1. Spirit Fanfics >
  2. Love You >
  3. Capítulo 88

História Love You - Capítulo 88


Escrita por: PandaPStyles

Notas do Autor


* Não postei sábado pois fiquei fora a tarde toda e quando cheguei em casa, estava mega cansada. Ontem não saiu pois o spirit fez o favor de bugar.
* É novo por aqui? Não esqueça de favoritar.
* Divulguem para os amigos (a), pra quem quiser. Irei agradecer do mesmo jeito.
* Se verem erros me perdoem, ok?

Boa leitura amores <333

Capítulo 88 - Capítulo 88


Fanfic / Fanfiction Love You - Capítulo 88

Uma semana depois...


Harry Pov'


Ter um bebê em casa é uma da melhores coisas da vida, meu filho pelo menos é um anjo que não gosta muito de chorar ou resmungar, ele ama sorrir e mostrar suas lindas covinhas e seu sorrisinho sem dentes. Minha esposa estava muito animada no primeiro fim de semana em casa, passamos o sábado na casa de Vic onde rolou aquele almoço maravilhoso que durou até a noite, com muita piscina e diversão. No domingo eu, minha esposa, nosso filho e Charlie fomos a um parque perto de casa, o sol não era forte e o ficamos tranquilos para não dar nada de errado com nosso pequeno e no fim de tudo, nossa ida ao parque e nosso piquenique foram ótimos e eu poderia repetir isso várias vezes.

Matt completou sua primeira semana de vida e nessa comemoração ajudei minha mãe a fazer uma bandeira de cupcakes para darmos parabéns ao pequeno, que ficou assustado com a velhinha mas logo se alegrou com a música. Minha mãe e minha sogra ficaram de vir em casa no primeiro mês do bebê, Mayara e eu somos inexperientes, mas sabemos fazer algumas coisas e como elas são pessoas boas aceitaram vir durante a semana e nos ajudar. Pensei seriamente e jurava que isso daria certo, mas logo nos primeiros dias vi que era ao contrário.

Na segunda-feira as duas chegaram e nos deixou animados, logo no começo ouve uma pequena ''batalha''de quem seria a melhor avó, quem cuidaria melhor e quem ajudaria mais. Vi minha esposa com o passar do tempo se distanciar mais de Matt, as únicas vezes que a vejo com ele é na hora de amamentação ou na hora do banho, que as duas sempre estão em cima a reclamar e dizer o que minha esposa está fazendo é errado. Eu vejo a mesma do lado de fora de casa, a ler ou escutar música, ela voltou a academia e nem ao menos se importa muito com nosso filho. Preocupado com seu comportamento, pedi ajuda a sua obstetra que logo de cara disse que isso era começo de ''depressão pós parto'' e se não parasse logo, daqui um tempo Mayara não iria querer nem tocar em Matt até se curar.

Cheguei em casa ainda com essa ideia na cabeça '' Mayara depressiva e talvez possa abandonar nosso filho? Eu tenho que impedir isso já!". Conversei com nossas mães e na verdade exigi que elas a partir de hoje só viessem de finais de semana, que não ficariam tão em cima de Matt e que se quisessem ajudar, era por mensagem ou telefone e disse logo, para pararem de criticar Mayara com seu modo de cuidar de nosso filho.

Como elas aceitaram numa boa, recolheram suas coisas e foram embora pedindo para que eu ajudasse Mayara em tudo que ela precisa e que essa talvez depressão pós parto não viesse realmente a tona, jurei que a ajudaria e elas foram embora mais tranquilas. Peguei meu pequeno em sua cadeirinha, ele claramente está com saudade de mãe e eu também, que não me lembro o último beijo sincero que demos desde que nossas mães vieram para cá. Subo as escadas devagarinho para que ela não escute, vou em direção a nosso quarto e entro por a porta estar aberta, encontro minha esposa sentada na cama a mexer em seu notebook, ela me olha e logo eu vejo a mesma levantar sua blusa e tirar seu seio para fora:

_ Não é hora do mama do Matt. Digo ao me sentar ao seu lado e ela me encarar.

_ E o que é então? Fralda?

_ Não, apenas o seu filho que está com saudade de mamãe.

_ Ha, ele tem duas avós que o amam muito. Ela diz com algumas lágrimas nos olhos e permanece a mexer em seu notebook, abaixo a tela e ofereço Matt. _ Não. Ela diz e se levanta.

_ E por que não?

_ Eu não sou boa mãe, Harry. Descobri isso quando nossas mães vieram pra cá e jogaram na minha cara.

_ Elas não estão mais aqui, só podem voltar nos finais de semana.

_ Elas vão voltar, eu sinto. Ela solta um falso sorriso e arruma sua blusa. _ Chama elas de volta e diz que a mamãe aqui desisti da maternidade. 

_ Hey, pare de falar assim! Coloco Matt em nossa cama e coloco alguns travesseiros para que o mesmo não caia. _ Ficou 9 meses com ele na barriga pra que? Pra entregar ele para alguma de nossas mães cuidarem dele?

_ Estava no olhar delas que eu não vou saber cuidar dele, eu só toco no nosso filho na hora do banho ou do leite. Não sabe a saudade que estou de trocar uma fralda dele, ouvir ele rindo no meu ouvido ou acordar assustada e correr até seu quarto pra ver se ele está bem, mas com elas aqui, eu ia no quarto e encontrava uma delas dormindo no sofá do quarto com o berço do lado. Eu cansei Harry, pensei que elas só ajudariam a gente, ensinaria aquilo que nós não sabíamos e foi totalmente ao contrário, elas sempre estavam com Matt, colocavam pra dormir, brincavam, trocavam a fralda... Harry, ele é meu filho e não delas.

_ Eu sei, por isso me preocupei com seu comportamento e conversei com a doutora Sophie para ver o que era.

_ E o que pode ser? 

_ Começo de depressão pós parto. Ela me encara e começa a chorar um pouco mais, vou até a mesma e a abraço. 

_ Harry, eu tô doente? 

_ Não, não está. Ela disse que eu tinha que te ajudar, trazer Matt de volta para seus braços e você perceberia que Matt é seu filho e você poderá cuidar dele a aprtir de agora.

_ E se eu ficar doente?

_ Não irá, eu e Matt te ajudaremos. Me solto da mesma e continuo a segurar sua cintura, ela sorri e beija meus lábios. 

_ Obrigada por estar sempre comigo.

_ Estou e sempre estarei, eu te amo e jurei em frente a todos que estaria com você nas melhores horas e piores.

_ Posso segurar o Matt agora? Ela pergunta e sorri.

_ Você não pode, você deve! Me solto da mesma e ela sai andando em direção a cama, se senta ao lado do mesmo que mexe seus bracinhos constantemente.

_ Oi meu amorzinho. Ela diz ainda chorando. _ Desculpa a mamãe? Parece loucura mas eu não queria pegar mais você. Ele a encara e forma algumas lágrimas em seus olhos. _ Mas a mamãe te ama desde que descobriu sua existência dentro de mim, desde que descobri que meu mundo agora teria um azul mega especial e eu seria mãe de um menino que é super amado. Eu te amo. Ouço soar de seus lábios e ela pega o mesmo, se levanta e fica a andar pelo quarto. _ A mamãe te ama muito, muito mesmo. Ela continua a dizer, fico a admirar os dois e perceber que agora sim Mayara voltou ao normal e até mesmo Matt.

_ Eu disse que traria a mamãe de volta, o papai prometeu se lembra? Digo ao beijar a testa de meu pequeno e abraçar minha esposa por trás. _ Amo vocês dois, amo muito vocês dois.

_ Nós também te amamos, muito bem. 


[...]


Mayara Pov'


Não sei como consegui ficar distante de meu filho por esses dias, meu coração sempre me mostrava que era errado e minha consciência dizia que se eu fosse até seu encontro, em poucos minutos ele estaria nos braços de outra e eu ganharia mais uma bronca. Fiquei feliz quando Harry disse que minha mãe e Anne só poderão voltar em casa de finais de semana, agora sei que posso cuidar de meu filho do jeito que sempre quis e ninguém poderá reclamar de nada que faço.

Depois que peguei Matt novamente, senti que meu mundo voltou a girar novamente e que ele me ama muito, com seus pequenos olhos ele me demonstra isso e eu adoro ver seus sentimentos apenas por seus olhinhos. Harry subiu para seu escritório, disse que precisava editar algumas fotos e que e eu precisasse de qualquer coisa eu o chamasse que ele desceria na hora. Ficamos apenas eu e Matt, fomos até seu quarto e eu o deixei em seu berço a escutar a música do brinquedo e que fica girando vários animaizinhos. Fiquei a organizar seu quarto, estava uma pequena bagunça e como queria ''distância'' dos cuidados de Matt eu mal entrava em seu quarto.

Ouço meu pequeno começar a resmungar em seu berço e eu sigo até o mesmo, sinto um cheiro desagradável vir do mesmo e começo a fazer careta para o mesmo:

_ Que nojo. Fecho meus nariz e o vejo soltar um sorriso. _ Eca, a mamãe vai jogar esse bebê fora. Pego o mesmo de seu berço e saiu andando, entro em seu banheiro e pego sua banheira. _ Que tal um banho meu amorzinho? Tá cheirando suor e parece ter uma grande surpresa na fralda. Riu fraco e deixo as gotas caírem em sua banheira, o coloco em seu trocador e começo a abrir seu macacão. _ Que tal usar o macacão que a mamãe comprou? Aquele cheio de pandas que você nunca usou? Digo olhando para o mesmo que pega um frasco de sabonete e começa a brincar, pego de sua mão e coloco um pouco mais longe. _ A mamãe te dá um brinquedinho, calma ai. Saiu andando até o box e pego um brinquedinho, entrego ao mesmo que começa a ''brincar'' com o mesmo. _ É isso ai. Digo e sorriu, tiro sua roupa completamente e o levo até a banheira. 

_ Algo que preciso me preocupar? Ouço a voz de Harry e logo o vejo aparecer. 

_ Apenas seu filho que soltou uma bomba na fralda.

_ Eca, acho melhor levar esse lixo. Quer pizza?

_ De novo?

_ Ou prefere cozinhar?

_ Prefiro, mas você cuida do Matt enquanto isso?

_ Eu e ele vamos observar a mamãe em ação. 

_ Ok. Sorriu e continuo a dar banho em Matt. 

_ Quer que eu tire algo?

_ Carne, vou fazer assada.

_ Hum.... Minha boca tá salivando... Tô indo. Ele sai andando e eu riu, continuo a dar banho em Matt que continua a brincar. 

_ Mamãe não deixou sua roupinha separada... Espero que seu pai tenha deixado a porta fechada para que meu anjo não pegue nenhuma gripe. Digo enquanto limpo suas orelhinhas com cuidado, logo termino e o cubro. _ Aeee, banho do Matt concluído com sucesso. Vou andando até seu quarto e termino de fechar a porta, vou até seu closet e começo a procurar a roupa que disse antes. _ Já já a mamãe vai tirar umas roupinhas suas viu... Tá crescendo rápido demais. Pego tudo que preciso e vou até seu quarto, coloco o mesmo no trocador que há no quarto e começo a vesti-lo. 

Após vesti-lo, coloco um pouco de perfume no mesmo e nós saímos andando, entro na cozinha e encontro Harry a mexer em seu notebook:

_ Ué, ficou esperando?

_ Claro, sua carne assada é a melhor e eu sou o primeiro da fila. Riu e o beijo, entrego Matt e vou em direção a pia.

_ Me sinto tão feliz. Digo ao começar a abrir a carne.

_ Eu percebi, nós percebemos né meu amor. Harry diz e eu sorriu, pego algumas coisas na geladeira e vou em direção a pia. 

_ Não falou com nenhuma de nossas mães depois que elas foram embora?

_ Sim, falei com elas agora pouco. Perguntaram como estava,s e tinha melhorado e pediu desculpa novamente.

_ Eu não as culpo, nunca iria culpá-las.

_ Eu sei, mas mesmo que esteja bem agora não significa que ficará bem sempre. 

_ Eu prometo que vou me esforçar.

_ E eu prometo que estarei aqui para te ajudar em tudo. Sorriu para o mesmo e fico a fazer um molho. 

_ Que tal colocar Matt naquela cadeirinha super fofa e vir me ajudar? O jantar sai mais rápido.

_ Ok, vamos lá pegar então. Ele sai andando com Matt e eu permaneço a fazer o molho, logo ele volta e começa a me ajudar.


[...]


Nosso jantar foi completamente de risadas e comida boa, estava com saudade de cozinhar já que com nossas mães em casa eu mal tocava em panelas ou em temperos. Matt ficou a nos olhar, estou louca para que ele coma logo comidinhas sólidas já que tenho muita dó de comer perto do mesmo e o ver com seus olhinhos grandes em minha direção. Parece que um grande peso saiu de minhas costas, me sinto mais leve desde que Anne e minha mãe foram embora, eu as amo e elas de certo modo estavam me privando de ficar com Matt, se Harry não percebesse imagina como eu estaria no final desse mês que elas me ajudariam? Talvez nem quisesse mais ver meu filho.

Harry e eu dormimos após assistirmos um filme de romance super legal que achamos na Tv, Matt ficou a observar tudo e mesmo pequeno, aprece que literalmente estava entendendo a história e amando o filme como nós. Dormimos nós 3 juntos, estava com saudade de dormir com meu pequeno entre mim e durante a madrugada acordar assustada com medo de que Harry eu até mesmo eu estivéssemos em ciam do mesmo. Acordei com ele resmungando, dei seu leitinho da manhã e seu banho quente, o vesti e fui tomar meu café da manhã:

_ Filho, acha que a mamãe faz panquecas ou waffles? Digo assim que o coloco em sua cadeirinha. _ Waffles, né? Ouvi seu pai falando que estava com vontade. Digo e sorriu, pego alguns que tinha no freezer e começo a colocar na máquina. _ Hoje você tem vacina meu amor, já estou com dó de você. Digo ao me aproximar do mesmo e beijar sua pequena mãozinha. _ Quem dera a mamãe pudesse tomar no seu lugar, né? Eu tomaria várias pra não te ver chorando. Pego em sua bochecha e deixo um beijo sobre a mesma, volto e coloco o café na cafeteira.

_ Bom dia família. Ouço a voz de meu marido e me viro, o encontro a beijar Matt e eu sorriu. 

_ Bom dia amor. O beijo.

_ Bom dia. Ele sorri e se senta. _ Waffles?

_ Uhum.

_ Estava louco para comer.

_ Eu sabia. Digo e sorriu, fico a preparar um suco enquanto Harry brinca com Matt. _ Ele tem vacina hoje, vai com a gente?

_ Se importa que eu não vá?

_ Não, mas por que não irá?

_ Chris deu a ideia de irmos comprar alguns equipamentos novos, disse que se quiser Ruby vem te ajudar.

_ Não precisa, eu e Matt ficaremos fora o dia todo.

_ E para onde os amores da minha vida irão?

_ Encontrar os titios no projeto deles e depois na casa do vovô e da vovó.

_ Hum.. O que fará no projeto?

_ Eu prometi aos meninos que ajudaria na festa beneficente deles e não irei dar pra trás. quer conversar pois vou usar o filho de todos.

_ Até os cachorros de Zayn? Encaro Harry e começo a rir.

_ Não, eles não. 

_ Vai ter Matt nessa peça também?

_ Com certeza, né meu amorzinho?

_ E o papai aqui?

_ Vai querer? Você já vai se apresentar com os meninos. 

_ Ah é, verdade. E falando em se apresentar com os meninos, vamos começar a ensaiar mês que vem.

_ E onde será?

_ Na loja de Zayn, ele tem todos os instrumentos e não iremos vir pra cá atrapalhar o soninho de Matt.

_ Nisso eu apoio porque vou treinar os meninos aqui.

_ Acha que conseguirá? Matt nasceu faz uma semana.

_ Amor, só vou começar a treinar eles mês que vem também e Harry, não estou morte.

_ É, mas tem a quarentena.

_ Mas a quarentena é mais sobre '' sexo''. Digo baixinho por conta de Matt estar entre nós, ele ri e assente.

_ Estou louco para que passe logo, vou preparar algo especial para esse dia.

_ Uuuuh e Matt?

_ Ele tem soninho pesado, né meu amor?

_ Harry, Harry. Espero que não esteja planejando ter outro por agora.

_ Por agora não, deixa o Matt andar primeiro pra ajudar a mamãe em o irmão ou irmã.

_ Harry!

_ Tô brincando, deixa ele ficar maiorzinho. Coloco o prato de waffles na mesa e o beijo.

_ Faço das tuas palavras as minhas.

_ Faço dos teus waffles os meus. 

_ Hahaha, coma papai. Vai almoçar em casa?

_ Acho que não.

_ Então vou avisar pra Mary fazer comida só pra ela.

_ Ok. Ele sorri e eu me sento, me sirvo e começo a comer. _ Mamãe queria muito te entregar um waffle pra você fazer a festa e se sujar todo mas como é pequeno, quer um pouco de leitinho? Pego Matt de sua cadeirinha e o coloco em meu peito esquerda.

_ Que café da manhã gostoso meu amor. Harry diz.

_ Né? Leitinho quente e fresco. Digo e nós dois rimos.


[...]


Após nosso café da manhã, tomei um banho e me vesti, Matt e eu nos despedimos de seu papai e fomos em direção ao hospital. Foi estranho levar Matt para tomar vacina, é ruim vê-lo sentir uma pequena dor e chorar incontrolado, confesso que chorei um pouco e nem olhei minha mãe a enfiar a agulha em sua pequena cocha. No final eu acalmei o pequeno e o coloquei para dormir, conversei com minha mãe sobre a suposta depressão pós parto e como nas mensagens, ela me pediu desculpa novamente e eu aceitei numa boa, sei que ela não queria me fazer pegar a depressão e eu nunca que iria culpá-la. 

Depois de muita conversa e um pequeno café, Matt e eu estamos na estrada novamente em direção ao projeto dos titios que já o conhecem mas por mensagem disseram estar loucos para vê-lo novamente e apresentar o projeto que também é de seu pai e que mal o cuida. Chegamos e eu entro, converso com Eleanor que veio hoje fazer uma pequena palestra e logo tinha que ir a companhia de dança de Gemma, fui em direção a sala de reunião dos meninos e toco na porta:

_ Pode entrar. Ouço alguém falar e eu entro, encontro os 4 sentados a conversar. 

_ May. Louis diz e vem em minha direção. 

_ Oi Lou. 

_ Como estão?

_ Estamos bem. Entrego Matt ao mesmo, cumprimento os outros meninos e me sento. 

_ E como está Matt, muito arteiro?

_ Que nada, é o anjinho da mamãe. Digo e sorriu. _ Cuidado com a cocha direita dele, ele acabou de tomar vacina.

_ Opa, ok. Sei muito bem com é isso, Hanna sofreu muito quando era um bebê. Louis diz.

_ Noooossa, Nick chorava horrores de noite por conta da febre. Liam diz ao pegar Matt.

_ Nossa nem me diga, Ammie também era assim. Niall diz.

_ E meus cachorros não são assim não, por isso prefiro cachorro e não filhos. Zayn diz e todos nós rimos.

_ E ai May, o que veio fazer? Louis pergunta.

_ Vim conversar com vocês sobre a festa beneficente, tá de pé ainda?

_ Claro. Todos dizem em coro.

_ Então, vocês liberam os filhos de vocês?

_ Eu libero, Hanna está louca para atuar ao lado da tia. 

_ E Nick ao lado da madrinha, ele é tímido mas sei que meu filho será um ótimo ator. 

_ Ammie também e sei que Camila não se importará se Heitor fizer a peça também, ela tá bem ansiosa com essa festa.

_ Então tudo certo, vou começar a treinar eles lá em casa porque Matt ainda é pequeno e eu não posso ficar saindo tando. Algum problema?

_ Não. Todos dizem em coro.

_ Ok.

_ E qual será a peça, May? Zayn pergunta.

_ Ainda não sei, vou passar na casa dos meus pais e pegar o caderno que eu escrevia as histórias, dai vejo alguma legal e adapto para que todos participem.

_ E mais ninguém pode entrar não?

_ Claro, e quem seria?

_ Denise, ela quer fazer algo e disse que não tá nenhum pouco afim de tocar violino sozinha na frente de muitas pessoas, disse que iria te perguntar se ela poderia participar e ela aceitou.

_ É claro que ela pode participar, depois converso com ela direitinho. Digo e sorriu.

_ Depois me fala quando vai começar? Tenho que me programar para levar Ammie e Heitor até sua casa. Niall diz.

_ Ok, vejo um horário bom pra todos e nós começamos a ensaiar mês que vem.

_ E Matt participará mesmo? Liam me entrega o mesmo.

_ Claro né meu amorzinho? O beijo.

_ May, será que se importa em ir conversar com uma garota? Louis diz.

_ E quem seria?

_ Ela é uma ex garota que trabalhava aqui em Las Bonitas, ela foi achada no centro de Londres se prostituindo e super drogada, tá aqui e nós estamos atrás de alguma casa de recuperação pra ela.

_ E a conheço?

_ Acho que não por nome, se chama Anitta Steves. 

_ Não mesmo. Digo e solto um falso sorriso.

_ Converse com ela, Eleanor não quis falar porque elas já brigaram no passado. 

_ E por que brigaram?

_ Assim... Louis começa a explicar e Niall ri.

_ Ele pegou ela quando ficava com Eleanor, teve uma briga feia no palco.

_ Obrigado por me cortar, jardineiro. Louis diz e todos riem.

_ De nada.

_ E só por isso Eleanor não quer falar?

_ Uhum, ela disse que se lembra de encontrar nós dois na cama. Louis diz e eu assinto. 

_ Alguém fica com ele? 

_ Eu fico. Zayn diz e eu entrego Matt ao mesmo. 

_ E onde ela está? Pergunto aos meninos e eles me guiam, entramos no local dos quartos e paramos diante uma porta.

_ Ela tá bem ''brava'' por conta de estar sem a droga a uns dias, Niall entrará e ficará de guarda. Liam diz.

_ E por que eu? Anitta me odeia.

_ Entra e protege a May. Louis o empurra e nós entramos, encontro a uma menina sentada numa cama a nos encarar.

_ Vão me levar pra alguma clinica ou me deixarem ir embora? Ela diz.

_ Não, nós vamos tentar te ajudar. Digo ao me sentar numa cama ao lado da sua.

_ E por que? Foram esses malditos que me levaram a essa vida medíocre, se não tivessem me sequestrado eu teria sido uma advogada muito boa e teria prendido vários iguais a eles.

_ Mas eles te soltaram e te deram dinheiro pra mudar de vida.

_ Ha, meu pai pegou quase todo meu dinheiro e me mandou pra fora de casa. Eu não tive mais lugar pra ir, fiquei num hotel por uns dias com o dinheiro que sobrou e tentei arranjar dinheiro, perda de tempo pra uma menina que não tinha referência alguma. Sabe o que me restou? Trabalhar dando numa boate de quinta do centro, me prostituindo na rua pra me alimentar e alimentar o maldito vicio que um filho da puta me deu ao dizer que me amava e que seria legal usar a droga. Eu me odeio tanto, você não faz ideia.

_ E por que se ideia?

_ Por ser esse lixo que sou. Ela me encara e começa a chorar. _ Nesse tempo eu tive 2 abortos, um eu fui obrigada e eu vi meu filho em cima de uma cama de hotel morto. No outro, eu paguei para que tirassem já que o pai não iria assumir e na verdade eu nem sei quem era o pai dele. Ela começa a rir descontroladamente. _ E você? Tava aqui também e tá ai toda bonitona e com um corpo lindo, o que virou? Acompanhante? Ela começa a rir.

_ Não, eu sou atriz.

_ Pornô? Ela começa a rir novamente.

_ Não, faço filmes como Angelina Jolie e outras ótimas atrizes. Sabe por que não fui pra um mal caminho? Eu tava aqui obrigada mas o cara que eu amava tava aqui e me tirou antes de todos, eu poderia muito bem não olhar mais na cara dele e ter ido pro mal caminho também, mas tinha o amor dos meus pais e meus amigos.

_ Mas eu não tinha amor de ninguém, entende?

_ Eu sei, mas acho que você se amava e sei que alguém por ai iria te ajudar numa boa sem te levar pro caminho das drogas ou te obrigar a dançar e se prostituir novamente pra viver. Acho que fez amigas aqui e acho que elas te ajudariam nesse tempo que passou.

_ Eu tive sim amigas, tive várias que eu pensava que seria eterna e me amariam para sempre. Mas faz 8 anos que elas viraram a cara pra mim, uma delas ficou pior que eu e morreu a uns 2 anos. Eu literalmente não tinha ninguém, nunca conheci minha mãe e meu pai era um bêbado filho da puta que nunca me amou, minha avó morreu quando eu tinha 16 anos e eu fiquei sozinha no mundo. Eu literalmente não tinha ninguém pra me apoiar e me ajudar, eu tava sozinha no mundo e minha única amiga foi a maconha e depois veio o melhor, o crack.

_ Eu não acho que eles são amigos.

_ Mas era com eles que eu acabava com minha dor. Ela vira seu rosto e eu a vejo chorar mais e mais. _ Eu já tentei me matar tantas vezes, tentei me jogar na ponte e não deixaram, tentei me cortar e acordei num hospital em observação, fiz um cliente bater o carro num caminhão só pra tentar morrer e olha, estou aqui ainda.

_ Não acha que é Deus te dando uma chance?

_ Eu acho que ele me abandonou faz tempo.

_ Deus não abandona nem aqueles que não creem em sua força, tenta crê nele novamente que ele te liberta de tudo que passou e te faz ser uma mulher melhor.

_ Acha que daria certo?

_ Claro que sim. Já vi várias pessoas falando que o crack é uma droga difícil de se largar, mas tenha força de vontade e mude por você mesma. Se veja sendo uma advogada bem sucedida, lute por aqueles 2 bebês que você perdeu no passado. Tente constituir uma família e ter filhos novamente, os ame como amaria aqueles que perdeu.

_ Obrigada. Ela diz e solta um falso sorriso.

_ De nada, me abraçaria?

_ Se importa que eu negue? Não sou fã de abraços. 

_ Se problemas. Estico minha mão. _ Estamos acertadas?

_ Sim. Ela sorri.

_ Eu juro que vou te visitar um dia na clinica e se precisar, vou pedir para os meninos deixarem meu número com os responsáveis e você liga.

_ Tá bom. Me levanto e sorriu. 

_ Boa sorte, Anitta.

_ Obrigada. Ela solta um falso sorriso e Niall e eu saímos, vamos em direção a sala de reunião e entramos. 

_ Ele tá com fome, só pode. Zayn me entrega Matt que está chorando, me sento e o coloco para mamar. 

_ E ai May, como foi? Louis pergunta. 

_ A May é melhor que a Lari e olha que a Lari é formada em psicologia. Niall diz e eu riu fraco.

_ Ela tá acabada e quer muito acabar com a vida, mas acho que a única coisa que ela precisa é amor. Sei que vocês mal a conhecem mas por favor, cuidem dela e deem um pouco de amor a ela, percebi que ela teve uma infância difícil e depois que saiu daqui muito mais. 

_ E o que poderemos fazer? Liam diz.

_ Que tal começar a procurar a mãe dela? Ela não a conhece e quando falou dela seus olhinhos brilharam, ela precisa de amor e talvez a mãe dela dê o que falta.

_ Faremos isso, eu prometo. Louis diz.

_ E eu prometi a ela que a ajudaria caso precise de algo, quando a mandarem para uma clinica deixem meu número com os responsáveis caso ela queria falar comigo um dia eu disponibilizei. 

_ Tudo bem, faremos isso. Liam pega minha mão.

_ Obrigado May, muito obrigado mesmo. Louis diz e me abraça.

_ De nada. Sorriu. _ Quer tomar um café? Acabei de passar. Zayn diz e eu assinto.

_ Vou pegar algumas coisas pra acompanhar o café, só um minuto. Niall sai da sala e em poucos minutos volta com várias coisas.


[...]


Notas Finais


O que acharam do capítulo? Comentem ai embaixo que eu respondo a todos.
Primeiro aniversério da May com o Matt em vida, ansiosa para escrever o próximo capítulo (pequeno spoiler huehue)
Beijos e obrigada por lerem <333


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...