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História Love Without Limits - Capítulo 13


Escrita por: shawmilaAna

Notas do Autor


Hellooooo my girls, olha a cara de pau do ser aqui, perdoe me, precisei ver o comentário de uma leitora pra tomar vergonha na cara é vir aqui postar um capítulo pq já tava na hora. Né
Enfim espero que gostem

Capítulo 13 - Capítulo 13


Rafael.

Surpresas. A vida é cercada de surpresas, a minha vida não é pra lá de emocionante. Não sou de dar sorrisos frequentemente e tudo pelo simples fato de não aceitar que uma garota, me disse não. E por este motivo. Fiz merda, muita merda.

Me casei. Não isso não foi uma merda, merda foi ter-me casado sem amor, me casei apenas por aparência. Ainda me sentindo magoado por um amorzinho platônico de adolescente.
Porra! Eu perdi o maior tempo da minha vida tentando mostrar pra algumas pessoas que eu nem sei se ainda lembram que eu existo, que eu venci. Sou rico, rico não milionário. Tenho a casa dos sonhos. Carros. Fama. E uma mulher de dar inveja em qualquer um.

Obviamente que, eu, como um filho de empresário não iria sair por aí comendo prostitutas pra estarem falando mal de mim. Eu teria de mostrar a todos, por mais superficial que fosse que eu sou perfeito. Um filho perfeito. Um marido perfeito...
Mas eu estou longe de chegar perto desses requisitos.

Sabe como é sentir se só de uma hora pra outra? E do nada parar pra refletir sobre toda a merda que você já fez e não poder concerta-las por que sabe que já era tarde demais.

Talvez se eu fizesse isso.... Talvez se eu fizesse aquilo...
Aquele velho sentimento de arrependimento.

Eu demorei pra enxergar a Isabella com olhos que não fossem os de ódio. Por que ódio? Por que bom... Não era ela quem eu queria. Ela afastou Júlia de mim. E foi tão fodidamente idiota o quão cego eu me mantive por todo esse tempo. Por alguém que se quer me amou.
Foi quando eu em uma situação como essa de briga parei pra pensar.
Por que ela gosta tanto de mim? O que eu fiz pra merecer esse carinho?
Eu só a trato mal... Eu só a trato mal.

Tentei pensar em alguma atitude minha de carinho verdadeiro. Nada.
Bem se sexo fosse o caso. Acho que o sentimento seria verdadeiro.

Era assim que eu pensava. Mas bastou um mínimo detalhe pra que eu tenha parado do nada. Eu refleti falei com ela e prometi mudar.
E naquele dia com a Manuela. Eu fiquei sem reação. Então me calei durante 4 intensos dias. Dormimos juntos. Porém separados por uma enorme barreira de gelo não criada por mim. Mas por ela.

É me doeu, está doendo.
Ela uma vez havia me dito que nada no mundo poderia feri-la a não ser eu mesmo. Então só eu poderia consertar essa merda toda.
Claro que lá no fundo algo me diz que tudo isso é exagero de Bella. Mas o outro lado, o meu lado sensato. Me diz que eu devo ir lá pedir desculpas.

Nossos dias ficaram monótonos, eu chegava da empresa , dava um breve boa noite, jantavamos, e íamos dormir.
Sem nos falar... Era assim que os dias estavam correndo, sua barriga crescia, e ela estava linda.

No seu 2° mês de gestação, eram muitos vômitos e sempre que eu tentava ir ajuda-lá , ela fugia, eu queria entende-la o por que dela estar com toda essa raiva que não nos fazia bem.

Depois de tudo isso vim perceber que já estamos em uma Quinta-feira, ou seja 6 dias sem falar com ela, praticamente uma semana. Tinha tantos arquivos e contratos a serem revisados e eu estava com a cabeça cheia.

Eu estava tentando me concentrar no que eu estava lendo quando alguém bateu na porta de minha sala.

_ Entra._ Falei sem tirar os olhos do computador.

_ Sr.Vitti, a governanta de sua casa deseja falar como senhor.

_ Han ? Mariah?... Por que ela está me ligando ?

_ Bom não sei senhor, mas ela parecia um pouco desesperada.

Meus pensamentos voaram diretamente para Isabella, Meu filho.
Corri para outra sala e logo atendi o telefone.

_ Alô?

_ Sr. Vitti, graças a Deus.

_ Não enrola Mariah pelo amor de Deus, a Bella está bem?

_ Não sei exatamente senhor, só sei que assim que o senhor saiu, ela havia terminado de tomar o seu café, quando ela foi descer as escadas... eu ouvi um estrondo quando corri vi ela no chão... Ela estava desmaiada e sangrando um pouco, daí liguei para os médicos eles vieram correndo , estamos indo para o hospital. Senhor, creio que ela irá querer a sua presença aqui.


A cada palavra que ela soltava meu coração doía, doía e muito, só de imagina-la mal, Meu filho. A única coisa que me lembrei ter feito foi:
_ Em qual hospital vocês estão?

_ Aquele que fica perto de sua casa. Sabe onde é?

_ Sim.

NÃO tive noção do que estava acontecendo, apenas sentia muita dor a cada sinal que eu parava, querendo que eles não existissem.
Eu não era um alguem religioso, mas pedi a Deus que tudo estivesse bem, e que no fundo nada não passasse de um pesadelo horrível.

Quando estacionei o carro, corri em direção a recepção.

_ Bom dia senhor, em que posso ajuda-lo?

_ Minha esposa... Ela tá grávida, ela entrou aqui, a não sei quando tempo, mas a informação é que ela estar aqui.

_ O nome dela por favor?

_ Isabella... Isabella Santoni Vitti.

Ela mexia em seu computador , enquanto eu andava pra la e pra cá.

_ Achei! bom ela está no quarto 103. No terceiro andar. Pode seguir por aqui . Mas Antes, o senhor tem que por os dados pra sabermos que o senhor é um visitante.

_ Droga!... O que tenho que fazer?

_ Só preencher este papel e por este adesivo.

Fiz tudo correndo e segui para o elevador. Chegando lá, a encontrei com o rosto meio cansado. Mariah também estava lá. Eu apenas suspirei e fui até ela.

_ Oi_ Disse alisando sua bochecha_ O que aconteceu?

Ela ergueu seus olhos azuis, que estavam tristes e disse:_ Bom... Assim que você saiu, eu estava terminando o café, então eu decidir ir tomar um pouco de sol... E quando eu fui desci as escadas... Me senti meio tonta, e...e, Eu cai. E quando acordei eu estava aqui.

Beijei sua testa, e a abracei, foi tão bom poder abraça-la e poder ficar assim, perto. Sua voz fraca, me deixava cada vez mais triste.

Logo depois o médico entrou. E sua cara não estava nada boa.

_ Bom dia, sou Dr.Luis, Senhora Vitti?_ Ele perguntou verificando seu prontuário._ Bom vejo aqui que houve uma queda. De escada! Bem como se sente?

_ Meio sonolenta... Meu corpo dói também.

Ele fez alguns testes com ela, logo após fazendo uma pergunta estranha.

_ Algum famíliar aqui?

_ Eu, sou o marido dela.

_ Será que podemos conversar um minuto?

_ Claro.

Saímos da sala, sobre o olhar atento de Bella em nós.

_ É sobre o meu filho?

Ele suspirou e assentiu.

_ Prossiga doutor.

_ Bem, a queda de sua esposa não foi algo tão leve quanto pensamos, foi algo grave, que acabou provocando um aborto espontâneo. Ela estava seu 2° mês de gestação, e bem... É até um pouco comum isso acontecer. Mas nessa queda algo a fez piorar... Sinto muito... Mas uma boa notícia é que ela não teve nenhuma seqüela, e poderá ter filhos normalmente. Eu não poderia falar isso a ela. Ela está frágil. E seria um pouco indelicado dizer isso a ela nesse momento. Mas quanto mais cedo melhor.

Eu tinha perdido meu chão, meu filho, tão pequeno, morto. Aquilo foi pior que uma facada no peito. Ele não teve a chance de vir ao mundo, e eu apenas me perguntava por que, por que com Ele... Algo quente escorreu pela minha bochecha, algo molhado... e só então percebi que eu estava chorando.
O médico ainda conversou comigo sobre alguns cuidados. E então entramos novamente.

_ Que cara é essa Rafael?

_ Bella... A gente precisa..._ Engoli em seco _ conversar.

Ela franziu o cenho e tocou sua barriga. E novamente me olhou, seus lindos olhos azuis estavam inundaram. E ali eu percebi que ela já sabia.

_ Eu o perdi não é?
Ela disse em sussurro. Logo fui  abraça-la, chorando junto com ela.

_ Calma, vai ficar tudo bem. Ele me disse que não houve nenhuma seqüela, e que você podera ter filhos normalmente, o aborto foi espontâneo, ele me explicou que é normal.

_ Justo comigo Rafael? Meu filho? A coisa mais concreta que eu tinha do nosso casamento. Você não me ama, não é feliz comigo, mas se algo verdadeiramente nosso. E não forjado. Algo que era pra ser eterno... Eu não consigo acreditar nisso.

_ Bella...Eu amo você, não dúvida disso nunca, por favor se acalma.

_ Rafael, me deixa sozinha, só um pouco. Por favor.

Assenti, dei um beijo em sua testa.
Mais uma vez, Não. Ela não acreditava em mim, e tava mais do que na hora disso mudar.


Notas Finais


Não revisei se estiver algo errado desculpem


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