História Love You Goodbye - Kiss you

..."Nós somos bons juntos Nós passeamos e nos divertimos Acho que perdi alguém bacana Porque agora estou desejando que toda manhã venha Com você ao meu lado"...

O tempo estava bastante frio, o que era comum nessa época do ano, chovia bastante, e o barulho dos pingos de chuva caindo formava um ruído relaxante.

Com certeza era o p deerfeito para só ficar em casa agasalhada com uma xícara de chocolate quente assistindo a um filme qualquer.

Sem preocupações.

Foi essa ideia que passou por minha cabeça, quando Louis abriu a porta de seu quarto.

Franzi o cenho ao adentrarmos o local muito bem arrumado, porém não falei nada.

Ele tirou o casaco e eu fiz o mesmo pendurando-os em seguida.

- Achei que fosse um passeio maluco - murmurro e ele me encara

- A desculpa eu não sabia que esperava outra coisa eu só achei que - o corto

- Não, até prefiro assim, digamos que não gosto muito de lugares com pessoas, e nem das pessoas - falo sem querer e Louis abaixa a cabeça

- Espero não ser uma dessas pessoas - ele ri

- Você não é tão ruim - falo então ficamos em silêncio

- Tem certeza que está bem? - insisto colocando a mão em seu ombro

- Sim, por que? 

- Você geralmente é mais feliz - ele suspira e sorri então deu de ombros e veio para trás de mim colocando a mão na minha cintura me erguendo em seguida.

Mesmo com toda aquela roupa por cima pude sentir seu toque que me pegou desprevenida.

- Sou mais feliz? - Ele começou a dar passos longos me segurando

- Não me solta, socorro, Louis para com isso! - começo a me debater o causando risadas 

- Aí Francesca fica quieta - Ele berra quando sem querer acerto seu olho - Você  é pesada - Louis fala e por vim me larga no tapete dá sala

- Está insinuando que sou gorda? - falo irônica me recompondo o fazendo revirar os olhos, em seguida Louis se joga ao meu lado

- O que quer fazer? - Pergunta

- Não faço a mínima ideia, nos podemos apenas observar a chuva cair? - ele deu de ombros me fazendo ri

- Vou fazer pipoca, escolhe um filme ai, não dá pra fazer muita coisa com essa chuva mesmo - Ele ligou a televisão conectando na Netflix em seguida me deu o controle deu de ombros e saiu dá sala.

Então é isso vamos realmente assistir um filme.

Encaro a televisão me acomodando nas almofadas do sofá que agora estavam todas espalhadas pelo tapete confortável, então ainda em dúvida começo minha busca por o filme "perfeito".

Eram várias opções, e claro eu o ser mais indeciso desse mundo não fazia ideia do que escolher, seria mais fácil se eu soubesse de que gênero Louis gosta, por que eu não queria decepcionar nem colocar alguma coisa chata.

Então resolvi que seria um filme de suspense, porque eu realmente gosto desse tipo de filme, e que se Louis não gostasse ele mudasse.

O doador de memórias era o título, eu já tinha lido o livro então fiquei curiosa para o filme, parecia muito bom. 

Louis derrepente aparece na sala com uma tigela de pipocas, ele me entrega e senta ao meu lado.

- Qual é o filme?

- O doador de memórias.

- Interessante - ele falou em seguida colocando pipoca na boca- Qual a história?

- É tipo, um garoto que convive em uma sociedade futurística, onde as pessoas são criadas como máquinas sem sentimentos e com uma certa idade cada indivíduo recebe uma função que realizará para o resto dá vida, é esse garoto diferente dos demais recebe uma função especial, ele vira o novo "doador de memórias" que tem o poder de receber todas memórias das antigas civilizações humanas e de suas histórias, só os doadores conhecem essas histórias, e com tudo que o garoto ver ele acaba se revoltando com sua sociedade... - faço uma pausa e o encaro

- Obrigado, você deu um baita spoiler, dá play.

Coloco o filme pra passar, Tomlinson parecia bem concentrado. Estávamos basicamente "lado a lado" bem próximos, o que causava uma sensação agradável, tão boa que eu mal consegui prestar atenção no começo do filme, era estranho eu me pegar obeservando-o, seu jeito extrovertido e fofo que remetia a uma criança, chegava a ser engraçado.

Mas quando dei por mim, percebi o tamanho dá idiotice que estava fazendo, não posso fazer isso, não, não, não. Não podia ficar o encarando daquela forma, não podia me dar o luxo de admira-lo, só estou me deixando levar pela droga de carência e o fato dele ser uma pessoa "suportável" na minha vida.

Cocei os olhos frustrada e me afastei alguns centímetros dele, então tentei voltar minha atenção somente ao filme e mais nada.

Dado um certo tempo já estávamos na metade do filme quando derrepente tudo fica escuro.

Olho ao redor ainda conseguindo enxergar devido a claridade que vinha dá janela.

- Faltou energia? - Louis levanta desconfortável - que merda

- O hotel não tem gerador? 

- Provavelmente, talvez volte logo - ele Suspira - Por enquanto adeus cessão de filme

- Nossa - suspiro, o escuro causava um clima estranho, eu diria desconfortável, nos causando receio 

- Ainda quer fazer alguma coisa? Se quiser posso te levar pra casa.

- Não - Falo com um certo desespero causando espanto até em mim- Er... Acho que tem uma coisa - faço uma pausa - você poderia me mostrar como ficou a música com a melodia

- Claro, eu já estava esquecido, espera um segundo ele falou e saiu dá sala

Ele voltou minutos depois com um violão e umas folhas.

- Você irá assistir ao primeiro acústico da sua música, sinta-se privilegiada - ele fala e eu rio

- Nossa música - Ele assente e puxa uma cadeira espalhando as folhas pela mesa de centro em seguida sentou e posicionou o violão na perna

(Leiam essa parte escutando a versão acústica de were do broken hearts GO vou deixar o Link nas notas finais)

Esperou alguns segundos até dedilhar o instrumento e repentinamente bater nas cordas com delicadeza, e nota por nota formar a melodia.

- Counted all my mistakes and there's only one

Standing out from the list of the things I've done

All the rest of my crimes don't come close
To the look on your face when I let you go

So I built you a house from a broken home
And I wrote you a song with the words you spoke

Ele seguiu cantando me impressionando como realmente tinha ficado boa a sintonia dá letra e a canção, ficou harmonioso, mal conseguia acreditar que eu realmente tinha ajudado a compor.

Me orgulhei de mim mesma, e dos meninos, então a culpa caiu sobre minhas costas ao lembrar de todas as coisas que falei deles.

Claro eles não vão deixar de ser uma banda pop, mas com certeza são talentosos, e eu mal podia esperar para escutar na voz de todos.

E talvez eu estivesse gostando, agora tenho uma banda de pop favorita, ótimo que decadência Francesca.

Ri com meu próprio pensamento.

Então voltei a encarar Louis que estava concentrado, seus olhos chegavam a brilhar e era notável seu gosto pela música, suas expressões ao cantar os refrões, e seus olhinhos que se fechavam quando ele cantava, era encantador.

E eu só conseguia admira-lo, até que Louis levantou a cabeça e me encarou.

- Conhece a letra. Cante! - Falou rapidamente sem parar com o violão

Franzi o cenho e balancei a cabeça envergonhada, não conseguiria cantar com ele.

- Cante! - ele falou mais uma vez olhando bem em meus olhos.

Engulo seco então sem jeito continuei o refrão.

- Shadows come with the pain

 That you're running from Love was something you never heard enough Yeah, it took me some time But I've figured it out How to fix up a heart that I let down

Ele sorriu encantadoramente me incentivando a continuar.

- Now I'm searching every lonely place Every corner, callin' out your name Tryin' to find you, but I just don't know Where do broken hearts go?

Então seguimos cantando juntos, estávamos nos olhando, olho no olho,  e uma incrível sensação boa tomava conta de mim, era libertador.

E agora eu me sentia confortável cantando, era incrível.

Estrofes e estrofes jogadas ao ar pela sincronia de nossas vozes juntas que formava um "coro acústico" dá música, o que me fez lembrar de vários clássicos de rock.

Foi realmente incrível.

Até chegarmos na última parte é finalizarmos a música juntos.

Meu sorriso era quase incontrolável.

- Ficou ótimo - falei animada

-Sua voz é linda - Ele fala deixando o violão de lado e se aproximando de mim

- Não sei concordo com você - dou de ombros - Obrigada por estar me iludindo

Ele balança a cabeça.

- Lembra da primeira vez que você veio aqui, e eu te convidei para um café? - Faço que sim com a cabeça - eu falei que cantar não estava sendo tão bom quanto antes... - ele ficou calado, e apesar dá sala estar escura eu podia ver perfeitamente seu rosto - Mas agora... Foi diferente. Nem sei por que estou falando isso. Mas eu gostei de verdade de cantar com você...

Não consegui falar mais nada e quando dei por mim Louis já havia unido nossos lábios causando uma explosão de sentimentos em mim, era como se uma coisa muito boa e uma coisa muito ruim estivesse acontecendo ao mesmo tempo.

E eu sentia seus lábios doce e nossas línguas que dançavam em uma sincronia perfeita.

E de imediato eu senti meus "fogos de artificio interiores" explodirem todos de uma vez quando sua mão envolveu minha cintura aproximando mais nossos corpos.

E eu já não conseguia pensar em mais nada, apenas no quando aquilo que parecia tão errado podia ser tão bom.

Mas infelizmente o que eu acreditava ser o pior aconteceu e nós nos separamos por falta de ar, formando um clima estupidamente horrível entre nós.