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História Loveless or lovely? - 13 - Extra


Escrita por: skybgyu

Capítulo 13 - 13 - Extra


Fanfic / Fanfiction Loveless or lovely? - 13 - Extra

(3 anos depois) Min p.o.v

Hoje, em comemoração aos meus recém-completados 20 anos, eu e Haru viajaremos para o Canadá. Graças à ele, eu nunca mais fui tratado de forma violenta na escola e até passei a ser mais respeitado. O fim daquele ano foi tranquilo.

Durante os três anos que passei ao lado do tatuado, descobri muita coisa sobre ele. Uma delas é que ele havia mentido para mim sobre o tal intercâmbio. Ele, na verdade, conseguiu uma ajuda dos tios com a passagem e fugiu na primeira oportunidade. Também trabalhou bastante em trabalhos de meio período para juntar mais dinheiro.

Quando conseguiu viajar para fora, conheceu a família que ele considera de coração e o ajudou mais que a sua de sangue.

Ele pretendia entrar em uma faculdade de artes visuais ou algo do genêro, mas assim que as tatuagens lhe foram apresentadas, ele soube que era sua vocação. Haru me contou também que sofria bullying por ser asiático e ter um inglês muito ruim, mas, diferente de mim, logo procurou ajuda com defesa pessoal.

Pude enteder melhor o porquê dele ter ficado tão feliz em acabar com os idiotas que implicavam comigo.

Entrando neste avião agora posso perceber o quão estive feliz desde que o conheci. Meu pais acabaram conhecendo Haru de forma inesperada, quando eu estava andando de mãos dadas com ele em um shopping. Escutei coisas terríveis durante um bom tempo até que fui expulso de casa quando decidi responder uma das ofensas.

E isso, de longe, foi muito bom. Eu pude me mudar para a casa do meu namorado onde moramos juntos até hoje.

E sobre a faculdade... Eu consegui passar para administração, pensando em como isso poderia me ajudar com o trabalho.

<3

Haru p.o.v

Todo esse tempo que estive com Min fez-me pensar sobre como um sorriso pôde tornar minha vida melhor. Durante esses três anos nós brigamos também, por vários motivos como um pedaço de pizza que esqueci de deixar para ele ou alguma coisa que peguei emprestado sem avisar. Mas quando realmente amamos alguém, não importa a quantidade de brigas, a raiva nunca dura muito tempo. E eu o amo, certo?

Havia demorado um tempo até que eu pudesse aceitar a ideia de me apaixonar. Foi muito novo para mim e eu realmente me sinto feliz em tê-lo ao meu lado.

Acabamos de entrar no avião, logo procurando nossos assentos.

- Haru, o que você vai me dar de presente ? - Perguntou com seu sorriso mais fofo enquanto olhava a janela do avião.

- Eu já sou seu presente, não? - Recebi um tapa de leve no braço. E como sempre aquele biquinho que fazia para demonstrar "raiva".

- Não, não é. - Me olhou feio. - Você tem até meia noite para pensar em um presente. Se não eu nunca mais olho na sua cara. - E a habilidade de chantagem dele se aprimorou bastante durante três anos.

- Você aceita uma tatuagem de presente? - Olhou-me interessado. - De graça ainda por cima!

- Por um instante eu até pensei na possibilidade, mas você me vem com essa de não pagar, é óbvio que eu não vou. - Revirou os olhos. Não perdi tempo e puxei seu rosto para dar-lhe um pequeno selar na bochecha, seu sorriso apareceu na hora. Sempre se derretia com meus carinhos.

- Fofinho, sabe de uma coisa? - Respirei fundo, ele sabe que esse apelido me irrita. Ignorei-o, fazendo-o rir. - Eu te amo, tá? - Ele apertou de lever minhas bochechas. É, parece que eu também me derretia com seus carinhos.

Viver todo esse tempo com Min também melhorou meu humor. Nos primeiros messes, eu vivia dando patadas nele quando ele queria ser fofo. Mas com o passar do tempo, acho que ele "me colocou no lugar".

Aliás, ele também mudou bastante. Depois que pegou mais intimidade, ficou mais grudento do que era antes. E ele também amadureceu em relação a certas coisas. Nós nos mudamos para melhor, sempre juntos.

<3

(No Canadá)

Chegamos na casa de minhas segunda família e lá, pela primeira vez, Min me viu chorar. Eu tentei com todas as minhas forças segurar, mas não consegui. Todos nos recepcionaram bem e nos deram presentes, e eu não poderia estar mais feliz.

Min p.o.v

Saímos para alguns lugares hoje e apesar de não ser muito bom falando inglês, eu estava conseguindo me virar. O único problema até agora é o meu presente de aniversário que ainda não recebi. Não que isso seja o mais importante, mas eu adoraria receber um presente significativo como nos outros anos.

Chegamos em casa já no final da tarde e eu decidi dormir um pouco - Como sempre - e ele saiu sem me avisar nada. Quando acordei, vi minha caixa de anéis e pulseiras aberta. Isso me deixou pocesso, ele sabe que eu odeio quando mexem nas minhas coisas sem permissão e ele tem essa mania.

Resolvi sair para pegar um vento, e a mãe de Min - Uma moça loira e muito bonita. - avisou-me que não era para demorar muito, ou algo do tipo. Apenas confirmei e saí da casa.

Encontrei uma praça colorida alí perto que me chamou atenção. Sentei-me e fiquei olhando as crianças brincando acompanhadas de seus pais e me imaginei ali, com Haru e um possível filho. Seria mais fácil se homens pudessem engravidar, mas nada que uma adoção não resolva.

Percebi que estava quase chorando com meus pensamentos e decidi voltar para casa. Estava meio alheio enquanto caminhava e só voltei a realidade quando vi meu namorado correndo para dentro da casa. Por coincidência, recebi uma ligação dele assim que ele entrou.

- Oi. - Disse forçando meu melhor tom seco.

- Volte para casa. - Apenas disse e depois desligou. Eu queria muito deixá-lo esperando só de raiva, mas minha curiosidade é bem maior que meu orgulho e a única coisa que eu quero agora é vê-lo.

Entrei na casa e não enxerguei nada, pois tudo estava escuro. Imaginei logo ser uma festa surpresa, porém, quando acendi a luz, não vi ninguém, só senti mãos femininas tapando meus olhos, guiando-me para algum lugar da casa e me sussurando algo como:

- " Open your eyes in five seconds".

E bem, eu entendi a última parte e apenas comecei a contar

1...

2...

3...

4...

5...

Abri meus olhos e vi algo muito inexperado.

Haru estava ajoelhado em minha frente, com as bochechas um pouco avermelhadas e um anel na mão.

- Min, aceita se casar comigo? - Olhou-me no fundo dos olhos e esbanjou seu sorriso mais brilhante. Eu estava totalmente paralisado de emoção e a única coisa que consegui fazer foi me ajoelhar e lhe abraçar com toda força.

- Sim, é lógico que eu aceito! - Disse após um tempo, já chorando. Sem dúvidas, este é um dos momentos mais emocionantes de toda minha vida e eu não poderia estar mais feliz! Haru me olhou novamente e eu pude ver que também estava chorando. E, em lágrimas, nos beijamos com vontade.

Seus pais estavam logo atrás, nos olhando felizes e orgulhosos. Me senti tão acolhido neste ambiente que já estava sem vontade de voltar para o japão.

- Min, eu te amo muito. Eu amo tudo em você, desde seu sorriso até sua personalidade. Eu agradeço por você ter aparecido em minha vida ter me mudado para melhor, ter me feito companhia e me aguentado mesmo com meu jeito esquentado de ser. Hoje é seu aniversário, mas quem ganha o presente sou eu, por te ter em mais um ano e eu espero que ainda hajam vários e vários.

- Ah, Haru! Você quer que eu desidrate de tando chorar? - Ri o abraçando forte. - Eu também te amo, seu lindo. Eu também amo tudo e você. E posso dizer que tenho o namorado mais lindo do mundo! Ou melhor, noivo. Ainda teremos muito tempo juntos. Obrigado por tudo, mesmo.

E, após todas essas falar bonitas, eu tive a certeza que estava no lugar certo com a pessoa certa e não poderia estar mais feliz!


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAA
é com muita dor no coração q eu vou clicar na opção de fic terminada :')
Só Deus sabe quando eu vou ter essa criatividade para fanfic de novo.

Lembro-me bem de escrever essa história em uma fase muito difícil ano passado, e eu descontava tudo nesse otp maravilhoso que surgiu a partir de um sonho meu.

Pois é, um sonho. E para quem não sabe, na real o Min é o Minhyuk do Cnblue (uma banda de krock) e o Haru é o Kijikush, tatuador japo-coreano. Não sei como minha cabeça foi juntar eles dois, mas enfim akskakskaksak

Obrigada mesmo para quem leu, eu amei muito reescrever e sentirei muitas saudades. Mas eu amo escrever e não pretendo parar tão cedo!


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