História LoveConflict - Nostalgia.

Eu costumava acreditar,

Que nós estávamos à beira de algo belo...

Algo belo.

Vendendo um sonho,

Fumaça e espelhos nos deixam esperando um milagre.

Por um milagre.

Tudo no quarto de Emma estava em seu perfeito lugar. Diferente do meu que parecia até que um furacão tinha passado. Havia fotos espelhadas por todo o quarto, a maioria delas era dela com Niall, outras com as meninas, e algumas com todos juntos: na piscina, na escola, em festas, havia algumas que ela estava toda produzida (com certeza era de alguma revista), mas uma em especial me chamou atenção, erámos nós dois. Eu estava com a cabeça em seus cabelos com os olhos fechados e ela sorria tranquila e inocentemente, a foto era quando estávamos no ginásio, mais precisamente no final dele (eu tinha me esquecido que nós nos dávamos bem nessa época). Antes de eu me tornar um completo babaca.

Ouvi vozes vindo do andar de baixo, e logo pude identificar que era de Zayn e Emma. Meu estomago se encheu de borboletas, e minhas mãos começaram a suar (Boa hora para ficar nervoso Harry.). Pude ouvir passos de salto se intensificarem e a menos que Zayn tenha mudado seus gostos com certeza era Emma.

-Ah!!! – Emma gritou ao abrir a porta me dando um leve susto com sua reação.

-Que susto! – falei com a mão no coração.

-Que susto digo eu!! – ela disse ainda gritando.

-Para de gritar! – eu gritei.

-O que...você...está...fazendo...aqui? – ela perguntou pausadamente como se estivesse tentando se acalmar.

-Eu quero...eu quero te pedir...desculpas. – disse um pouco nervoso. Ela apenas me encarou por alguns segundos ainda na porta. Abriu algumas vezes a boca na intensão de dizer algo mas nada saiu. Enfim entrou no quarto e fechou a porta ainda sem dizer nada. Se sentou na cama e tirou o salto. – Diz...diz alguma coisa. – Aquele silencio já estava me deixando louco. Continuei em pé mas agora em sua frente a olhando com a cabeça baixa desfazendo o penteado preso e soltando o cabelo deixando os levemente bagunçados. – Emma diz alguma coisa. – pedi me ajoelhando em sua frente e coloquei as mãos espalmadas em suas pernas.

-Não toque em mim! – Ela disse com a voz um pouco alterada empurrando minhas mãos.

-Emma eu sei que...

-Eu deveria saber. – me interrompeu. – Eu deveria saber que você não ficaria ao meu lado quando eu precisasse.

-Emma eu não sei por que fiz isso.

- Você simplesmente me abandonou. – Ela disse com algumas lágrimas já se formando em seus olhos.

-Emma me perdoa. – coloquei minha cabeça em seu colo.

- Harry sai. – ela me empurrou e se levantou da cama.

-Emma quando eu disse que ficaria com você, eu estava sendo sincero. - disse me levantando também.

-Sério Harry? Nossa muito obrigada por ficar ao meu lado. – ela disse ironicamente.

- Eu tive medo! – disse sem ao menos pensar. – Eu nunca gostei de alguém assim. Eu nunca senti isso, e quando você foi parar no hospital eu fiquei com medo. – disparei e ela apenas me acarou deixando uma lágrima teimosa descer.

- Você... – ela hesitou. – Por que eu?

- Porque não é qualquer pessoa, Emma é você. – ela arregalou os olhos com certeza lembrando-se do pequeno bilhete que deixei em seu armário. – Eu fui no hospital. – confessei e ela franziu o cenho. – Você estava dormindo. Na verdade eu invadi seu quarto de madrugada. Eu não tive coragem. – me aproximei lentamente dela. – Emma, você precisa entender que eu fui fraco, eu fui covarde eu sei.

-Harry eu não posso não ter com quem contar, eu preciso ter alguém que não vá fugir.

-Eu não vou mais fugir. – disse pegando em suas mãos.

- Quem me garante?

- Eu! Eu garanto. Sei que estou em péssimas condições de dizer isso, mas eu garanto Emma que não vou mais te abandonar. Eu não vou. – a abracei tocando suas costas nuas, pelo decote do vestido. Ela hesitou um pouco, mas logo se rendeu e retribuiu ao abraço. Depositei um beijo molhado em seu pescoço a fazendo arrepiar. Me afastei um pouco apenas para olhar em seu rosto. Seus olhos transmitiam um misto de sentimentos, sua respiração estava um pouco acelerada, as bochechas rosadas, a boca divinamente avermelhada por causa do batom e os olhos num delineado perfeito.

-O que foi? – Ela perguntou olhando curiosamente para meu rosto.

-Você é tão linda. – ela apenas me encarou. – Eu estava com tanta saudade. – Colei meus lábios aos seus, a pegando de surpresa. Não demorou muito para que nossas línguas estivessem se tocando. O beijo era rápido porém com carinho. Era bom beijá-la novamente. Senti um gosto um tanto salgado e rapidamente parti o beijo a encarando. Ela estava chorando.

- O que foi? Por que está chorando?

-Harry, eu já fiz minha escolha. – a encarei incrédulo. – Eu não confio em você. – me afastei dela. – É com Niall que quero ficar.

- Não é! – gritei com raiva a fazendo estremecer. – Para de ser covarde. – a peguei pelo braço.

- Harry para. – ela disse com o medo estampado em seu rosto.

- Você me quer, você sabe disso. – a puxei com força a chocando em meu corpo. Levei minha boca em seu pescoço fazendo-a jogar a cabeça para trás. Depositei beijos em seu pescoço até seu queixo e logo estávamos novamente nos beijando ferozmente. Puxei forte seus cabelos da nuca e ela fez o mesmo comigo. Conduzi a até a cama onde a deitei e continuei a beijando. Suas mãos bagunçavam meu cabelo e os puxava revelando todo seu desejo. Tirei rapidamente aquele terno agoniante e ela logo desabotoou meu blusão sem nenhuma delicadeza arrancando dois a três botões.

Diga, seguimos pelos dias mais escuros

Paraíso está a uma decepção de distância

Nunca te deixarei, nunca me decepcione

Oh, tem sido uma baita de uma jornada

Dirigindo pelo limite de uma faca

Nunca te deixarei, nunca me decepcione

Ela se afastou para tirar o vestido que tinha um pequeno zíper invisível do lado. O vestido deslizou de seu corpo o deixando praticamente nu. Ela estava apenas com uma calcinha clara rendada. Seu corpo estava divino, o que me fez ficar bastante “alegre”.

Ela levou seu corpo até o meu sensualmente e me deu um selinho molhado. Suas mãos foram ágeis com o botão da calça e logo eu estava apenas de cueca, aprofundei cada vez mais nosso beijo, nossos corpos rolavam na cama e nossas mãos se entrelaçavam e percorriam o corpo um do outro como se estivéssemos acabado de nos conhecer.

Não desista,

Não desistirei.

Me deixe te amar.

Me deixe te amar.

Não desista,

Não desistirei.

Me deixe te amar.

Me deixe te amar.

Peguei a calça que a alguns segundos tinha sido arrancada de mim e do bolso tirei a carteira pegando um preservativo. Sem muita dificuldade tirei não só a minha cueca mas também sua calcinha. Toquei em sua intimidade que já demonstrava toda sua excitação e ela contorceu seu corpo segurando fortemente nas cobertas. Coloquei o preservativo e levei a boca até a sua, invadi sua intimidade rapidamente a fazendo dar um grito prezo entre o beijo. Meus movimentos eram constantes e profundos. A levantei com uma das mãos espalmadas em suas costas á fazendo encurva-se. Ela jogou a cabeça para trás e logo eu beijava ferozmente seus seios e os abocanhava com força, não parando com os movimentos, o que a fazia dar gemidos um tanto altos.

Nunca te deixarei, nunca te deixarei.

Nunca te deixarei, nunca te deixarei.

Nos beijamos e nos sentimos, nus tocamos, nus damos prazer. O suor, a pele, os lábios levemente inchados e vermelhos. Agora estávamos debaixo do chuveiro, nos conhecendo, nos desejando, fazendo amor, fazendo sexo, fazendo aquilo que fomos criados para fazer. Nos amar, isso nós sabíamos fazer, e muito bem.

Amor proibido. Amor preferido. Amor escondido. Seu segredo é castigo. Mas amar é preciso.

Não desista,

Não desistirei.

Me deixe te amar.

Me deixe te amar.

Não desista,

Não desistirei.

Me deixe te amar.

Me deixe te amar.

                                               - Let Me Love You – Justin Bieber