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História Lua Azul - Salvação


Escrita por: 0ALPHA

Notas do Autor


Gente a fic está quase no final como vocês podem ver. Desculpem pela demora, estou tendo colapso de criatividade. Como assim alpha? Eu penso muito e não estou conseguindo transmitir na hora de escrever. Pois é. kkk.
Enfim espero que me desculpem
AVISO IMPORTANTE NAS NOTAS FINAIS!!

Boa leitura.

Capítulo 8 - Salvação


Alice jogava as bolsas em pleno ar para Peter como se fossem simples sacolas plásticas. Stiles estreitou o olhar quando notou o modo que os dois brincavam com as malas que eram jogadas em pleno ar e agarradas rapidamente.

- Ei! Vocês vão acabar quebrando algo de dentro... – Antes que Stiles pudesse terminar de falar suas pernas dobraram automaticamente, as malas pesadas em suas mãos, pareciam duas âncoras que o levava para o chão.

Stilinski fechou os olhos e esperou a dor de ser rolado pelas escadas e depois ter as duas malas pesadas o esmagando. Mas o que realmente o impressionou foi sentir uma corrente de vento soprando ao seu lado, para logo depois fixar a suas costas e amparar sua queda com duas enormes mãos em sua cintura.

- Você está bem? – A voz grossa de Peter sussurrou rente ao seu ouvido, causando-lhe calafrios. 

- Ah sim, obrigado.

Peter pegou as duas malas da mão de Stiles tão facilmente que parecia está segurando duas bolsas fazia. A vantagem de ser um lobisomem era que você era rápido e forte, no entanto, a vantagem de ser um lobisomem alfa era que você era ainda mais forte e mais rápido.

O que Stiles notou nos olhos azuis faiscante de Peter, fez todo seu corpo arrepiar-se e um desejo mútuo instalar-se sobre seu membro. Eram de uma cor que lembrava a imensidão azul de um mar no verão.  Mostrava amor, desejo e paixão ardente. Todos aqueles sentimentos no olhar de Peter Hale eram passados para Stiles de uma forma eletrizante e avassaladora. O menino sentia-se empanturrado de desejo e se não fosse por Alice está logo na porta, Stiles teria se jogado nos braços forte do lobo e o enchido de beijos e carícias e até mesmo poderiam fazer amor naquela escada.

- Veremos isso depois. – Sussurrou Peter no ouvido de Stiles.

O menino teve certeza que os pelos em sua nuca agora eriçavam e uma quentura abaixo da barriga quase desconfortável, se aflorava como uma rosa. Um rubor foi subindo por todo o rosto de Stiles, deixando até as orelhas da mesma tonalidade. Seu interior e algo dentro de seu jeans queimavam em uma temperatura elevadíssima. Stiles sentia-se um vulcão que estava prestes a entrar em erupção. O menino não entendia o real motivo de estar assim, lembra-se bem que ontem fizera amor com Peter, depois que haviam se instalado na nova casa, mas mesmo assim, Stiles sentia uma grande necessidade do lobo, como se estivessem passado meses sem ter quaisquer relações.

- Eu não sei o que está acontecendo. – Stiles surrou baixo para que Peter escutasse.

Por mais que Alice tivesse os mesmo dons lupinos, ela ainda não conseguia alcançar tamanha distância com sua audição. O que era muito bom, era o faro da pequena, seguia rastros quase apagados tão bem quanto Peter. Por mais que ainda não pudesse se transformar, ainda possuía os dons lupinos, mesmo que não estivessem ainda muito bem aflorados ou treinados.

- Meu lobo. Estamos um passo da finalização da lua azul. – Peter deu uma rápida olhada para Stiles. – Você está sentindo a minha necessidade e agora temos de atendê-las. Planejei com Scott que ele ficasse com Alice. Essas últimas fases serão meio complicadas. – Peter suspirou. – Temo por nós dois.

Stilinski congelou no último degrau.  Temer por nós dois? ­ O que ele quer dizer com isso? Pensou Stiles. O que iria acontecer dali em diante? Era algo que persistia na mente do jovem garoto.

Então Stiles lembrou-se de algo. Quando estivera no começo temera que tudo não passasse de uma ilusão e que assim que desse o término da lua azul, Peter largaria Stiles e esqueceria que o menino existia e que tudo que passara, não foi nada. Contudo as coisas mudaram e Stiles notou isso. Peter estava ainda mais próximo, lhe dava carinhos, amor e sempre sendo romântico. Stiles notara também de Alice, Peter queria cuidar da menina e até mesmo dera o sobrenome Hale a pequena. Eles pareciam uma família e Peter queria isso, queria uma família.

.^.

Peter deu uma última olhada para o banco de trás. Alice estava bem confortável, segurando um lobo de pelúcia, enquanto estava seguramente ajustada com o sinto de segurança. Stiles acabara de entrar no banco do carona, ajustado ao sinto de segurança, o jovem Stilinski digitava algo no celular.

Um quase sorriso brotou nos lábios de Peter Hale quando notou a situação dentro do carro. Era sensação de ter uma família novamente.

.^.

Peter estava agachado atrás de uma pequena moita nos fundos da mansão Hale. Um grito de sua irmã soou como um “Lá vou eu”. Um risinho brotou dos lábios do menino que se escondia perfeitamente. Ouviu uns barulhos e viu sobre os arbustos os resmungos dos seus primos que eram encontrados por Talia. A menina encontrava perfeitamente os outros, apenas usando seu faro. Peter conseguira ser mais esperto que a irmã, escondera o cheiro para que confundisse Talia.

Quando Talia tomara uma distância para procurar pelo irmão, Peter adiantou-se para gritar seu nome na árvore que a irmã contara. 

- PETER HALE! – Gritou o menino com o sorrido de janelinhas onde faltavam os dois dentes da frente.

- Ora, ora. – Talia apoiou as mãos na cintura quando viu o irmão aos pulos e sorridente. – Você sabe se esconder bem Peter.

(...)

Peter estacionou o carro em frente à residência Mccall. Olhou para o banco de trás e deu um vasto sorriso para a menininha que confortavelmente se instalava no banco de trás.  

- Vamos Alice, ver o seu tio Scott? – Perguntou Stiles.

- Tio Scott? – Peter elevou uma sobrancelha fazendo uma carranca desagradável.

- Agora não Peter. – Respondeu Stiles.

A menina balançou a cabeça e deixou um sorriso grande escapar.

Stiles tocou a companhia da casa dos Mccall. Nenhuma resposta, mais uma vez e obteve nenhum resultado. Preocupado, Stiles forçou a maçaneta e conseguiu abrir a porta. Estava destrancada. O Stilinski suspeitava que o amigo estivesse jogando e a senhora Mccall não estava em casa. Normalmente era sempre assim, Scott sempre deixava a porta destrancada e ia jogar, mas isso sempre ocorria quando Melissa não estava.

- Ele deve está jogando.

- Que belo tio Scott você tem, Alice. – Comentou Peter.

Stiles rolou os olhos.

Stilinski adentrou a casa, retirou os sapatos e subiu as escadas para o quarto do amigo. Abriu a porta do quarto de Scott e não encontrou nada mais que a bagunça de sempre. Roupas espalhadas por todo canto, cadernos e livros sobre a escrivaninha e a mochila meio aberta sobre a cama.  Era sempre o perfil do quarto de Scott.  Quando Stiles entrava no quarto do amigo, toda vez encontrava aquele mesmo cenário.

- Mesma coisa de sempre.

Ao virar-se Stiles sentiu um vulto correr por suas costas, a porta do quarto bateu em um baque forte. Stiles pulou para trás num grito de susto. Uma força quase que colossal o arremessou para a parede mais próxima, fora jogado contra a parede tão fortemente que Stiles sentiu sua coluna estalar e suas costelas doerem. 

- Peter! – Stiles gritou quando sentiu certa aproximação, uma mão correr por seu pescoço e ali fixar-se fortemente, mas por enquanto. O peso no seu corpo e a mão que lhe segurava garganta fora arrancado de si a força, e outro baque soou pelo o quarto. Alguém havia sido arremessado para a escrivaninha.

- Quem é você? – Rosnou a figura semitransformada de Peter.

Os olhos vermelhos eram como dois faróis em um breu. Um rosnado de um alfa em fúria soou pelo quarto.

- Quem é você?! RESPONDA!

- Peter? – A voz que correu pela audição de ambos era tão conhecida que fez a semitransformação de Peter se dispersar e os músculos rígidos de Stiles, relaxarem.

- Derek? O que diabos você está fazendo aqui? E porque me atacou? – Indagou Stiles.

- Pensei que era ladrão. Estou tomando conta. Scott pediu.

- Se tivesse fechado a porta, talvez não chamasse muita atenção e desde quando tenho cara de ladrão? – Stiles apoiou as duas mãos na cintura e lançou a Derek um olhar irritado.

Derek continuava com a expressão fechada, não demonstrava nenhum sinal de surpresa, ou irritação. Stiles odiava aquilo, aquela carranca estampada na face de Derek e seu silêncio são incrivelmente irritantes.

- É, talvez, mas o que vocês estão fazendo aqui? – Derek cruzou os braços e encostou-se próximo a janela. Sua expressão continuava sempre a mesma e aquilo só fazia a raiva de Stiles aumentar.

- Viemos deixar Alice com Scott, ele disse que ficaria com ela. – Peter coçou a cabeça. Algo nos olhos azuis transpassou uma mensagem silenciosa e quase mútua na troca de olhar entre Derek e Peter.

Stiles correu os olhos entre a conversa silenciosa que Derek e Peter iniciavam.

- O que? – Perguntou o menino querendo saber o que aquela troca de olhar significava. – Se puderem me explicar o que estão conversando mentalmente, porque não sei se isso é coisa de lobisomem, mas eu sou um humano e não sei ler mentes ou conversar através delas.

- Derek vai ficar com Alice até Scott chegar. – Peter comentou.

- Vai? – Questionou Stiles.

- Vou? – Questionou Derek.

- Sim, você vai e creio eu que ocorrerá tudo bem, qualquer coisa Alice nos liga. – Peter sorriu triunfante como se a situação quase ruim que se instalara, estava completamente resolvida.

- Peter! Derek não pode ficar com Alice. – Stiles sussurrou.

- Claro que pode! Porque não?

- Porque não. – Dessa vez, fora Derek quem se manifestou. – Porque eu não gosto de crianças e não quero ficar com uma menininha, enquanto vocês estarão transando em um quarto de hotel.

O rosto de Stiles corou tão intensamente que suas orelhas ganharam uma coloração rosada. Seus olhos eram intensos “os” de tão abertos que se encontrava. Sua boca era uma mistura de seriedade e surpresa. Se conseguisse, Stiles queria poder se esconder, ou pelo menos esconder sua face, assim como um avestruz.

Não que Derek estivesse errado e Stiles sabia disso, mas saber que deixaria Alice com uma pessoa nenhum pouco sentimental, lhe provocava certos ressentimentos. E ouvir o que Derek acabara de dizer era como se estivesse levando inúmeras facadas no peito, quase que constantemente. Ele estava certo.

- Peter... Eu.

- Vai ficar tudo bem. – Stiles estreitou os olhos para o que Derek falava. – Eu vou cuidar dela. – Derek rolou os olhos. – Não sou nenhum maníaco, se é o que está pensando.

A questão nem é se fosse um maníaco, mas não consigo imaginar você cuidando bem de uma criança. Pensou Stiles. E o menino tinha razão. Derek nunca cuidou de ninguém a não ser a si mesmo, sempre esteve em seu loft, com a carranca de sempre. Desde que Stiles conhecia bem Derek, o menino sabia que o Hale era uma espécie que assustava crianças em Halloween, mas não lhes roubava os doces. Derek era com toda certeza a pior babá que poderia existir.

Stiles estava pronto para dizer não, pegar Alice e levá-la para casa, assistir algum filme em casa o dia todo. Entretanto, aquela vontade que antes sentira em casa, viera novamente e atingia Stiles com força o suficiente para ter de se dobrar. O Calor que sentia no meio das pernas, se intensificava e agora parecia que entraria em uma combustão instantânea.

- Vai ficar tudo bem, Derek. Combinado. – Disse Peter.

Stiles iria protestar, mas fora interrompido por um puxão brusco de Peter, arrastando-lhe para fora do quarto.

- Stiles, você e eu não podemos voltar. – Peter arrastou as mãos de Stiles e pousou no centro de sua calça. O que Stiles sentiu, fez o calor de antes parecer se intensificar e o calor virou vontade, algo que Stiles queria intensamente, quase que ardentemente. – Não dá tempo. Você precisa de mim e eu de você. Lembre-se que estamos nos finais do estágio da lua azul. – Alertou Peter.

- Eu não sei, estou com...

- Pelo amor de tudo que seja mais sagrado Stiles! Derek não é nenhum estranho só é carrancudo. Ele não a matará enquanto estivermos fora. – Peter puxou o menino pela cintura e carinhosamente distribuiu um beijo casto em sua testa. – Vai ficar tudo bem, anjo.

- Posso confiar? – Perguntou o menino, enquanto se alinhava no peitoral de Peter.

- Claro.

.^.

Ter matado seu amor era a pior coisa a qual Peter sentira e até mesmo a morte de sua família não chegou a ser tão doloroso, ele lembrava-se bem. Peter tinha aquele dia bem memorizado em seu mente como uma lembrança maldita. (...)

A cama estava coberta pelo o tom de vermelho gritante. A respiração do seu amado era agora um sussurro e as batidas do coração eram tão fracas que aos poucos se tornavam inaudíveis.

- Antony, ficará tudo bem, eu vou fazer tudo ficar bem. – Peter ergueu o corpo do amado, mostrou os olhos vermelhos e as presas pontudas.

- Peter, não. – Antony tocou levemente o rosto de Peter. – Eu não quero ser um lobisomem, eu prefiro morrer. – Um sorriso sincero, fora a última coisa que Peter teve até ouvir o último suspiro.

 O que há por trás de uma lágrima?

(...)

 

 

- Peter? Peter?! – Stiles praticamente gritava e acenava a frente dos olhos distantes de Peter. – Porque estamos parados aqui? – Stiles sinalizou o nada em que estavam parados. – Você de rente apaga e freia do nada. O que está acontecendo com você? – Stiles tocou a mão levemente de Peter. – Oh céus! Você está frio, o que aconteceu com você.

Uma lágrima desceu ligeiramente pela maça do rosto de Peter. Não havia nenhum soluço, apenas um olhar distante e uma lágrima teimosa que escorria pela face do Hale.

- Peter, o que está acontecendo... – Antes que Stiles pudesse concluir, fora obrigado a tirar o cinto de segurança pelo o puxão que Peter lhe dera. E antes que pudesse perguntar, sentiu os lábios do Hale molhados e frios sobre o seu.

- Stiles. – Ainda de olhos fechados, Peter pressionou sua testa na de Stiles. – Casa comigo? Seja meu, Stiles, inteiramente meu.

- E-eu... Não sei o que dizer. – As palavras de Stiles correram de sua boca como uma enxurrada de uma cachoeira.

E novamente, Peter tomou os lábios de Stiles. Fora um beijo repleto de paixão e tão ardente que Stiles sentira não apenas seu membro em chamas, mas seu interior.

Depois de tanto sofrer, talvez Peter pudesse seguir com sua vida. Ele não poderia perder Stiles e mesmo preso no terror que fora seu passado, Peter agora queria seguir adiante. O Hale decidira fazer uma família com o jovem Stilinski. No fundo, onde seu coração pulsava, Peter sentia algo por Stiles, algo que era mais que um gostar ou até um apaixonar, era algo que lhe dava disponibilidade de seguir adiante e formar a família Hale novamente, mas sem aquelas tragédias de antigamente.

- Eu te amo.

Um novo beijo, mais ardente, mais selvagem, que trazia a excitação para ambos os corpos e os deixavam fervendo dentro daquele carro.  Peter correu as mãos para a barra da blusa de Stiles levantando-a e arrancando tão rapidamente que Stiles ficara por um momento atordoado.

- Espero que não tenha problema para sexo em carro. – Peter sussurrou.

- Desde que seja com você. – Stiles sorriu e beijou rapidamente Peter.

O Hale correu as mãos pelo dorso exposto do menino. A pele era macia e limpa, fazia Peter querer viajar sobre ela, mas era uma viagem que pudesse apenas ir e não ter certeza da volta. Para Peter o corpo de Stiles era igual mergulhar no paraíso.  Com isso, afundou-se sobre a pele leitosa, em beijos e mordida arrancando gemidos ofegantes do menino.

Peter desceu as mãos para os botões da calça de Stiles, desabotoou em tamanha precisão e a desceu rapidamente.

Stiles observa os olhos de Peter correr pelo seu corpo e pousarem em sua cueca, onde estava o membro pulsante. Peter desceu lentamente pelo peito de Stiles, até pousar suas mãos no membro que pulsava loucamente. Apertou-o com extrema vontade, deixando um gemido alto soar da boca do jovem Stilinski.

- Eu amo quando você geme. – Peter sussurrou entre o ouvido de Stiles. – Por isso, pretendo ouvir mais.

Descendo vagamente, Peter alcançou a cueca apertada que cobria o pênis latejante de Stiles. Era uma perfeita visão para Peter, vê-lo pulsar loucamente para si, vendo que o desejo de Stiles era apenas seu. Provocando ainda mais, Peter desceu a cueca liberando o membro do espaço apertado e sem nenhum aviso prévio, o Hale abocanhou a glande.

.^.

Stiles retorceu-se e gemeu altamente quando se sentiu ser sugado fortemente. Agarrou-se ao cabelo de Peter e ditou-o os movimentos. Sentia-se na lua, flutuando em um mar de prazeres e desejos que o seu lobo lhe proporcionara. Seu corpo transmitia certas vibrações e um calor intenso que fazia gotículas de suor brotar de sua testa. A sensação que Stiles tinha era a que iria explodir em vários Stilezinhos. 

- Peter!

Stiles queria dizer a Peter que não queria gozar, mas era tarde, já sentira a onda de prazer lhe inundar e explodir de seu pênis para a boca do lobo. Relaxado, Stiles deixou-se descansar as costas no estofado da poltrona do carro. Era apertado ali na frente e o volante machucava-lhe a perna.

- Vamos para o banco de trás? – Peter perguntou.

Stiles não tinha forças, apenas concordou. Não reclamou quando fora posto no banco de trás, afinal suas pernas haviam o traído e estavam mais bambas do que pudesse imaginar. Seu corpo se recuperava rapidamente do clímax e agora, estava pronto para mais uma.

- Peter. – Stiles sussurrou. – Você ainda está vestido. – Stiles encarou o lobo.

- Não se preocupe.

Aquela palavra fora uma perdição para Stiles, porque depois dela, Stiles se viu em uma daquelas boates de Stripper onde o homem em sua frente arranca vagamente a roupa e lhe mostra o corpo perfeitamente estruturado.  Dessa vez, o homem que lhe mostrava o corpo estruturado era Peter Hale. Peter tinha um corpo mais que estruturado, era um corpo que parecia mais coisa de filme, aqueles corpos possíveis se vivesse dentro de uma academia.

- Melhor? – Peter perguntou.

Stiles via cada parte do corpo de Peter, sem deixar que seus olhos perdessem os mais preciosos detalhes. O membro grosso, as pernas torneadas, o peito com pelos vagos, a barriga com músculos perfeitos. Era uma visão que Stiles faria o possível para não deixar se perder.

- Gosta do que ver? – Peter aproximou-se de Stiles, dando-lhe um selinho em sua boca e escorregando para o maxilar até poder se fixar na curvatura do pescoço.

- Ah Peter!

.^.

Peter levou dois dedos à boca de Stiles que os chupou avidamente. Sem tirar os olhos azuis do menino, Peter levou vagamente um dedo à entrada de Stiles. Enquanto gesticulava para dentro do Butão rosado, o Hale distribuiu beijos por toda a curvatura do pescoço de Stiles. Sua mão livre desceu para o membro do menino, em movimentos devagar de vai e vem, Peter começou sua trilha de perdição. Beijos, carícias, e tendo a entrada de Stiles invadida.

- Peter, por favor. – Stiles sussurrou.

- Diga-me o que você quer Stiles. – Peter beijou o maxilar de Stiles. Encaixou mais um dedo, movimentou-os devagar, para depois acelerar. – Eu farei o que você quiser.

- Você... Dentro de mim. – Stiles praticamente gritou quando Peter alcançou sua próstata e a atingiu com bastante força e vontade.

- Claro.

Peter cuspiu em sua mão e molhou parte da estrutura de seu pênis. Ajeitou-se no banco, arrumou-se entra as pernas de Stiles e vagamente fora se encaixando naquela entrada rosinha. Era apertada e ainda não tinha muita lubrificação, mas não poderia desistir, teria de tentar. Stiles parecia não reclamar, estava perfeitamente calmo, então aquilo poderia prosseguir. Peter não conseguia imaginar machucar Stiles, seja qual forma possa ser. No entanto, Stiles sempre escondia a dor, mesmo quando Peter às vezes podia sentir sempre Stiles conseguia colocar um tudo bem a cima de tudo.

- Está doendo? – Peter perguntou, mas na verdade, já estava completamente dentro do menino. – Se quiser...

- Cala a boca e continue. – Stiles enlaçou suas pernas por volta da cintura de Peter, arqueando o corpo, pode senti-lo ainda mais fundo.

Peter esperou um pouco, enquanto distribuía beijos pelo o rosto do jovem Stilinski.  Stiles apertou-se mais o corpo do lobo, aquilo fora um sinal para Peter investir. Lentamente ele fora se movimentando sentindo todos os músculos do interior de Stiles, apertarem seu membro. Estava dentro, encaixado no interior quente e apertado de Stiles. E como aquilo era bom, Peter poderia ficar ali por horas.

Os movimentos foram ficando cada vez mais rápidos.  Peter investia com força e rapidez. Os olhos vermelhos tomaram espaço, juntamente com as garras. Os gemidos de Stiles atraia loucamente o lobo de Peter que agora estava preste a se libertar. De imediato, o Hale cessou os movimentos, fincou as garras no estofado do banco, respirou e inspirou tentando voltar a si.

- Peter, está tudo bem. – Stiles tocou o rosto do lobo, fazendo-lhe leves carícias.

Stiles girou-se por sobre Peter, sentou-o no banco e lentamente foi se penetrando. Devagar fora rebolando, fazendo o controle de Peter quase se esvaziar. Peter agarrou a cintura do menino e juntamente, fora o mostrando os movimentos, fortes e precisos. Peter jogou a cabeça para trás, exercendo o corpo de Stiles uma pressão para baixo, o Hale encaixou-se ainda mais no jovem Stilinski. Aquela fora uma sequência incrível. Os gemidos de Stiles eram cada vez mais altos e a pressão que Peter proporcionou, fez com que a próstata de Stiles fosse surrada prazerosamente. Peter sentiu o interior de Stiles o comprimir, o calor dos corpos e o gemido alto de Stiles, fez Peter esbanjar seu prazer para dentro da entrada de Stiles, em um clímax perfeito. Logo o Hale sentiu um líquido morno espirrar em sua barriga, Stiles também alcançara seu clímax pela segunda vez.

A sensação de alívio que Peter sentiu fora intensa, mas não era o alívio do sexo e sim de sentir que poderia amar de novo. Depois de muito tempo, Peter tentara viver novamente e encontrara um menino verborrágico, que o salvara daquele intenso vazio onde se enfiara. Peter tivera uma vida cruel, onde fora excluído, traído, quase fora morto, matou o amor de sua vida e ainda teve de ver sua família morrer bem na sua frente. Não era algo que poderia se recuperar tão rapidamente, aquele vazio cruel que lhe dilacerava o peito ou a dor que carregava em um sofrimento silencioso. Era um fardo que Peter decidira suportar sozinho e carregar para onde se quer que fosse.

- Você não me respondeu. – Comentou Peter.

- Sobre o que? – Stiles apoiou sua cabeça no ombro de Peter, tentando aos poucos regularizar sua respiração.

- Você casaria comigo?

Stiles respirou fundo, do lado de fora a noite era calma e a lua azul iluminava a noite escura em um azul perfeito.  Fora uma pergunta complicada, portanto Stiles sabia muito bem que poderia está entrando em um campo minado, mas ao mesmo tempo não tinha ideia do que encontraria no final do campo minado. Era engraçado dizer, mas Stiles já amava Peter e queria viver ao lado daquele lobo possessivo. O Stilinski realmente não esperava por aquilo, estava esperando algo do tipo um fora depois da lua azul, ou estava pensando que seria apenas uma transa de período, mas não era nada do que pensava. Stiles tinha medo do que viria a seguir. Casamento? Nunca experimentara o que realmente seria essa palavra. Estava preparado? Sim, Stiles desejava ardentemente Peter e mesmo que não esperava um pedido de casamento, não poderia reclamar, afinal, Peter também o amava.

- Com uma condição. – Disse o menino.

- Qual? – Perguntou Peter um tanto intrigado.

- Terá que falar com meu pai, contar toda a verdade, da lua azul e que eu estava dez dias transando com um lobisomem. Se conseguir sobreviver eu caso com você. – Stiles riu.

- Então isso é um sim?

- É, mas precisamos saber se amanhã você estará vivo para se casar comigo, até lá, aceite um sim um tanto que duvidoso. – Stiles riu. – Eu te amo lobinho.

- Eu te amo, Stiles.

 

O que há por trás de uma lágrima?

 Mas agora Peter estava livre de sua sentença e poderia viver em paz. Sim! Peter estava livre para viver e Stiles fora a pessoa que o liberou de sua prisão.

O que há por trás de uma lágrima?

Dor. 


Notas Finais


Então! A fic está chegando no seu final, pois é. Sem segunda temporada. rsrs.
Eu prometi que iria postar um extra dessa fic. E vou. Eu estava pensando, iria escrever uma oneshote de 10mil palavras. Contudo! Eu estava quase lá até que meu arquivo foi apagado. Como? Não sei.
Enfim decidi fazer o seguinte. Criarei um Extra dessa fic, MAS ele ficará separado como uma oneshot dessa história. Não se preocupem, mesmo depois de terminar a história eu ainda vou demorar para criá-lo (PORQUE?) Por que eu ainda tenho fic para terminar de escrever e postar, mas enfim ficará com o mesmo nome dessa história, "LUA AZUL" com ( Extra) Entre parenteses.
"Ah Alpha como vou saber?" Quem quiser me adiciona em obs e aguarda por notícias, fique a vontade ou se não quiser, pode dar umas olhadas no meu perfil para ver se tem nova atualização ou manda mensagem, um sinal de fumaça, vocês quem sabe.

Para quem quiser ler mais outras fic, mas de Sterek, tem crazy in love. Ela está bem grande, mas está chegando ao fim. Eu preciso terminar ela ainda esse ano kk. Sério gente, ela está no final, falta alguns caps. Ano que vem ela entra na segunda temporada. Em breve estarei postando meu lobo mau. Ele está disponível no Wattpad para quem quiser ver logo.
"Ah alpha eu não gosto do ler no Wattpad, acho muito ruim lá" " Ah Alpha não tenho conta no wattpad e nem quero criar".
Não tem problema, eu vou postar aqui também, mas possa ser que demore um tanto.

Claro, quem quiser mudar a rotina Steter e ir para uma Sterek.


Espero que tenham gostado. Quase que postei esse cap sem revisar, mas não consigo, sempre tem erros bobos que nem gosto que passe, então mesmo cheia de sono fiquei aqui revisando ele E ESPERO MUITOS COMENTÁRIOS JÁ QUE EU ESTOU AQUI CHEIA DE SONO E RESFRIADA REVISANDO FIC E POSTANDO PARA VOCÊS RUN.
. Rsrs. Bjss e Até o próximo cap.


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