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História Love Words - Nadando em nuvens.


Escrita por: GabrielaMelo

Notas do Autor


Esse capítulo ta bem amorzinho, sem tretas, eu acho ahahah
Mas sério <3 Um capítulo cheio de love

Ps: Coloquem as músicas!
Ps2: Vocês sabem que quando um capítulo meu ta amorzinho é pq o próximo vem trazendo desgraças né? Pois bem, no próximo se segurem que a desgraça vai vir com todo gás.

Capítulo 14 - Nadando em nuvens.


Fanfic / Fanfiction Love Words - Nadando em nuvens.

 

-O nome desta banda aqui é “Grouplove”. – Chris comenta ligando no som do carro a música “Ways to go” da banda.

-Essa também é Indie? – Darren questiona enquanto dirige e Chris responde em concordância. – Gostei dessa, é bem mais animada do que aquela tal de Lana… Lana do quê?

-Lana Del Rey. – Colfer dá uma risada. – Já disse que apenas escuto ela quando estou triste.

-De qualquer forma, gostei mais dessa. – Darren responde batendo com os dedos no volante.

Chris dá um sorriso e o observa enquanto ele mexe a cabeça ao som da música. Ambos estão na estrada por mais ou menos três horas. Eles estão indo em direção a casa dos pais de Darren para um almoço em “família” no qual o castanho não poderia estar mais nervoso.

-Já brinquei muito nessa rua. – Darren aponta para um beco repleto de caixas de papelão. – Geralmente era aqui que matavam pessoas também.

-Nossa. – Colfer dá uma risada. – Que horror.

-Estou falando a verdade. Teve um dia em que mataram um ladrão porque ele saiu explodindo, ao mesmo tempo, vários caixas eletrônicos dos bancos daqui. Me lembro que a minha mãe não me deixou sair de casa por uma semana.

-Sua vida era bastante animadinha. – Chris dá um sorriso e enfim o moreno estacionada na frente da casa. – Estou nervoso.

-Não fique. Meus pais são ótimos. – Darren apoia a sua mão sobre a dele. – Além do mais que você verá o motivo pelo qual não posso me demitir, então quando ver não fique muito confuso.

-Eu já estou confuso. Desde a metade da semana que você me fala disso e ainda não me contou o que era.

-Porque eu quero que você veja. – Darren dá um sorrisinho.

-Ok, ok. – Chris suspira e enfim abre a porta do carro.

Ambos saem e fecham as portas. O professor anda em frente e segura pela primeira vez a mão do castanho, sendo assim com um sorriso os dois caminham em direção a porta da pequena casa pintada em azul-turquesa. Darren toca a campainha, ambos esperam e o professor sussurra em aviso:

-Eu também queria dizer que o nome do meu pai é bastante parecido com o do meu ex e esse era um dos motivos pelo qual eles eram bem próximos, então se ele não for muito com a sua…

-DARREN! – A mãe dele o interrompe abrindo a porta.

Rapidamente Chris leva um susto e a mãe do moreno praticamente voa sobre ele para lhe dar um abraço. Ela o aperta com força e lhe enche de beijos, enquanto Darren tenta afastá-la entre a as risadas sufocadas.

-Chega, mãe! Chega. – Ele comenta rindo.

-Como eu estava com saudades de você. – Ela toca em seu rosto e após isso desvia seu olhar para o castanho. – Ora, ora, ora. E quem seria este mocinho? É filho do seu novo namorado? Onde ele está?

Cerina olha de longe para o carro como se estivesse a procura do namorado do moreno e Chris fica um pouco incomodado após essa indagação dela e exatamente por isso ele encara Darren com um olhar que nem o mesmo consegue decifrar.

-Hã… – Darren se afasta dela e agarra a mão de Chris. – Na verdade, mãe… ele é o meu namorado.

Cerina fica um pouco confusa e encara o castanho de uma forma mais confusa ainda. Ela desvia seu olhar para Darren e após isso olha novamente para Chris.

-Ok, que maravilha. – Ela sorri. – Vamos, entrem.

Colfer encara Darren e o mesmo apenas lhe responde o olhar com um dar de ombros, sendo assim, ainda um pouco incomodado o aluno dá um passo a frente e entra com o moreno.

-É um prazer conhecê-lo. – Cerina comenta apoiando suas mãos no ombro do castanho. – Desculpe-me pela gafe. É que geralmente o Darren nos traz pessoas mais velhas do que ele, então é uma surpresa.

-Sem problemas. – Chris dá uma risada nervosa. – Sou Chris Colfer.

-Que nome lindo, meu anjo. – Ela sorri para ele.

-E AQUI ESTÁ! – O pai de Darren aparece abrindo os braços.

-PAPAI! – Darren sorri e só então corre na direção dele.

O moreno o abraça com força e isso faz um sorriso se estabelecer sobre os lábios do castanho.

-Como está o meu campeão? – Charles questiona.

-Vou ótimo, papai. – Darren sorri. – E o senhor? Como está?

-Melhor do que nunca! – Ele bate com força nas costas dele e só então encara Colfer. – E quem seria este?

-Pai, esse é o Chris, meu namorado. – Darren o apresenta.

-Olá rapazinho. – Charles se aproxima e estende a mão. – Já tem 21 anos?

-Quase lá. – Chris dá uma risada nervosa enquanto tem sua mão apertada.

-Cuidado com a polícia, viu Darren? – O pai lhe encara em advertência.

-Pode deixar, pai. – Darren dá uma risada. – E aonde está o Chuck?

-Ele foi comprar cervejas, volta em minutos. – Cerina avisa caminhando em direção a cozinha.

-E em falar no Chuck… – Charles recua em passos. – Você não faz ideia do que ele nos aprontou, vou pegar no quarto.

-Ok. – Darren dá uma risada e seu pai corre em direção ao quarto. O professor suspira e Chris faz o mesmo. – E então? São bem movimentados, não?

-Um pouco. – Colfer comenta sorrindo e só então o moreno segura suas duas mãos e o encara com um sorriso.

-Estou tão feliz que esteja aqui comigo. – Darren sorri para ele e enfim, inclina-se lhe dando um beijo. Seus lábios apenas se tocam e rapidamente são interrompidos por Charles que volta para o cômodo.

-Darren? – Charles parece surpreso e Chris o encara em confusão. – Meu filho! O que você está fazendo aqui?

-Oi, papai! – Darren larga as mãos de Chris e caminha até ele. – Vim vê-los.

-Não vejo você há muito tempo! – Ele diz ainda surpreso e só então o abraça. – Como meu campeão está?

-Vou muito bem. – Criss responde o abraçando e Colfer continua os encarando em plena confusão.

-E quem seria esse rapazinho? – Charles encara o castanho.

-Pai, esse é o Chris. – Darren sorri de longe para ele e o aluno continua sem entender. – Ele é o meu namorado.

-Muito prazer, rapaz. – Charles caminha até ele e estende sua mão.

Chris encara a mão dele ainda confuso e só então aos poucos levanta a sua e a aperta.

-Você é bem novo. Cuidado com a polícia, viu Darren?

-Pode deixar, pai. – O moreno dá uma risada e só então a porta se abre.

-Alguém pode me ajudar com as cervejas? – Chuck grita de fora.

-CHUCK! – Darren grita em felicidade, ao mesmo tempo que Chris continua sem ação nenhuma.

-VENHA ME AJUDAR SEU SEDENTÁRIO! – Chuck grita começando a rir.

-Em falar no Chuck... – Charles comenta recuando. – Vocês não fazem ideia do que ele aprontou. Vou pegar no quarto.

E só então o pai corre em direção ao cômodo novamente e Darren por sua vez tenta caminhar até a porta na intenção de ajudar o irmão, porém Chris o puxa pelo braço.

-O que foi isso? – O castanho sussurra.

-Isso o quê? – Darren o encara confuso.

-O seu pai…

-Ah! Esse é o motivo pelo qual não posso me demitir. – Darren responde. – Meu pai tem Alzheimer.

A expressão do castanho muda completamente. Ele fica sem fala e paralisado, tendo em vista que nunca viu ninguém com essa doença. Ele também não consegue deixar de se sentir culpado, afinal de contas, já se passou pela sua cabeça a possível solução do professor se demitir e salvar o relacionamento dos dois, mas parece que isso acabaria sendo um grande erro.

-Eu vou ajudar o Chuck. Já volto. – Darren comenta correndo até a saída e Chris continua onde está, sem ter qualquer reação que seja.

-O meu filho está se comportando bem, não? – Cerina aparece assustando o castanho e trazendo consigo um enorme prato e macarronada.

-Sim, sim. – Chris sai de seu transe pelo choque e aproxima-se dela. – Ele é maravilhoso.

-Acho ótimo que estejam se dando bem. – Ela coloca a travessa em cima da mesa. – Darren e Charlie eram bem próximos, mas parecem que não deram muito certo.

-Sim. E eu só queria que a senhora soubesse que não estou no caminho deles.

-Eu sei disso, meu filho. – Ela sorri. – Mas e então? Onde se conheceram? Deixe-me adivinhar… algum show de rock?

-Ele é meu aluno! – Darren entra carregando as cervejas.

Os olhos de Chris se arregalam no mesmo instante, bem como o queixo de Cerina despenca em choque.

-O quê? – Cerina e Chuck indagam chocados.

-Oras, ele é meu aluno. – Darren repete e Chris agora vira-se na direção dele, ainda com seus olhos arregalados, como se estivesse lhe falando por telepatia “Não era para você ter dito isso.”

-E isso é permitido na Universidade? – Chuck questiona confuso.

-Não, mas nós não ligamos. – Darren sorri.

-Darren, Darren. Olhe lá o que você está fazendo. – Sua mãe o repreende.

-Mãe, o Chris é perfeito. – Criss comenta e o castanho rapidamente fica ruborizado. – E eu não vou deixá-lo por uma regra qualquer de uma instituição.

-Então acho bom vocês dois tomarem cuidado. – Ela novamente adverte.

Ela termina de falar e novamente o castanho encara seu namorado. Ele além de nervoso, agora não poderia se sentir mais errado.

-Veja o que seu irmão mais velho aprontou essa semana. – Charles aparece na sala trazendo consigo várias folhas. Ele aproxima-se de Darren e as entrega.

-Pai, isso é desnecessário. – Chuck resmunga caminhando até a mesa.

-Você invadiu a lavanderia da esquina com o seu carro? – Darren parece chocado.

-Eu já disse que um maldito guaxinim apareceu no meio da rua, tive que desviar. – Chuck responde irritado.

-Isso não importa agora! – Cerina fala. – Vamos almoçar?

-Vamos. – Todos respondem.

[…]

Rapidamente a tarde se passa e depois de um maravilhoso almoço os rapazes – com exceção de Chris – resolveram assistir a uma partida de beisebol na televisão. O castanho por sua vez está na varanda da casa há minutos, apenas refletindo sobre tudo que vem acontecendo em sua vida.

-Não está com frio? – Darren aparece com uma garrafa de cerveja na mão.

-Um pouco. – Chris responde dando um sorriso.

O professor também sorri e aproxima-se dele, colocando a garrafa de cerveja no chão e após isso o envolvendo em seus braços. Colfer fecha os olhos, suspira e sente o aroma dele, aquele cheiro que tanto gosta.

-Por que nunca me contou sobre o seu pai? – Chris sussurra, ainda de olhos fechados e sentindo o seu cheiro dele.

-Não sei. – Darren suspira e arrasta sua mão pelo braço dele, aquecendo-o. – Acho que porque estou acostumado, para mim não é mais um choque.

-Não vou mentir que para mim foi. – O castanho suspira. – Então é por isso que não pode se demitir?

-Os remédios são caros e as consultas mensais piores ainda. Chuck e eu tentamos dar conta de tudo, mas as vezes é bem difícil. Porém com esse meu novo emprego tudo vem melhorando e eu não posso correr o risco de ser demitido, afinal de contas ficar de professor substituto não paga as contas de ninguém.

-Entendo. – Chris continua com sua cabeça apoiada no peito dele. – Mas o seu pai não se lembra de nada mesmo?

-Ele lembra, mas para isso precisa ter uma convivência grande ou gostar muito de algo. Por exemplo, como ele não lhe conhece bem ainda vai demorar um pouco para lembrar de seu nome e se lembrar que você é o meu namorado.

-A não ser que ele goste muito de mim. – Chris brinca.

-Exatamente. – O professor dá uma risada.

-E você acha que estão dando falta de nós dois no Campus? – O castanho enfim retira seu rosto do peito dele e o encara.

-Sabe… eu nem me importo mais. Se estiverem suspeitando de algo, que suspeitem. – Darren dá um sorriso e enfim aproxima seus lábios dos dele.

Suas bocas se tocam delicadamente e as mãos do professor alisam as costas do aluno. Ambos suspiram e parecem estar mais apaixonados do que nunca.

-Atrapalho? – Charles aparece. Rapidamente os dois afastam seus lábios e encaram o pai do professor.

-Não, claro que não, pai. – Darren vira-se na direção dele.

-Quem é este? – Charles questiona e o castanho abaixa a cabeça. – Onde está o Charlie? Por que está beijando outro?

-Pai… – Darren aproxima-se dele. – Charlie e eu terminamos. Estou com o Chris agora.

-Chris? – Charles encara o castanho.

-Sim, é um prazer conhecê-lo. – O castanho enfim se aproxima com mais firmeza e estende sua mão.

Darren dá um sorriso diante disso e o seu pai estende a mão e aperta a do castanho, o encarando atentamente, como se estivesse tentando memorizar seu rosto.

-Sou namorado de seu filho e posso dizer que nunca estive tão feliz como estou agora. – O castanho complementa sorrindo.

-Fico feliz com isso. – Charles dá um sorriso. – Bom… sua mãe mandou avisá-lo que o quarto já está pronto.

-Vamos dormir aqui? – Chris pergunta encarando o moreno. – Pensei que…

-Sim, nós iremos. – O moreno apoia sua mão nas costas dele. – Vamos.

Sendo assim, os três entram. Chuck continua assistindo ao jogo mais atento do que nunca. Cerina lê um livro e Charles caminha em direção ao banheiro.

-Já vamos dormir, mãe. – Darren avisa.

-Pelo amor de Deus não façam sexo! – Chuck grita e rapidamente deixa Chris vermelho.

-Por que sempre tão idiota? – Darren retruca.

-Sou seu irmão mais velho, me respeite! – Ele brinca.

Darren dá uma risada e enfim caminha com Chris em direção ao quarto. Ambos entram e rapidamente o moreno suspira, como se estivesse sentindo o aroma do cômodo.

-Como eu estava sentindo falta desse cheiro. – Ele comenta. – Adorava morar nessa casa.

-Crescer é muito chato. Tudo muda. – O castanho suspira. – Também sinto falta da minha casa, dos meus pais e irmã principalmente.

-Um dia vou poder conhecê-los? – Darren dá um sorriso.

-Acho que sim, se você tiver coragem de enfrentar o meu pai. – Chris dá uma risada.

-Acho que estou disposto a correr esse risco. – O moreno aproxima-se dele.

Darren segura-o pela cintura e o observa nos olhos. Um sorriso está em seus lábios e seu coração bate forte. De fato, ele está apaixonado.

-Estou gostando tanto de você. – Darren sussurra levando seu dedo até o rosto dele e alisando. – E estou morrendo de medo também.

-Medo? – Chris pergunta curioso.

-Sim. Da última vez que meu coração bateu forte assim foi com o Charlie e nós não tivemos um final muito feliz.

-Você não teve um final feliz com ele pois eu sou o final feliz de sua história. – Chris sorri e enfim leva suas mãos e as envolve no pescoço dele.

Darren dá um sorriso bobo e por mais estranho que pareça seus olhos ficam marejados.

-Eu… – Ele incia nervoso. – Eu…

-Você? – Colfer o encara nos olhos.

-Eu estou apaixonado por você. Estou muito apaixonado. – Ele enfim diz e Colfer o encara em surpresa.

-Eu também estou completamente apaixonado por você. – Chris diz e um sorriso maior se abre nos lábios do moreno. – Completamente.

Sendo assim, com um sorriso o professor o beija. Seus lábios se movem e ambos suspiram. As línguas adentram na boca um do outro e Darren o puxa para mais perto, fazendo com que seus corpos se tornem um só.

-Completamente? – Darren sussurra entre o beijo.

-Completamente. Perdidamente. Loucamente. – Chris dá uma risada.

Sendo assim, o moreno afasta seus lábios e o observa com um sorriso. Ele leva sua mão ao rosto dele e alisa sua pele lentamente. Chris fecha os olhos e Darren o observa com o coração batendo a mil.

-Vamos dormir. – Ele fala.

-Vamos. – Chris abre seus olhos azuis e dá um sorriso.

Darren também sorri e o puxa pela mão. Eles se aproximam da cama e retiram seus sapatos, deitando na mesma em seguida. Os dois vão para debaixo do edredom e rapidamente Darren abraça seu aluno por trás, aquecendo ele como pode nesta noite fria.

-Meu coração não bate rápido assim há anos. – Darren sussurra na orelha dele.

-Já o meu nunca bateu rápido assim. – Chris retruca. – Você é o primeiro.

-E espero que eu seja o último. – Ele fecha os olhos e sente o aroma dos cabelos castanhos dele. Suas mãos alisam a pele de Chris e o aluno fecha os olhos, apenas sentindo o carinho.

Chris assim como Darren também está apaixonado e se pudesse, sairia gritando ao mundo que ambos estão juntos, mas ele não pode, a não ser que…

-E se eu trancasse o meu curso? – Chris sugere.

-O quê? – Darren abre os olhos. – Você não está louco de fazer isso.

-Mas…

-Nem pense nisso. – Darren o repreende. – Estamos bem e podemos continuar assim por um tempinho. Faça o seu curso e deixe o resto comigo. Ok?

-Ok. – Chris suspira.

Sendo assim, o professor novamente suspira e o abraça com mais força, até que depois de minutos eles adormecem.

[…]


 

-Como assim você está namorando o Colfer de verdade? – Mia questiona.

-Oras, ele me pediu em namoro e eu aceitei. – Will responde. – E a propósito, ele é maravilhoso.

-Então quer dizer que ele não está saindo mesmo com o Darren?

-Eu já disse que não. – Will a encara em raiva. – Você precisa parar com esse tipo de coisa. O professor de futebol Americano não arranja empregos até hoje por sua culpa. Você não consegue fazer com que os caras lhe notem e depois estraga a vida deles com algo. Isso é doentio.

-Doentio é o que você fez com aquele aluno. – Ela retruca. – Eu apenas faço o certo.

-Você nunca arranjará alguém, Mia. E se arranjar essa pessoal será tão ruim quanto você é.

-Então estamos empatados. – Ela sorri. – E a propósito, você está falando com a nova Vice-diretora, portanto me respeito, afinal de contas se estava ruim tende a piorar.

[…]


 

-Bom dia. – Darren sussurra beijando o castanho no pescoço.

-Bom dia. – Chris se acorda dando uma risadinha pelas cócegas.

-Você é tão lindo pela manhã. – O professor comenta alisando o rosto dele.

Chris sorri e aproxima seu rosto do dele, encostando deus narizes. O professor fecha seus olhos e continua alisando seu rosto. É como se uma paz percorresse seus corpos e nada pudesse atrapalhá-los agora.

-Eu quero aproveitar o dia com você. – Darren sussurra. – São Francisco é lindo e nesse bairro tem um parque ótimo bem aqui ao lado.

-E o que estamos esperando? – Chris dá uma risada.

Sendo assim, o moreno lhe dá um rápido selinho e levanta-se da cama. Os dois correm para o banheiro e tomam um banho rápido, arrumando-se e enfim se preparando para sair.

-Todos estão dormindo. – Darren sussurra.

-Vamos escapar como dois adolescentes? – Chris dá uma risada.

-Exatamente. – Darren segura a mão dele.

Eles caminham até a saída e ainda de mãos dadas saem. O dia está frio e quase ninguém anda pela cidade, apenas alguns mercadinhos estão abertos, bem como alguns senhores leem jornais na varanda de casa.

Os dois continuam andando de mãos dadas até que Chris retira de seu bolso o celular e seu fone de ouvido.

-O que está fazendo? – Darren questiona.

-Quero escutar mais Indie com você. – O castanho fala colocando um dos fones e em seguida entregando o outro a ele. Darren sorri e enfim o aluno coloca a música “Let Me In” Da banda Grouplove.

Gimme, gimme that love

I'll be waiting for ya

Catch my hand

I'll be fighting for ya

(Me dê, me dê aquele amor

Estarei esperando por você

Pegue minha mão

Estarei lutando por você)

-Essa música é linda. – Darren sussurra sorrindo.

-Sabia que iria gostar. – Chris sorri ainda andando de mãos dadas com ele.

Os dois continuam caminhando por alguns segundos até que chegam ao parque. Os olhos do castanho se iluminam. É um parque pequeno, porém, repleto de flores e plantas. Há vários bancos espalhados e uma fonte linda bem no centro.

Let me in, yeah

Let me get closer

Got me running wild

Like I feel it all over

(Me deixe entrar, sim

Me deixe ficar mais perto

Me pegou correndo descontrolado

Como se sentisse tudo)

-É lindo. – Chris fala com os olhos brilhando.

-Não. Você é lindo. Aqui no máximo é agradável. – Darren dá uma risada e só então o puxa para mais perto. O aluno fica de frente para ele e ambos se olham. – Por que fez eu me apaixonar por você?

-As vezes provoco esse tipo de sentimento nas pessoas. – Colfer brinca, retirando uma risada do moreno.

-Estou falando sério. – Darren leva sua mão ao rosto dele. – Estou louco por você.

All this time been tripping

And sleeping around

You got me, now

I'm swimming

Swimming in clouds

(Todo esse tempo viajando

E dormindo por aí

Você me pegou, agora estou nadando

Nadando em nuvens)

-Chris, eu nunca senti isso por ninguém. – Darren continua alisando o rosto dele. – Nem sequer pelo Charlie. Ele não me deixava assim. Você me pegou de um jeito que eu não tenho mais vontade de fazer nada a não ser ficar ao seu lado. Meu mundo parece ter paz quando estou com você.

O castanho apenas sorri de uma forma boba diante dessas palavras e só então simplesmente o beija. Seus braços se levam e se envolvem ao redor do pescoço dele, Darren segura-o pela cintura e aproxima mais seus corpos. Novamente uma paz ataca seus corpos e os lábios percorrem um no outro em completa segurança de que sim, eles nunca estiveram tão apaixonados. Singelos. Perfeitos.

Let me in, yeah, let me get closer

Got my hands high like I ride a roller coaster

Cannot be it, cannot be lonely

Looking like you're loving

You're living the moment

You got me, now I'm swimming

Swimming in clouds

(Me deixe entrar, sim, me deixe ficar mais perto

Levanto minhas mãos como se estivesse em uma montanha-russa

Não pode ser, não pode ser solitário

Parecendo que estou amando

Você está vivendo o momento

Você me pegou, agora estou nadando

Nadando em nuvens)

Suas respirações falham e suas bocas dançam juntas em perfeita sintonia. Até que enfim eles se afastam e olham-se com um sorriso. O professor novamente alisa seu rosto e parece suspirar de amor.

-Me diga o que quer fazer. – Darren fala. – Faço qualquer coisa.

-Qualquer coisa? – Chris o encara com um olhar sacana.

-Sim, qualquer coisa. – Darren o observa da mesma forma.

-Então eu quero… – Chris aproxima seus lábios dos dele, porém ambos sentem uma gota caindo sobre suas cabeças e após isso uma chuva despenca dos céus. – Correr da chuva!

Os dois gargalham e só então o professor o puxa com força e eles começam a correr para tentar se abrigar, porém não há nenhum lugar por perto.

-EU ODEIO O OUTONO! – Darren grita loucamente.

Colfer dá uma gargalhada diante disso e enfim o puxa com força. Seus corpos se juntam e mais uma vez eles se beijam. Água continua a cair sobre suas cabeças e um beijo apaixonado é dado mesmo nessas condições. Eles suspiram e se tocam. Suas línguas aprofundam na boca um do outro e os seus corpos parecem um só.

-Temos que sair da chuva. – Chris sussurra entre o beijo.

-Você quer isso mesmo? – Darren morde o lábio inferior dele.

-Temos que ir. – Colfer insiste rindo.

-Ok, vamos voltar para casa. – O moreno suspira. – Voltamos depois nesse parque.

Sendo assim, os dois dão as mãos e voltam a correr, porém desta vez vão em direção a casa dos pais de Darren.

Alguns instantes se passam e eles não poderiam estar mais ensopados do que estão. Os dois ainda gargalham e o professor abre a porta da casa, se deparando com sua mãe bem na frente dela.

-Mãe! Que susto! – Darren fala em espanto.

-Onde você estava? – Ela sussurra em repreensão.

-Eu estava andando com o Chris, mãe. – Darren balança os cachos para secá-los.

-E não levou o celular? – Ela reclama.

-Eu acho que esqueci. – O professor bate nos bolsos a procura do aparelho. – Por que está me perguntando isso?

-Porque seu pai esqueceu que você está namorando o Chris e convidou alguém para o café da manhã.

-Quem? – Chris e Darren questionam juntos.

E só então ambos veem de longe Charlie conversando com o pai do professor.

-Merda. – Darren gela.

-Quem é esse? – Colfer pergunta confuso.

-Chris… esse é o meu ex. – Darren responde.

-Darren? – Charlie se levanta do sofá. – Darren!

O corpo do moreno gela completamente. Chris observa Charlie dos pés a cabeça e o ex do professor por sua vez caminha rapidamente em direção a eles.

-Seu pai me convidou. – Charlie enfim para de frente para eles. – Por que não me disse que estaria em São Francisco? – Ele pergunta, porém Darren parece estar travado. – Por que está molhado? Estava na chuva? – E só então ele desvia seu olhar para Chris. – Quem é este?

-Hã… – O moreno limpa a garganta e pensa em algo. – Charlie, esse é o Chris. Meu namorado.

-O quê? – Charlie dá uma risada. – Namorado? – Ele continua a rir debochadamente. – Isso é sério? Esse pirralho?

-Sim, eu sou o namorado dele. – Chris dá um passo a frente e Darren arregala os olhos. – Algum problema com isso?

Charlie dá uma risada irônica e só então encara o aluno dos pés a cabeça em completo deboche.

-Não pensava que você se rebaixaria tanto, Darren. – Charlie continua a debochar.

-Charlie, vou pedir que pare. – O moreno aproxima-se dele. – Eu já cansei de você. Eu estou com o Chris e quero estar com ele. Meu pai cometeu um erro ao convidá-lo e se eu fosse você sairia daqui antes da minha mão voar na sua cara.

-Darren, isso são modos? – Charles aproxima-se.

-Você não tinha que ter convidado ele, pai! – Darren grita.

-Darren! – Sua mãe o encara em choque.

-Eu quero que você saia da minha casa! – O moreno grita com seu ex.

-Darren, está chovendo lá fora. – Cerina comenta irritada. – Ele não pode sair agora.

-Eu não vou ficar aqui com ele! – Darren se irrita.

-Tem medo que sua paixão por mim volte? – Charlie sorri.

-Você pode parar? – Chris se irrita. – Não percebe que ele está comigo agora? Ele não quer mais você.

-Quem tirou a criança da creche? – Charlie debocha.

-E quem tirou o idoso do asilo? – Chris retruca.

-O quê? – E só então Charlie anda na direção dele e o empurra pelo peito. – O que foi que você disse?

-Ok, chega! – Darren se irrita ainda mais e enfim, puxa o castanho pela mão.

O professor arrasta o aluno em direção ao quarto e assim que entra no cômodo fecha com força a porta atrás de si.

-Que ódio! – Darren dá um murro na parede.

-Ele sempre foi ridículo assim? – Chris questiona em raiva.

-Não no começo. – O moreno caminha até duas toalhas, fica com uma e joga a outra para Chris. – Me desculpe por isso.

-Não precisa pedir desculpas. O idiota é ele e não você. – Chris retruca enxugando-se e só então sente seu celular vibrando, ele o tira do bolso que vê que seu namorado de mentira liga. – Droga.

-Quem é? – Darren se aproxima dele.

-O Will.

-Argh. – Darren resmunga.

-Eu não vou atender. – Chris joga o celular em cima da cama.

-Por que não?

-Porque eu estou com você e já basta o seu ex ter nos irritado. Cansei de toda essa gente.

Darren dá um sorriso para ele e só então alguém bate na porta.

-Filho! – Sua mãe chama. – O Charlie já foi.

-Ainda bem. – Darren sussurra para o castanho, que por sua vez vê que seu celular vibra novamente, porém agora na tela mostra que Noah liga.

Chris faz um sinal de instante e caminha para atender a chamada, ao mesmo tempo que o professor respira fundo e anda até a porta, abrindo-a enfim.

-Seu pai não teve culpa. – Cerina fala.

-Eu sei mãe. Mas eu gostaria que, pelo menos, a senhora me ajudasse. Eu não gosto mais do Charlie, eu estou com o Chris agora. – Darren afasta-se dela e caminha até a sala.

-O Charlie era bom para você. – Cerina o segue. – Esse garoto é muito arriscado.

-Esse garoto… – Darren vira-se para ela e sussurra. – É o rapaz que eu amo agora. Eu o amo e ele até pode não saber disto, mas a senhora como minha mãe deve saber e deve me apoiar.

-Deixe ele namorar com quem ele quiser, Cerina. – Charles aparece. – Darren, me desculpe, acabei esquecendo que vocês não estavam mais juntos.

-Sem problemas, pai. – Darren suspira.

-Darren? – Chris aparece. – Noah me disse que estão procurando por nós dois, é melhor voltarmos.

-Ok, estávamos de saída mesmo. – Darren vira-se na direção de seu pai e o abraça. – Se cuide.

-Obrigado pelo almoço e dormida. – Chris agradece a Cerina. – E desculpem pela confusão.

-Não precisa se desculpar. – Ela sorri e enfim o puxa, sussurrando na sua orelha em seguida. – Confio em você a respeito do meu filho.

-Não vou decepcioná-la. – Chris sussurra de volta.

-Espero que a senhora comece a entender, mãe. – Darren vira-se agora para ela e abraça.

-Eu entendo. – Ela suspira. – Só tenham cuidado, ok? Não tenho problema nenhum com o fato dele ser mais novo do que você, mas eu tenho medo de que alguém faça mal a vocês dois. Sempre desconfiem de quem está mais perto.

-Pode deixar, mãe.

-Amo você.

-Também amo a senhora. – Ele a aperta com força.

Sendo assim, Chris e Darren se afastam dos dois. O castanho dá um tchauzinho para ambos e está prestes a sair pela porta, porém.

-Chris! – Charles o chama. – Esqueci de falar… seja bem-vindo a família.

O castanho o encara chocado, mas com um sorriso. Ele mexe a sua cabeça em positivo e enfim sai pela porta juntamente ao professor.

-Seu pai se lembrou do meu nome. – Chris diz chocado.

-Sim, ele se lembrou. – Darren dá uma gargalhada.

-Mas como? Eu nem sequer falei com ele direito esses dois dias.

-Simples… – O professor vira-se na direção dele. – Você foi corajoso. Você enfrentou o Charlie e para o meu pai a coragem sempre foi a maior das virtudes.

-Oh meu deus. – Chris leva as mãos a boca. – Ele lembrou.

O castanho fica em estado de choque e Darren não evita de sorrir diante disso. Sendo assim, ambos caminham de volta ao carro e assim que entram Chris logo leva a mão ao som, porém Darren o impede.

-Chega de Indie. – Darren gargalha. – Vamos voltar ao bom e velho…

Ele liga a música “Bad Reputation” da cantora Joan Jett.

-ROCK! – Os dois gritam, dando partida e seguindo de volta a Universidade.


Notas Finais


Bom...
próximo capítulo segura que a bomba vai ser grande.

Dicas? Opiniões? Seja lá o que estiver pensando, comenta aí ;)


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