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História Loving My Guardian - Hangover


Escrita por: Nanda_Eevee

Notas do Autor


CHEGAAAY
dscp a demora galera
o bloqueio criativo chegou
esse cap ta meio irrelevante mas espero q não tenha ficado realmente ruim
enfim

Capítulo 19 - Hangover


Capítulo 19 - Hangover

*POV Noah*

Quando abri os olhos senti uma dor de cabeça enorme. Agora entendo o que é ressaca. Me sentei na cama me sentindo meio tonto e analisei o quarto. Era o quarto do Theo. Como eu vim parar aqui?

Flashback On

Saí do restaurante e respirei fundo. Eu já estava ficando irritado, só queria ficar sozinho mas não, Theo precisava insistir pra eu sair. Olhei pra trás tentando ver pelo vidro da porta se Theo ainda estava ali. Acho que ele já voltou pra sua mesa.

Coloquei as mãos nos bolsos do casaco e comecei a andar sem rumo.

~ Você não consegue nem se socializar, não é mesmo? É tão inútil, por isso seu pai não te ama.

Olhei pros lados procurando quem tinha falado aquilo. Não tinha quase ninguém passando na rua, então eu só sacudi minha cabeça, tentando esquecer isso.

~ Sua mãe podia ter ficado aqui, mas ela fugiu. - A voz continuava ecoando, e eu tapei meus ouvidos enquanto continuava a andar. ~ Sua mãe foi embora porque ela tem desgosto de você! - Eu entrei na primeira loja que vi e me escorei na porta, ainda tampando meus ouvidos e fechando meus olhos.

Respirei fundo e abri os olhos, vendo que as pessoas estavam olhando pra mim. Lentamente me desencostei da porta e deixei minhas mãos irem aos meus bolsos.

Olhei em volta, eu estava num bar. Tinha o balcão à minha frente, e algumas mesas espalhadas nos cantos, uma música de bar tocava.

Engoli em seco e fui até ao balcão.

— O que você tem que é forte?

— Isso é um bar, é cheio de bebidas fortes. - O barista falou limpando um copo.

— Ok, me dá alguma coisa forte.

— Você é maior de idade, né?

— Sim. Claro.

O barista colocou o copo no balcão, e despejou um líquido no mesmo.

— 3 dólares.

— Sério? Por um copo?

— Sim. - Falou indiferente.

Tirei o dinheiro da carteira e deixei no balcão, pegando o copo e me sentando numa banquetinha. Hesitei e dei um gole na bebida, que desceu queimando minha garganta. Tossi e virei a cara pra bebida.

— Não acha que isso é muito forte pra você não, garotinho?

Olhei pro lado e vi um homem sentado na banqueta do lado. Ele tem a pele morena e o cabelo raspado, parece ser bem alto e razoavelmente forte. Ele deu um gole na sua bebida e sorriu pra mim.

— Espero que seja se isso for me ajudar a esquecer meus problemas. - Olhei pro conteúdo do copo.

— Você tem o que, 14 anos? Duvido que tenha problemas.

— E você tem problemas por acaso? - Ergui uma sobrancelha.

— Mais ou menos. Meu noivo terminou comigo.

— Meu namorado terminou comigo.

— Um brinde à isso. - Ele ergueu o copo e eu brindei com ele, dando mais um gole na minha bebida. — Então, quer falar sobre isso?

— Nah. Ele só não quis namorar a distância, então terminou. Mas não era tanta coisa assim. - Dei de ombros.

— Entendo. Meu noivo terminou comigo por causa de trabalho.

— Wow, que merda.

— Mas tô nem aí, nem queria casar. Eu traía ele de qualquer forma. Só vou sentir falta daquele rabo. - Ele riu e bebeu.

— Ahm, ok… Mas então, é…

— Alexander.

— Então, Alexander. Tá bebendo porque se não tá chateado?

— Comemorando. Estou solteiro de novo. - Ele ergueu o copo e sorriu. — E você, garoto. Tá bebendo porque? Tenho certeza que você não tem idade pra beber.

— Que seja. Minha vida tá horrível.

— Sei - Ele riu. — Sabe, um namorado não é a coisa mais importante.

— Ah, não, eu não tô reclamando disso. É que… - Eu hesitei. — Eu não sei se eu devia sair contando minha vida pra um estranho.

— Alexander Queenie, 22 anos, trabalho chato, vida monótona. E eu não sou pedófilo, se você quer saber, então… - Ele se esticou e pegou a garrafa do que o barista tinha colocado no meu copo e encheu-o de novo. — Pode se abrir comigo.

Virei a bebida e respirei fundo.

— Noah Kennan, dezesse… - Vi o barista me encarar desconfiado. — dezenove anos. Meu pai é um porco cruel, minha mãe tá doente, eu já não tenho quase ninguém mais pra confiar.

— Wow, você realmente precisa beber.

[…]

— Sabe, eu não entendo, porque minha vida é assim? Dá tudo errado! Eu só tenho decepções amorosas, o meu primo não nota nada, tipo que lerdo da porra, não?

— Pois é. Mas sabe o que eu acho? Você deveria tentar fazer alguma coisa dar certo. Fala com seu primo.

— Não sei não. - dei mais um gole na bebida. — Isso não é meio, sabe, errado?

— Não, o amor não é errado. Errado é o que seu pai fez, não acredito ainda nisso.

Eu e Alexander ficamos ali por horas conversando, e eu já estava bem bêbado.

— Pois é. Cuzão da porra. - Eu ri.

— Caras, desculpa interromper, mas vocês vão ficar aqui mais quanto tempo? - O barista perguntou já cansado.

Olhei ao redor, espreitando os olhos pra poder focar melhor, já que a bebida fez minha visão ficar turva. O bar estava vazio.

— A gente já tá de saída. - Alex se levantou e deixou o dinheiro no balcão. — Vem Noah, eu chamo um táxi pra você.

Fiquei de pé e quase caí, mas Alexander me segurou.

— Calma aí, garoto.

Comecei a rir, bem coisa de bêbado, enquanto ele me levava pra fora do bar. Ele ficou me segurando enquanto sinalizava pra um táxi parar, então entramos.

— Qual seu endereço?

— Eu sei lá. - Ri.

— Ah, esquece. Eu sei. Eu já fui numa festa do seu primo.

— Você conhece o Theo?

— Do Jared.

— Ah bom. Eu já disse que o Jared foi pra Virginia pra ficar com o namoradinho dele? - Ri debochando.

— Já, Noah. - Ele falou depois de passar o endereço pro taxista.

O caminho foi silencioso até em casa, e quando parou, Alexander fez menção de sair do carro mas eu disse pra ele que me virava. Agradeci a companhia e a carona e saí do carro cambaleando.

Procurei nos bolsos do casaco e não achei a chave.

— Que merda! - Chutei a escadinha mas me desequilibrei e caí na mesma. — Ouch. - Acabei me sentando na escada e me escorando no corrimão de madeira, e dormi.

Flashback Off

Eu não me lembro de muita coisa depois que eu dormi nas escadas, nem muito da conversa longa com o cara.

Levantei da cama e fui até o banheiro, e imediatamente a ânsia apareceu. Corri pro vaso sanitário e vomitei.

Lembrete: ressaca é horrível.

Lembrete anotado.

Me apoiei na pia e me ergui, limpando a boca com o peito da mão. Abri a torneira e lavei meu rosto, o secando em seguida. Olhei pro espelho da parede e vi os machucados no meu rosto que eu tentava esconder com maquiagem. Há um corte perto da sobrancelha e minha bochecha está vermelha graças às agressões.

De repente senti vontade de vomitar de novo.

Depois de vomitar várias vezes, me limpar e retocar a maquiagem, que peguei no quarto da Paige, desci para a cozinha, aonde Theo fazia alguma coisa no balcão. Theo se virou para trás mas ao perceber que eu estava ali tomou um susto e quase derrubou a caneca que segurava.

— Merda. - Ele murmurou provavelmente por causa do café quente derrubado na mão dele. — Ah, você acordou.

— Acordei.

Silêncio.

— Oh, sim, eu ia te levar esse... café. - Ele estendeu a caneca pra mim. — Espero que ajude com sua ressaca.

— Obrigado. - Tentei pegar o café da mão dele mas ele recuou.

— E que história é essa de sair correndo e depois voltar pra casa bêbado? E sozinho ainda por cima! Você podia ter sido, não sei, sequestrado!

— Eu tenho tudo sobre o controle, Theo.

— Não parece. Se alguma coisa acontecer com você…

— O que vai acontecer? Minha mãe vai ficar braba com você?

— Claro que vai, mas isso não é o problema. O problema é que eu não vou me perdoar se eu deixar alguma coisa acontecer com você!

— Obrigado… eu acho… mas eu não preciso que você fique me defendendo o tempo inteiro, Theo. Eu já sou grandinho o suficiente pra me virar sozinho. - Tirei a caneca da mão dele e sentei na cadeira da cozinha

— Você pode pelo menos conversar comigo? - Ele se apoiando na mesa. — Me diz, aonde você foi ontem?

— Para de ser possessivo, isso me irrita. - Revirei os olhos e bebi o café.

— Eu não tô sendo possessivo, eu tô só me preocupado com você, Noah! E eu sei que isso não te irrita, muito pelo contrário. - Ele falou a última frase com um tom diferente e um sorrisinho nos lábios.

— Que?

— Que o que? Não falei nada. - Ele disfarçou.

— Eu fui num bar, tomei umas coisas, conversei com um cara, e ele chamou um táxi pra mim depois. Pronto. Foi isso, Sr. Possessivo.

— Um cara?

— Sim. Aí, para de ser assim, ele só conversou comigo. Não é como se só porque eu sou gay eu sou assediado por todo mundo.

— Mas eu não disse nada, só tava perguntando. - Theo levantou as mãos em rendição.

Ficou um silêncio.

— Mas você tá bem?

— Fisicamente ou psicologicamente?

— Os dois.

— Eu vou ficar bem, ressaca passa. Eu acho.

— E como você tá se sentindo? Quer conversar? - Theo puxou uma cadeira e sentou-se. — Sobre sua mãe… ou sobre o Zach?

— Como você sabe do Zach?

— Eu ando assistindo muito desses seus programas de crime e eu acabei ficando bom em juntar os pontos. Você disse que não tinha namorado e eu presumi.

— O Zach terminou comigo antes disso tudo. Eu ia falar pra você, mas… - Suspirei.

— Tudo bem, eu entendo. — Ele segurou minha mão e sorriu transmitindo conforto.

Eu encarei ele e ele soltou minha mão envergonhado, passou a mão que segurava a minha atrás do pescoço pra disfarçar.

— Ahm… é… Mas então, porque ele… terminou com você? - Theo perguntou sem me olhar nos olhos.

— Ele voltou pra Virginia.

— Uau, todo mundo indo pra Virginia. - Ele riu, provavelmente ainda envergonhado.

— Eu espero que você não vá pra Virginia. - Admiti.

— Noah… - Ele suspirou. — Eu nunca vou te deixar aqui sozinho. Agora somos nós dois.

Sorri.

— Obrigado.

— Agora vai se arrumar pra escola, rápido. - Ele falou se levantando da cadeira.

— Achei que a gente não ia pra aula hoje, já é 8 horas.

— Se eu faltar mais aula eu vou rodar de novo, daí você vai ficar um ano na minha frente. Não, muito obrigado, vou pra escola.

— Certo.

[…]


Notas Finais


é foi isso só, realmente n teve mt coisa nesse capítulo mas espero que tenham gostado
dscp pela demora
digam aí oq acharam :)


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