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História Love Wins, Always. - Twelve


Escrita por: thepandarmy

Notas do Autor


Oi genteee
Eu separei em dois capítulos
Então não surtem quando não acharem o hot nesse ok?
Espero que gostem

Capítulo 12 - Twelve


Fanfic / Fanfiction Love Wins, Always. - Twelve

POV Olívia

Sexta-feira

Minha quinta-feira foi calma, fui à casa de Charlie antes de ir pra escola e expliquei a brincadeira do meu pai, logicamente ele riu da situação. Durante a tarde meu pai foi nos buscar e eu tive pena de Charlie já que ele teve que aguentar meu pai e suas piadinhas de sexo. Quando voltamos pra casa, minha mãe já havia chegado também e eu e Charlie tivemos que nos limitar a alguns beijos e um “boa noite” na janela.

Hoje é feriado e não tem aula, estou aqui na minha cama relembrando o dia de ontem enquanto tomo coragem pra levantar. São 8:40hrs e eu acho que Charlie já acordou.

- Olíviiiaaaa! – Charlie cantarolou confirmando o que eu estava pensando.

Não respondi.

- Olívia! – Continuei quieta – OLÍVIA! – Um travesseiro acertou minha cara.

Levantei rindo.

- Vingança? – Eu perguntei.

- Sim – Ele sorriu e se sentou em sua cama. – Eu vou sair, vou levar Frederich pra casa de um amigo dele.

- Sua mãe sabe?

- Acho que sim, ele está ligando pra ela desde quinta tentando convencê-la. Conseguiu hoje de manhã.

 - Ele é bem persistente...

- Pois é... Vamos sair hoje? – OPA! MUDANÇA DE ASSUNTO REPENTINA, PANE NO SISTEMA!

- Claro, onde iremos?

- Espere e verá... – E de uma hora pra outra ele soltou uma risada assustadora.

- Me desculpe senhor, mas, eu tenho que trancar todas as portas e chamar a polícia no momento... – Ele riu.

- É sério, é surpresa.

- Ok... – Era um fato que eu odiava surpresas, mas acho que com Charlie é diferente, tudo com ele é ótimo.

- Charlieeeeeeeee!!! – Era Frederich – Vamos logo!

- Eu vou. Mas eu volto. – Ele me mandou um beijo – Vamos tomar café juntos depois?

- Ok. Me chama quando voltar.

- Ok. – Ele saiu da janela enquanto Frederich começava a gritar novamente.

Eu senti sede e desci as escadas, e encontrei minha mãe jogando uma mochila no sofá e começando a andar de um lado pro outro na sala.

- Mãe? Você está bem? – Perguntei estranhando ela não estar no trabalho.

- Por quê? Eu pareço doente ou algo assim? Ai meu Deus, eu estou tão nervosa!

- Calma mãe, é só porque você deveria estar no trabalho.

- Sim eu deveria estar no trabalho, mas... Olívia sente-se aqui. – Ela deu dois tapinhas no sofá e eu me sentei ao seu lado. – O Steve me ligou e me convidou pra passar o fim de semana na casa de praia dele e eu pedi uma folga do trabalho pra ir. – Ela disse como se estivesse confessando um crime.

- Que ótimo mãe! – Eu a abracei. Steve era o médico bonitão.

- Sério? – Ela me olhou – Não está chateada?

- Mãe, por que eu estaria? É ótimo te ver saindo com alguém!

- Ai querida, eu estava me sentindo tão culpada. Eu até tinha desistido de ir,eu nunca pedi férias pra passar um tempo com você, e agora aparece esse médico e na primeira chance que tenho, peço férias pra ficar com ele...

- Mãe, não se preocupe, eu realmente estou feliz. Vá se divertir, eu cuido de tudo.

- Mas seu irmão vai chegar...

- E daí? Ele também vai ficar feliz por você mamãe. Eu converso com ele, fica tranquila.

- Tem certeza?

- Absoluta mamãe! Espero que você se divirta.

- Obrigada querida. – Ela me abraçou e ouvimos buzinas – Acho que ele chegou... Eu já vou, eu te amo.

- Também te amo mamãe - Dei um beijo nela.

 A acompanhei até a porta e acenei pro médico bonitão que retribuiu o aceno com um sorriso simpático. Eles se cumprimentaram com um abraço meio sem graça e ele abriu a porta do carro pra ela. Ela ainda estava sorrindo pra mim quando viraram a esquina.

É engraçado como tudo dá errado e de uma hora pra outra tudo dá certo. O mundo dá voltas não importa o quê. Só espero que de uma hora pra outra ele não gire ao contrário.

Fui para o meu quarto e tomei um banho rápido. Quando saí senti cheiro de panquecas.

- Charlie? – Perguntei do alto da escada quando ouvi o som das panelas.

- Não, eu sou um ladrão. É que eu senti fome e resolvi deixar o plano “roubar sua casa” pra mais tarde, aliás, você gosta de panquecas? – Ele respondeu e eu ri e desci as escadas.

- Desculpe senhor ladrão, mas a que horas eu começo o plano “ligar pra polícia”? E sim, eu adoro panquecas. – Nós dois rimos.

Eu me aproximei dele e abracei suas costas enquanto ele cozinhava.

- A gente revê esses planos mais tarde ok? – Ele se virou e me deu um beijo – Desculpe ter entrado sem avisar, você tem que aprender a trancar as portas. É perigoso você ficar sozinha com as portas da casa abertas.

- Relaxa, eu tenho um segurança. O nome dele é Charlie, você conhece? – Me sentei na bancada.

- Acho que já ouvi falar... – Ele disse sorrindo – Mas é sério, mantenha as portas trancadas.

- Mas se eu trancar as portas como é que um ladrão vai entrar pra me fazer panquecas?

- Olha, eu dou meu jeito ok? Seu irmão chega quando?

- Amanhã, acho que umas 7 da manhã. – Eu belisquei uma das panquecas já prontas – E por falar nisso, minha mãe possivelmente não vai estar no almoço domingo.

- Por quê? Minha mãe vai ter um ataque. – Eu ri.

- Ela foi pra casa de praia do médico bonitão que eu agora julgo ser namorado dela. – Ele me olhou surpreso. Eu já tinha contado a ele sobre minha mãe.

- Não era só um encontro?

- Eu sei. Mas acredito que ela só vai voltar domingo à noite. – Ele sorriu e me olhou. Estava tramando alguma coisa.

- Então hoje somos só eu e você. – Eu gelei. Eu ainda não havia pensado nisso.

- Acho que sim – Eu sorri sem graça.

O fato era o seguinte: Quando eu estava o beijando eu perdia completamente o controle e não pensava, eu só me deixava levar, mas sem os toques dele eu me sentia completamente tapada e nervosa.

- Está pronto, vamos comer? – Ele me tirou dos meus pensamentos.

- Sim. – Dei um pulo da bancada e nós fomos pra sala.

Comemos sentados no sofá, quando terminamos, ele se aproximou e me abraçou me puxando pra perto. Passamos à manhã assistindo filmes que eu não me lembro a história, já que estava concentrada demais com a presença dele. Estava curiosa pra saber aonde iríamos, mas quando perguntei novamente ele disse que eu estava tentando estragar a surpresa, então eu resolvi engolir a minha curiosidade e “aproveitar a surpresa”.

Eu estava super confortável nos braços dele quando ele se levantou.

- Vamos sair depois do almoço que eu vou fazer, ok?

- Ok chefinho. Eu te ajudo.

- Não. – Ele levantou uma das mãos me travando – Eu cuido do almoço. Você faz o que quiser, eu te chamo quando estiver pronto – Eu fiz cara de reprovação – Faz parte da surpresa.

- Ok... – Cedi – Eu vou pro quarto então...  – Me levantei e o dei um beijo rápido – Tem certeza que não quer ajuda?

- Não meu amor, eu te chamo quando estiver pronto – Ele virou e foi pra cozinha.

MEU AMOR???

Ele deve ADORAR fazer isso comigo. Falar uma coisa que me deixa completamente louca pra beijá-lo e sair logo em seguida. Deve ser o novo hobby dele.

Suspirei e subi. Eu já mencionei o quanto é incrível o efeito que Charlie tem sobre mim? Eu nunca cedi tantas vezes seguidas com alguém, mas qualquer coisa que ele fala é certa pra mim. Isso é quase humilhante.

Tomei um banho e na hora de me trocar travei na frente do guarda roupas. Eu simplesmente não sabia como me vestir, afinal, não sabia aonde iria. Acabei optando por um vestido azul rodado simples e sapatilhas, prendi o cabelo num rabo de cavalo e passei alguma maquiagem, nada exagerado, na verdade eu estava completamente básica. Me olhei no espelho acho que estava bom.

Ouvi batidas na porta e Charlie entrou logo em seguida.

- Olívia está pront... Droga... – Ele abaixou a cabeça – Você não vai facilitar mesmo pra mim, não é? – Ele sorriu e andou na minha direção – Você tá linda. – Ele me beijou.

Foi um beijo calmo, ele acariciando a minha cintura, eu acariciando sua nuca.

- Vamos almoçar? – Ele disse quando nos separamos.

- Vamos...

Quando chegamos à cozinha me deparei com uma mesa perfeitamente arrumada e acreditem ou não uma lasanha.

- Quando vocês vão parar de zoar com a minha cara? – Nós rimos.

Almoçamos e saímos na moto de Charlie. Ele tinha preparado uma cesta o que me sugeria um piquenique, e isso era bom já que eu nunca havia feito um. Alguns minutos depois ele parou na entrada de um parque.

Ele pegou a minha mão e, sem dizer uma palavra, foi me puxando pelo que parecia uma trilha.

- Charlie, a entrada é por ali. – Apontei pra entrada.

- Eu sei. Mas quem disse que a sua surpresa é lá? – Ele piscou pra mim.

As arvores começaram a ficar densas e eu só via as costas de Charlie com uma cesta na mão e o verde das árvores por todos os lados.

Charlie diminuiu um pouco o passo e eu observei enquanto andávamos que o verde denso do pequeno bosque ganhou tons de rosa, alguns passos depois estávamos cercados por árvores cor de rosa, havia folhas pelo chão e eu podia ouvir o som de uma cachoeira não muito distante dali. Olhei para Charlie que já havia estendido uma toalha em baixo de uma das árvores. Eu observava tudo boquiaberta com a beleza do lugar.

- O Frederich achou esse lugar, ele me mostrou ontem. Não sei se você reparou, mas do outro lado da rua tem uma escola. Ele estuda lá. Então, quando eu vi isso achei incrível e decidi te trazer. Exagerei?

- Não Charlie. Eu adorei. Nunca alguém fez isso por mim. Tá tudo... Perfeito. – Eu sorri. – Por que será que esse lugar não fica visível para o parque? As pessoas deveriam ver esse lugar...

- Preservação. Na verdade tem uma placa ali – Ele apontou – Proibida a entrada, área de preservação ambiental – Ele leu e eu ri.

- Então nós somos criminosos?

- Eu diria delinquentes, mas se você prefere criminosos... – Nós rimos e ele segurou minha mão me levando até a toalha.

A tarde seguiu tranquila, nós conversamos bastante sobre tudo e comemos os lanches da cesta. Ele sempre mudava de assunto quando eu perguntava do seu passado ou de antigas namoradas. Eu contei a ele sobre Peter e vi sua expressão mudar repentinamente, ele se deitou na toalha e observou o céu sem dizer nada pelo tempo que me pareceu uma eternidade.

- Tudo bem? – Me inclinei na direção dele.

- Tudo... É só que eu fiquei com raiva desse tal de Peter pelo que ele fez e me perguntei: como alguém pode ter feito isso com você? Mas o fato é que eu fazia coisas piores Olívia. Eu quero tanto ficar com você pra sempre, mas me sinto tão egoista. Não posso te machucar como ele fez.

- Você não vai me machucar Charlie. Eu sei. Eu quero ficar com você também e nós vamos conseguir ficar juntos. – Eu disse querendo parecer o mais segura possível, embora me sentisse completamente tosca.

Ele me puxou e eu me aninhei em seu peito. Eu precisava que ele tirasse aquela idéia idiota de se afastar de mim o mais rápido possível da cabeça.

- Pare de falar em me deixar. Nós nem ao menos tentamos ficar juntos e eu nunca senti por ninguém o que eu sinto com você Charlie. Nós podemos fazer isso se tentarmos. Eu te amo Charlie.

Ele não disse nada, apenas se virou um pouco e me beijou.

- Também te amo. – Ele disse – E por isso... – Ele se sentou e eu também – Quero tornar oficial, eu nunca fiz isso, mas lá vai: Olívia Cooper quer ser minha namorada?

- Claro que eu quero Charlie! – Eu o beijei.

Sua mão desceu suavemente apertando minha cintura e me puxando pra perto. Eu queria ele, eu precisava dele.  Em um movimento rápido subi em cima dele o deixando meio surpreso. O beijei novamente descendo pro pescoço fazendo uma trilha até sua orelha.

- Hora de voltarmos pra casa. – Sussurrei mordiscando seu lóbulo o provocando e vi ele se arrepiar.

- Ok... – Ele murmurou. Pude perceber que estava extremamente excitado.

Já estava escurecendo e no caminho de casa eu só conseguia pensar em: COMO EU TIVE E DE ONDE EU TIREI CORAGEM PRA FALAR AQUILO??? E AGORA SUA PATA, O QUE VOCÊ VAI FAZER?

Calma Olívia, haja naturalmente. Haja como se seu amor tivesse te pedido em namoro e que tudo na sua vida está dando certo. Eu estava tão feliz que tenho certeza que Charlie sentiu meu coração sambando no meu peito.

Ele parou na minha casa e nós entramos pela porta da frente. Mal tinha passado pela porta ele me pressionou contra a parede me beijando.

- Charlie, tranca a porta. – Ele riu. Se afastou, trancou a porta e me olhou sorrindo. – Chega de interrupções – Eu disse me aproximando e o beijando.


Notas Finais


Até logo.
Love Wins,
Always


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