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História "Love yourself" - "Um brinde a nossa amizade"


Escrita por: MaisQueUmaFic_

Notas do Autor


VOLTEI CARALHOOO!
Desculpa mesmo gente, essa semana foi bem corrida pra mim. Acho que no final de semana que vem eu vou ter compromisso também. E depois só em Setembro.

Capítulo 9 - "Um brinde a nossa amizade"


Fanfic / Fanfiction "Love yourself" - "Um brinde a nossa amizade"

ELEANOR ON

- Mas então Louis... você disse que tinha uma idéia para ajudar o Harry?

Falei olhando Louis. Nós ja estávamos fazendo o trabalho, e até que estava interessante.

- Eu ja disse que eu não quero mais fazer nada pra chamar a atenção dela.

Harry disse e Louis negou com a cabeça.

- Eu tenho uma ótima idéia, Harold. Você vai começar a namorar, assim vamos descobrir se ela tem ciúmes, ou não.

Louis disse e eu olhei o Harry.

- Fala sério Louis, vou namorar quem? Ninguém vai querer, e mesmo se quisesse, não vou usar alguém para fazer ciúmes na Holland.

Ele disse revirando os olhos.

- Olha Harry, tenho certeza de que tem muitas garotas por aí querendo ser sua namorada. Eu aceitaria se eu já não te conhecesse.

Falei olhando o mesmo e ele sorriu estendendo a mão para que eu fizesse um toquinho, e assim eu fiz.

- Você chegou aonde eu queria, Calder.

Louis disse e eu olhei ele sem entender.

- Como?

Perguntei sem entender.

- Vocês dois vão namorar.

Ele disse sorrindo e eu arregalei levemente meus olhos assim como o Harry.

- O que?!

Nós dois perguntamos juntos e Louis se levantou do sofá.

- Eu não posso fazer isso, se a hollamd realmente gosta dele, eu vou estar sendo uma péssima amiga!

Falei como se fosse óbvio enquanto me levantava.

- Você vai estar sendo a melhor amiga do mundo, se isso ajudar ela a descobrir que está apaixonada pelo Harry.

Louis disse e então Harry se levantou.

- Cara, é uma péssima idéia, ninguém vai acreditar!

Harry disse como se fosse óbvio e  Eu afirmei com a cabeça. Quando Louis ia responder meu celular começou a tocar. Peguei o mesmo e logo atendi.

[LIGAÇÃO ON]

- Alô?

Falei voltando a me sentar no sofa.

- Els, reunião na casa da Ashley. Vamos dormir aqui.

Ouvi a voz de Holland e então olhei os meninos.

- Agora?

- Els, faz um tempo que não nos reunimos assim, vamos pedir pizza, assistir uns filmes e eu tenho uma pequena surpresa.

Ela disse e eu afirmei com a cabeça.

- Tudo bem... chego aí em poucos minutos.

Falei e logo encerrei a ligação, mandando uma mensagem para meu pai em seguida.

[LIGAÇÃO OFF]

- Você não pode ir embora agora!

Louis disse e eu revirei os olhos.

- Não só posso como vou. Depois continuamos esse assunto que não vai nos levar a lugar nenhum.

Falei sarcástica e juntei minhas coisas guardando tudo na bolsa.

- Você não pode ir agora! Essa coisa que você vai fazer não deve ser mais importante que o Harry e a Holland.

Louis disse e eu dei um sorrisinho sarcástico.

- A coisa que eu vou fazer agora é exatamente com a Holland. Ela me chamou e eu vou. Isso que amigas fazem.

Harry riu e negou com a cabeça.

- Deixa ela, Louis. Não é tão importante assim, eu esperei a Holland por muito tempo. Um dia não vai mudar tudo isso.

Ele disse e eu me aproximei do Harry o abraçando de lado enquanto olhava Louis.

- Ouviu ele? Seja como o Harry. Não bata de frente com uma mulher, quando ela fala uma coisa, você não diz o contrário.

Falei olhando Louis e vi ele sorrir sarcástico.

- E cadê a mulher?

Ele disse e então eu dei um sorrisinho e olhei para baixo.

- Acho que eu não tenho nenhum pênis no meio da perna... mas se tivesse, tenho certeza que seria maior que o seu, Louis.

Voltei a olha-lo e então o mesmo se aproximou.

- Como sabe que seria maior, Calder? Já viu?

Ele perguntou e eu soltei um riso debochado.

- Nem com telescópio daria pra ver.

Falei como se fosse óbvio e vi o Harry rir. Dei um beijo na bochecha dele e peguei uma caneta em minha bolsa. Segurei a mão do Harry e anotei meu número ali.

- Me manda uma mensagem depois. Assim conversamos sobre esse assunto.

Falei e ele afirmou com a cabeça. Louis estendeu a mão e então eu arqueei uma das sobrancelhas.

- Não vai anotar seu número aqui também?

Ele perguntou e eu neguei com a cabeça.

- Não... e não passa pra ele Harry. Agora tchau, eu ainda tenho que passar em casa.

Me afastei deles e caminhei na direção da porta.

- Eu te levo.

Louis disse e eu neguei com a cabeça.

- Não precisa.

Falei abrindo a porta.

- E por que não?

Ele perguntou e então eu o olhei.

- Minha carona ja chegou faz um tempo.

Falei e vi eles se aproximarem. Eles olharam para fora e viram meu pai encostado no carro.

- Sr. Calder!

Harry disse fazendo sinal de oi com a mão.

- Oi Harry. Como vão seus pais?

Meu pai amava o Harry e a família dele. O padrasto do Harry já trabalhou com meu pai, mas ele se aposentou há pouco tempo.

- Muito bem.

Harry disse e Louis me olhou indignado.

- Quando foi que ele chegou aqui?

Louis perguntou e eu dei de ombros.

- Mandei mensagem quase agora, ele devia estar aqui perto.

Falei e ele arqueou uma das sobrancelhas voltando a olhar meu pai.

- Sr. Calder...

Louis disse e meu pai cruzou os braços olhando ele.

- Ele não gosta de você.

Harry disse e eu acabei dando de ombros logo caminhando até o carro.

- Quanto exagero papai. Você não dá medo.

Falei como se fosse óbvio e ele sorriu abrindo a porta do carro pra mim.

- Aposto que ele tem medo.

Ele disse se referindo ao Louis.

[...]

Eu na tinha passado em casa e tomado um banho. Avisei ao meu pai que iria dormir na casa da Ash mas minha mãe ficou embaçando.

- Você não vai, Eleanor!

Ela disse e eu arqueei uma das sobrancelhas prendendo o riso que estava teimando em sair.

- Não vou? E quem vai me impedir? Você?

Falei sarcástica e vi ela sorrir, antes que ela pudesse dizer alguma coisa, me aproximei e sussurros no ouvido dela, já que meu pai estava perto.

- Eu sei o que você faz nas suas viagens... Eu sei que você não vai só aos desfiles, e eu sei que você nunca está sozinha. Acredite, é melhor você não querer pagar de fodona comigo, porque quando eu tiver provas das viagens que você faz com seu amante, ele vai ser o primeiro a saber.

Percebi ela engolir seco e então eu a olhei.

- Você está blefando...

Ela disse e eu dei um sorrisinho.

- Estou?

Falei e então ela olhou meu pai.

- Nos deixe a sós.

Ela pediu e ele me olhou, afirmei com a cabeça e ele saiu dali.

- Agora você tá com medo... não está?

Falei sorrindo e ela se aproximou.

- Você me respeita garota! Não sou suas amiguinhas!

Ela disse e então eu a olhei nos olhos.

- Não, você não é elas. São muito melhores do que você. E acredite, eu te respeito. Prefere que eu te chame como? Vadia? Prostituta? Não, chamar você de prostituta é um insulto para o trabalho delas. Sabe como eu vou te chamar? Mamãe. Acho que é a melhor tortura pra você.

Falei sorrindo e vi que ela estava ficando nervosa.

- Eu vou sair por aquela porta, e eu não quero ouvir você falando uma palavra se quer. Se você falar eu vou expor tudo o que eu sei sobre você, as mensagens de texto que você troca com aquele cara, as viagens caríssimas de "trabalho". E pode destruir tudo, as mensagens, os passaportes, tudo. Mas você não vai se livrar de nem um pouco do que eu sei sobre você, e eu estou disposta a ir muito mais a fundo nesse assunto. Você não vai fazer o meu pai de idiota.

Falei olhando ela e vi a mesma sorrir.

- E você pretende contar pra ele? Tudo isso? Você acha que ele vai acreditar em você? Els... você é muito inocente.

Ela disse sorrindo e então eu sorri do mesmo jeito enquanto pegava minha bolsa.

- Quer pagar pra ver? Eu só não te entrego agora mesmo, porque não tenho provas contundentes. Mas quando eu tiver, me aguarde, eu vou fazer você sair daqui sem ter nem o que vestir.

Falei e então virei as costas logo saindo da minha casa, fechando a porta em seguida. Olhei de relance para a janela e vi minha mãe ali, me olhando. Dei um sorrisinho e saí andando.

ASHLEY ON

A Els estava demorando tanto... nós íamos ligar pra ela mas decidimos esperar mais um pouco.

- O telefone ta tocando Ashley.

Holland disse e então eu olhei ela acordando do meu transe. Me levantei e atendi o telefone.

[LIGAÇÃO ON]

- Alô?

Falei e então ouvi a voz daquele cara no telefone.

- Filha, como está?

Ele era o que vocês chamam de pai. Faz tanto tempo que eu não falo com ele.

- Meu dia acabou de piorar... mas então, o que você quer?

Perguntei e então vi Holland parar na minha frente.

- Quanta educação que sua mãe está te dando em... se bem que dá pra entender a sua falta de educação... Ela não é diferente.

Ele disse debochado.

- Não fale assim da minha mãe. Não ouse falar dela, você não tem o direito de se meter nas nossas vidas. Ela me criou sozinha, sem precisar de você! E com certeza me criou muito melhor do que você criaria.

Falei em um tom alto e vi ele rir através do telefone.

- Você realmente é igual a ela... mas isso não vem ao caso. Avise sua mãe que eu chego aí amanhã. Vou passar um tempo na cidade, um pouco mais perto de você.

Ele disse e eu arqueei uma das sobrancelhas.

- Dispenso, obrigado. Não venha querer dar uma de pai agora, já fez bastante disso com a sua outra família.

Falei enquanto percebia Holland me olhar um pouco confusa.

- Até amanhã filha.

Ele disse e então encerrou a ligação. Revirei os olhos e coloquei o telefone no lugar.

[LIGAÇÃO OFF]

- O que ele queria?

Ela perguntou.

- Fudeo... Eu tenho que pedir pra minha mãe voltar pra cidade agora!

Falei meio desesperada.

- Calma, o que aconteceu?

Ela perguntou e então eu respirei fundo.

- Aquele homem que fez o favor de gozar dentro da minha mãe chega aqui amanhã.

Falei e ela arregalou os olhos.

- Seu pai está vindo? Porra, fudeo amiga. O que ele vai falar quando ver que sua mãe não está aqui?

Ela falou e então eu neguei com a cabeça pegando o celular, ligando em seguida para minha mãe.

- Ela não ta atendendo!

Falei depois que liguei umas três vezes e só dava caixa postal.

- Deixa uma mensagem.

Ela disse e eu afirmei com a cabeça. Esperei cair na caixa postal novamente e deixei um recado.

- Oi mãe. Aquele homem ligou, ele disse que está vindo amanha... É melhor que você veja essa mensagem a tempo.

Guardei o celular e então ouvi a campainha tocar. Caminhei até a porta e abri a mesma vendo que era a Els. Dei espaço para ela entrar e fechei a porta logo indo com elas até o sofá.

- Vamos deixar todos os problemas de lado essa noite, está bem? Melhorem essa cara porque hoje é a noite das meninas.

Holland disse sorrindo e eu dei um leve sorriso.

- Vamos pedir umas pizzas e assistir aqueles filmes de comédia romântica que a gente adora.

Eleanor falou pegando o celular para ligar pra pizzaria.

[...]

- Foi um filme legal...

Holland disse meio pensativa.

- Fala sério... quem escolheu esse filme? O cara morre em um acidente e a mulher perde a memória!

Falei revirando os olhos.

- Pelo menos agora ela não vai chorar ao se lembrar dele...

Eleanor disse e nós rimos.

- Certo... como nós já vamos dormir, ja que são mais de três da manhã e nós ainda vamos a escola, eu vou dar o presente pra vocês agora.

Holland disse ao se levantar e logo ela voltou com aquela mesma sacola de hoje mais cedo.

- Sentem aqui na cama junto comigo.

Ela disse e nós fizemos um pequeno círculo.

- Agora eu vou falar um pouco, e depois eu dou o que eu comprei.

Ela disse sorrindo enquanto colocava a sacola ao seu lado.

- Conhecer vocês duas foi uma das melhores coisas que já aconteceu em minha vida. Em todos esses anos que nos conhecemos eu acabei pegando um pouco da mania de cada uma, como por exemplo, eu acabei ficando meio louca, sabe? Meio doidinha, assim como você Els. Eu nunca tive uma amiga como você, nem eu nem a Ash. No mesmo momento em que te chamamos você vem, não importa o que está fazendo, você simplesmente vem. Não se tem mais amizades como essa por aí. Você nos defende sempre, se entramos em uma briga você entra junto, você sempre faz o melhor pra gente... e você Ash? O que dizer de você? Porra! Você é simplesmente incrível, não importa o quanto você está mal, não importa todos os problemas que você tenha, você sempre vai nos priorizar. Eu me lembro de quando você tinha brigado feio com sua mãe, um dia depois do seu aniversário. Você estava mal pra caralho, mas quando eu te contei sobre o que meu pai tinha feito, quando ele bateu na minha mãe, você simplesmente foi contra toda bronca que sua mãe te deu e foi me ajudar. Você é uma das garotas mais fortes que eu conheço. 


Ela disse e eu sorri ja sentindo meus olhos marejarem.

- Porra... você sabe que quando se trata de você ou da Els eu sempre vou fazer o impossível pra ajudar. Você é a nossa melhor amiga Holland.

Falei e limpei a lágrima que escorreu em minha bochecha.

- Lembram da viagem que nós fizemos?

Eleanor perguntou e nós olhamos ela.

- Pegamos nossa mochila e simplesmente fomos curtir nossas férias viajando por aí. Foi o momento mais marcante da minha vida, porque estavam simplesmente nós três, nós três e o resto da turma, mas isso não vem ao caso. O que realmente importa é que foi um momento que passamos juntas e vai ficar marcado pra sempre.

Ela disse limpando as lágrimas.

- Vocês são o que eu tenho de melhor na minha vida, e eu não quero que isso acabe nunca... nunca.

Eleanor disse e nós nos abraçamos. Éramos como verdadeiras irmãs, uma dava suporte e segurava a mão da outra quando achávamos que não tinha mais saída.

- Espera... não quero borrar a maquiagem.

Holland disse e nós rimos limpando as lágrimas.

- Eu comprei isso, é simples, mas é uma coisa nossa, um símbolo da nossa amizade.

Ela disse nos entregando um colar (link nas notas finais). Eram três, e eles eram iguais.

- O colar que representa a nossa amizade... dentro dele tem uma foto.

Ela disse e eu abri, assim como a Els.

- É a nossa foto de quando estávamos naquela viagem!

Falei sorrindo, a olhei e então eu e a Eleanor abraçamos ela.

- Amo vocês.

Ela disse sorrindo enquanto caímos por cima dela deitadas na cama.

- Também amamos você!

Eleanor disse e eu as olhei.

- Amo vocês... amo vocês de mais. Nunca se esqueçam disso.

Falei sorrindo e coloquei o colar. Elas fizeram o mesmo e então nós nos levantamos.

- Sabe o que vamos fazer agora?

Eleanor perguntou indo até sua mochila. Olhei Holland e logo voltamos a olha-la.

- Nós vamos nos divertir, como fazíamos nos velhos tempos... ou melhor dizendo, no ano passado.

Ela disse sorrindo mostrando a garrafa de vinho.

- Era disso que eu estava falando! Não daquele filme horrível!

Falei sorrindo e corri até a sala sendo seguida por elas. 

- Pra uma filha de policial você ta quebrando de mais as regras. 

Falei zuando com ela e vi a mesma rir.

- Cansei de ser a filha certinha. 

Ela disse e Holland ligou o som, em um volume que os vizinhos não iriam reclamar e começamos a nossa festa. Já estávamos com as taças de vinho na mão, e a Els com a garrafa. 


- Um brinde a nossa amizade, a mais forte amizade que já existiu.

Eleanor disse e nós brindamos. 


Notas Finais




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