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História Loveless or lovely? - 10


Escrita por: skybgyu

Capítulo 10 - 10


Fanfic / Fanfiction Loveless or lovely? - 10

( De tarde) Haru p.o.v

- Min, não acha que essa blusa ficou muito folgada em você? - Falei com minha melhor voz de mãe, ou pelo menos tentei. Eu emprestei uma blusa minha para o Min e apesar de ter ficado bastante folgada por conta da diferença de tamanho, o mesmo continuava lindo.

- Não, acho que ficou bom. Gosto de roupas grandes. - Ele abre seu sorriso mais fofo, que me faz derreter por dentro sempre que o vejo. Quando deu a hora, fui com o menor no carro - pois ele afirmou que estava com preguiça de andar - e chegamos em pouco tempo. Nagisa, a amiga dele, já estava lá esperando por nós.

Min havia me descrito uma menina baixa e de cabelo longo, mas ela possuia um corte chanel que a dava um ar mais infantil. A mesma veio correndo em nossa direção, praticamente pulando em cima do meu namorado.

- Que saudade, Min! Como você está indo na escola? Se virando bem sem mim? - Ela falava animadamente, enquanto o menor me olhava sinalizando para ficar calado, e eu apenas assenti.

- Eu estou indo bem sim e você? Seu cabelo está bonito, nunca imaginei que iria te ver assim. - Eles começam uma conversa animada e eu apenas vou atrás sem me pronunciar.

- Min, esse é o seu namorado, né? - Nagisa perguntou olhando para mim

- Ao vivo e em cores! Na verdade nem tanto, esse aí só anda com roupas pretas. E trate de ir tirando o olho. - Deu língua à ela, que começou a rir.

- Como você aguenta ele? - Min a olha indgnado, colocando a mão sobre o peito. - Ele já fez chantagem com você?

- Sim, esse baixinho é realmente irritante quando quer. - Respondi sem muita emoção. Ela percebe minha falta de interesse e resolve mudar de assunto. Decidimos ir à uma sorveteria próxima de onde estávamos. O ambiente dentro de lá era bastante tranquilo, sentamos em uma lugar mais afastado da entrada.

- Qual sabor de sorvete você vai querer? - Min perguntou.

- Morango. - Respondi e o vi indo buscar acompanhado de sua amiga, que estava segurando um sorvete sabor baunilha, e Min, um de chocolate. Assim que voltaram, eu estava prestes a tomar o meu, quando o menor me estendeu sua colher com um sorriso fofo no rosto.

Entendi que ele estava me oferecendo um pouco do seu, então apenas peguei a colher e provei um pouco de seu sorvete. E bem, parece que não foi isso que ele quis que eu fizesse, pois recebi um tapa leve em meu braço e um olhar raivoso, enquanto Nagisa ria de nós dois.

- Por que o tapa? - Massageei o local que nem estava doendo, mas eu também tinha o direito de fazer um pouco de drama, certo?

- Você é um idiota, Haru. - Ele meteu a colher em meu sorvete e pegou um pouco (lê-se muito) para ele, quando acabou, lançou-me um olhar de criança com raiva , mas apenas o ignorei. Os dois conversaram o tempo todo, provavelmente são amigos antigos.

Quando já estava de noite, Nagisa decide ir para casa, se não preocuparia sua mãe e então nos despedimos.

- Até, Min foi um prazer te rever. Fale comigo sempre que precisar de ajuda. Eu sei sobre o que você passa, conheço você há muito tempo, não me esconda nada! - Deu-lhe um abraço apertado, digno de uma foto. - Até, Haru, foi um prazer te conhecer - Ela estende sua mão, e eu a aperto.

- Foi um prazer te conhecer também. - Forço o meu melhor sorriso, sendo retribuido.

- É melhor nem tentar sorrir, saiu falso até demais. - O menor disse assim que sua amiga se retirou, afirmando que morava perto.

- Desculpa, eu tentei. Você sabe que eu não sou bom com gentilezas.

Estávamos andando até meu carro, quando Min segurou minha mão.

- O que foi? - Perguntei e ele me olhou confuso, ainda sem soltar.

- Só estou segurando sua mão, qual o problema? - Senti meu rosto queimar e não pude deixar de sorrir um pouco. Apesar de não estar acostumado com esse tipo de coisa, fiquei muito feliz com a atitude, até meu coração se acelerou. Droga, já estava parecendo um adolescente apaixonado de novo.

- Vou te deixar em sua casa - Disse assim que entramos no carro, e percebi que o menor ficou triste.

- Venha comigo, conheça minha casa. - Ofereceu, mas balancei a cabeça negativamente. Os pais dele não gostariam nem um pouco.

- Seus pais provavelmente vão querer me estrangular.

- Eles não estão lá, minha mãe só volta próxima semana. Na minha casa só está meu irmão e a empregada. - Me olhou esperançoso.

-Tá, eu vou. - Disse, desistindo de relutar. Não demorou muito até que chegassemos em sua casa por volta das 6 ou 7 da noite. Min pegou um chave que estava em baixo do tapete e entramos em sua casa. Por fora, a casa é comum, como todas da vizinhança, mas por dentro era mais bonita. Possuía quadros antigos por todos os lugares, o que me chamou atenção. Assim que o menor terminou de trancar a porta por dentro, ouço passos vindos da escada.

- Irmão! - O irmãozinho de Min apareceu correndo até nós, e assim que me viu, passou direto pelo irmão mais velho, abraçando-me com força. - Gangster! Que saudade!

- Oi, garotinho, tudo bom? - Me abaixo para devolver o abraço.

- Sim, gangster. Você é mesmo amigo do meu irmão, que legal! - O menino disse sorridente, enquanto Min nos olhava com um olhar fuzilador.

- Você não vai me abraçar? - Meu namorado se pronunciou com aquele voz chantagista.

- Desculpa, irmão - Disse, indo abraçá-lo, recebendo um sorriso satisfeito. - Gangster, você vai passar a noite aqui?

- Não, não. Eu vou voltar. - E lá estava o pequenino me abraçando de novo.

- Fique, gangster, por favor. - E ele conseguiu fazer aquela cara de cachorrinho perdido, a mesma de seu irmão. Já não bastava um?

- Vamos, gangster, meu irmão está pedindo com tanto amor. Vai negar o pedido de uma criança tão doce? - Min falou e eu fiquei sem mais opções.

-Tá, tudo bem, eu posso ficar. - Foi o suficiente para tirar um sorriso enorme dos dois. Jantamos e meu namorado foi pôr o irmão para dormir, enquanto eu observava seu quarto. Era comum, possuía alguns pôsters de bandas, uns bonequinhos geeks muito legais. Sentei-me em sua cama para esperá-lo.

Não tardou para que entrasse no quarto com um sorriso diferente no rosto. O menino de feição infantil que eu até então conhecia, lançou-me um olhar felino e um ar malicioso pairava ao redor dele. O mesmo se jogou em cima de mim, começando a me beijar. Não era um ósculo calmo. Era necessitado.

E naquele momento eu já sabia que a noite seria maravilhosa.


Notas Finais


É


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