The Truth?

P.O.V Hinata

—A gente já está chegando? —Naruto perguntava isso toda hora. Ele estava mancando, e eu e precisávamos andar bem devagar.

—Você que quis vir, para de reclamar. —Sakura diz—Só estamos andando desse jeito por sua causa.

Dou uma leve risada.

—Ta vendo, você que é implicante, a Hinata nem está incomodada, certo Hinata? —ele me encara e sorri com os olhos fechados.

—N...ã...o. —digo, gaguejando.

Sakura faz um barulho como ‘’grr’’ e começa a dar passos mais fortes. Era incrível como Naruto conseguia deixa-la estressada. Ou talvez seja apenas o jeito dela.

—Pronto. —ela diz, e aponta para uma casa de madeira pequena, que tinha na placa: ‘’Bar do Kabuto’’. Se ele não gostava de ser incomodado, talvez deveria mudar o nome do bar.

—Finalmente. —digo baixinho, e Sakura e Naruto me encara. —Eu estou com sede.

Sakura bufa, e vai na direção do bar.

—Eu vou checar pra ver se está tudo calmo, eu aviso vocês quando vocês puderem entrar. Fiquem aqui.

Nem temos tempo para responder, e ela já estava entrando pela porta.

Relaxo os ombros um pouco, e encaro o céu. As nuvens tomavam conta do céu azul, e ao formar uma imagem nelas com a minha mente, dou um leve sorriso.

Vejo um movimento se aproximando de mim.

—Me desculpe. —ele diz

Fico confusa.

—Pelo quê?

—Por tentar te fazer ‘’escolher’’ entre o seu pai e eu. —ele diz, abaixando a cabeça. —Eu não quero fazer vocês dois ficarem um contra o outro. Então, se você preferir, eu posso tentar me afastar de você.

Encaro-o por alguns segundos, sem abrir a boca. Ele parecia decepcionado com aquelas palavras, como se não quisesse me fazer escutá-las. Respiro fundo, e entrelaço seus dedos nos meus.

—Naruto, não é só por causa de você que eu quero enfrenta-lo. Eu também estou fazendo isso por mim, porque eu não aguento mais sentir como se não tivesse controle da minha própria vida, entende? Ele controla tudo que eu faço, até mesmo com quem eu devo me casar, e eu odeio isso. Se ele soubesse que eu estou aqui com você, ele provavelmente me trancaria em um quarto pelo resto da vida, mas eu não ligo. Eu não ligo porque eu estou me divertindo com uma pessoa que eu amo, e não com um estranho que de repente apareceu na minha vida e fez com que eu ficasse longe de você. Eu não aguento mais...Eu não posso mais suportar isso. Naruto eu... —Não termino a frase e percebo que ele estava quase chorando. Ele estava atordoado, seus olhos brilhavam, e ele estava aproximando sua cabeça na minha.

Nossos lábios estavam tão pertos...Eu podia sentir o calor dele, eu podia sentir o toque de suas mãos em minha bochecha. Mas isso não dura muito.

—EI, POMBINHOS, VOCÊS PODEM VIR. —Sakura grita, e nós nos afastamos rapidamente.

Encaro-o, e ele assente com a cabeça.

O bar era pequeno, e como Sakura havia previsto, não havia muita gente nele. Um homem que presumi ser Kabuto, estava sentado no balcão, com um copo de whisky, e não parava de beber.

—Eu tentei falar com ele, mas ele não me respondia, apenas ria. Talvez vocês consigam. —Sakura diz

Naruto vai em direção ele, e eu Sakura o acompanhamos. Ele bate na mesa, e Kabuto nem parecia ligar. Como Sakura havia dito, ele apenas ria.

—Nós precisamos da sua ajuda.

Kabuto ignorou novamente.

—Ei, babaca, eu estou falando com você. —Naruto aumenta a voz.

Ele ria, e fingia não escutar.

—VOCÊ VAI MESMO ME OBRIGAR A FAZER VOCÊ FALAR? —Dessa vez ele parecia realmente irritado.

Toco em seu braço.

—Naruto-kun, não vale a pena. Deixa, vamos embora.

—É. —Sakura diz—Foi uma perda de tempo vir aqui.

Naruto continuava encarando Kabuto, que não parava de beber. Mas então nós damos as costas para ele.

—Você é Naruto Uzumaki? —Escuto uma voz atrás de nós.

Nós três nos viramos ao mesmo tempo, e Kabuto nos encarava, dessa vez, sério.

—Você me conhece? —Naruto se aproxima dele novamente.

Ele ri.

—Todos falam de você por aqui. O garoto órfão de 16 anos cujo tem a raposa de nove caudas selado na barriga. É realmente impressionante você dar as caras em lugares como esse, com muitas pessoas querendo sua cabeça. —ele diz

—Você é uma dessas pessoas?

Ele bebe o último gole de whisky, e sorri.

—Eu sou uma pessoa que gosta de me esconder do mundo lá fora. Digamos que eu me aposentei como Shinobi e as pessoas me procuram por informações.

—Por causa do Orochimaru. Quando ele te baniu. —Sakura diz

—Ninguém conhece a história verdadeira. Vocês vieram aqui pra que?

Me aproximo.

—Precisamos de informações sobre Orochimaru...Nosso amigo está sob controle dele, as vilas serão atacadas, e não sabemos nada sobre ele. Se você o odeia, talvez você possa nos ajudar.

Ele me encara.

—Vejo que você é do clã Hyuga. Hum, impressionante. Respondendo a sua afirmação, eu não o odeio. É complicado, e não espere que eu explique para vocês.

Naruto suspira.

—Mas você pode nos ajudar? —Sakura pergunta

—Depende. —ele diz—Eu não faço nada de graça.

—O quê você quer? —Naruto pergunta

Kabuto suspira.

—Eu estou brincando. A única coisa que eu quero é ser livre, e não posso ser enquanto Orochimaru estiver por ai, então, vai, me conte o que querem saber.

Sakura começa explicando tudo, cada detalhe, sobre o Sasuke, sobre as ameaças, sobre tudo que havia acontecido enquanto tentávamos encurralar Orochimaru, o que sempre dava errado.

—Então ele controla o amigo de vocês pela marca. Hm, interessante. Com os outros eles não conseguia ter esse poder todo. Bom, o ponto fraco do Orochimaru são as cobras que saem de dentro dele. Cada vez que você corta uma ao meio, tem menos chance de outras aparecerem. E como ele controla todo o exercito pela marca, talvez se vocês conseguissem mata-lo, a marca sumiria.

Sakura soca a mesa.

—Mas tem chance deles morrerem? Tipo uma ligação? —ela pergunta

—Sim, tem. Mas você não tem escolha certo? Matem-no, e pronto, o problema de vocês está resolvido.

Suspiro profundamente. Algo na voz daquele cara, não parecia convincente.

—Nós já estamos de saída, muito obrigada pela ajuda. —digo, puxando Naruto e Sakura e lançando um olhar a eles, que fez eles entenderem o recado.

Saímos do bar, e eu os puxo para o mais longe possível daquele lugar.

—Eu não acho que ele esteja falando sério. Ele parecia muito...Tranquilo. —digo

—Como assim? —Naruto pergunta

—Eu não sei, eu só...Não confio nele.

Sakura bufa.

—Hinata...Nós não temos opção...Ele realmente parecia querer ajudar. Nós precisamos tentar.

Percebo que discutir não valeria a pena, e apenas concordo com a cabeça.

—Vamos voltar pra vila. —Naruto diz, e nos o acompanhamos.                                                  

P.O.V Temari

Abro os olhos e me deparo com a cama bagunçada do hotel. Shikamaru estava dormindo ainda, e parecia exausto. Me levanto sem fazer barulho para não acordá-lo, visto minhas roupas e vou até a cozinha. Penso em preparar algo para ele, mas eu iria ter que acordá-lo, então resolvo apenas fazer um lanche para mim.

Começo a mexer no armário e alguém bate na porta.

Quando abro a porta, me deparo com um menino que deveria ter a minha idaide. Ele era moreno e tinha olhos azuis, da cor do céu. Ele usava vestes longas e com um toque dourado em volta, e havia duas pessoas atrás dele.

—Você é a Temari? —ele pergunta

—Sim, e quem é você?

—Eu sou o princípe do país do vento, seu irmão me mandou aqui para lhe pedir em casamento. —ele entra e faz um sinal para que os outros dois homens se afastem, e fecha a porta.

Eu estava tão atordoada, que não conseguia responder. Como Gaara foi capaz de fazer isso comigo?

Ele se senta no sofá e ao mesmo tempo Shikamaru aparece na sala, me encarando, confuso.

—Temari...? —ele começa e vem em nossa direção. —Quem é você? —ele pergunta, encarando o príncipe.

—Eu sou o Lorde Kaysan, futuro herdeiro do trono do país do vento, e vim aqui para pedir Temari...

—A  minha ajuda para preparar o casamento. —interrompo-o e os dois me encaram.

—O quê? —eles perguntam ao mesmo tempo.

Sorrio disfarçadamente. Eu precisava arranjar um jeito de tirar ele dali.

—Kaysan vai se casar logo logo, e ele sabe como sou boa com decorações, certo? —pergunto, lançando-lhe um olhar ameaçador.

—Bom, na verdade eu...

—ACABEI DE LEMBRAR QUE EU SEI UMA LOJA MUITO BOA PRA ISSO. —Aumento a voz, e o levanto do sofá, levando-o até a porta. —Por quê você não esperar por mim lá fora? Eu já vou, ai eu te ajudo. —sorrio e ele parecia mais confuso do que nunca.

—Hm, tudo be...m. —ele diz e eu fecho a porta sem nem me mesmo me despedir.

Shikamaru vem até mim e eu o abraço.

—Ei, calma, pra que isso? —ele pergunta

Várias resposta vem na minha cabeça, principalmente relacionando o medo que acabei de sentir...De ele descobrir tudo sem eu nem mesmo ter a chance de poder explicar.

Mas então uma resposta perfeita vem à minha mente.

—Eu só...Tenho medo de te perder. —digo, e ele me encara.

—Ei, que isso Tema, isso nunca vai acontecer. Isso vai ser pra sempre, você sabe. Eu te amo e nada que aconteça vá mudar isso. —ele diz e automaticamente eu o beijo.

Ele retribui o beijo com suas mãos em minha cintura, e eu com as minhas em seu rosto. Eu adorava explorar a boca dele, eu adorava sentir seu toque em mim. Eu não queria perder isso nunca.

—Mas sério, aquele cara é bem estranho. Vocês se conhecem a muito tempo? —ele pergunta

—Hum...Sim, nós costumávamos a nos encontrar quando éramos crianças. —bufo—Mas ele sempre foi chato.

Shikamaru ri.

—Percebi. Bom, eu acho que você tem que ir ajuda-lo, depois a gente se vê, ok?

Faço que sim com a cabeça, e o beijo novamente.

—Eu te amo, Shika. Por favor, nunca duvide disso. —digo e ele sorri.

—Eu sei, eu nunca vou duvidar.

Ele beija a minha testa e encaro o seu sorriso sincero segundos antes dele fechar a porta.