História Loving a Killer - Denuncia.

Emma Campbell.

Fiquei uns minutos olhando para o teto, antes de me levantar, Kate se mexia o tempo todo na cama. Eu preciso convencê-la a ir à delegacia, denunciar Ryan, eu sabia que essa historia daria errado, respirei fundo e levantei devagar. Fiz minha higiene matinal e entrei no box,  ligando o chuveiro.

Quando voltei para o quarto, Kate  continuava dormindo.  Abrir o guarda-roupa e tirei um short e uma blusa florida, sentei na beirada da cama e coloquei meu tênis.

Bom dia- kate coçou os olhos e sentou na cama, sorri de lado, passei a mão no seu olho roxo,- ai- gemeu-

Dói?- perguntei. A mesma assentiu, levantei.- eu estive pensando. – dei pausa, me virando para ela- vamos a delegacia,... denunciar aquele  babaca.

Não podemos- levantou-se-  ele me ameaçou. – se aproximou de mim, deu uma olhada no espelho e fez careta ao ver o roxo nos olhos. –

Mas um motivo para denuncia-lo- insisti. -  por favor, eu vou com você, - kate sentou-se na beirada da cama-  toma um banho- disse.- eu te empresto uma roupa minha -a mesma assentiu. –

Sentei de frente o espelho, e dei uma arrumada no meus cachos, passei um pouco de pó e rímel. De qualquer forma, se Kate não quiser ir à delegacia, de alguma forma eu quero que ele pague por isso, eu não sou uma pessoa vingativa, mas Ryan é um babaca.

Quando kate terminou de se arrumar, a ajudei a esconder com maquiagem  o roxo nos seus olhos e descemos para tomar café. Marisa estava arrumando a sala, enquanto minha mãe estava posta na mesa do café da manhã, em sua frente, seu noot book. Abracei por trás e dei um beijo em sua bochecha, que sorriu.

Bom dia meninas- sorriu, ultimamente minha mãe estava muito feliz..- 

Bom dia, tia- kate sentou-se, abaixou a cabeça. –

Vocês vão sair hoje? -  perguntou, sem tirar  os olhos do noot, -

Vamos ao parque- disse. Coloquei suco no copo. –

Que legal- sorriu, - espero que se divirtam. –assentiu, fechou o computador e levantou-se-  vou sair com uma amiga- eu apenas assenti- de tarde estou em casa. – se retirou, subindo as escadas. –

Decidiu?- perguntei, olhando para kate. –

Sim- assenti. Suspirou- vamos a delegacia, mas já vou avisando que se demorar, eu vou embora- revirou os olhos. E eu ri. –

....

Dei um beijo em marisa, que riu e sai. Destravei as portas do carro e dei partida, kate pôs um óculos e logo depois ligou o radio, o caminho seguiu com nós duas cantando todas as musicas.

Depois de uma hora dentro daquele carro, chegamos a delegacia, kate suspirou fundo, estacionei e saímos do veiculo, havia alguns policias ao lado de fora conversando, e outros comendo.

Adentramos a delegacia, havia um banco de informação bem na entrada. Segurei a mão de kate, que suava, a mesma parou e respirou fundo, então tomou coragem e continuou caminhando.

Com licença-  disse, a mulher virou a atenção para ambas-  ela quer fazer uma denuncia. É aqui?- perguntei, a mulher olhou kate de cima abaixo. –

Que tipo de denuncia?- perguntou. - 

Violência a mulher- Disse. Olhei para kate e fiz aquele olhar de que estava tudo bem. –

Tudo bem.-  disse mexendo no computador, e depois voltou a atenção para nos duas. – é só seguir reto e virar a esquerda, terá um balcão, se informe com a Emile . – apenas assenti. –

Continuamos caminhando,  eu nunca tinha entrado em uma delegacia antes,  eu realmente achava que só tinha preso em todo lugar, adentramos ao corredor, e viramos a esquerda. Havia varias mulheres, algumas com os olhos pior do que a da kate,  arregalei os olhos e vi o balcão, havia um deles com uma placa escrito ‘Emile” , seguimos até ela, que nos olhou e pediu para ambas sentarem.

Não precisa nem dizer o motivo pela qual estão aqui. – sorriu. -  querida, pode tirar o óculos. – virou-se a kate e a assim ela fez,-  você não precisa ter medo- kate me olhou e eu sorri. – quem fez isso com você?

Meu...- suspirou fundo- ele era um ficante- disse.-

Eu vou tentar ajuda-la, - disse, -  vou pedir para conversar com você pessoalmente. – levantou-se e pediu para kate entrar em uma sala com ela. –

Sentei em uma cadeira que havia ali, cadeira de espera, uma garota, certamente da minha idade puxou assunto comigo, ela estava na delegacia por que o namorado havia esfaqueado ela, ficamos conversando até ela ser chamada para conversar.

Levantei diversas vezes para pegar agua. A porta se abriu e Kate saiu, a mesma sentou-se do meu lado e ficou em silencio, suspirou fundo.

Uns policias vão a casa de Ryan- disse. – eu disse tudo, amiga. – respirou fundo. -  mas eu acho que não vai resolver nada. Por incrível que pareça a ficha dele é limpa, mas ela... ela disse que iria me ajudar.

Então ela vai cumprir- assenti. – e então ele já vai ser preso?

Ele vai ser chamado para depoimento- Afirmou. - agora é só esperar, eu abrir um processo contra ele, tenho que esperar. – me abraçou. -  ela disse que eu precisava da assinatura dos meus pais, mas eu convencia ela.

JUSTIN BIEBER pov

Abrir a porta do meu escritório e sentei na minha cadeira, os garotos da nossa gangue  killers, estavam todos postos , acendi um cigarro de maconha e dei duas tragadas,  Na noite passada  Adam  tentou roubar nossas cargas que seriam levadas para o Canada, estupido. Esses últimos anos ele tem  se mostrado bem corajoso,  eu só estou o mantendo vivo pelo simples motivo, ele ama dinheiro, e eu vou falir ele,  tirar cada centavo dele, isso é bem melhor que a morte. 

 As drogas já foram dividas- David disse.-  em menos de duas horas vendemos o dobro do que vendemos aqui, - sorriu. –

Ótimo- respondi. Dei mas uma tragada no meu cigarro. -  e como vai o carregamento da droga para o México?- perguntei. –

Serão levadas hoje- Marcos assentiu.- mas o senhor não dividiu os homens.

David,- apontei para o mesmo, -  hum- assenti.- Chris e você marcos, -disse. –serão responsáveis pelo carregamento. – os mesmos assentiram. – e o que você queria dizer para mim Alex?

Tem um garoto, - respondeu.- ele esta devendo mais de setecentos dólares de drogas – travei o maxilar.-

E como você deixou isso acontecer?- Perguntei. – quantas vezes eu tenho que dizer.. nunca venda uma quantia alta demais se o dinheiro não estiver nas mãos deles.- soquei a mesa.- isso vai sair do seu bolso. Agora andem. – acendi outro cigarro.- a reunião acabou.

Caminhei até a sala e liguei o videogame, Ryan me contou o que fez com a vadiazinha da loira, ou ela é burra, ou gosta de mexer com o fogo. Ryan não fez nada mais que o combinado, ele já havia feito a parte dele, apenas faltava a minha, mas é claro que a minha será muito pior que uma surra. Ouvi uma movimentação no portao da mansão e olhei para a janela, havia tiras conversando com segurança, o mesmo olhou para mim pelo vidro e eu assenti para deixá-los entrarem.

 Senhor, - Maria se aproximou- tem uns policias, eles querem falar com o senhor Ryan- eu apenas assenti. –

Ryan Buttler?- policia perguntou, e Ryan levantou-se. –

Tem uma queixa de violência domestica contra você- disse e eu ri. Não acredito que aquela vagabunda fez isso.-

De quem?- Ryan perguntou. –

Kate Evans- assentiu. - ela denunciou você.

Mike - cheguei perto dele. – você trabalha por nos a muito tempo,  quanto precisa para livrar Ryan dessa?- perguntei.- dê seu valor.

Assim que acertamos a conta com o policia o mesmo saiu, dei uma leve risada. Eu realmente estou acreditando que essas duas garotas são burras, realmente acharam que podiam prender um gangster? Eu já estou ficando de saco cheio dessas duas vagabundas, pelo visto as vadias acham que estão lidando com amadores.

Ela vai me pagar- Ryan cerrou os pulsos – eu vou acabar com aquela vagabunda. – assentiu.-