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História Love You Goodbye - We can hurt together


Escrita por: alicia_jenny

Notas do Autor


helloooo amorecos
Enjoy<3

Capítulo 48 - We can hurt together


Fanfic / Fanfiction Love You Goodbye - We can hurt together

"Não há nada que possa dizer


Para me afastar
Eu tenho uma história também
E nunca é tarde
Compartilhe um segredo hoje
Eu retribuo
Querido, eu te entendo

Se machuque comigo
Eu vou me machucar com você
Querido, você sabe que podemos nos machucar juntos"

 

 

 

Francesca point of view

 

A penumbra densa infestava minha mente que permanecia em colapso, tudo estava distante, eu estava distante, em algum outro plano, ou estado. Era vazio e silencioso o suficiente para eu crer durante algum tempo que estava morta, até a escuridão dar lugar a um brilho irritante, tão forte que me fazia resmungar, algum idiota havia aberto as janelas do limbo? 

Minha irritação foi tanta a ponto de ao som de um bip que enchia meus ouvidos eu abrir os olhos, me deparando com a luz forte que mantinha minha visão embaçada.

O bip então tornou-se abafado e distante, e em algum momento ele veio acompanhado com uma voz que não consegui distinguir, para mim não passava de sussurros embolados e confusos, até sentir algo em minha mão que como um choque que me trouxe a realidade.

 

- Filha!

 

Pisquei os olhos algumas vezes até finalmente me acostumar com a claridade e com a visão de minha mãe ao lado dos variados aparelhos que integravam como mobília para o quarto que eu já conhecia.

Então a porta do quarto branco foi aberta repentinamente

pelo homem de jaleco e barba por fazer, que segurando uma prancheta se aproximou de mim.

 

- Olha quem acordou. Quanto tempo mocinha - Ele falou com um sorriso apreensivo que eu desconsiderei com sucesso graças a minha dedução que gritava, algo estava errado.

 

O homem, já conhecido por mim, deu a volta pela cama e parou em frente a um grande painel onde apertou um botão dentre tantos, e por um momento senti o oxigênio em meus pulmões cessarem fazendo-me tossir algumas vezes até que uma enfermeira cuja sua presença ali era desconhecida por mim, retirou a máscara que cobria minha boca e nariz, fazendo-me aos poucos retomar o ar.

 

É claro que tudo ultimamente estava bom demais para ser verdade.

 

Dei mais uma olhada pelo quarto consideravelmente grande que acomodava diversas máquinas, uma poltrona, comoda e a cama onde eu estava. Tudo aos poucos desabava com memórias de um passado que vinha novamente a tona, ganhando vida e retomando minha antiga rotina.

 

Novamente senti os anéis gelados da mão de minha mãe contra a minha, então a encarei, era notável suas olheira que ganhavam ainda mais melancolia com os olhos vermelhos. Ela havia chorado.

- Calma - Seus lábios se moveram desenhando a palavra que saiu em um sussurro. E por um momento a ficha caiu de verdade.

 

O que estou fazendo aqui?

 

- Mãe - Minha voz saiu com um soluço que impediu o termino de minha frase, provocando o desespero que crescia dentro de mim - O que aconteceu? - Ela balançou a cabeça e secou uma lágrima teimosa que escorria no canto de sua bochecha.

- Vai ficar tudo bem - Ela disse numa tentativa falha de me acalmar o que resultou no meu descontrole.

Sempre que ela dizia isso, algo muito errado estava para acontecer.

em contrapartida do outro lado da sala o suspiro do médico se fez audível chamando minha atenção para o mesmo que encarava as folhas na prancheta. Ele então aproximou-se mais de mim e me encarou por alguns segundos que mais pareceram eternidades, até finalmente abrir a boca.

- A quanto tempo não nos vemos Francesca - ele falou me provocando uma pequena revolta - E que pena que voltamos a nos ver desse jeito - Franzi o cenho e ele encarou minha mãe que como se concordasse com algo balançou a cabeça - Como já sabemos, seu tumor foi tratado a quatro anos atrás, você fez as sessões de quimioterapia e a cirurgia... porém as células malignas voltar a crescer em desordem. E isso foi o que causou seu desmaio e as crises asmáticas repentinas - Ele fez um longo e pesado suspiro que foi seguido pelo mais profundo e conturbado silêncio

Por um momento senti meu coração parar e e minha mente entrar em colapso. Um turbilhão de pensamentos desenfreados me consumiam, e agora eu mal podia acreditar no que acabará de escutar.

tudo de novo.

rebobinando em um filme antigo e doloroso, tudo está voltando e eu consigo sentir na pele.

 

O silêncio então foi quebrado pelo clique da caneta do médico que tornou a fitar-me maquiando a pena que ele sentia por mim.

 

- Porém - Ele começou relutante - não é tão grave, pelo pior você já passou, é só uma pequena desordem que nos podemos consertar, com mais quimio - Ele forcou um sorriso e eu tive vontade de jogar uma das maquinas nele. Uma pequena desordem? Essa mesma ´pequena desordem quase custou minha vida - Nos já podemos marcas as primeiras sessões, o plano de saúde vai cobrir - Minha mãe assentiu e tornou a apertar minha mão - Você vai ficar bem Francesca

após resistir a tentação de revirar os olhos para o homem de jaleco, me apressei em perguntar de alexia, visto que eu ainda tinha assuntos para tratar com ela, e minha mãe falou que a horas ela estava na enfermaria, e por um momento senti um alivio em meu peito ao saber que ela estava comigo.

Ally sabia, ela também havia passado pela minha fase "câncer aos quatorze", e ela foi uma verdadeira amiga, por isso mais que tudo eu precisava dela agora.

Então rapidamente o quarto voltou a se esvaziar e em poucos minutos a loira com profundas olheiras surgiu nas porta com receio, ela acenou e fechou a porta atrás de si em seguida.

- Eu sinto muuito - Foram as palavras que saíram de sua boca com pressa e eu estreitei os olhos

- Pelo que exatamente, minha vida ser uma grande merda, ou pelo câncer? - ela revirou os olhos

- Eu falo sério

- Poxa você nunca fala serio

- Você quase me matou... - Ela esfregou os olhos

- Desculpe... E quanto a... - Apontei para sua barriga e ela suspirou

- Eu vou comprar o teste

- Não precisa fazer sozinha, eu vou sair logo daqui - Ela assentiu - Disseram que com a quimio resolve. E a quanto tempo você está aqui?

- Desde ontem, quando te trouxeram - Ela soltou um riso nasalado - Cara só você para fazer eu ficar num hospital em uma sexta a noite - Balancei a cabeça

Então involuntariamente uma inconveniente memoria de Louis dizendo que me ligaria na noite anterior veio a tona.

Droga, ele não pode saber que estou aqui, o que irá pensar?

 

- Fran?... - Alexia estalou os dedos próximo ao meu rosto tirando-me de transe - Tudo bem?

- Sim, sim

- No que estava pensando? 

- Nada demais -menti - Sabe estou com fome - Ela mordeu o lábio e encarou a porta

- Acho que consigo sompar uns salgadinhos - Sorri - Mas não me responsabilizo caso seu pulmão rejeite a comida e você tenha um enfarto

- Bom acho que isso é tecnicamente impossível, então sem problemas - rimos então a loira levantou-se e imediatamente a porta branca abriu e por um instante senti meu coração parar

- Francesca! Esses garotos insistiram que te conhecem. Quem são eles?! - Ela falou encarando os quatro, e um sorriso involuntário escapou pelos meus lábios

 

 

- Eles... São a one direction.


Notas Finais


Primeiramente desculpem os erros ortográficos
E agora vamos para o que interessa: O capitulo! Sim mozonis a fran teve câncer, i'm sad
Como será que o Lou vai reagir? Vocês só saberão nos próximos capítulos de LYG (but isso ficou tão novela brega kkkkk)
Mas de qualquer forma eu queria agradecer por lerem<3
Bjs até breve


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