História Love You Goodbye - You again?

..."Se você não está presa a nada Agora eu posso ser seu vício"...

Ligação on

(...)

- Eles adoraram!

- Quem é? - Perguntei com o celular grudado no rosto

- Ata você sabe muito bem quem é Reale

- Oi Louis... - Passei a mão no rosto frustrada

- Ahhh, você ta mais chata do que o normal - Reviro os olhos enquanto sinto uma vontade imensa de desligar - Então eles adoraram a música!

- Quem adorou?

- To mundo, os produtores e a gravadora, ela já está incluída no novo cd! Boom! O que acha disso? - Ele ri

- Não to entendendo mais nada - Suspiro enquanto andava em ciculo pelo corredor

- Argh! Meu Deus, onde  Você está? Eu vou ai

- Hein mas o que? Seu maluco você não vai vim de jeito nenhum! Olha eu to num hospital por sua causa!

- Minha causa? Você se machucou - Bufo

- Não né, foi a minha amiga que surtou ao saber que uma pessoa como eu foi vista com você e agora está em tudo quanto é revista! - falo irritada

- Ahhh, nossa, odeio paparazzi...

- Você só vai dizer isso? - grito

- O que eu deveria falar? - Juro que senti vontade de espancar aquele idiota, se eu pudesse tacar um tijolo nele pelo telefone

- E novamente você se supera...

- Ahn o que?

- Nada Louis, dA PRA continuar o que você estava falando da musica?

- Ah ta, Bom só queria dizer que todo mundo gostou, a música foi incluída como faixa no four, o novo cd, e os produtores querem te conhecer já que você participou na composição!

- Não! Eu não posso! Olha eu não compus nada, foram vocês, eu só observei e falei algumas coisas sem sentido! - Me desesperei

- Ata. Você que basicamente montou a letra

- Não Louis eu não fiz isso! Não sou compositora, e nem quero conhecer ninguém, fale que vocês criaram sozinhos

- De jeito nenhum, não vamos pegar créditos por mérito dos outros. E para de besteira ok? Esteja pronta amanha as três da tarde que eu passo na sua casa ou mando alguém ir te buscar

- A Louis não! Você não precisa

- Preciso sim, só esteja ponta, ok?

- Mas... - Ele me corta

- Tchau Francesca - E desliga

Encaro o visor do telefone furiosa

- Ai que merda! No que eu fui me meter - Cruzo os braços com certo desespero

Eu não posso ir conhecer esses produtores, eles me farão perguntas, ai depois eles colocaram meu nome nos creditos da música, eu não quero isso! Não não não. Definitivamente não quero estar nos creditos de um cd de uma boy band modinha adolescente!

O que pensarão de mim?

Esfrego os olhos.

No que eu fui me meter? Tinha que ir com o Louis, eu poderia muito bem ter dito não. Mas eu tinha que ser tonta a ponto de ir naquela porcaria de hotel ajudar a fazer uma musica.

Em meio a minha frustração e fúria  uma ideia veio em mente. Estalo os dedos.

É isso, eu vou conhecer esse pessoal e peço para não me darem créditos de nada, dai aqueles garotos ficam com a musica pra eles, e eu fico com meu sossego!

é isso!

Rodopio e sorrio de lado orgulhosa com a minha ideia, que me salvaria.

Então guardo o telefone e volto para onde minha mãe e a garota estavam, elas me encaravam com certa curiosidade.

- Promoções da operadora - Forço um sorriso

- Ótimo então já vamos - Minha mãe segura meu braço

- MAS ESPERA! - A garota praticamente grita

- Você é a garota que esteve com o Louis?

- Definitivamente não - Falo insegura dando de ombros em seguida sendo puxada por minha mãe

- Qual é o problema com aquela garota - Ela pergunta enquanto procurávamos lugar no ônibus

- Adolescência - Falo sem humor

- A claro, e quem é Louis Tomlinson que ela ficou repetindo? - Aperto com força a barra do meu casaco

- Não faço ideia mãe - Ela da de ombros e eu respiro aliviada

Encosto minha cabeça na janela do ônibus que se movimentava, então fechei os olhos desejando chegar em casa.

Acordei cedo, me arrumei e fui pra escola.

Caminhei lentamente tentando retardar minha chegada e controlar minha emoções.

Eu ainda tinha duvidas quanto a possibilidade de alguém ter me visto deixando a escola com Tomlinson, sem sombra de duvida tinha bastante gente, na frente da escola, passar despercebido era quase impossível.

Que ódio.

Cruzei o gramado cheio de alunos, como sempre fui ignorada, agradeci mentalmente por ninguém te me parado ainda.

Paro em frente ao meu armário, guardo minhas coisas ficando apenas com meu livro de historia critica. 

Então fecho o armário dou de cara com Shawn encostado em seu respectivo armário ao lado do meu.

- Oi, você saiu mais cedo ontem? - ele pergunta

Pigarreio

- Tive que visitar uma tia doente...

- Ah... Porque não me falou que tinha uma tia doente? -apertei o livro contra meu corpo tentando achar uma forma de escapar daquela conversa

- Porque... Porque não queria te incomodar com esse tipo de assunto - ele deu de ombros

- Você não me incomoda - Ele sorriu de canto

Senti um frio na barriga, então abaixei a cabeça ate escutar sua voz novamente

- Você sabe alguma coisa sobre aquele cara lá Louis Tomlinson ter vindo aqui? - Arrumei meus óculos no rosto 

- E-eu não sei , quer dizer por que saberia nem gosto dele e daquela bandinha - Forcei um riso e Shawn balançou a cabeça

- é né parece que somos os únicos que não se importam, por que a escola toda esta comentando.

Ficamos algum tempo em silencio ate escutar o som do sinal indicando que deveríamos ir para as salas.

E as aulas se estenderam ate que finalmente fôssemos liberados, me apressei em sair logo, nem sequer esperei Shawn.

Então voltei pra casa, já era 14:17 eu tinha menos de uma hora para me preparar emocionalmente, decorar alguma coisa para falar, me arrumar e inventar uma desculpa para minha mãe.

Subi para o meu quarto e tranquei a porta, joguei minha bolsa na cama e fui tomar banho, quando terminei parei em frente ao pequeno guarda roupa coberto por pôsteres e desenhos.

Então fui tomada por uma duvida cruel, o que vestir? 

Nunca fui muito boa com isso de escolher roupa, sei lá pra mim um tênis e uma calça já ta bom

Eu realmente não sabia se deveria vestir alguma coisa mais social. Já estava irritada

Então resolvi pegar qualquer roupa, um vestido verde escuro simples que batia um pouco acima dos joelhos, e meu all star preto básico.

Fiz um meio coque e conferi no espelho, dei de Ombros conformada com o que vi, então peguei uma bolsa pequena e coloquei meu celular dinheiro e os fones.

Conferi o relógio e o nervosismo aumentou ao ver que falava 10 minutos.

E nem pensei no que dizer pra minha mãe.

Estou perdida.

Deí do ombros saindo do quarto e me arrastando até a cozinha onde minha mãe estava fazendo alguma coisa.

Ela olhou pra mim surpresa.

- Vai sair? - perguntou com um pequeno sorriso

- Vou... Alexia e uns amigos vão a uma sorveteria e me convidaram- minto tentando ser convincente

- Alexia e amigos? - balanço a cabeça- isso é ótimo filha! Você está se enturmando, ficar o dia todo naquele quarto não é bom pra você - ela fala me surpreendendo

- claro - ela me abraçou e depois voltou a se concentrar no que fazia

Eu sou tão antissocial a ponto de minha mãe ficar feliz por eu estar saindo de casa.

Foi mais fácil do que pensei.

Novamente conferi a hora, três em ponto.

Jimmy assistia algum desenho, não me dei o trabalho de saber o que era então sai de casa sentando em um balanço velho na varanda.

Suspiro com uma certa ansiedade.

O nervosismo já havia tomado conta de mim, a cada segundo eu me desesperava mais.

Deus essa seria uma boa hora para morrer.

E o tempo foi passando, eu não largava o celular.

15:45 ele está atrasado!

Ele não vem! Fui salva! Obrigada Louis por me esquecer. Sorrio boba e Levanto do balanço já desistindo da possibilidade dele chegar, porem escuto barulho do carro estacionar em frente a minha casa, guardei o celular e observei o carro, era diferente do de Louis, mas não dei importância, bufei e caminhei até ele.

Hesitei parando a um passo dá porta. Todo esse tempo de atraso foi o suficiente para eu pensar em uma serie de xingamentos de como eu me senti com a demora e da felicidade por achar que ele não viria mais.

O vidro então abaixa.

- Olha aqui Louis você disse três hor... - Me contenho ao perceber que não era Louis no volante - Você?

- Quer parar de falar e entrar logo ? - O cacheado responde com ignorância 

Então me calo e abro a porta  entrando no veiculo ainda surpresa e um pouco confusa com o ser ao meu lado