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História Love? What is it? - It Was Just A Ilusion?


Escrita por: seoksooul

Notas do Autor


GENTEEEEEEEEEEEEEE, VOLTEI <3 MIL DESCULPAS O ATRASO GIGANTESCO, MAS MINHAS AULAS VOLTARAM E EU TO FICANDO MALUCA COM TANTA COISA PRA ESTUDAR KSAPOKASOP EU IA POSTAR ONTEM, MAS FOI MEU ANIVERSÁRIO, ENTÃO EU MEIO QUE NÃO ENTREI MT NO NOT :C DESCULPEM <3

Capítulo 15 - It Was Just A Ilusion?


P.O.V Shikamaru

Abro os olhos, e me deparo com o quarto de hotel de Temari completamente bagunçado. Eu havia cochilado depois que ela havia saído, mas parece que já fazia muito tempo que eu estava ali.

Levanto-me e prendo o meu cabelo, arrumo minha camisa e escrevo um bilhete para Temari. ‘’Ei, eu vou dormir em casa hoje, então, amanhã a gente se vê. Amo você. –Shikamaru’’.

Ponho o bilhete na cômoda, e saio do apartamento, trancando a porta com a chave que Temari havia me dado.

O relógio marcava 20:30 da noite, o que me fez correr um pouco para chegar em casa cedo. Não sei direito se minha mãe estava em casa, mas de qualquer jeito era bom pensar em voltar para lá um pouco. Não que ficar com Temari seja ruim, é que eu não estava muito acostumado com esse negocio de relacionamento. Ela me fazia bem, muito bem,  e o que mais me impressionava era o talento dela de conseguir me fazer sorrir.

Caminho com as mãos no bolso e um sorriso no rosto só de pensar nela. Não havia muita gente na rua, só alguns jounins patrulhando, já que a vila estava para ser atacada a qualquer momento. Esse leve pensamento me fez perceber a situação...Nós teríamos que lutar em praticamente uma guerra, e não sabemos quanto tempo temos para nos preparar. Afasto o pensamento assim que encaro Temari, parada na frente da minha casa, sorrindo para mim.

Corro em direção à ela, e ela pula em meus braços, me apertando forte.

—Ei, o quê você está fazendo aqui? —pergunto assim que ela se afasta.

Ela faz uma careta.

—Percebi que hoje não passamos muito tempo juntos e eu queria ficar com você. E eu imaginei que você viria pra cá.

—Mas a minha mãe...

—Ela não está em casa. Encontrei com ela logo assim que cheguei e ela disse que ia demorar um pouco, então nós temos tempo. —Ela morde o lábio inferior e eu percebo o que ela queria fazer.

Sorrio de canto, e delicadamente pego-a pela cintura. Beijo a intensamente, enquanto abro a porta principal, indo em direção ao meu quarto. Deito-a em minha cama e fico por cima dela, tirando a blusa, enquanto ela desabotoava minha calça e abaixava minha cueca.

Ela se inclina para frente e eu solto o seu sutiã, deixando seus seios à mostra. Sinto meu amiguinho se mexer, e Temari me empurra para o lado, ficando em cima de mim e se encaixando no meu pênis. Puxo-a para perto e a beijo novamente, enquanto ela gemia baixo.

Escuto um barulho vindo da porta, e quando eu e Temari viramos para encarar o que era, dou de cara com o meu pai, boquiaberto.

—Meu...Deus. —Ele diz, e rapidamente tapa os olhos.

Eu e Temari nos levantamos instantaneamente e me visto minha calça rapidamente, enquanto ela se cobre com o lençol.

—PAI? O que você está fazendo aqui? Achei que só ia voltar na semana que vem...

Ele se vira para me encarar novamente, e não se aproxima, apenas cruza os braços.

—Eu recebi ordem de vir monitorar e treinar a formação Ino-Shika-Cho para a guerra que está por vir, e queria fazer uma surpresa para minha família, mas parece que quem ficou surpreso fui eu.

Encaro Temari e ela estava tão vermelha que parecia um tomate.

—Desculpe...Eu...Nós achamos que íamos ficar sozinhos e então você...

—Tudo bem, Shikamaru, você não precisa explicar. —Ele se vira para Temari e pisca. —Foi um prazer te ver.

Quando ele sai do quarto, Temari se levanta rapidamente, colocando as roupas.

—Ei, você vai embora? —pergunto.

—Eu só...Desculpe, a gente se vê amanhã Shika. —ela me da um selinho e sai pela porta.

Cruzo os braços e sento na cama. Ah que ótimo dia para pensar em como é ruim não morar sozinho.

P.O.V Hinata

Chego em casa e me deparo com meu pai me encarando, com os braços cruzados. Ele parecia irritado com algo, apesar de que ele sempre expressava irritação no rosto, então eu não estava surpresa.

—Você chegou tarde. —ele diz quando passo por ele.

—Algum problema? —pergunto e ele franze a testa.

—Você precisa estar descansada para amanhã, será um dia longo.

—Por quê? O que você vai me obrigar a fazer agora?

—Você vai passar o dia com o lorde, e eu vou ter uma reunião com o pai dele. Então é melhor você se...

—Não. —interrompo-o.

Ele faz uma expressão confusa.

—O quê?

—Eu não vou sair com o lorde, eu vou sair com o Naruto. Você pode me prender, me espancar, me...

—PARE. —Ele levanta a voz. —Você resolveu se revoltar contra mim, Hinata?

—Eu estou cansada do senhor controlando a minha vida! Eu me sinto presa à você, eu me sinto como se não pudesse fazer minhas próprias escolhas...Você já se perguntou como eu me sinto em relação à isso tudo?

Ele abre a boca para falar, mas não sai som.

—É. —continuo—Eu imaginei. Você não se importa comigo, pai. Você só faz as coisas pensando em você, e eu não quero mais ser sua marionete.

Ele da um passo para frente e se aproxima de mim.

—Tudo que eu faço é pra proteger a nossa família. É pra TE proteger.

Bufo.

—Família? Quê família? Você não age como pai. Eu sou uma escrava pra você, não uma filha. Se você acha isso de família então eu não...

Sou interrompida pela mão dele, que voa na minha cara e me faz cambalear para o lado. Ponho a mão na minha bochecha, que agora estava vermelha e dolorida, e ele se aproxima mais ainda.

—Não ouse pensar que eu não me importo com você...O quê você está pensando? Você não é nada sem mim, Hinata.

Rio.

—Você acabou de provar o que eu disse. Você acha que não sou capaz de te enfrentar? Eu não ligo, eu não me importo! Eu só quero uma vida onde eu pudesse fazer qualquer tipo de escolha própria, e eu vou conseguir!

Ando em direção a porta, e a abro, no mesmo segundo meu pai me puxa pelo braço.

—Você não vai sair!

—Me solta!. —grito, mas ele me apertava cada vez mais forte. —Eu disse...

—Solta ela. —Uma voz familiar surge atrás de mim, e quando me viro para encarar, sorrio.

Naruto estava ali, parado na minha frente.

—Você... —Meu pai começa a falar, mas é interrompido no momento em que Naruto me puxa para perto dele.

Envolvo meus braços em seu pescoço, e o abraço forte.

—Naruto-kun...

—Você não irá mais controla-la, a partir de agora ela está sob minha proteção, e não há nada que o senhor possa fazer que vá me fazer mudar de ideia. —ele diz

Meu pai se aproxima de mim, e me encara, com os olhos expressando raiva.

—Se você sair por essa porta, você não entrará nunca mais.

—É o que eu pretendo.

Pego Naruto pelo braço e o puxo para fora. Viro as costas para meu pai.

—VOCÊ ESTÁ CONDENANDO A SUA FAMÍLIA, HINATA. —ele grita e no mesmo segundo eu paro.

Viro minha cabeça para trás e sorrio.

—Não pai, você está. Naruto é minha família agora. —digo, e me viro novamente, ignorando-o

P.O.V Shikamaru

Acordo com os olhos ardendo. Eu havia ficado acordado durante horas depois do constrangimento que tive...E isso realmente tirou a minha vontade de dormir. Levanto lentamente, ainda me sentindo exausto, e visto minhas roupas. Vou em direção a cozinha e percebo que meus pais já haviam levantado.

—Bom dia, filho. —Minha mãe diz, sorrindo maliciosamente.

Meu pai me cumprimenta com a cabeça e eu faço o mesmo.

—Dormiu bem? —Minha mãe pergunta

—Não muito.

Meu pai tosse propositalmente.

—Aposto que os sonhos renderam. —ele ri

Meu deus, eu acho que ele me zoaria pra sempre depois daquilo.

—Pai! —reclamo.

Minha mãe ri alto.

—Mas essa não foi a primeira vez, querido. Você tinha que ver os gritos da outra noite...Eu mal consegui dormir.

—O QUÊ? VOCÊ ESTAVA ACORDADA? —pergunto, assustado.

—É claro, como eu iria dormir com os gritos de Temari?

O pior era que eu nem havia percebido dos gritos dela.

—Uau, então você aprendeu rápido. —meu pai comenta e minha mãe da um leve beijo na bochecha dele.

—Tal pai, tal filho. —ela diz—Venha Shikamaru, vamos comer um pouco.

—Meu deus. —digo

Legal, agora meus pais tinham acesso à minha vida sexual.

—Não obrigado, eu vou tomar café com a Ino, eu acho. —completo e saio rapidamente de casa.

Respiro fundo e ponho as mãos no bolso. Mais constrangedor do que perceber que seu pai assistia você fazendo sexo, era saber que sua mãe escutava também. Meu deus, eu precisava morar sozinho.

Caminho até a casa da Ino, e toco a campainha dela. Ela abre, e quando me vê, me abraça.

—Shikamaru! —ela diz—O quê você está fazendo aqui?

Coço a nuca.

—Ah, é que eu preciso mesmo conversar agora...Se a gente puder tomar um café ou algo do tipo.

Ela me encara.

—Hummm, tudo bem. Pode entrar, meus pais saíram, então eu estou sozinha hoje.

Faço um sim com a cabeça, e gentilmente entro na casa dela. Ela me leva até a cozinha, e faz um gesto para eu me sentar.

—E então, o que me conta? —ela pergunta, se sentando na minha frente.

Bufo e começo a pensar se valia a pena compartilhar os meus momentos íntimos.

—É sobre Temari? —ela pergunta, e eu faço que sim com a cabeça. —Ah não...Ela te contou, né? Shika eu sinto muito...

—Espera. —interrompo-a, surpreso. —Me contou o quê?

Ino que parecia surpresa agora.

—Ela não te contou. Ai meu deus...

Levanto rapidamente e cruzo os braços.

—O quê é que vocês estão escondendo de mim?

Ino abaixa a cabeça, e suspira.

—Eu não quero ser a pessoa a te contar, é melhor você falar com ela...Não é algo que eu devesse compartilhar...

Abro a boca para falar, mas penso que era cedo e Temari provavelmente já estava acordada, e eu não podia perder tempo. Faço um sinal para Ino, e saio em disparada da casa dela, em direção ao Hotel de Temari.

O recepcionista me cumprimenta, mas eu estava tão nervoso que nem pensei em cumprimenta-lo de novo. Subo as escadas rapidamente e encaro o quarto dela. Seria errado eu entrar lá, mesmo com a chave. E algo me dizia que eu não iria sair dali muito bem.

Toco duas vezes na porta, e ela se abre. Temari estava arrumada, com um kimono roxo e o cabelo arrumado, preso em dois. Ela me encara, e sorri.

—Shikamaru...O quê você está fazendo aqui tão cedo?

Ignoro-a e entro rapidamente dentro, com os braços cruzados e com o coração apertado.

—Ei. —ela se aproxima de mim. —O quê aconteceu?

Me viro para ela e mordo o lábio.

—Eu é que pergunto Temari. O quê está acontecendo?

Ela parecia confusa, mas ao mesmo tempo assustada.

—Como assim?

—Você está escondendo algo de mim. O que é?

—Ai meu deus, a Ino te contou?

Faço que sim com a cabeça, e ela se aproxima de mim.

—Olha...Eu venho tentado te dizer isso a muito tempo, e você promete que assim que disser você não vai sair correndo daqui com raiva de mim?

—Não posso prometer nada. Você está me traindo? —pergunto e ela se assusta. —É com aquele cara de ontem?

—NÃO, NÃO. Quer dizer...Isso tem a ver com ele, mas não é isso. Não. Eu só...Lembra do que eu te disse sobre a vila precisar de um novo kazekage daqui a um tempo? Os problemas que a vila está tendo e tudo mais...

—Sim. —interrompo-a. —Lembro. O que que tem?

—Há algumas semanas, Gaara conversou comigo e me pediu um favor que...Eu tive que pensar muitas vezes sobre, e eu estou pensando até hoje. Ele precisa que eu me case com o filho do senhor feudal, e que eu tenha um filho com ele para...Ser o novo kazekage quando completar 16 anos.

Ela termina e eu fico completamente atordoado. Ela estava mesmo pensando nele? Pensando na possibilidade de...Destruir o nosso relacionamento?

—Então você vai me deixar por um cara que você mal conhece? —pergunto, me segurando para não parecer frágil.

—Não...Shikamaru eu ainda não decidi.

—Ah então agora você está ‘’pensando’’? E eu, Temari? Como você acha que eu me sinto?

Ela abaixa a cabeça.

—Você não entende...Não é só você. É a vila...Eu preciso pensar um pouco e...Eu não quero te deixar. Eu amo você.

Ela se aproxima e põe as mãos no meu rosto, me encarando.

—Só que eu cresci em Suna...Foi lá onde eu aprendi tudo...Foi lá onde minha vida começou, e eu não...

Me afasto dela, e tiro meus olhos dos seus. Eu não conseguia encará-la de tanta...Raiva que eu sentia.

—Quem precisa pensar sou eu, Temari. —digo—Não posso continuar te olhando sabendo que você pensa em me trocar. Não posso.

Encaro-a novamente e ela estava chorando. Eu não havia percebido, mas ela realmente estava.

—Shika...Por favor, eu não...

—Eu me apaixonei por você. —interrompo-a. —De verdade. Eu abri meu coração pra você, e eu consigo ouvi-lo quebrar dentro de mim agora. Eu pensei que você era a pessoa certa, que você era aquela que iria tirar a escuridão de dentro de mim. Mas eu me enganei, e eu me sinto um idiota por isso.

Dou as costas para ela, e ela segura minha mão, com força.

—Por favor, eu nunca quis te magoar...Por isso eu não disse antes. Eu não quero te perder! —ela diz.

—Temo que seja tarde demais. —digo, sendo um pouco grosseiro. —Me procure quando perceber o quão egoísta você é. E quando você perceber, torça para que eu não esteja de mau humor.

Saio pela porta, ignorando completamente a voz dela gritando o meu nome, e percebo que lágrimas haviam vazado completamente dos meus olhos, e agora era uma ótima hora para pensar no idiota que eu era.

O que eu sentia agora...Era inexplicável. As pessoas diziam que eram o efeito de um coração partido, mas meu corpo inteiro doía. 


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado <3 e sobre o que eu disse de ficarem com raiva da Temari? Vocês ainda nem viram a pior parte...aeuhehueahueahuheu mas dps td se acerta, afinal, eles são destinados a ficaram juntos, né? <3
Obrigada por lerem!!


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