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História Love? What is it? - Broken Hearts


Escrita por: seoksooul

Notas do Autor


Desculpem a demora <3 Acho que vou postar capítulo todo sábado pra ficar certinho...E se não for sábado, vai ser domingo ou sexta!

Capítulo 7 - Broken Hearts


P.O.V  Temari

Já se passaram duas semanas desde que eu não dormia em casa, ou ia pra Suna. Eu prometi a Shikamaru que iria ficar com ele todos os dias no hospital, até ele receber alta. Algumas vezes a mãe dele vinha aqui e eu tinha a chance de dormir em um hotel mas...Por mais desconfortável que seja dormir no sofá do quarto de Shikamaru, só pelo fato dele estar lá, me fazia ignorar completamente o desconforto.

Nesse exato momento eu estava sentada na recepção do hospital esperando a mãe de Shikamaru vir com notícias sobre como ele está indo ou se ele vai receber alta logo. Realmente parecia que ele estava melhorando.

Yoshino parecia feliz quando caminhava em minha direção, sorrindo, ela se aproxima e me da um abraço super apertado que quase me deixa sem ar.

—Temari, querida! Parece que ele vai receber alta hoje! —ela diz, se afastando

Minha expressão de preocupação muda completamente com essas palavras e eu sorrio automaticamente.

—Isso é ótimo! Ele está mesmo indo bem? Nós não...Não conversamos muito porque eu tenho medo de fazer alguma besteira, mas eu fico muito feliz de saber disso.

Yoshino não desfaz o sorriso.

—Isso tudo é graças a você! Eu nunca vi o Shikamaru ficar tão confortável perto de uma mulher que não seja eu. Ele disse que gosta de ter você por perto, e isso realmente não é algo que ele diz toda hora. —ela diz

Algo na voz de Yoshino me fez pensar que ela não estava brincando, mas aquilo me atordoa completamente.

—Sério? —faço uma pergunta idiota.

—Uma mãe conhece o seu filho melhor do que ele mesmo. Um dia você vai entender.

Dou uma risada irônica.

—Ah não...Eu não quero ter filhos. —digo

Yoshino desfaz o sorriso e cruza os braços.

—Eu também não queria ter, mas então eu conheci o Shikaku e..A minha vida mudou completamente. —ela põe a mão em meu rosto—Algo me diz que você já encontrou a pessoa que vai mudar a sua vida, mas você ta com medo de admitir.

Eu estava completamente atordoada. Eu não conseguia falar mais nada, porque eu sei que aquilo era verdade...Eu sei que eu encontrei alguém, mas eu to com medo de ele não ser o certo. Talvez eu devesse parar de ter medo, ou simplesmente desistir.

—Não desista querida. —Yoshino diz, parecendo ler minha mente—Você uma hora vai ter que encarar a verdade.

Sem dizer mais nada, ela sai em direção ao quarto de Shikamaru, e eu simplesmente fico parada. Talvez esteja na hora de eu ter uma conversa com Shikamaru.

 

P.O.V Shikamaru

Eu ainda não conseguia pôr os pés no chão. A sensação de simplesmente move-los era de muita dor. Meus braços estavam melhores, mas minha coluna...Tava na pior situação. O médico havia dito que era realmente um milagre eu estar vivo, e que qualquer pessoa normal teria morrido na hora. E eu ainda resisti durante uma hora. Como? Eu não faço ideia.

Minha mãe havia dito que a casa estava uma bagunça e que ela iria arrumar para eu poder ir para lá, então eu teria que ficar no quarto de hotel onde Temari estava.

Nós dois estávamos no elevador do hotel, ela estava com suas mãos apoiadas na cadeira de rodas, porque ela tinha que me empurrar  já que meus braços doíam. Ficamos calados, e eu percebo que ela estava tensa. Ao chegarmos ela se senta no sofá e me encara.

—Hã...O que foi? —pergunto

Ela não responde,  e então suspira e abaixa a cabeça levemente.

—Eu sei que você quer falar alguma coisa, pode falar. —continuo

Ela se levanta, e rapidamente, sem eu nem perceber, se aproxima de mim e cola os lábios nos meus. Fico atordoado demais para conseguir fazer algo coisa, mas quando vejo ela já mexia a língua dentro de minha boca, e eu fazia o mesmo automaticamente.

Ela se afasta e quando seus olhos assustados encontram os meus, ela cora.

—O que...O que você sentiu quando eu fiz isso? —ela pergunta

Eu sinceramente não sabia o que responder.

—Eu não sei. —digo—Por quê você fez isso?

Suas bochechas ficam mais vermelhas do que já estavam.

—Por que isso ta me consumindo. Eu não consigo mais dormir sem pensar em você, eu não consigo te olhar do mesmo jeito que eu te olhava desde que fomos obrigados a nos beijar naquele dia. Eu fico com vontade de te beijar de novo, e de novo. E eu sinceramente to cansada de sentir isso sozinha, então vai, bota pra fora o que você sente por mim.

Fico parado. Penso em todas as vezes que ela sorriu e eu acabei sorrindo sem perceber. Penso nas conversas que tivemos sobre sermos amigos, ou nos olhares que trocamos e que tinham um significado. Talvez eu não estivesse preparado pra admitir o que eu sentia, porque eu não sei o que eu sinto. Eu não queria magoa-la, e eu sei que Temari não é sempre assim. Ela é durona demais pra ser atingida por palavras.

—Temari você me pegou de surpresa. —digo, com um tom de voz baixo. —Eu não sei o que eu sinto, eu não sei...Eu preciso pensar e...Talvez quando eu melhorar a gente possa conversar sobre isso. É tudo muito novo pra mim e eu realmente não sabia que você era tão frágil.

Ela parecia brava. Seu rosto não estava mais corado, e ela desviou o olhar do meu.

—Ou você é idiota, ou a dor está afetando o seu cérebro. —ela diz e se levanta, me dando as costas.

Tento me virar mas não conseguia.

—Vou chamar alguém para ficar aqui com você. Eu vou voltar pra Suna.

Foi a última coisa que ela disse. E eu tinha a sensação de que seria realmente a última coisa por bastante tempo.

Franzo a testa, fecho os olhos suspirando levemente e automaticamente o flashback do beijo que ela me deu, vem à minha mente e dou um leve sorriso. Talvez eu realmente seja um idiota. Arg.

P.O.V Hinata

Treinar era um saco. Não porque eu não gostava de treinar, mas é porque eu não gosto de treinar e ter que olhar para a cara de decepção do meu pai toda hora que o encaro.

Eu tentava lutar contra Neji, ele insistia que eu tinha que melhorar minhas habilidades lutando contra um ‘’superior’’ com o mesmo estilo de luta que eu. O que me deixava bastante irritada. Eu sempre tinha que fazer o que ele me mandava, e isso era um saco.

—HINATA! EI! HINATA! —Uma voz familiar surge de fora da minha casa.

Meu pai se levanta rapidamente e me encara. Uma telepatia que só ele conseguia fazer comigo( não literalmente ) me fez perceber o que ele queria.

Naruto não parava de gritar o meu nome. E eu havia me comportado de uma forma estranha perto dele, o que devia ter dado motivos pra ele vir até a minha casa e gritar o meu nome para todos escutarem.

—Pai, é que... —começo, mas meu pai me interrompe.

—Achei que havia deixado bem claro para ficar longe dele.

—Eu fiquei! É que esses dias eu estava saindo com o Lorde e acabei encontrando com ele. Eu tentei evitá-lo mas ele veio atrás de mim. Por favor, deixe-me falar com ele.

—Eu mesmo irei expulsá-lo.

Corro rapidamente e paro na frente dele.

—Por favor. Eu prometo que ele nunca mais vai fazer isso. Só deixe eu conversar com ele...

—Você o ama Hinata! E você sabe que jamais permitirei você saindo com um homem que não seja o Lorde.

Por mais que eu tentasse esconder a verdade, meu Pai enxergava através dos meus olhos.

—Me da uma chance. —digo

Ele se da as costas para mim e assente. Ele faz um sinal com a mão para eu ir rápido e saio correndo.

Naruto estava sentado, e ao me ver se levanta rapidamente.

—EI! Por que demorou tanto? Eu já quase indo embora e...

—Naruto. —interrompo-o—Vamos dar uma volta? Temos que conversar.

Ele assente com a cabeça e me acompanha.

Paramos é claro, no Ichiraku Ramen, e Naruto pede duas tigelas, porém com eu estava sem fome, ele acaba comendo as duas. Eu tinha me esquecido de como ele se sentia a vontade perto de mim.

—Eu, eu estou preocupado com você. —ele começa—Posso ser o rei da idiotice, mas eu percebo quando as pessoas que gosto estão diferentes.

Sorrio.

—É, é que...Está acontecendo tanta coisa ao mesmo tempo que eu nem sei por onde começar a explicar. —digo

—Se tem a ver com aquele dia que conversamos e eu te magoei eu...

—Não! Naruto, não tem nada a ver com isso. Você não...Você não me magoou. Caso queira saber, sim, eu ainda gosto muito de você mas...

—Mas? —ele pergunta.—Por quê você não me da uma chance de te mostrar que eu sinto o mesmo?

—Porque o meu Pai não quer! Porque ele tem controle sobre a minha vida, e agora eu estou sendo obrigada a casar com o filho de um senhor feudal porque isso irá beneficiar minha família que está completamente em crise! —quando percebo, acabo falando tudo tão rapidamente que Naruto parecia bastante confuso.

—O quê? —é claro que a lerdisse dele não deixava ele entender.

Suspiro. Era melhor eu começar de novo.

—Meu Pai estava ausente esse tempo todo porque ele não conseguia mais fazer missões. Um companheiro dele morreu na última que ele fez, e com isso ele parou. E quando ele para, todos nós temos que parar, é como se ele fosse o centro de tudo. Uma tomada ligada a todos nós...Sem ele a família não funciona. Ele ficou prejudicado e nós estamos em um momento bem delicado. O senhor feudal do País do fogo estava procurando uma pretendente para casar com o filho dele, e meu Pai me ofereceu.

—E você tem que ficar longe de mim porque...

—Por que eu estou apaixonada por você desde que eu tinha sete anos. E meu Pai sabe. Eu sinto muito. —Uma pequena lágrima cai do meu olho e levemente, Naruto a enxuga com seu polegar.

Ele levanta o meu queixo, me encarando.

—Você não precisa fazer isso Hinata. Você não precisa seguir ordens do seu Pai! Você é linda, inteligente, meiga e...Tenho certeza de que seria independente. Sinto muito se demorei tanto tempo para perceber que gostava de você, enquanto você foi a única que me notou quando eu era invisível e todos tinham medo de mim. Eu percebi isso quando eu disse aquelas coisas. Eu quis ir correndo atrás de você no momento em que você me deu as costas. Mas meu orgulho não deixou e eu acabei te perdendo. Por favor...

Ponho as mãos no rosto e acabo me afogando em lágrimas. Isso tudo era tão difícil, eu queria acreditar nele, eu queria acreditar que eu era capaz de enfrentar meu Pai, mas eu sei que não era verdade.

—Eu sinto muito. Eu não posso enfrentá-lo assim. Eu preciso fazer isso, não por ele, mas por mim e por Neji. Você precisa ficar longe de mim.

—Eu não quero ficar longe de você.

Encaro-o, e desse vez ele aproxima sua cabeça da minha, e rapidamente cola seus lábios nos meus. Retribuo pondo as mãos na sua nuca, e ele me levanta pondo as suas em minha cintura.

Quando nos afastamos, nossas testas ficam coladas e nossa respiração acelerada. Ele estava chorando também e...Isso partiu meu coração completamente.

—Sinto muito. Espero que você me perdoe um dia. Mas por favor...Pare de falar comigo.

Ele me solta, e saio correndo, tentando me segurar para não voltar.

Como eu podia fazer isso? Como eu conseguiria? Droga.


Notas Finais


Espero que gostem <3


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