História Love You Goodbye - Thinking of Us

"Ele beijou os meus lábios
Eu senti o gosto da sua boca"

Com certeza já deveria passar de quatro dá tarde, considerando o céu já meio escuro e o vento gelado que entrava pela porta dá varanda que permanecia aberta, por razões que não estão a par para explicação​. Porque Simplesmente não havia uma, por isso eu tentava permanecer de olhos fechados, mesmo que as vezes, só as vezes, eu me permitisse espiar um pouco o outro lado dá cama.

E era isso já passava de quatro dá tarde e eu me encontrava mergulhada em uma mistura maluca de preguiça e dúvidas, que me consumiam, mas eu na verdade não estava dando a mínima para isso. 

O frio realmente estava incomodando, odeio esse clima, odeio tudo e qualquer coisa. Mais isso é uma mentira patética e falsa, então eu estou bem, posso apenas me acomodar e puxar um pouco mais do lençol branco de linho, e esquecer que tenho uma casa, e uma mãe que vai encher minha paciência com Perguntas toscas, se eu voltar. Mas se isso acontecer não vai ser agora, porque estou em um lugar melhor. Ou não.

De qualquer forma estava tarde, e eu não podia encher minha cabeça dessas coisas idiotas, como uma menina boba, mas era inevitavel, assim como respirar ou talvez sentir aquele vento gelado contra meu rosto. Inevitável.

O que aconteceu não pode mais ser mudado. E eu não queria que fosse.

Mas não posso dizer que estou feliz, não, é que... Todos aqueles lençóis que me cobriam e o peso que pairava sobre a minha barriga não escondiam minha nudez.

Falo isso no sentido literal, eu não deveria sentir vergonha, mas como não? Coisas novas me assustam, agora não era exatamente um medo ruim, se é que posso chamar assim, era mais como andar de bicicleta, sempre existirão os tombos e o cansaço, até que você consiga finalmente aprender e se libertar das rodinhas, então você poderá sentir a sensação de independência e realização... É talvez não seja exatamente assim, me coloquei mal, perdão. É apenas um medo carregado de ansiedade, creio que logo ele irá passar.

Ou não.

De qualquer forma apesar de toda a sensação ruim havia a Boa, um lado de mim que gritava,e explodia de felicidade e animação só por encarar o peso em minha barriga , ou melhor o braço forte e tatuado que pertencia a pessoa do outro lado dá cama.

Mesmo que ela não fosse exatamente quem eu queria.

Sim. Senhoras e senhores, agora podem ver a garota que perdeu sua virgindade aos 18 anos com um cara que ela mal q conhecia. Claro, claro. Não posso me esquecer, a vontade foi Mútua, fizemos isso juntos, mas por que eu não me sinto bem. Ou melhor por que fiz isso?

Eu estava gostando do Harry? 

De fato, não vou mentir eu sentia algo por ele, mas erá o suficiente para chegarmos a esse ponto? Era o bastante para trocarmos essas carícias censuradas pela sociedade?

Era o bastante?

Por vezes eu imaginei esse momento, e em nenhuma vez passou pela minha cabeça que seria assim, tão... "inesperado".

Sim eu estou martelando isso, a algumas horas, junto com o cheiro do perfume de Harry tão forte, um veneno para alma. Minha alma, que ainda estava em chamas.

Quando ele me pegou no colo com uma força impressionante, me segurou com um braço enquanto tirava a roupa com o outro. Tão ágil.

E bastou apenas ser jogada na enorme e macia cama, tão macia quanto sua pele, para que meus sentidos se aguçassem, e a necessidade de te-lo dentro de mim. Sim, essa expressão é tão ridícula, mas era como eu me sentia naquele momento.

E foi assim, Harry só veio para cima de mim, eu já sentia sua perceptível ereção contra minha intimidade, eu estava louca, sua boca "devorava" a  minha, em um beijo que não dava espaço para respiração, com sua ajuda tirei minha roupa sem quebrar nosso ato intenso.

Se eu estava perdida? Completamente, e o pior dentro de mim o medo predominava e duvidas como "e se eu me machucar" e "e se Harry não gostar", minha inexperiência sexual so piorava a situação, pelo menos para mim, mas Styles parecia se diverti com a situação, suas pequenas risadas nasaladas indicavam isso. Caralho ele era tão lindo.

E exatamente devido minha falta de jeito, ele se pós a ser meu "instrutor". E eu só tive tempo de escutar aquela voz rouca e sua boca próxima ao meu ouvido, "É só fazer o que eu mandar". Ele sussurrou e meu corpo entrou em estado de choque, como uma explosão dentro de mim, eu queria aquilo mas que tudo, queria que ele me consumisse, queria ter uma overdose de Harry Styles.

Então ele delicadamente abriu minhas pernas, involuntariamente tentei fecha-las, porem ele as segurou e veio direto para cima, e logo depois me senti em uma especie de céu e inferno, quando sua língua gelada tocou minha vagina, eu me contorcia e soltava longos gemidos desesperados, Harry so conseguia rir, ele se divertia.

E quando ele pareceu cansar-se daquilo, ele me levantou novamente me pegando no colo, me encarou seriamente, seus olhos estavam vermelhos, então me apertou e com força entrou em mim, bruscamente, repentinamente, sem aviso prévio. Foi assim. Um grito de dor escapou pela minha boca junto com um suspiro,  não demorou para que ele começasse com as estocadas a principio lentas, a dor agora deu lugar ao êxtase e o prazer, lentamente ele tirava e colocava o membro causando uma agonia e um desconforto e em meio aos gemidos consegui arrumar forças para sussurrar um "mais rápido', ele novamente riu com dificuldade, e assim fez, me invadindo e saindo, Eu não poupava os suspiros enquanto arranha suas costas desesperadamente, e quando chegamos ao ápice Harry saiu de mim e rapidamente conduziu minha boca até seu pênis, e logo senti o líquido doce e quente em minha garganta, lambi e chupei desesperadamente a região.

Depois caimos na cama, meu corpo inteiro doía, porem eu me sentia bem, Harry me puxou para junto de si me abraçando, passando proteção, e não demorou para que ele adormecesse me deixando sozinha com meus pensamentos.

E foi assim, minha gloriosa "primeira transa"

E agora que todo êxtase havia passado, só restava as duvidas e angustia. E eu tinha certeza do futuro. Não passei de "mais uma" para ele, é simples. Não tem porque criar esperanças ou me iludir, a verdade doí mas tem que ser aceitada, e era o que eu fazia dolorosamente aceitava minha realidade, eles iriam embora daqui a 4 dias, jamais os veria novamente. E por mais que machucasse, não havia outra solução a não ser aceitar minha triste realidade. Eu jamais passaria de uma simples garota para ele. Era isso.

E cada segundo naquele quarto, ao seu lado destruía lentamente meu psicológico, e o resto de sanidade que ainda restava. "Não vou me iludir" eu repetia para mim mesma, mas era difícil, difícil te-lo tão perto, difícil estar em sua cama.

Era na verdade péssimo.

Então senti ele se mexer, me encolhi ficando imóvel, ele puxou o braço e tossiu, então levantou-se e lentamente caminhou até a janela, fechando a maldita porta. Fechei os olhos, e segundos depois senti novamente o peso do outro lado do colchão, ele novamente voltou a me abraçar e se aconchegar atrás dá minha cabeça.

- Oi - ele sussurrou

- Oi... 

Então ficamos em silêncio por mais alguns segundos.

- Você está bem? - ele perguntou, parecia preocupado, mas não quis me apegar a essa ideia

Respirei fundo, então virei de lado ficando em sua frente .

Seus olhos pareciam ainda mais verdes.

- É que... Harry. O que vai acontecer agora? - Perguntei com receio dá resposta

Ele franziu o cenho, parecia me analisar, então me encarou fixamente.

- Como Assim?

- Nós... Bom eu... - ele me cortou e sorriu de leve parecendo achar graça da minha dificuldade com as palavras

- Eu realmente não tinha pensado nisso, mas eu gosto de você Reale. E já estamos tecnicamente namorando não vejo porque não assumir isso - ele sorriu e eu pisquei os olhos com força testando meus sentidos, eu ainda tinha duvidas se aquilo era real.

Mas quem quero enganar era real, e eu não fazia ideia do que responder.

Ele me encarava como se esperasse uma resposta, na verdade esperava, porém eu ainda me encontrava em meu estado duvidoso.

Como Ally já havia dito "gente como ele não sai com gente como eu".

Mas ainda havia o medo a dúvida, tudo junto como uma bola de neve me soterrando, talvez não fosse uma boa ideia, mas eu não posso deixar passar. Tenho que pensar em mim pelo menos uma vez.

E se eu me arrepender no final pelo menos teria tentado...

- B-bom - demorei alguns segundos tentando achar as palavras certas para aquele momento - Acho que poderíamos tentar Harry.