História You - Início e fim

Antes... Bem antes mesmo... Antes da tal Kristal entrar em nossas vidas era somente eu KyungSoo e Jongin.

     Nossa amizade começou quando éramos do ensino fundamental e veio firme – Ou quase – Até chegamos na faculdade. 

     Eu sempre tive muito carinho as vezes raiva pelo Jongin, ele era o tipo de pessoa que não tem como ficar bravo. Ele parece ser muito provocante e sexy de um jeito que até me deixava besta só de ver, mas a realidade era que ele tinha fofura. Sim Jongin era carinhoso, dócil e dengoso como um cachorrinho o que era muito contraditório por conta da sua beleza sexual, que cá entre nós era maravilhosa.

      Como toda amizade, tem seus altos e baixos. E eu estava abaixo lençol freático de tão ruim e ferrado que estava. Eu tinha me apaixonado pelo meu amigo, e como todas as pessoas que se apaixonam pelo seu melhor amigo a primeira coisa que fazemos é esconder, ter ciúme, se isolar, ter raiva, chorar e coisas do gênero.

       Fazia exatamente dois meses que o Jongin estava namorando, ficando ou só comendo aquela garota. E fazia cinco anos que eu estava nutrindo amor por ele.

      Como posso descrever o quanto horrível é ver a pessoa que você ama com outra? Quase impossível, e o mais foda de tudo isso era que a tal Kristal tava dando mole para outro cara. Eu já tinha dito isso para o imbecil, Todavia em quem ele acreditou? Isso aí! Naquela vaca! Pera... Vaca não, o pobre animal não merece ser xingado.

       A consequência disso foi uma discussão e estou dois dias sem falar, olhar, atender as ligações dele e nem responder às vinte quatro mensagens que mandou. 

     Chegou um momento que eu já não aguentei e atendi o telefone já que tacar ele na parede não era uma boa opção, até porque dinheiro não cai do céu.

     — O que você quer ? –Perguntei sem ânimo na voz.

      — Kyungsoo.... desculpe por tudo. – Escuto um suspiro. —Você estava certo e eu fui um cego por não ver aquilo, por favor não vire as costas para mim. – E por fim um soluço abafado.

     Eu sei que ele deve está triste e que de noite é o horário onde todos os sentimentos fluem de forma intensa. O silêncio é tão bom que qualquer um que tenha mágoa no peito, se afoga em lágrimas. Afinal quem vai enxergar suas lágrimas no escuro?

     Já era quase meia noite quando recebi a  ligação e como eu o amo fiquei com uma dor no peito – Mesmo não querendo –  Eu estava sentindo a sua dor porque o amor é assim. Mesmo sem se ver, se sente, sendo bom ou ruim.

    — Jongin... – O chamo depois de ouvir seu choro.

    — Sim, Soo – Ele meio que solta um sorriso na tentativa de parar o choro.

      — Eu te amo... – Falo com toda calma que possuía aquele momento. Eu não queria esperar mais, não queria perder ele novamente para uma qualquer, eu quero provar do amor dele, ser o motivo dos seus sorrisos, poder beija seus lábios sem medo. Eu quero ele pra mim...

    — Soo... – Sua voz estava rouca e calma, tão diferente de alguns minutos atrás. — Diga... Mais uma vez isso... – Ele parecia esta andando por conta do barulho de uma moto.

    — Eu te amo... – Fecho os olhos respirando fundo.

    — Me espere na porta do seu apartamento. – Por fim ele encerra a ligação.

     Foi automático, meu coração acelerar e uma ansiedade me preencher fazendo minhas mãos transpirarem.

    Não foi nem cinco minutos e escuto o barulho do interfone, me levanto do sofá arrumando minha roupa e abro a porta.

    E lá estava ele, lindo como sempre. Seus cabelos bagunçados e sua boca – Ah como aquele lugar me atraia... – Estava vermelha e tão convidativa.

     — Quero que diga mais uma vez KyungSoo. – Ele deu poucos passos para ficar frente a frente comigo.

        — Jongin.... – Olho de maneira enfeitiçado para seus olhos. 

      — Diz KyungSoo... – Sinto sua mão tocar meu maxilar e a outra minha cintura.

       — Eu... Te amo... – Fecho os olhos inclinando minha cabeça para onde sua mão tocava meu rosto. — Eu amo você Jongin... –Repito.

        Acho que nunca me senti tão feliz e excitado com tão pouco contato. Sua mão que estava em minha cintura me puxou para perto de seu corpo, enquanto a outra segurou meu rosto para que sua boca tocasse a minha.

      Dei passos em direção ao seu corpo quente em busca de mais contato. Foi quando abraçei seu pescoço com meus braços curtos e apronfundei aquele beijo calmo, para um mais selvagem e necessitado.

      Com facilidade Jongin se abaixou, me pegou no colo e carregou meu corpo em direção ao meu quarto, onde me deitou na cama distribuindo beijos pelo meu pescoço fazendo meus pelinhos eriçarem.

     — Ni... – Falo baixo abrindo as pernas para sua cintura se encaixar entre elas.

       Sua boca era tão macia e quente quanto suas mãos que foram enfiadas dentro de minha camisa, alisando meu abdômen e fazendo minha minha cueca se tornar menor do que já era. Minha ereção já dava pra ser notada e creio que ele sabia muito bem disso.

      Sem mais delongas Jongin se levantou e começou a se despir na minha frente. Seu sorriso malicioso fazia um ótimo par com seus olhos que pareciam me devorar, e isso me deixou louco... Que enquanto ele tirava sua calça, minhas roupas já não existiam no meu corpo, somente a cueca, pois eu tinha vergonha de ficar tão exposto.

      — Soo... Você é muito mais lindo do que eu imaginava... – Ele sorriu de forma fofa e deitou meu corpo sobre a cama. — Sabe quanto tempo esperei por esse momento? – Sinto o elástico da minha cueca ser puxado e ela ser jogada em qualquer canto.

      — Você... Queria fazer isso comigo? Mesmo com aquela garota? – Olho para ele meio corado.

       — Sim e sim. – Sinto um beijo na minha coxa e logo uma mordida. — Sempre pensei como era sentir o gosto do seu corpo... Da sua boca... Ouvir seus gemidos... – Escuto um estalo meio alto de seus lábios contra minha pele. — Sou completamente apaixonado por você....

       Se eu já não estava com vergonha antes, agora então minha cara já podia estar derretendo. 

      Mordia os lábios conforme ele chupava minhas pernas deixando completamente roxa por onde sua boca passava, e claro que meu pescoço não foi diferente, meu copo estava mordido e cheio de marcas, tais marcas que sonhei por muito tempo em ter.

     Após toda aquela provocação sua boca foi descendo lentamente, traçando uma trilha de saliva do meu mamilo até meu pênis onde ele agarrou a base. Sorriu como uma criança sapeca e começou a lamber minha glande.

     — Jo...ahh... – Escuto sua respiração alta enquanto olhava meu membro sendo engolido por ele. Era um pecado a forma que sua língua dançava pelas veias do meu pênis, seus cabelos balançando conforme sua cabeça abaixava e levantava. Tudo era sexy naquele filho da mãe.

       Quanto mais eu gemia mais ele rossava o dente no meu membro fazendo meu corpo estremecer. Quando eu estava prestes de gozar, Jongin simplesmente abandonou meu pênis melado e duro enquanto expelia um líquido perolado pela pequena fenda da glande.

      — Nada disso. – Ele pegou meu membro e apertou fazendo com que eu urrase alto. — Agora sua boquinha vai trabalhar bem mais do que só gemendo. – Olho para seu rosto enquanto sua mão abandonava meu pênis e agarrava meus cabelos enquanto guiava meu rosto em direção ao seu membro que pra mim parecia um mastro.

    Nem preciso dizer o quanto eu amei chupa-lo, seu pau grosso estava com as veias saltadas e isso me fazia lamber toda sua extensão como um gatinho lambendo leito derramado. Contudo assim como eu, ele não demorou para chegar próximo ao seu ápice, e quando estava chegando lá sua mão puxou meu cabelo com força, me fazendo abandonar seu pênis.

     — Bom garoto .... – Ele disse rouco ainda segurando meus cabelos enquanto passava seu pênis melado pelos meus lábios.

    Após me empurrar na cama, Jongin abriu minhas pernas me deixando completamente exposto, isso só me deixava mais duro e louco para sentir ele dentro de mim, me estocando com força até eu não ter mais voz.

     — Ni... YAA... A-AHH... – Em dois movimentos ele se abaixou e enfiou sua língua saliente dentro de mim juntando com um dedo indicador que me estocava. —Ni..nini, eu quero v-você. – Peço em meio aos gemidos contínuos que saiam da minha garganta.

     Depois de me preparar da melhor maneira possível, Jongin se posicioniu entre minhas pernas e me penetrou de uma vez. 

    A sensação era dolorosa, no entanto o prazer gritava mais alto, então agarrei seus cabelos e rebolei em direção ao seu pênis.

      — Soo....o-oh.. – Ele gemeu baixo perto do meu ouvido quando deu a primeira estocada lenta.

      — N-nini... Ah... Isso... Me fode. – Beijo seus lábios de forma atrapalhada enquanto sua pélvis batia com força contra minha bunda.

     Meu corpo estava completamente sensível, a sensação de ser realizado era a melhor de todas. Ser preenchido pelo Jongin era meu sonho, meus motivos de me tocar em noites frias e solitárias, por isso, agora estava usufruindo disso e apreciando suas estocadas fortes e firmes.

     Não deixei de implorar por mais, a cada estocada ele abria mais minhas pernas e me beijava de forma atrapalhada. Suas mãos arranhavam minhas coxas, e suas costas estavam com desenhos abstratos por conta das minhas unhas que arranhavam seu ombros, braços e costas.

     Minha cama batia contra a parede e rangia freneticamente, meus olhos não deixavam de encarar os dele. A forma como ele me olhava era  como se me devorasse, e era isso que eu queria. 

    Quando minha garganta já não aguentava mais, ele inverteu as posições fazendo eu ficar meio que de quatro só que com as mãos apoiadas na minhas coxas. Meu ânus piscava intensamente pedindo pelo pênis dele.

   Olhei para ele por cima dos ombros e o vi alisar minha entrada com sua glande molhada, tombei a cabeça para trás suspirando alto molhando os lábios.

     — Ahh... UHM... JONGIN!!! Porra... – Sinto ele me estocar novamente só que mais rápido fazendo meu ponto sensível ser atingido freneticamente. Sua mão deslizou pela minha cintura e agarrou meu membro, masturbando na mesma frequência das estocadas.

     — Isso geme Soo... Geme... –Sinto uma mordida no meu pescoço enquanto uma gota de suor escorria da minha nuca até minhas nádegas em uma dança lenta, que me errepiou rapidamente.

     Naquele ritmo não iria durar muito... E dito e feito... Não durei... Ele parecia esperar pelo meu orgasmo para ele gozar e quando isso aconteceu eu senti minhas pernas tremerem.

     Quando senti seu líquido me preencher e sua respiração ofegante, me deitei na cama lentamente fazendo com que seu membro saísse de mim enquanto eu deitava respirando ofegante na cama.

   Fechei os olhos e senti o abraço do Jongin, seu corpo estava meio frio e mais calmo. Suas mãos faziam um afago nos meus cabelos enquanto sua boca beijava meu ombro.

    — Por que demorou tanto pra me dizer isso? – O silêncio foi rompido pela sua voz baixa.

    — Não tinha certeza se queria por em risco perder você... Caso não gostasse de mim. – Abro os olhos e fito minhas mãos. 

     Ele sorriu soprado e se apoiou em um cotovelo e com a outra mão puxou meu rosto para um beijo calmo e depois se afastou.

     — Se soubesse o quanto esperei para ouvir aquilo... Teria feito antes. – Sorri de leve e deitei minha cabeça no seu peitoral para finalmente pegar no sono. — Eu te amo Soo.

      E por fim adormeçi junto a ele com um sorriso bobo nos lábios enquanto minha mente repassava tudo o que aconteceu antes.

    Às vezes eu me pergunto se eu tivesse me declarado antes, se teria mudado alguma coisa... Mas agora que tive tudo que sempre quis de uma vez só, percebi que não adianta apressar nada. Só usamos o cobertor conforme o frio.

    Não tenho nada a reclamar, pois eu o amo... Mesmo se todos forem contra nós, eu serei aquele um porcento que irá lutar por nossa felicidade.

 Porque eu o amo...