História Loving Can Hurt- jolari - " Eu vou fingir que não vi essa cena."

P.O.V Lari:

  Fiquei muito danada da vida quando o João me pegou no colo, no meio da minha conversa, por ciúmes bobo. Discutimos mais uma vez, na hora que pensei em sair do quarto, ele me disse que ia contar a verdade.

- Tudo começou quando tinha oito anos de idade... -explicou a história.

 Estou aliviada por ter me contado, porém é um baita problema. Eu nunca pensei que um pai seria capaz de falar assim com o próprio filho. Agora entendo a raiva que tem dele, parecia ser uma boa pessoa.

-  Por essa eu não esperava. -fiquei pasma.

- Agora entende o motivo de não querer te contar? -perguntou. - Iria ficar do mesmo jeito que eu, nervoso e com vontade de matar um. Eu te peço desculpas por isso.

- Eu é que tenho que te pedir desculpas, invadi o seu espaço e exigi que contasse. Você não estava mentindo, apenas me protegendo de entrar nesse problemão. Tô meio chata esses dias mesmo. -abaixei a cabeça.

- Vamos fazer uma promessa? -levantou me rosto. - A partir de hoje não esconderemos nada um do outro.

- Feito. -o abracei.

- Falando nisso, quero saber quem provocou o seu acidente? Até hoje nunca contou nada.

- Isso de novo não... -revirei os olhos.  -Ok, foi a Celeste. Ela me chamou lá fora pra conversar, quando dei as costas fez aquilo. Que ódio daquelazinha, o pior é que ninguém acredita em mim.

- Sabia que tinha dedo dela nisso. A mais vai me escutar. -se levantou.

- Fica aqui comigo, não desperdiça seu tempo, vai negar até a morte. -o segurei. -Eu pensei em ficar aqui com você, estamos sozinhos nesse quarto, ninguém vai aparecer agora... -falei maliciosa.

 Virou na mesma hora, me agarrou pela cintura e guiou até a cama. Tirou minha blusa, tendo visão dos meus seios só cobertos pelo sutiã (que era bem sexy por sinal). Levou a mão até as costas desabotoando e jogando em qualquer canto do quarto. Começou apertando, depois lambendo o bico. Aquilo me fazia ir a loucura.

  Ajudei a retirar suas roupas, rolei por cima dele. Arranhei seu abdome, sentei em cima de seu membro para provoca-lo, estava mais que duro. Rebolei em cima, fiz carinho, deu pra escutar seu leve gemido. Abocanhei com tudo, chupei com força e coloquei o máximo que podia na boca.

- Não é a única que se diverte meu amor. -falou invertendo as posições.

P.O.V João:

 Fiz uma trilha de beijos até em sua intimidade, quando encostei percebi que se arrepiou toda. Tirei calcinha de jeito bem provocativo. Acariciei a região fazendo soltar um gemido alto, "brinquei" com seus clitóris, e sorri malicioso olhando sua intimidade.

Era música para meu ouvidos escuta-la gemer. Coloquei o preservativo, abri suas pernas (estava completamente molhada) e comecei penetrando. Os movimentos eram rápidos e seguros, me fazia querê-la cada vez mais.

- Mais...rápido... -disse entre gemidos.

 Claro que acelerei os movimentos, gozamos quase que na mesma hora. Deu pra perceber sua cara quando atingiu seu orgasmo, sai de dentro dela, joguei o preservativo fora e deitei ofegante. Entrelaçamos os nossos braços e dormimos de conchinha.

 Acordei com um dos meus amigos gritando.

- Acabou a putaria, o meu quarto não virou motel. -bateu palmas.

- Foi mal. - comecei a rir.

 Quando a Lari viu, praticamente enterrou a cara no meu peitoral de vergonha. Aquele situação era bem constrangedora.

- Eu vou fingir que não vi essa cena, vou dar cinco minutos para se arrumarem e vou voltar para o quarto. -saiu.

- Que vergonha me fez passar. -Lari me bateu.

- Não foi culpa minha. -não conseguia parar de rir.

P.O.V Lari:

 Se estivesse um buraco, colocava a cabeça e não tirava tão cedo. Nos vestimos, me despedi, e sai pela janela só pra garantir. Andando pelos corredores escuto alguém me chamar.