"Tudo o que você precisa saber é que
Você pode me ligar quando estiver sozinha
Quando você não conseguir dormir, eu serei seu reparo temporário"
- Não. Elas te faziam de empregado? - falei não contendo a risada
- Sim, tenta crescer em uma casa com três mulheres. Missão quase impossível.Mas eu sobrevivi.
- Meu deus, Nunca mais reclamo do meu irmão.
- Eu sempre quis um irmão na verdade. Mas a sorte nunca esteve muito ao meu favor, depois de 4 meninas, nasceram os gêmeos Ernest e Doris. Eu estava em turnê, é difícil não tenho muito tempo para ir para casa, antes deles foi as gêmeas Dayse e Phoebe, e então a fizzy e a Lottie.
- Meu Deus isso que é ter uma casa cheia - ele riu e eu dei um gole na minha coca-cola
Estávamos no MC Donalds, e eu me perguntava como acabei vindo parar aqui, bom foi culpa de Tomlinson, ou Lou como ele mesmo prefere se chamado agora, segundo ele eu estava abatida demais para conversar, precisava relaxar e me acalmar, então ele me arrastou até aqui. Mesmo estando em uma mesa relativamente afastada das outras ainda haviam alguns olhares nada discretos sobre nós, ou melhor sobre Louis, isso por incrível que pareça não parecia incomoda-lo.
Até poucos segundos atrás conversávamos sobre família, na verdade nem sei ao certo como chegamos a esse tema, já que nos poucos minutos que estamos aqui milhares de assuntos já haviam sido discutidos.
E no final das contas eu estava me sentindo melhor, talvez ligar pra ele não tenha sido tão ruim.
Bebo mais um gole do refrigerante e como minha última batatinha .
- Nos vamos embora na sexta. Na verdade já deveríamos ter ido, mas Simon resolveu dar alguns dias de "folga" - ele fala
- Ah... - falo desanimada
Eles realmente iam embora.
- Provavelmente ainda vão te chamar para mais algumas reuniões, e você vai nos ver. Então não precisa ficar triste- ele sorriu irônico e eu revirei os olhos
- Tô super Triste já tô até chorando - Forcei uma cara de choro, porém eu realmente estava triste
Louis deu de ombros e levantou
- é acho que já deu de comer besteira por hoje nao é senhorita Reale - segurei na mão dele e levantei fazendo bico
Então depois de muita insistência de sua parte, Louis pagou a conta e nós saímos dá lanchonete.e quando finalmente entrei no carro agradeci mentalmente por ninguém ter nos parado, já tenho problemas suficiente com as pessoas acharem que namoro Harry, não preciso que peguem no meu pé por causa de Louis.
- Então onde vamos agora? - pergunto colocando o cinto já sabendo que ele tinha alguma coisa planejada em mente
- você que conhece a cidade, não acha que deveria me levar para algum lugar?
- É que... Eu não saio muito de casa - falo desconfortável, até mesmo para mim era estranho morar minha vida toda em Chicago e mal conhecer a cidade
E quando eu achei que ele ia falar alguma coisa sobre o quanto eu era estranha, Louis solta um "nossa que sem graça você Reale" então lhe dou um soquinho no ombro e ele liga o carro.
- Então nos vamos para o Palace - ele falou
- não- ele me encarou confuso - É que.. a sua namorada ela- ele me corta
- Briana não está lá. E mesmo se estivesse não precisa se preocupar- ele falou sem graça e até um pouco irritado
Então me encostei no banco, controlando até a respiração para não fazer barulho desnecessário.
E nós permanecemos alguns minutos em silêncio, só ousei voltar a falar alguma coisa quando realmente senti que o clima não pesava mais.
-Entao, você não me falou nada...
- sobre?
- bom... Fotógrafos, fotos minhas em tudo quanto é lugar, pessoas achado que estou com harry- suspiro
- primeiramente, isso era uma coisa inivitavel, uma hora ou outra iriam te achar e descobrir, digo não a parte do Harry, mas sobre você estar conosco, agora você é uma compositora dá one Direction - ele sorriu como se isso fosse a melhor coisa do mundo
- Compositora?
-claro
-Nao. Não, eu não quero isso Lou, todo esse assédio, pessoas me conhecendo. E-eu - mais uma vez ele me corta
- Fran! Calma. Só respira, não se preocupe com isso agora. Você vai ficar bem, eu prometo.
Respirei fundo e voltei a olhar para frente, até que nós entramos no estacionamento do hotel. Louis parou o carro é nós descemos.
Respirei fundo e o encarei, logo lembranças dá últimas vezes que estive aqui voltaram a me atormentar, e até um certo medo, tomaram conta de mim.
E mais uma vez eu estava aqui com Louis, como no primeiro dia.
Seguimos em silêncio até o elevador e subimos até a cobertura que mais parecia vazia de tão silenciosa que estava.
mais uma vez Louis parecia perdido, sem nem se quer conseguir localizar o próprio quarto, me fazendo rir de sua situação.
Até que ele finalmente acha e sussurra um "amém" frustrado me causando Ainda mais risadas.
Até que derrepente sinto alguém atrás atrás de mim e me viro rapidamente. para minha surpresa era o ser de olhos verde esmeralda popularmente conhecido como Harry, que me olhou de cima abaixo indiscretamente e até descaradamente eu diria.
entao um arrepio passou pelo meu corpo, e eu dei um passo para trás.
Louis também o encarava.
-Francesca?! - Ele Falou com um sorriso, e sua voz rouca ecoou pelo corredor vazio.
- Oi Harry - falei tentando não parecer desconfortável
Ele tirou os olhos de mim e encarou Louis.
- Tomlinson. Que surpresa vocês dois aqui.
- Sim, Louis e eu estávamos resolvendo umas coisas
-Claro. Então, você era exatamente quem eu queria ver, podemos conversar um instante?
- Err. Tudo bem se eu for? -Pergunto para Louis, que agora não parecia o mesmo sua feição de raiva misturada com desconforto só me confundiam.
Ele pigarreou e deu de ombros.
- Claro, vai lá. Eu vou entrar então, depois você vem aqui se der- balancei a cabeça e Harry revirou os olhos pegando meu braço e me puxando pelo corredor, até seu quarto onde ele abriu a porta rapidamente, e nós éntraentramos. Harry não parecia bem.
Ele então fechou a porta e me encarou com aquele olhar penetrante logo deu um passo para frente e quando me dei conta já estava prensada contra parede pelo corpo forte de Harry, nossos lábios celados permitiam a nossas línguas uma dança perfeitamente coordenada, então pude me dar conta de quanto ele era grande, ou eu pequena, ele se curvava sobre mim para alcançar minha boca, me perdia nele. Seus cachos batiam contra meu rosto e seu cheiro impregnado no ar proporcionava uma sensação épica. Porém não tão boa quanto a última vez.
Na verdade eu mal sabia o que estava fazendo e como fui acabar nessa situação, só sei que naquele momento harry me beijava e eu correspondia.
Até que por falta de ar nos separamos, porém o rosto de Harry permanecia a poucos centímetros do meu , tanto que sua respiração se chocava contra meu rosto causando uma sensação estranha, não desagradável, mas sim nova.
Talvez eu não estivesse pronta.
E ele não parecia o Harry, afinal quem era ele? Quem era eu?
- O que estamos fazendo? - deixo escapar em forma de um sussurro ofegante
- Não sei.
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