História Loving a Psychopath - Imagine IM (Changkyun) - Chapter One

Lim Changkyun ,exatos 20 anos, se formara recentemente no ensino médio terminando seus anos de estudo. E para não perder muito tempo já começaria seu curso na faculdade. Changkyun é realmente charmoso,mas também tem sua autoestima exagerada,se acha melhor que os outros mesmo sendo um dos mais novos da sala, é frio e calculista – não aceita emoções,mas consegue simular sentimentos se necessário.

Acordou atrasado - como de costume - não se importava muito com seus afazeres, na verdade só ia para se parecer com uma “pessoa normal”. Vestiu as roupas que estavam jogadas pelo quarto ,um moletom e uma calça jeans. Desceu as escadas jogando a mochila sobre as costas.

- Bom dia família. -  Gritou dos ultimos degrais da escada se espreguiçando, pôs-se na frente de um porta-retrato onde tinha a foto de seus pais e sua irmã.  – Que Deus os tenha.

Riu, como algo assim poderia ser tão engraçados aos olhos de Changkyun ?

Alimentou-se de uma maçã enquanto caminhava em direção a faculdade,passou a se lembrar do caminho que percorria para ir a escola quando criança. Do primeiro prazer dele a ver o sangue e sofrimento das outras pessoas,a repreensão dos pais quando cometia algum ato ruim, a conversa que tinha com os pastores quando sua vontade tornou-se incontrolável , aquele óleo que sempre passavam em sua cabeça depois da oração – queimava de uma maneira torturante . – sorriu ao lembrar que se livrou de tudo isso,mas sente falta apenas de sua mãe que mesmo sabendo o que o seu filho estava se tornando nunca o julgou ou negou amor ao mesmo , foi retirada de seus  braços por uma doença. Suas lembranças se vão quando percebe que já esta em frente a porta da sala de aula,abre a mesma e passa a frente do professor dando um “bom dia” sorrindo ironico.

- Está atrasado, sua aula começa oito horas e agora são quase nove horas. Não deveriam permitir sua entrada. Primeiro dia na faculdade, tem que arcar com suas responsabilidades – Disse o homem de cabelos grisalhos parando totalmente a aula. Changkyun sorriu falso e se colocou o capuz de seu moletom enquanto adimirava a grande janela ao seu lado.

Suas aulas logo foram trocadas , fazendo com que o rapaz tivesse que se locomover. Ao andar pelos corredores acabou trombando com uma garota bonita e aparentemente estudiosa,mas tinha algo em seu olhar que contradizia tudo isso.

- Desculpa,deveria olhar por onde passo. – Levantou do chão após juntar seus livros , se reverenciando.

- Não foi nada. – sua voz soou rouca , fazendo a garota levar o olhar até ele.

- Bom, até mais.  – Sorriu desviando do mesmo , que segurou seu pulso.

- Seu nome ? – Parou a garota.

- _____. – Respondeu sem se virar.

- Changkyun,mas pode me chamar de I.M.

-Ok,até mais I.M – Puxou seu pulso e sua voz saiu baixa,porém, com firmeza.

O tempo que tinham para acharem suas salas for limitado pelo toque do sinal, I.M seguiu com as mãos no bolso até a sua próxima aula chegando mais uma vez atrasado. Antes que a professora presente pudesse dizer algo ele interrompeu dizendo que já sabia o que ela iria dizer , a mesma apenas assentiu com a cabeça.

Os olhos de Changkyun encaravam a sala,mas seus pensamentos estavam na garota de mais cedo. Ela era tão delicada,mas parecia misteriosa como se tudo aquilo fosse apenas uma farsa para  conseguir viver, ele poderia estar enganado sobre isso ,mas não largava a hipótese que ela fosse igual a ele. Provavelmente estaria enganado , isso era algo totalmente sem sentido.

- Lim Changkyun ? – A senhora a frente da sala chamava-o. – Poderia prestar atenção a aula ? Changkyun ? – Agora despertara de seus pensamentos ao ver que a mulher estava a sua frente , estalando os dedos para que o mesmo acordasse do trânse que estava.

- Pois não ? – Piscou algumas.

- Está tudo bem ? Parece estar disperso.

- Nada que deva se preocupar. – Cruzou os braços encostando nas costas da cadeira.

-Ok,vamos continuar a aula.

Essa professora seria daquelas que se coloca como “mãe “ de um aluno,algo que Changkyun abominava. Varias pessoas assim já passaram pela vida do mesmo, principalmente depois da morte de sua mãe.

Eram inseparaveis,aquele amor entre mãe e filhos admiravel . Enquanto seu pai,um monstro escondido na religiosidade , o tratava com desprezo. Changkyun era pequeno quando sua mãe faleceu,a familia toda sofreu um desequilibrio. Seu pai passou a se embriagar a ponto de espancar Changkyun e abusar de sua irmã mais nova,o garoto chorava todas as noites e cada vez mais o ódio dele crescia. Sua irmã quando atingiu a adolescência fugiu de casa,o deixando sozinho com o “pai”.

Flashback.

- Yang Mi ? Aonde você está minha princesa ? – Ouvi os risos daquele traste.

Ela cumpriu o que me disse, foi tentar viver em paz ... sozinha. Eu tentei ir atrás dela,mas a mesma correu até onde não pude mais vê-la.

-Changkyun, aonde está sua irmã ? – Disse furioso , parado em frente ao sofá onde me encontrava. – Tire esse capuz e me responda muleque !

-Onde acha que ela foi ? – O indaguei. – Acha mesmo que ela aguentaria isso para sempre ? Ela cresceu. – Me coloquei de pé

-Você está aqui para cuidar dela ! – Gritou levantando a mão fechada para atingir meu rosto.

- Errado ! – Sorri e segurei seu pulso. – Estou aqui para proteger a mim mesmo. Imagine que terrivel seria que viver na rua ? Mesmo aqui sendo um lixo em forma de casa, eu tenho onde me deitar e o que comer. – O empurrei contra a parede.

-Seu filho da puta ! – Cuspiu em meu rosto.

- A ofensa ok , não foi direcionada a mim, mas cuspir em meu rosto  ? Acho que passou dos limites , não ? – O ergui com a mão em seu pescoço.

- Você vai me....

- Cala a boca,eu ainda não terminei . – O interrompi . – Certo, poderiamos viver como antes,antes da sua mulher morrer. Eu não o provocava e você não me provocava , isso era felicidade . Certo ?

-A mulher era sua mã...

- Já o mandei calar a boca ! – Apertei mais ainda a sua garganta. – Velho nojento. Olha o seu estado, o seu cheiro, quem diria não ? Indo a igreja todo o domingo. – As mãos dele apertava o meu pulso -  “Pastor ore pelo meu filho, ele está se tornando rebelde.”  Imbecil !

- Changkyun, me per....

-Perdoa ? Eu não tenho nada contra você,acalma-se. Você apenas... Como posso dizer ? – Sorri – Me cansou.

O homem gritava , implorava por misericordia. Isso só era cada vez mais divertido, ver ele se contorcendo, o sangue que escorria de sua boca, era tudo como o planejado.Pena que acabou rápido.

Flashback off.

A vizinha da casa onde residiam na época,escutou os gritos e correu até a casa de Changkyun dando soquinhos na porta. Ele entrou em desespero, não sabia o que tinha acabado se fazer e nem mesmo o motivo de ter feito aquilo , ele só se sentiu guiado a fazer. Ele pulou a janela do quarto, que era baixa o levando até o quintal dos fundos , onde ficou sentado abraçado de seus joelhos. Ele não sentia remorcio , pelo ao contrario ele se sentia bem , como se tivesse acabado de saborear um prato de sua comida favorita. A mulher o chamou , e disse para ele passar em sua casa – estava realmente preocupada com o mesmo,já que sabia do que o homem,agora morto, fazia – Ele não pensou duas vezes e seguiu a casa da mulher, passou a viver com ela por mais ou menos 2 meses , até ela começar a trata-lo como filho e ele simplesmente “se livra” dela.

Changkyun se levantou da carteira seguindo para a porta da sala.

- Onde vai  Changkyun ? – A senhora que dava aula o perguntou.

-Não é da sua conta. – Única coisa que disse. Saiu da sala deixando todos ao redor de boca aberta com a reação e resposta do rapaz.

Seguiu até o fundo da faculdade,sabia que ali teria pessoas vagando,estava certo. Mais uma vez foi tomado pela vontade de matar, sua expressão não mudou parecia normal,mas estava cedento.

- Ya ! – Gritou para uma garota, que estava sentada no chão com um maço de cigarros. – Não é permitido fumar em locais publicos. – Sorriu assustadoramente.

- Vai querer um ? – Perguntou a garota debochando de Changkyun, que em menos de minutos a deu um chute a fazendo tombar.

- Gente como você me enoja. – Agachou-se.

- Era motivo para um chute ? – Levantou de novo.

- Era só uma prévia. – Sorriu,levantando o queixo da garota e selando seus lábios. – Pervertida.

Sabia que aquela área não tinha camera, muito menos vigilância. Então a levantou com as pernas posicionadas em sua cintura, prenssou-a contra a parede beijando a mesma.

- Realmente gente como você me enoja – Disse entre o beijo. Puxou de seu bolso um canivete , infincando no pescoço da garota que no mesmo instante faleceu. – Puta.

Riu vitorioso devolvendo ao bolso o canivete.

- Bom trabalho ! – Escutou uma voz feminina familiar, que o fez virar para trás.

- Me polpe de seus comentários, _____ . – Colocou as mãos no bolso.

- Rude...  – Sorriu anotando alguma coisa no caderno que tinha em suas mãos , depois abandonando o local. Changkyun fez o mesmo,mas uma coisa que ele não tinha parado para pensar.

Se ela o parabenizou , então ela viu ? E não sentiu medo ? Que tipo de garota ela é ?