1. Spirit Fanfics >
  2. Love Will Keep Us Together >
  3. Um

História Love Will Keep Us Together - Um


Escrita por: westfail

Notas do Autor


EAE MANAS
Quem lembra quando eu disse que ia fazer uma segunda temporada de Love Will Remember? Então. Aqui estou eu haha.
Bom, vamos a alguns avisos:
> O de sempre né? Plágio é crime e blá blá blá.
> Vou postar semanalmente, mas nesses primeiros capítulos, vou postar de quinze em quinze dias, pq eu não tenho muita coisa escrita. Então pra dar tempo de eu criar conteúdo pra não atrasar as entregas de capítulo, vou dar un intervalo de tempo mais entre as postagens, OK?
> Espero que gostem dessa fic mais do que eu (sinceramente, não to satisfeita com esse início. Mas vida que segue).
Amo vocês meus chuchus ♡

Capítulo 1 - Um


Estávamos no jardim de casa. Olhei em volta, recordando de todas as festas de aniversário que tive naquele cenário. Foi onde eu conheci meu pai.

Suspirei. Não era momento de lembranças. Encarei a garota ao meu lado, que segurava minha mão com força, e lhe dei um sorriso encorajador.

— Pronta? — perguntei.

A única resposta que recebi foi um bufar. Era o suficiente.

Eram duas da tarde. Meu pai sempre vinha para casa esse horário para almoçar, e minha mãe estava na cozinha fazendo o almoço. O médico a proibiu fazer esforço, mas ela adorava cozinhar, mesmo estando grávida do sexto filho, e ninguém ousava impedi-la.

Minhas irmãs estariam em casa, também. Melissa e Georgia estavam de recesso, pois sua escola estava terminando uma reforma, e as gêmeas não estudavam ainda. Elas tinham apenas três anos de idade, mas meus pais decidiram não colocá-las na creche.

Todos estão em casa. Ótimo.

Entramos pela porta dos fundos, atravessamos o corredor juntos e paramos na entrada da cozinha. Claire e Anne foram as primeiras a nos notar.

— Ian! Core! — elas exclamaram com animação, correndo até nós.

Anne pulou em mim, e eu a peguei nos braços, enquanto Claire abraçava as pernas de Corinne.

— Oi, baixinha. — beijei sua têmpora.

Todos os presentes desviaram sua atenção do que quer que estivessem fazendo para nos cumprimentar.

— Ian, querido! — minha mãe falou, com um sorriso. — Chegou cedo, hoje. — ela me abraçou, mesmo com Claire em meus braços. — Que bom que trouxe a Core. Vai almoçar conosco, querida?

— Eu…

— Ótimo! Lissa, coloque mais dois pratos à mesa. — ordenou, dando um tapinha no ombro de minha irmã. — HARRY! IAN ESTÁ EM CASA! — mamãe gritou, e eu dei um passo para trás.

Coloquei Anne no chão e dei um beijo na bochecha de Claire, e elas correram até a sala, de onde meu pai saía e vinha até nós.

Minha mãe havia voltado a cuidar da panela que estava no fogo, e Melissa se ocupou em buscar os pratos no armário.

— Ian! Olá! — meu pai falou, com um sorriso. — Bem-vinda, Corinne. Que bom que vai se juntar a nós.

— Obrigada, sr. Styles. — Core murmurou, sem jeito.

Meus pais nunca imaginariam que não fomos até lá para almoçar. E quando soubessem o real motivo de nossa visita, desejariam que fosse apenas para um almoço.

Meu pai sorriu de maneira gentil para a menina ao meu lado.

— Nada disso. Você é da família, querida. Me chame apenas de Harry.

Ela assentiu.

Papai se sentou à cabeceira da mesa, como sempre o fazia. Depois de colocar mais dois lugares à mesa, Melissa também se sentou na cadeira do meio, no lado esquerdo de meu pai.

Core se apressou em ajudar minha mãe a colocar as panelas na mesa, ao mesmo tempo em que Georgia aparecia ao meu lado.

— Oh! Olá, Ian. Não sabia que ia almoçar em casa, hoje. — ela comentou, tomando seu lugar, em frente à Melissa.

— Nenhum de nós sabia, Geo. — Lissa finalmente falou.

Quando Core e minha mãe terminaram, e esta última se sentou, percebi que este seria um ótimo almoço em família, se eu não estivesse prestes a estragar tudo.

— Sentem-se, crianças. A comida vai esfriar. — minha mãe pediu. — ANNE! CLAIRE! ALMOÇO!

Olhei para Corinne e acenei com a cabeça. A cor sumiu de seu rosto, mas mesmo assim, ela ficou ao meu lado e eu segurei firme sua mão.

— Mãe. Pai. — falei, finalmente dizendo algo desde que entrei em casa. — Eu queria muito que fosse apenas isso. Um almoço em família. Mas Corinne e eu viemos por outro motivo.

Quatro pares de olhos se fixaram em nós, e isso foi desconcertante.

— Ian?

Respirei fundo e senti a pressão da mão de Core em minha mão.

— Nós… bem. Core e eu decidimos que… hã… — arrisquei um olhar em sua direção. Ela parecia querer estar em qualquer outro lugar que não fosse ali. Isso fez minha coragem se esvair.

— Fale de uma vez, Ian. — meu pai exclamou, evidentemente irritado.

Todos estavam, na verdade. A curiosidade era evidente em seus olhares.

— Nós vamos sair da faculdade…

— O…

— …e nos casar...

— Ian...

—…e ter um filho daqui nove meses.




Quatro meses antes…

Desbloqueei o celular. 01h30. Bloqueei novamente. Suspirei e joguei o celular sobre a cômoda. Isso não me deixou nem uma fração mais calmo, então passei a andar de um lado para o outro no quarto.

Um remexer de lençóis me tirou do transe de preocupação, e uma cabeleira loira emergiu dentre eles.

— Ian… — a voz sonolenta de Hilary cortou o silêncio do quarto, outrora barulhento. — Ian, volte para a cama.

A olhei brevemente e lhe lancei um sorriso torto.

— Eu adoraria, querida. Mas infelizmente tenho que ir. — me aproximei dela na cama e lhe dei um rápido beijo, depois, peguei meu celular sobre a cômoda, as chaves do meu carro e sai do quarto.



Aproveitei que estava parado no sinal vermelho e tentei ligar novamente para Corinne. Quantas vezes eu tinha feito isso nos últimos minutos? Cinco? Eu realmente não me importava.

Depois de mais três tentativas, mesmo enquanto dirigia, ela finalmente atendeu. E eu quase desmaiei de alívio.

Alô. — sua voz soou sonolenta, do outro lado da linha.

— Core. Graças a Deus.

— Ian? Por que está me ligando a essa hora?

— Você não falou comigo o dia inteiro. Estou preocupado.

Ela bufou, e a imaginei rolando os olhos.

— Você não é meu pai, Ian.

— Eu sou seu melhor amigo, o que não tem muita diferença.

Esperei Corinne dizer alguma coisa, mas uma voz no fundo tirou meu foco da conversa. A voz pedia silêncio, mas não foi isso que me perturbou, e sim, o fato de eu saber exatamente quem havia falado.

— Certo, então eu vou desligar. Tch…

— Core — a cortei. — Quem está aí? — silêncio. — Corinne!

— Tchau Ian. — e então, o barulho de fim de linha.

Desliguei o celular e o lancei no banco do passageiro com raiva.

Por isso ela não quis falar comigo. Por isso ela não entrou em contato o dia inteiro. Ela estava mesmo com o Steven.

Respirei fundo, tentando manter a calma. Corinne era uma garota esperta. A conheço desde que me entendo por gente e sei que ela é mais inteligente que isso.

Usando esse argumento para me tranquilizar, pisei no acelerador e dirigi de volta para casa. Provavelmente receberia algumas multas em breve, mas eu não estava me importando com isso. Só queria chegar e deitar na minha cama o mais rápido possível. Bom, pelo menos esse era meu objetivo ao estacionar meu carro na frente de casa e entrar pela porta dos fundos, mas tive a má sorte de encontrar minha mãe na varanda, encostada no parapeito.

Acho que ela não esperava me ver, pois pareceu tão surpresa quanto eu, mas ainda assim estreitou os olhos e cruzou os braços, me encarando analítica. Quando me aproximei mais, ela conferia no horário em seu relógio de pulso.

— Duas horas da manhã em pontinho. — ela anunciou e me olhou novamente. — Onde estava, Ian?

— Fazendo… Hm… — cocei a nuca, pensando. — Trabalho comunitário.

— Claro, porque você é uma pessoa muito altruísta. Que orgulho do meu filhinho. — falou, com ironia. — E que tipo de trabalho estava fazendo, hum?

— Eu estava… Hm… Ajudando uma moça. Isso. Tão carente, coitadinha. Precisava de companhia.

Minha mãe deu risada e bagunçou meu cabelo com uma das mãos. A afastei quase que instantaneamente.

— Meu Deus do céu, você é exatamente igual ao seu pai. Eu até fico assustada.

— E você, Sanford? O que faz aqui fora à essa hora? — perguntei, fingindo ser meu pai. Ele tinha a mania de chamar minha mãe de Sanford, seu sobrenome de solteira, então numa imitação perfeita de sua voz, fiz o mesmo.

Dessa vez, ao invés de mexer em meu cabelo, mamãe me deu um tapa.

— Me respeite, rapaz. Eu sou sua mãe.

Eu sabia que ela estava brincando tanto quanto eu.

— Não respondeu minha pergunta.

Ela suspirou e eu a abracei de lado.

Minha mãe me teve muito jovem. Tinha dezessete anos quando eu nasci, e meu pai dezoito. Minha relação com ela é muito melhor que com meu pai, que quer me moldar ao seu modo. Então, qualquer suspiro desses que ela soltava, podia ser um problema dos grandes e eu me preocupava. Meus pais brigavam com freqüência, e nem sempre acabava bem.

Me preparei para o pior quando ela soltou outro suspiro, antes de responder:

— Dois meses.

A soltei e encarei, confuso.

— Dois meses o quê?

Mamãe me olhou e apertou meu ombro. Suspirou novamente.

— Não conte nada a seu pai. Você é o primeiro a saber, depois de mim. — avisou. — Prometa Ian.

— Prometo. Mas, o quê, exatamente, estou prometendo?

— A família vai crescer, Ian. Eu estou… — mas ela não pode terminar. Apenas apertou uma das mãos na boca e correu para dentro de casa.

E foi aí que entendi tudo. Dois meses. Outro bebê. Céus, já tivemos tantos bebês, nessa casa. E minha mãe estava esperando mais um.

Eu não podia dizer que era um problema, claro que não. Mas já éramos em cinco. Quando que meus pais resolveriam parar de ter filhos?

Suspirei e entrei em casa. Segui até o banheiro, e encontrei minha mãe lavando a boca, depois de ter vomitado tudo o que havia comido naquele dia. Outro bebê. Céus.

— A senhora está bem? — perguntei, quando ela finalmente notou minha presença. Minha mãe assentiu. — Certo. Então vou para meu quarto. — ela assentiu novamente. — Qualquer coisa que precisar, é só avisar.

Ela assentiu mais uma vez e eu me virei para ir até as escadas e subir para meu quarto.

— Ian. — olhei para ela. — Lembre-se: bico calado. Não conte ao seu pai, certo? — balancei a cabeça concordando. — E evite fazer “trabalhos comunitários”. Se formar na faculdade vem primeiro que sexo. Boa noite.

Suspirei e voltei ao meu trajeto inicial. Quando cheguei ao meu quarto, me joguei na cama e simplesmente apaguei.


Notas Finais


Comentário no primeiro capítulo chuchus. Me digam o que acharam OK?

(A capa da fic não ta tão UAU como a de LWF, masok. Eu gostei. E se precisar mudar, ao longo do desenvolvimento da fic eu troco)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...