Semanas depois do ocorrido as aulas na faculdade retornaram. ________ iria apenas hoje, pois estava decidida a trancar sua matricula. Changkyun a deixou no internato e a mesma decidiu já arrumar suas coisas, pouco a pouco.
- Vai se mudar? – Sun Hee indaga a menina. – Por que está arrumando suas coisas?
- Eu vou trancar minha matricula. – Responde terminando de fechar sua mala.
- O que? Por quê? – Se sentou na cama da mesma, incrédula.
- Eu cansei. Quero passar mais tempo com o...
- Changkyun. – Completou a frase da outra. E ela apenas assentiu. – Não acho que ele seja uma boa pessoa.
- Seu namorado também não é. – Riu.
- É sério, ______. – Ficou séria. – Ele mata pessoas, e pelo jeito você caiu na dele...
- Acha que não vamos para o céu, por isso? – Gargalhou. – Não há diferença entre matar, roubar e mentir. – Se virou encarando a amiga. – Nenhum de nós quatro vamos.
- Você está diferente... Não pensava assim. – Sun Hee se levantou saindo do quarto.
- As coisas mudam. – Riu mais uma vez e a outra se retirou._______ bufou, era só o que lhe faltava. Pelo jeito, havia perdido a única amiga que lhe restava.
A menina se ajeitou e partiu para o prédio da escola. Vestia uma calça Jeans preta, um salto de tratorado e uma blusa larga, carregando no braço uma bolsa com seus cadernos e um casaco. Adentrou no edifício se encontrando com Changkyun, deram um selar rápido e ela logo se despediu dizendo que precisava resolver algumas coisas. Dirigiu-se até a diretoria e esperou por algum tempo.
- Licença... – Abriu a porta com cuidado. – Eu gostaria de conversar com o senhor. – Disse ao diretor.
- Oh, Claro... Por favor, sente-se. –Apontou para a cadeira. – Soube pelos noticiários que seu pai havia morrido. Meus sentimentos.
- Obrigada, eu realmente passei por momentos difíceis. – Mentiu. – Bom, eu gostaria de trancar a minha matricula.
- Oi? – Engasgou com o café que tomava. – Está brincando...
- Eu realmente quero tranca - lá.
O diretor assentiu e começou a fazer as papeladas, mesmo não acreditando no pedido da garota. Disse a mesma que já não precisaria mais freqüentar a escola se não quisesse e que tudo estaria resolvido até o fim do dia, ela sorriu assentindo e se dirigiu para a sua sala de aula. Que foi totalmente entediante, a todo o momento a cena que havia vivido se refrescava em sua mente e a adrenalina novamente corria por suas veias.
Kihyun esbarrou com a mesma pelas ruas enquanto ela se dirigia de volta para o dormitório, disse que faria uma visita a ela ainda está noite. Bufou após se distanciar um pouco do mesmo e procurou pelas chaves dentro da bolsa. Assim que abriu a porta teve a visão de Changkyun deitado em seu sofá, ela trancou a porta atrás de si e colocou a bolsa sobre a mesinha que havia na sala e novamente beijou os lábios do namorado, que não correspondeu.
- Kihyun nos fará uma visita hoje a noite. – Se sentou na poltrona.
- Sério isso? – Disse com tédio e a ______ assentiu com a cabeça.
- Não tem nada para nós fazermos amanhã? – Pendeu a cabeça para um lado, cansada.
- Por quê? Sente saudade de ser sociopata? – Riu e se sentou.
- Talvez. – Respondeu mordendo o lábio e logo depois sorriu.
- Sociopata? – Sun Hee surge na sala. – Que história é essa ____________?
- Deu de ouvir conversas das outras pessoas agora? – Changkyun diz.
- Eu não estou falando com você, Changkyun. – Sun Hee o lançou um olhar.
- Changkyun... Por favor... - _______ sabia o quanto o namorado odiava ser enfrentado e em seus olhos já estavam estampados o que iria fazer.
Ele se levantou e em passos lentos caminhou até Sun Hee, que em cada passo do rapaz ela recuava. Depois ela havia se tocado do que havia dito para ele. A mão do rapaz já estava apoiada na parede prensando a garota contra a parede.
- Changkyun, por favor, se afasta. – Sun Hee disse forte e o encarando nos olhos.
- Não vê o que está prestes a acontecer? - Sorriu de lado. – Mesmo assim, não abaixa a bola...
- Changkyun, isso só vai piorar as coisas. - ______ diz atrás do garoto.
- CALA BOCA! – Gritou com a namorada, que se assustou.
- Eu vou ligar para a policia! – Sun Hee diz tremula.
- Ligue, não há razões para me prender. – Se afastou e a acastanhada se permitiu respirar. – Melhor... Eu vou te dar o telefone, se você ligar. – Deu uma pausa. – Te darei motivos para me prender.
A garota engoliu em seco e pegou o celular de suas mãos.
- Sun Hee... Não faça isso. - _____ avisou. Não havia mais nada que ela podia fazer. – É sério!
- Alô? – Sun Hee diz e logo encara Changkyun que sorriu de lado. – Poderiam, por favor, vir até a Seul Christian University? Se possível trazer também uma ambulância. – Agora quem riu foi ______, se cansou de proteger a antiga amiga. – Estou frente a frente com dois assassinos. – Suspirou. – Me chamo Kim Sun Hee.
- Eu a avisei. - ____ disse e se soltou do namorado.
- Acho que alguém aqui não acredita muito no que digo. – Changkyun em segundos estava por trás da garota aplicando nela o golpe “mata-leão”. – Eu te disse que daria motivos.- Se aproximou do ouvido de Sun Hee. - Seria uma garota morta ?
- ______. – Pronunciou com dificuldade. – S-Socorro.
- Não há mais nada que eu possa fazer, Sun Hee. – Se colocou a frente da garota. – Me desculpe. – Afastou-se, não queria presenciar aquilo.
Changkyun virou a cabeça de Sun Hee com um certo impacto, onde o som de suas vértebras se quebrando ecoou pela sala, a garota caiu ali mesmo já sem vida.
- Vamos. - _____ O chamou com as chaves do carro na mão. – Não demorará muito para os policiais chegarem. Changkyun deixou um bilhete.
“ É bom trabalhar com você novamente Yoo Kihyun.
Infelizmente nos odiaremos um tempo a mais, não se preocupe com este acontecido.
Foi apenas o primeiro do que ainda ira acontecer se continuar a me incomodar. “Conheço seus planos melhor que ninguém e toda pessoa que você enviar, a vida perderá.”
- Changkyun ? – Chamou a atenção do mesmo.
- Vamos babygirl...
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