História Lua Azul - Possessivo.

Como são sábios aqueles que se entregam às loucuras do amor!

Lua azul 6º dia

Stiles estava sentado em uma varanda. Ele olhava o clima calmo, enquanto tomava sua xícara de café.  Sua mente vagava para o ocorrido do dia anterior e ele não pôde deixar de sorrir quando se lembrou da conversa com o lobo de Peter. Ele havia falado com um lobo, belo e extremamente educado. Era como se o lobo de Peter houvesse recebido uma das melhores educações possíveis ou estudado na melhor faculdade do país. Foi com esses pensamentos desorganizados, que Stiles não notou a presença potente atrás de si. 

— Um dólar pelos seus pensamentos. — Peter sentou-se bem a frente de Stiles, apoiando sua caneca na mesa. 

— Estou pensando na conversa com o seu lobo. 

Por um momento, Stiles notou uma pequena ruga de preocupação se apossar abaixo dos olhos de Peter.  Querendo quebrar o clima que rapidamente se tornou tenso, Stiles levantou-se do seu lugar e caminhou até onde Peter estava. Sentou-se no colo do lobo e passou acariciar seu rosto, antes de dar-lhe um beijo calmo, mas que o desejo mostrava-se intenso. 

— Eu amo você. — Sussurrou o menino no ouvido de Peter, que soltou um gemido e apertou Stiles mais em seu colo. 

— Você me deixa louco, garoto. — Peter voltou a beijar Stiles, mas dessa vez era um beijo um tanto agressivo que exalava luxúria e muito desejo. 

Levantando-se da cadeira, Peter prendeu as pernas de Stiles envolta de sua cintura e caminhou em passos pequenos até a cama de casal, onde o depositou com certo carinho. O beijo continuou calmo, desejoso e apaixonante. Os olhares se mediam à medida que se separavam para buscar ar. 

— Peter... — Stiles sussurrou sem separar o contato entre ambos, o que deixou as testas coladas. — Eu queria... Tentar uma coisa. — Disse Stiles. 

Peter para de imediato e encara Stiles com um misto de dúvida no olhar. 

— O que? — Pergunta Peter ainda com um misto de confusão no olhar. 

Stiles se aproximou, tomou os lábios de Peter em um beijo desesperado e cheio de desejos carnais. Peter gemeu e apertou Stiles ainda mais para si. O menino gemeu baixo quando sentiu as ereções se tocarem sobre o jeans. 

Rolou com Peter pela cama, ficando por cima. O lobo nada argumentou apenas se deixou levar pelas sensações. Stiles mordiscava o pescoço de Peter e o beijava intensamente, enquanto rebolava por cima do jeans do lobo. Suas ereções se chocavam e proporcionava um onda de choque  deliciosamente provocante.

— Stiles... — Gemeu Peter. — Por favor, não me torture. 

Stiles retirou o Jeans de Peter e passou a alisar, por cima da cueca, a ereção que pulsava e expelia pré-gozo. Peter rosnava e os estímulos que Stiles lhe proporcionava, era o suficiente para se constituir um orgasmo, mas que não poderia ser liberado. Peter estava preso por tanto tesão que ansiava desesperadamente por liberação. 

Stiles retirou a blusa de Peter, tendo total controle dos mamilos do lobo, a qual chupou, lambeu e os beliscou. Pôde ouvir os rosnados mais intensos. Levou a mão até a cueca, desceu um pouco para que o membro rígido pulasse para fora. Stiles iniciou uma massagem lenta na glande, enquanto sua boca se deliciava com o mamilo rígido de Peter.  

Peter sentia seu corpo entrando em um processo de combustão, onde não tinha mais controle das sensações térmicas, assim como também não tinha mais controle sobre os tremores. Um rosnado de frustração veio de sua parte quando estava preste a se derramar sobre a mão de Stiles, mas o menino parou com os estímulos. 

— O que...  — Peter fora calado quando teve sua cueca arrancada. Stiles ajoelhou-se sobre o colchão, enquanto provocativamente, tirava suas roupas. 

— Quero que fique quieto lobo. 

Peter só balança a cabeça em concordância, já que seu olhar se voltava para a deslumbrante visão de um Stiles se despindo vagarosamente. Seu membro pulsava — o que chegava a doer. Seu desejo parecia aumentar e preste a transbordar. 

— Stiles! — Peter gritou quando sentiu um dedo intruso roçar em sua entrada. 

O lobo se afastou, olhando Stiles com misto de confusão. Por mais que estivesse inebriado de prazer, Peter ainda tinha total consciência de cada ato que lhe era aplicado. Por isso, se afastou e olhava atentamente Stiles, que se encolheu na cama, direcionando a Peter um olhar de vergonha e arrependimento. 

— Me desculpa. Eu pensei que você... Iria gostar. — Stiles iria se levantar, mas foi puxado novamente para cama, caindo desajeitadamente por cima do lobo. 

— Não comentei nada sobre não gostar, é só que... — Peter desviou o olhar, pois os glóbulos âmbar de Stiles o fitava intensamente, exalando expectativa como se cada palavra proferida por Peter necessitasse ser captada.  — É só que...  Na verdade, eu não me importo com quem vai por baixo ou quem vai por cima, só que você é novo nisso e espera...

— Não se preocupe eu vou ir devagar, assim como você faz comigo. — Stiles piscou e deu ao lobo um sorriso malicioso. 

Quando Stiles iria estimular o lobo, percebeu que o volume de Peter continuava pulsando. Stiles sorriu, por ver que Peter sempre esteve pronto e que o menino provocava um prazer escaldante no lobo. 

Voltou a penetrá-lo com um dedo. Rodopiou e estimulou com movimentos constantes de vai e vem. Peter ofegava à medida que Stiles estimulava com movimentos de vai e vem em um ritmo frenético. Depois de ver o quanto o lobo estava aéreo em total prazer, aproveitou a oportunidade para penetrar mais um dedo. Babou-o com insinuações sexuais e o levou até a entrada do lobo. Peter gemeu e arqueou as costas quando sentiu mais um dedo o alargando. Agarrou o estofado do colchão quando sentiu suas garras tomarem forma e para não machucar Stiles, ele as fincaram no estofado.  

Peter sentiu um imenso calafrio correr sua coluna quando sentiu o dedo de Stiles atingir certo ponto sensível em seu interior. Um gemido soou mais alto e a respiração tornou-se acelerada à medida que Stiles o acertava. 

— Sim! Ai... Não para Sti continue nesse mesmo ponto. — Pediu Peter. 

Seu corpo tremia e com apenas os dedos de Stiles surrando incontáveis vezes sua próstata, ele gozou. 

— Ual, apenas com isso. — Stiles sorriu. 

Quando estava para voltar ao seu trabalho, foi arremessado para a cama, tendo suas costas colididas brutalmente com o colchão. Quando iria reclamar, sentiu a boca quente e úmida de Peter engolir seu pênis. Arqueou as costas e empurrou o corpo para frente, enterrando todo seu comprimento na boca de Peter. O lobo engolia por inteiro e quando voltava até a glande a sugava intensamente, para então manter o movimento de vai e vem. Foram com esses movimentos  estimuladores que ele notou o corpo do menino se sacudir e um orgasmo pronto para preenchê-lo.  Peter não engoliu o gozo aproveitou-o para lubrificar o membro de Stiles. 

— Pronto, está lubrificado. —  Disse deixando o menino voltar a sua posição dominante. 

Stiles encaixou-se entre as pernas do lobo, que o olhava com expectativa. 

— Você me mata lobo. —  Disse. 

Stiles foi penetrando Peter aos poucos, mas como seu membro estava lambuzado de porra, não precisou se preocupar em ir tão devagar, principalmente porque seu membro praticamente escorregou para dentro de Peter. 

A sensação de ter Stiles dentro de si era inexplicável. Podia sentir o pênis de seu garoto pulsar dentro de si como uma lagarta descontrolada. Podia senti-lo o preencher e a sensação era tão boa, que poderia mantê-la eternamente daquele jeito.  E foi quando os movimentos devagar e mais prazerosos se iniciaram que Peter sentiu seu corpo esquentar de uma forma intensa como estivesse sendo queimado de dentro para fora. Seu interior apertava-se ao redor do membro de Stiles que aumentava o ritmo das estocadas, assim como a força. Peter podia sentir um arrepio gostoso correr por toda sua nuca e se alastrar por sua espinha. 

Gemidos ofegantes e altos ecoaram por todo o quarto. Stiles tinha seu membro engolido pelo o interior de Peter que pulsava e esquentava todo o seu comprimento. A sensação poderia ficar ainda melhor? Sim! Foi quando atingiu o ponto sensível de Peter que gritou e rosnou ao mesmo tempo. Stiles curvou-se para tomar os lábios do seu lobo que estavam lindamente entreabertos. Era quase uma perdição para Stiles, ter seu lobo entregue em um prazer descontrolado e totalmente para ele. 

Seu corpo tremeu e suas pernas por pouco não desabaram. Estava para receber seu próximo orgasmo e... Oh céus como estava tão rápido. Stiles não tinha noção como Peter conseguia fazê-lo gozar vezes atrás de outras. 

Peter sentia seu corpo em combustão e podia sentir arrepios e espasmos tomarem conta de seu interior. Em um uivo desesperado, agarrou-se ao colchão e gozou por todo o abdômen de Stiles. O corpo do lobo afundou sobre o colchão. Stiles sentiu seu interior também mostras seus índices de que um novo orgasmo se construía ali e foi com esse sentimento que ele gozou mais uma vez. Diferente de Peter o menino despencou no colchão com o corpo mole e quase desfalecido. 

— Isso foi fantástico. — Comentou Stiles. 

Peter sorriu. Virando-se de lado, ele pôde deslumbrar os cabelos úmidos de Stiles cair por sobre a testa. O menino tinha os olhos fechados e um sorriso deslumbrante nos lábios. Certamente para Stiles, aquela entraria para o seu livro de mais um dos melhores sexos com seu lobo. 

— Sim, você foi fantástico. — Peter deu um beijo na testa de Stiles. — Precisamos tomar banho. 

Stiles soltou um baixo choramingo e virou-se para o outro lado. 

— Peter, minhas pernas... Eu não tenho força nelas. 

Peter riu. 

Levantando-se, o lobo tomou seu menino em seus braços e caminhou até o banheiro, sem tirar os olhos azuis dos perfeitos glóbulos âmbares. Peter o depositou sentado no vaso, enquanto foi preparar o banho. 

— Você sabe que ainda preciso ir para a escola. 

O comentário de Stiles fez automaticamente Peter derrubar mais do que deveria de sais na banheira que nem começara a se preencher com água. 

— Escola? Stiles nós...

— Peter eu sei, mas eu preciso alertar ao meu pai que estou bem e ainda tenho escola para ir. Eu sei que disse a ele que ficaria longe por dez dias, mas eu não comentei nada sobre a escola. — Disse o menino.

— Achei que estivesse de férias. 

— Eu também, mas agora venho me lembrar de que fiquei durante cinco dias sem pisar no colégio. — Disse Stiles. 

— E eu? Como vou ficar? — Peter virou-se atordoado para Stiles . 

Stiles revirou os olhos.

— Não é como se eu fosse passar o resto da lua azul afastado de você. Estamos no quinto dia Peter, você não necessita de mim tão intensamente como das últimas vezes. — Stiles tentou explicar.

A explicação de Stiles fez Peter rosnar e se levantar em um salto, desligando a água da banheira. 

— É isso que você pensa? Que você é apenas um prazo? Que depois da lua azul nem eu e você serviremos para nada? – Peter rondava o banheiro em círculos. Suas mãos estavam cerradas tão fortemente que Stiles notou os nós dos dedos tornarem-se esbranquiçados. 

— E como saberei que você não vai me deixar? Como saberei que depois de tudo isso eu servi apenas para satisfazer suas vontades na lua azul? – Stiles não tinha noção do que falava, mas sentia no seu interior que Peter o amava, então porque ainda teimava que tudo isso não se passara de um prazo? Stiles sentia-se tão dividido. 

Peter agarrou Stiles pela a mão e aprendeu em seu peito esquerdo. Stiles sentiu o coração do lobo bater aceleradamente.  O lobo respirava fundo sentindo o cheiro do menino tão próximo. 

— Está sentindo? — Peter aproximou a testa da de Stiles. — Isso é por você. — Peter engoliu a seco. — Não diga que tudo isso é um prazo, porque eu estou disposto a seguir adiante com você. — Peter depositou um beijo calmo em Stiles que fora correspondido com amor e total paixão. — Eu amo você, Stiles. 

— Me desculpa. — Stiles agarrou-se a nuca de Peter e aprofundou o beijo. Um beijo de desespero como se um amanhã não fosse existir. — Eu tenho medo...

— Está tudo bem, vamos tomar banho. — Peter deixou um beijo na testa de Stiles. 

Se há uma coisa que Peter não queria era machucar Stiles. Às vezes, o lobo sentia seu controle se esvaziar quando Stiles o fazia ciúmes ou teimava consigo por algo. Peter sentia seu lobo querer tomar controle e mostrar a Stiles uma lição, mas se tinha uma coisa que Peter temia, era machucar Stiles novamente.  Naquele momento, as palavras de Stiles trouxeram tanta fúria a Peter que ele teve de se controlar para que o seu lobo não assumisse o comando e sabe se lá como ele desejaria corrigir Stiles. Desde a lua cheia que Peter havia sentido alguns descontroles em relação a Stiles. Outro dia, quando Stiles saiu na rua apenas de calça de moletom, Peter praticamente enlouqueceu por longos cinco minutos e nesse meio tempo, muitas coisas do novo apartamento foram arremessadas para a parede. 

O lobo depositou Stiles na banheira e depois se sentou atrás do garoto. Afundou o rosto na curvatura do pescoço de Stiles se inebriando com o cheiro do menino. O cheiro de Stiles era como uma droga para Peter. Aquele cheiro doce era viciante, como uma droga feita especialmente para ele, se fosse possível, o lobo até cogitaria passar a vida fungando o pescoço do menino. 

— Por quanto tempo você ainda quer ficar assim? — Comentou Stiles risonho. 

Peter soltou um baixo rosnado. 

— Se possível à vida toda. — Peter apertou Stiles mais para seu peito.  — Eu não sei o que está acontecendo, você me enlouquece, Stiles.  Eu queria lhe prender e tê-lo só para mim. 

Stiles sorriu e se virou para encarar o olhar azul natural de Peter. 

— E você me tem, para que tanta insegurança lobão? — Stiles acariciou o rosto de Peter. O lobo fechou os olhos e soltou um baixo ronronar. — Desde quando você de lobo, se transformou em um gato? 

— Desde quando você apareceu na minha vida. — Peter agarrou Stiles o sentando em seu colo. — Eu te amo. 

...

Stiles desceu do carro de Peter. Havia dias que não ia à escola que até esquecera-se de como realmente era o clima chato de um colégio.  Stiles, no entanto, não se arrependia de está ali, ele queria está com seus amigos e ainda mais, faltava apenas aquele ano para ele terminar e não queria ter de ficar para trás. 

— Tenho que ir. — Stiles voltou-se para a estrutura de Peter encostada em seu carro. Ele estava de braços cruzados e uma expressão birrenta o que pareceu o estilo de uma criança badboy emburrada. 

— Você tem mesmo que entrar ai? — Peter olhava o enorme portão do colégio como se fosse uma ameaça a ele e Stiles.  

— Se eu quiser completar o ensino médio e entrar em uma universidade... — Stiles balançou a cabeça. — Sim, tenho. 

— Eu poderia resolver isso para você, teria aulas em casa e depois o colocaria em uma universidade. 

— Sabe que não daria certo, não é? Eu quero que seja justo...

— Mas não está sendo justo comigo. — Peter aproximou-se tomando Stiles em seus braços, enquanto lhe dava um beijo estalado nos lábios. 

— Peter não seja tão mimado, eu só preciso ir à escola. 

Stiles não queria se soltar dos braços do lobo, mas sabia que precisava. Não poderia fazer como Peter queria, no entanto, o menino entendia aquele sentimento do lobo, se fosse o contrário, seria Stiles ali, fazendo birra para que Peter não saísse de perto. 

O motivo era a lua cheia. Peter estava carente e possesso desde a lua cheia e juntamente com a lua azul, fazia o lobo ficar ainda mais sensível em relação aos seus sentimentos. Stiles já não tinha mais noção de como prosseguir com um relacionamento desse tipo. Ele estava perdido e até com medo de algo que possa falar ou fazer que acabe tirando o lobo do sério, ou pior, o deixando descontrolado. 

— Eu não estou...

O sinal salvou Stiles do começo de uma discussão. Dando um beijo estalado nos lábios do lobo, o menino partiu para dentro do colégio. 

As aulas começaram da maneira chata e entediante e Stiles não poderia dizer o quanto estava satisfeito de estar ali. Desde que esteve envolvido com essas questões de lua azul, sobrenatural, lobisomem no cio e entre outras coisas que não existe no mundo natural, Stiles se afastou tanto da vida monótona que tinha que apenas naquele momento, ele queria poder nem que fosse por minutos revivê-la.  

A aula em que estava passou devagar quase que lentamente. Nesse tempo, o menino estava alheio, os pensamentos vagavam para o seu lobisomem  possesso e carente e sobre o que haviam conversado no banheiro. Stiles estava cercado de dúvidas. Ele adorava a sua vida monótona, quadrinhos, casa, escola e vídeo games, mas ele ainda tinha dúvidas se realmente queria abrir mão daquela vida monótona, para viver uma vida sobrenatural. Stiles tinha certeza que sentia algo por Peter, isso era algo que não se poderia negar. Entretanto, o menino estava imerso em um mar de dúvidas, tão cruéis que assolavam o seu coração ao ponto de seu peito comprimir e causar uma dor incomoda. Stiles não tinha ideia que se depois daquilo tudo, depois que a lua azul acabar, se ele e Peter seriam os mesmo, se todo aquele momento que tiveram, todas as palavras do lobo fora apenas por causa da lua azul ou se Peter realmente o amava. Eram dúvidas cruéis e que o alfinetava constantemente e não importava  quanto tempo passasse com o lobo, Stiles sentia que o momento final seria o pior, que quando o décimos dia viesse a cair, todo o amor que declaravam seria desvendado como verdadeiro ou falso. 

Stiles faltou gritar quando o sinal daquela aula tocou. Por um segundo ele não escutara – por está tão perdido em seus devaneios cruéis – mas ao ver os alunos se levantarem e saírem da sala, ele notou que finalmente aquela aula havia acabado. Pegou sua mochila e guardou todos os pertences que estava encima da mesa, seu olhar rapidamente sobrecaiu no desenho que nem notou que rabiscava. Era a imagem de um bolo grande e junto dele, estava um menino segurando um taco de beisebol. Se aquilo não fosse tão estranho, Stiles teria rido e dito a si mesmo que aqueles eram ele e Peter. Porque Stiles o desenharia junto do lobo de Peter? Será que era por causa da lua azul ou se era coisas da sua mente? Foram com esses pensamentos finais que ele decidiu que todo aquele alvoroço em sua mente o estava deixando maluco. 

Quando Stiles estava prestes a se levantar e caminhar em direção à porta de saída, fora barrado por alguém maior ou até mesmo mais forte. O menino revirou os olhos. Novamente aquele ser estava ali, perturbando o seu juízo e querendo algo que o menino não cogitava em dar. 

— O que você quer Theo? — Stiles levantou sua mochila e olhou seus sapatos como se fosse algo incrivelmente interessante. — Eu quero passar. — Stiles tentou passar, mas fora barrado novamente. 

— Calma Stilinski, vamos conversar.  — Disse Theo. 

Theo segurou o braço de Stiles o impedindo de quaisquer movimentos. O menino se remexeu, rodopiou seu braço no ar até Theo afrouxar o aperto e o soltar de vez. 

— Não estou a fim de conversar, Theo. 

Stiles tentou novamente o rumo da saída, mas quando pensou que seria barrado novamente, foi surpreendido por um rápido empurrão que o levou de encontro à parede. A colisão com a parede sólida fez o menino arfar e soltar um gemido de dor. Sua mochila caiu juntamente com os seus livros. 

— O que... — Sua fala foi interrompida por um beijo feroz por parte de Theo. O menino tentou empurrá-lo, mas era o mesmo que tentar empurrar uma parede de concreto. Stiles por fim, pensou rápido para safar-se dos agarramentos maliciosos de Theo. Stiles acertou uma joelhada no membro desperto do garoto que se encolheu em posição fetal, enquanto gemia de dor. Aproveitando a chance, Stiles pegou seu material e correu em direção à saída. 

— Seu... Verme. — Vociferou Stiles.

— Eu... Vou... Te... Pegar, Stiles. 

Vendo como Theo parecia aos poucos se recuperar, Stiles adiantou-se correndo desesperadamente pelo o corredor vazio do colégio. Seu coração saltitava enlouquecido. Sua respiração estava irregular, saindo abafada e em lufadas fortes, enquanto seu pulmão parecia ter sido posto em uma fogueira. 

Stiles poderia está desesperado, sim, estava. E quando encontrou um Camaro preto estacionado enfrente a escola a sua cabeça processou a imagem de Derek sendo seu chofer e segurança, esperando o menino sair para poder levá-lo até Peter. 

O menino parou enfrente ao Camaro e quando iria bater no vidro do motorista, ele foi aberto e aos poucos surpreendendo Stiles por ver uma menina, baixa e de cabelos castanhos. A menina saiu de dentro do veículo quando viu a situação que Stiles se encontrava. Stiles parecia ter sido posto em um forno elétrico por mais tempo do que deveria. Tinha as bochechas, assim como seu rosto ao todo, em um tom vividamente corado, o rosto banhado por suor e a respiração mais do que ofegante, poderia- se dizer que era uma respiração de um asmático.  O que mais perturbou a menina foi ver um menino saindo pelo o portão da escola, sua expressão era assustadora e seu jeito parecia que iria arrancar as entranhas do primeiro que cruzasse seu caminho. 

— Cora! — Stiles tinha um enorme sorriso no rosto. — O que está fazendo aqui? 

Cora arqueou uma sobrancelha. 

— Peter teve que resolver umas coisas, disse para vir te buscar. — Cora arqueou-se por cima do ombro de Stiles.  — Você não deveria está em aula e quem é aquele cara que está vindo até aqui?

Stiles fora virado bruscamente por ter seu braço agarrado por um Theo vermelho de raiva e de um olhar de tom vermelho vívido, que exalava certa fúria.  Cora percebendo o ato brutal do garoto rosnou furiosa, metendo-se entre Theo e Stiles. 

— O que você quer dele, garoto? — Rosnou Cora. 

Theo estava tão transtornado pela a fúria que não notara a presença pequena a sua frente. 

— Sai da minha frente garota, meu assunto é com ele. — Theo apontou para Stiles com a cabeça. O menino sentiu um frio correr por toda a base de sua espinha quando vira o olhar vermelho de Theo sobrecair em si. 

— Stiles entra no carro. — Disse Cora sem perder o contato do olhar com o homem a sua frente. 

Trêmulo, Stiles obedeceu e entrou rapidamente no Camaro. Esperou pela a menina, mas Cora demorava a entrar e isso estava aos poucos enlouquecendo o menino. Ele tinha medo de uma briga acontecer por ali e alguém sair machucado.  Por mais que Stiles não soubesse o que se passava pelo o vidro, ele imaginou, na verdade, obrigou-se a imaginar que a conversa entre Cora e Theo seguia um rumo racional e tranquilo. 

Depois de longos dez minutos em que por o vidro escuro do Camaro, Stiles viu Cora e Theo parecer dar um passo a frente ou recuavam?, enquanto conversava. Stiles viu a silhueta de Cora virar-se e entrar no Camaro. O menino nunca sentiu tanto alívio em toda sua vida. Seu coração pareceu se acalmar e voltar a funcionar normamente, sem adrenalina ou medo para fazê-lo saltitar enlouquecido. 

— O que houve? — Perguntou Stiles querendo saber o que se procedeu da conversa. 

— Nada de mais, apenas disse que ele deve ficar afastado de você se ele tem amor à vida. — Cora falava friamente. — Meu tio não vai gostar de saber que um babaca, não, um alfa adolescente decidiu se engraçar com o seu companheiro. — Cora rosnou. — Ele é muito insolente e se continuar assim, será morto juntamente de seu bando adolescente. 

Se não fosse o momento, Stiles teria dito a cora que “esse bando de adolescente” a qual a menina falava com desgosto, ela também fazia parte por mais que não se juntasse a eles, ela ainda tinha a idade desses “bandos de adolescentes”.

— Eu não sei Cora. Eu acho que ele não faria nada porque você está por perto, mas enquanto você estiver longe sabe se lá o que ele está planejando. — Disse Stiles temeroso. 

Stiles conhecia Theo desde o ginásio. Stiles estudou juntamente de Theo e Scott na mesma sala e ele lembra muito bem o quanto Theo era apaixonada por Stiles e que o menino levara meses para descobrir.  Quando descobriu, dera apenas um selinho em Theo. Depois disso, Theo sempre voltava a procurá-lo, mas Stiles não gostava dele, era, no entanto, apenas um beijo que ele dera, mas não era o que Theo pensava. Ele tinha problemas com raivas e sempre tinha de ir para casa por ter ficado descontrolado e destruído os armários da escola. Nesse tempo, Stiles ficava cada vez mais com medo das aproximações de Theo naquela época, mas quando Scott o defendeu pela primeira vez das investidas violentas de Theo, Stiles sentiu-se mais seguro. Com isso, Stiles passava tempo ao lado de Scott e seus amigos, enquanto Theo destruía algo da escola pelas fúrias constantes.  Depois de alguns meses, Theo sumiu o que causou reviravoltas de vivas por todo o colégio. Stiles descobriu que ele e o pai haviam saído de Beacon Hills depois que a irmã fora morta e depois disso não o viu mais... Bem até aquele momento. 

Quando Stiles contou toda a sua história que passara com o Theo, o silencio quase que absoluto se instalou dentro do carro. Stiles suava e o medo era visível em sua expressão. Cora apertou o volante e bufou. 

— Isso é um problema, Peter precisa saber disso. — Comentou Cora ainda mantendo o aperto forte no volante. 

Stiles engoliu a seco quando a escutou. Se há uma coisa que o Stilinski sabia é que os Hale ficam assustadores quando estão irritados ou zangados com algo, mesmo que fosse uma coisa ridiculamente simples. Naquele momento, Stiles via uma Cora assustadoramente zangada e aquilo o assustava, pois não sabia os próximos passos da Hale. 

Cora estacionou o carro enfrente a casa nova que Peter arrumara para eles. Antes que Stiles pudesse sair completamente do carro, ele vira Peter vir em sua direção com um olhar fulminante e se fosse possível, talvez até mesmo bufando. Pelo o que o menino notou o lobo já sabia da notícia que ocorrera e se surpreendeu por Cora passar as informações tão rápido que nem mesmo Stiles notara. 

— Você está bem? Eu vou matar aquele desgraçado. — Pete andava em passos pesados até Stiles. 

Derek apareceu logo atrás de Peter, ele mordia uma maçã, enquanto via um Peter completamente zangado encaminhar até o carro de onde seu companheiro saia. Para Derek, era como se estivesse vendo uma série nova de drama se iniciar bem a sua frente, ao vivo. 

Stiles pensou em se encolher ao ver Peter vir com total fúria em sua direção, mas fora tão rápido que o menino não pensou direito se corria ou se encolhia.  Peter envolveu Stiles com seus braços em um aperto forte. Naquele momento, podia-se notar o quão Stiles sentiu-se seguro nos braços do seu lobo. O menino aconchegou sua cabeça no peito de Peter, enquanto sentia o calor e a proteção parecer se fundia ao seu corpo, como se Peter o estivesse cobrindo com um escudo de proteção máxima.  

— Eu estou bem, graças a Cora. — Stiles levou um olhar rápido para a menina que estava encostada no Camaro negro. 

— Obrigado. — Peter agradeceu, enquanto tinha o cabelo do menino arranhando seu nariz. 

Depois de longos minutos discutindo sobre a situação, fora decretado que todos os betas de Peter teriam a função de manter Theo bem longe de Stiles. Isso seria marcado ainda hoje, uma reunião com toda a matilha.  

— Certo, vou avisar a todos. – Comentou Derek. — As sete eu virei aqui com o Pack.  

— Eu também estarei aqui. – Cora deu a Stiles um olhar de segurança. — Não vou deixar aquele alfa adolescente vir a te assustar de novo, Sti. — Um sorriso se apoderou dos lábios da loba e foi então que Stiles percebeu que Cora era mais bonita sorrindo do que com a habitual expressão carrancuda. 

Derek e Cora passaram mais algum tempo dentro da nova casa que Peter e Stiles estavam, até ficar tarde e eles terem de ir embora. Stiles não se importou muito com afastamento dos dois, agora ele tinha Peter consigo e não precisava temer nada. 

Depois que Derek e Cora já haviam ido embora, Stiles virou-se para voltar novamente para dentro de casa, mas quando estava prestes a virar em direção à porta, fora surpreendido por olhos vermelhos brilhosos que o miravam como se o menino fosse uma presa — Se bem que a situação naquele momento era praticamente isso — e quando os olhos se aproximaram, Stiles recuou dois passos para trás. O menino podia ouvir seu coração acelerar a medida que escutava os fortes batimentos tilintarem atrás de sua orelha. Stiles continuou recuando e quando estava próximo da porta, fora surpreendido por um salto do enorme lobo cinza que pulara a sua frente. O menino gritou desesperadamente quando viu aquela criatura tão próxima de si. Stiles tentou fugir, mas estava preso entre a parede que nem notara ter se abrigado junto a ela. 

— Peter... — Sussurrou. 

Stiles fechou os olhos quando viu a criatura correr até a sua direção com os olhos vermelhos em brasas... E então Stiles notou, seu corpo estava inteiro e nada havia ocorrido. Temendo um pouco abrir os olhos, mas ouvindo o som de misturas de rosnados, Stiles teve de abri-los e foi quando viu dois lobos, um caramelo e outro cinza que se miravam intensamente. O lobo caramelo olhou de relance para Stiles que se encolheu entre o vão da porta. Os rosnados foram ficando cada vez mais alto, como se estivesse aumentado o volume no máximo. Stiles se encolheu ainda mais, até ter sua bunda se chocando com o chão.  

Quando o lobo cinca acertou uma patada no de cor Caramelo, Stiles levantou-se desesperadamente. Seu coração parecia saltar entre suas costelas. Ele nunca sentira tanto medo em sua vida e não era um medo por ver dois lobos enormes brigando, mas por ver o lobo caramelo soltar um baixo choramingo e se afastar. Stiles queria ir até Peter e agarrá-lo, tranquilizando-o em dizer que tudo ficaria bem. Mas quem era ele para dizer isso? Stiles estava ali, no canto e encolhido com medo de se manifestar naquela briga. Se bem que briga de lobisomens é o mesmo que dizer ser uma briga de marido e mulher, não “se mete a colher”, no entanto, ali tentar “meter a colher” era cometer suicídio e Stiles sabia disso. Contudo estava no chão encolhido.  Era frustrante e a única coisa que Stiles podia fazer, era torcer para que Peter saísse inteiro. 

O lobo caramelo parecia brigar bem, ele era rápido e fugia das investidas cruéis que o lobo cinza lançava sobre o de pelagem caramelo. Stiles assistia a tudo como se fosse uma luta de UFC na televisão e a única diferença, era que são lobos lutando ao vivo. 

Os rosnados se intensificaram, os golpes tornaram se certeiros em questão dos dois lobos. Eles rolavam pelo chão como enormes bolas de pelo. As mordidas e patadas eram cruéis e os faziam se afastar por alguns segundos para se recuperar e voltar a rolar sobre o chão.  De repente, uma mordida cruel vinda da parte de Peter fez o lobo cinza soltar um uivo dolorido. O lobo se afastou ofegante e com uma marca vermelha extensa cobrindo a pelagem cinza. O lobo cinza parecia respirar com dificuldade, enquanto se afastava. Não demorou muito, já que caiu inerte no chão e quase inconsciente.  E quando o lobo voltou sua forma humano, Stiles pôde sentir seu coração pular quase que pela sua boca. O menino sentiu sua nuca gelar intensamente. Ele sabia que ele viria, mas não sabia que Theo chegasse ao ponto de brigar com Peter e se ferisse gravemente. 

— Peter, chame o Deaton. — Stiles correu até onde a figura ensanguentada de Theo estava. 

— O que? Nem pensar, ele mereceu isso. — Peter cruzou os braços. 

Stiles o lançou um olhar fulminante que fez todo o pelo do corpo de Peter se eriçar quase que automaticamente.  Em um rosnado e rolar de olhos, Peter entrou na casa novamente a busca de um telefone. 

Stiles caminhou até Theo e sentou-se ao seu lado. Quando o lobo sentiu as mãos do menino tocar-lhe a testa, ele não deixou de sorrir. Stiles estava ali e podia sentir o leve cheiro de preocupação que exalava do pequeno. O coração do lobo se apertou quando viu lágrimas surgirem no rosto de Stiles, onde se findavam em seu queixo. 

— Por quê?  Porque está fazendo isso? — Perguntou Stiles, aos prantos. 

Theo sorriu. As lágrimas molhavam o rosto do lobo cinza, mas ele pouco se importava com aquilo.  Ter Stiles ao lado de seu corpo, chorando por si era ter tudo o que Theo queria. 

— Porque eu te amo, Sti. — Theo rolou os olhos para a porta e viu Peter, encostado na madeira com uma expressão azeda. — Seu lobo não se importaria se você me desse um beijo de despedida? — Theo piscou para Peter que fechou ainda mais a cara. 

Stiles agachou-se até o rosto de Theo e com seus lábios, tocou os lábios convidativos do lobo cinza. Theo aceitou aquele beijo, macio e molhado — talvez por causa das lágrimas constantes que Stiles derramava — e como ele imaginou apetitoso. Quanto tempo Theo não passara sonhando com aquele momento. Ter Stiles com ele, mesmo que aquele fosse seu último momento vivo, mesmo assim, era como Theo sempre imaginou. Apertando a cintura de Stiles, ele sugou mais do menino de olhos âmbar, até se afastar com um sorriso deslumbrante no olhar, até a cortina negra cobrir toda a sua visão e o único som que ouviu foram os soluços de Stiles, quando seu braço tombou sobre o asfalto e seu corpo faleceu. Naquele momento, Theo estava morto. 

Stiles sentiu uma mão em seu ombro, levantou o olhar para Peter. Por um momento o lobo tentou ser solidário, mas foi então que palavras cruéis e irritadas soaram da boca de seu menino. Peter ficou petrificado por ver Stiles aos prantos, enquanto mirava em Peter um olhar que parecia alfinetar sua alma.  

— Isso tudo é culpa sua! Se não fosse por esse ciúme idiota, ele estaria aqui, Theo estaria vivo e não teríamos um corpo enfrente a nossa casa. — Stiles levantou-se. — Isso é o que você me trouxe. — Stiles cutucou o peito de Peter. — Eu quero minha vida de volta, Peter. Eu não quero mais ser seu companheiro. Eu cansei desse negócio de lua azul! Quero minha vida de volta.

Aquelas palavras pareciam queimar o peito de Peter, como se estivessem jogando fogo em sua boca e queimando de uma forma desconfortável seu interior.  

— Stiles... Eu...

— Não, Peter, por favor, eu quero ir para casa. — Stiles declarou. 

— Está tarde, amanhã eu lhe levo. — Peter suspirou, ele não queria deixar seu menino ir embora. — Sti... — Antes que Peter pudesse continuar, Stiles passou por ele furioso e caminhou até a porta. 

— Eu vou ficar no quarto reserva. Boa noite. — Stiles deu uma rápida olhada para o corpo enfrente a casa. —  Boa noite, Theo. — Essa última frase saiu como um sussurro. 

Peter olhou o corpo de Theo. Ele não queria ter de fazer aquilo, mas algo dentro dele gritava para que terminasse essa sujeira que fizera, para que mantivesse Stiles ao seu lado e não apenas afastasse, mas apagasse aquela existência que o perturbava. Essa escolha, no entanto, acarretou no que estava acontecendo. Stiles o via como um assassino cruel e agora estava indo embora por que Peter decidira seguir a maldita voz de seu lobo. Stiles não poderia ser tratado como uma propriedade privada, disso Peter tinha total certeza, mas ele não entendia a vontade que sentia de poder marcar Stiles, do mesmo modo quando se marca uma embalagem com o seu nome. E naquele momento, quando sentiu Theo próximo e com más intenções, Peter não pensou duas vezes em seguir a voz de seu lobo e lutar pelo o que era seu. 

Agora não tinha mais volta, Stiles iria embora amanhã e aquele adolescente estava morto. Peter estava ajoelhado ao lado do corpo. Lágrimas escorriam por sua bochecha, o telefone tocava e o número de Deaton aparecia no visor. Peter não havia ligado, na verdade ele sabia que não iria dar tempo. Peter assim que pegou o telefone para ligar para Deaton, ele tinha noção que Theo se fora, que o adolescente havia morrido. 

Sentindo a culpa em seu interior, Peter decidiu ao menos propor um enterro sobrenatural digno ao garoto. Pegou o corpo em seus braços e caminhou pela noite clara que apenas a luz da lua iluminava o pouco da reserva. 

Caminhando mais um pouco ele chegou até onde pensou ser o melhor lugar para pôr aquele corpo. Ele tinha feito a besteira de matar um adolescente por possessão de seu lobo e agora, ele estaria deixando o garoto no melhor lugar, pelo menos era o que Peter pensara ser um bom enterro para um sobrenatural, deixando o corpo de Theo...

Sobre o Nemeton.