Arabella
Fomos todos para minha casa, onde Wes nos aguardava com Ruby. Era engraçado a conexão que ela e Tommy haviam criado, assim que ele pôs os pés em casa a garotinha pulou em seus braços lhe dando o abraço que julguei ser o mais apertado e gostoso do mundo. Hailey sorriu com a cena, mas eu podia ver em seus olhos o quanto toda essa situação a havia desgastado, por isso fiz com que ela subisse para um dos quartos para descansar e depois fiz Will e Wes me ajudarem a colocar feitiços de proteção mais fortes na casa, não podíamos nos arriscar a mais uma invasão aqui.
Tommy estava jogado no sofá com os olhos fechados e Ruby também dormia com a cabeça em seu colo. Meu irmão se encontrava sentado no outro sofá junto com Wes, os dois também dormiam, suas cabeças próximas e as mãos entrelaçadas. Sorri e fui em direção as escadas, estávamos todos exaustos e acho que era mais do que justo um momento de descanso, mesmo que soubéssemos que logo ele acabaria.
Quando abri a porta de meu quarto tomei um susto ao encontrar Sebastian com apenas uma toalha enrolada na cintura. Que merda é essa? Pensei e ficamos nos encarando sem dizer nada e eu podia sentir minhas bochechas ficando vermelhas.
— Desculpe, é que esse foi o quarto em que você me trouxe da última vez e... — ele começou a se explicar, mas eu o interrompi.
— Não, tudo bem — falei enquanto fazia esforço para não olhar para seu corpo exposto. — Eu vou espera você terminar e depois eu volto. — Saí sem esperar por uma resposta e bati a porta com um pouco de força.
Desci as escadas apressadas e fui para a cozinha. Era só o que me faltava, ter que conviver com Sebastian assim tão próximo era quase como uma tortura. Eu podia lembrar de cada momento que tivemos juntos e isso fazia meu estomago revirar... Bom, os momentos em que não estávamos tentando matar um ao outro. Ri com esse pensamento e coloquei um pouco de água para esquentar. O fato é que eu não sei quanto mais tempo aguentaria toda essa situação, essa ansiedade que me dominava só de imaginar que ele está logo ali em meu quarto e a vontade que eu tinha de me jogar em seus braços. Eu precisava ajuda-lo logo com os caçadores vampiros e talvez quando ele for embora as coisas melhorem e esse sentimento todo suma.
Tirei a água do fogo e enchi uma pequena xícara, colocando o saquinho de chá logo depois. Sentei em um dos banquinhos e observei o céu pela janela, já estava anoitecendo e a lua brilhava, isso me fez lembrar da profecia e que eu precisava muito falar com Selene.
— Que droga — eu disse baixinho e afundei o rosto em minhas mãos. Será que minha cota de problemas não iria acabar nunca?
— Oi — ouvi a voz de Sebastian dizer e ergui o rosto para olha-lo, agradeci por ele já está vestido. — Acabei de usar o seu quarto. — Deu um sorrisinho.
Assenti.
— Acho que precisamos conversar sobre você agora — falei e ele sentou-se em um dos bancos à minha frente.
Sebastian franziu as sobrancelhas.
— Sobre mim? — Ele pegou outra xícara e começou a preparar um chá para si.
— Eu prometi que te ajudaria, não foi? Precisamos bolar um plano ou qualquer coisa — eu disse o encarando. — Acho que temos que dar um jeito de pegar a líder dos caçadores porque se isso acontecer, você poderá provar para todos que ela é uma vampira infiltrada e os aliados a ela serão mais fácil de serem pegos.
Sebastian deu um gole em seu chá e pareceu pensar.
— É um bom plano, mas quase impossível. Grifh não anda por aí sozinha ou desprotegida, na verdade ela quase nunca sai de seus aposentos, o que me faz acreditar que teríamos que invadir a sede e lutar contra centenas de caçadores para chegar até ela — ele disse e suspirei frustrada. — Ei, eu não disse que era impossível — Sebastian falou vendo meu desanimo.
Sorri fracamente.
— Tudo bem, talvez precisemos de mais tempo para pensar — falei e o encarei nos olhos. — Foi muito legal você ter ajudado a resgatar a Hailey.
Ele negou com a cabeça.
— Já disse que eu tinha uma dívida com ela, mas não acho que seu amigo vampiro tenha achado tão legal assim. — Ele riu e apontou em direção a sala, onde Tommy estava.
Foi a minha vez de rir.
— Não pode culpar Tommy por ter essa implicância com você, Sebastian. Até ontem você estava no lado inimigo.
Sebastian ergueu uma sobrancelha.
— Agora estou sendo considerado desse lado? Logo eu, um caçador que mata inocentes — disse de forma sarcástica e eu revirei os olhos.
— Não seja um idiota — falei e ele riu.
Nos encaramos e senti vontade de beija-lo, mas graças a alguma força divina do universo, Hailey entrou na cozinha falando alto e cortando completamente o clima.
— Achei que estivesse dormindo — Olhei para minha amiga.
Hailey assentiu.
— Eu estava, mas lembrei que temos uma profecia para resolver e uma bruxa vadia para matar — disse como se fosse óbvio.
— Profecia? — Sebastian olhou para mim sem entender, mas apenas o ignorei e voltei minha atenção para Hailey.
— Você sabe que não podemos simplesmente fazer isso, Hailey.
A hibrida revirou os olhos.
— Claro que podemos. Vamos até a casa dela e enfiamos uma faca em seu coração, problema resolvido.
Balancei a cabeça sem acreditar.
— Ok Hailey, mas você esquece que Margot não é uma simples bruxa agora. Ela matou a Lauren e....
— Exatamente! — Hailey me interrompeu. — Precisamos para-la antes que a profecia aconteça, Arabella. Você sabe que no fundo Selene está certa.
Ficamos nos encarando durantes alguns segundos e por fim eu acabei cedendo. Eu sabia que Hailey não mudaria de ideia e discutir com ela não seria a melhor opção, o que eu precisava fazer era encontrar uma forma de não deixar a profecia acontecer e outra de tirar essas ideias absurdas de poder da cabeça de Margot, o que era quase impossível.
— Tudo bem, Hailey. Vamos fazer isso.
Ela assentiu.
— Ótimo — disse e depois saiu deixando somente eu e Sebastian ali.
— Vai me contar o que está acontecendo? — Ele perguntou depois de alguns segundos e eu o encarei séria antes de começar a falar.
Sebastian
Essa profecia era um problema tanto para os caçadores quanto para os seres sobrenaturais.
— Essa Margot tem que morrer – eu disse firme.
— É o que eu estou tentando dizer desde sempre. – Hailey revirou os olhos. — Se a magia dela é poderosa e ela está querendo matar todo mundo, você acha mesmo que é melhor deixa-la viver, Arabella?
— Só acho que pode haver outro jeito. – Arabella disse enquanto bebia seu chá. – Ruby não tem mais ninguém.
— Mas é melhor não ter ninguém do que ter uma irmã maluca e assassina – conclui.
— Tenho que concordar. – Hailey sorriu sem mostrar os dentes.
— Além da guerra liderada por uma vampira caçadora, agora temos uma bruxa totalmente pirada para cuidar. – Arabella apoiou a cabeça nas mãos.
— Não sei porque NÓS – Hailey enfatizou – temos que resolver tudo isso sozinhos.
— Não temos. – Arabella sorriu como se estivesse tendo uma ideia. – Podemos reunir bruxos que não concordam com a liderança de Margot. O clã está dividido e com isso podemos ter uma chance de captura-la.
— E matá-la. – Hailey disse.
— E quanto a guerra? – Perguntei.
— Vamos dar prioridade a bruxa louca solta por New Orleans. Até porque ela pode matar todos nós... – Hailey foi até o armário da cozinha, revirou um pouco e depois retirou uma garrafa de vinho. – Amanhã elaboramos um plano, mas hoje eu preciso beber...
— Vinho? – Arabella olhava curiosa. – Pensei que você gostasse de bebidas mais fortes.
— Você tem alguma bebida mais forte aí? – Hailey a olhou esperançosa.
— Não. – Arabella sorriu ao responder e eu sorri junto.
— Então... vinho. – Hailey abriu a garrafa e praticamente virou metade da garrafa para dentro.
— Eu estou um pouco cansado, gostaria de dormir em algum canto. Você pode me ajudar Arabella, pois todos os sofás estão ocupados. – Anunciei.
— Tudo bem. – Arabella assentiu com um sorriso singelo. – Lá em cima tem um quarto de hospedes, só está um pouco empoeirado.
— Me acompanha? – Perguntei.
— Claro. – Ela se levantou e eu a segui.
— Usem camisinha. – Hailey disse descontraída com a garrafa de vinho.
— Para. – Arabella disse antes de sairmos da cozinha e ir para o quarto.
Assim que entramos no cômodo, notei que os móveis estavam realmente empoeirados, mas eu não me importava, pois, a cama estava em perfeita condição.
— Obrigado. – Segurei na mão dela em agradecimento e notei suas bochechas ficarem vermelhas, já era comum Arabella sentir-se enrubescida.
— De nada, eu só... – Eu não me contive.
Puxei-a pela mão e grudei nossos lábios, eu não sei o que dar em mim quando estou a sós com ela. Meus instintos gritam por ela. Eu anseio por tê-la.
— Sebastian. – Ela recuou um pouco e olhou nos meus olhos.
— Desculpa, eu não sei... – Então ela me surpreendeu.
Me puxou pela nuca e me beijou ferozmente. Eu sorri entro beijo, pois sabia que estava sendo correspondido, ela também me desejava. Nossas línguas se familiarizavam, eu agarrei em sua cintura e grudei ainda mais nossos corpos. Arabella fechou a porta do quarto com o pé sem desgrudar nossos lábios. Senti as mãos dela acariciarem as minhas costas por dentro da camisa, suas unhas as arranhavam de leve me fazendo arrepiar. Eu segurei na coxa de Arabella e a ergui cruzando suas pernas em volta da minha cintura. Andei com ela até encostar na parede do quarto. Desci o beijo para o pescoço dela e depois mordisquei seu lóbulo. Ela arfou, eu suspirei ao sentir a mão dela alisando meu abdômen e logo tirando a minha blusa.
— Que saudade. – Eu disse e então caminhei com ela até a cama.
Arabella tirou o lençol da cama fazendo a poeira que estava sobre ele levantar. Ela se sentou na cama e eu fui para cima. Joguei ela deitada na cama e fiquei por cima dela. Tirei sua blusa e grudei minhas mãos em seus peitos que já estavam expostos. Que peitos...
Sua boca não desgrudou da minha até eu abrir a calça que ela estava usando. Ela soltou o ar como se estivesse cansada, mas eu não parei. Tirei sua calça e a calcinha, ela estava nua na minha frente. Meu deus, ela é muito gostosa. Voltei a beija-la e logo comecei a dedar a boceta dela. Meu dedo entrava e saia rapidamente, deslizava sem dificuldade pois ela já estava molhada. Seus gemidos eram baixos, mas eu queria faze-la gritar! Beijei a barriga dela passando a minha língua pelo caminho que percorri. Agarrei suas coxas e abri suas pernas. Meus olhos encontraram o dela e depois eu apenas lambi sua boceta. Ela mordeu o lábio inferior e eu continuei passando a minha língua de cima para baixo pela boceta dela. Introduzi um dedo e depois movimentei-o dentro dela enquanto chupada seu grelo. Ela se contorcia, gemia um pouco mais alto e a respiração ficou ofegante. Eu queria faze-la gozar com o meu pau dentro dela. Tirei a minha calça e cueca e não demorei para enfiar meu pau, não tinha camisinha, mas agora não poderia parar. Eu suspirei, agarrei no quadril dela e comecei a meter com força. Ela gritou de prazer, eu sorri e continuei fazendo vai e vem até que senti o corpo de Arabella ficar rígido, ela estremeceu e depois afundou no colchão, eu soube que ela tinha gozado pelo sorriso malicioso em seus lábios. O problema é que eu não estava nem perto de gozar. Continuei metendo nela e seus gemidos acompanhavam minhas investidas. Eu queria fazer isso a noite toda.
Hailey
Eu me sentei no chão da sala da casa de minha amiga e fiquei observando enquanto os outros dormiam, Will parecia ser bem próximo de Wes e eu até cheguei a sorrir ao olhar como os dois dormiam juntos. Tommy estava como um pai dando colo para Ruby que dormia serenamente, e ao ficar babando os dois eu pensei no que Arabella havia me dito mais cedo. Se Margot morresse, Ruby não ficaria sozinha no mundo pois ela nos teria em sua vida porque duvido que Tommy deixaria a criança sozinha, ele havia se apegado em pouco tempo com a criança e era engraçado pois ela também havia se apegado a ele da mesma forma, meu irmão não abria o sorriso que ele mostrava para a menininha há anos e aquilo me deu uma esperança de que tudo podia passar e poderíamos todos acabarmos bem.
A campainha tocou afastando meus pensamentos e me levantei para ir atender, ao abrir a porta Brad me olhou e logo desviou os olhos.
— Oi Hailey. — Ele sorriu ainda sem me encarar.
— Oi Brad. — Abri mais a porta, devido ao feitiço que Arabella colocou na casa, só poderia entrar quem fosse convidado por nós. — Arabella deve estar um pouco ocupada, mas se quiser esperar por ela sinta-se à vontade. — Dei de ombros.
— Na verdade eu quero falar com você — ele disse.
— Comigo? — Fiquei confusa. – Entre.
Ele nada respondeu e apenas confirmou com a cabeça e entrou, eu segui então até a cozinha para não perturbar o sono dos mortos na sala e quando ele entrou eu encostei a porta.
— Diga. — Cruzei os braços ansiosa para saber o que ele queria comigo.
— Eu vim me desculpar pelo o que eu fiz com você Hailey, eu agi como um idiota. — Ele colocou as mãos no bolso e suspirou.
— Você estava com raiva, e eu não tiro a sua razão Brad. — Dei de ombros.
— Eu não deveria ter descontado em você, eu sei que você também o perdeu e eu nem considerei isso e saí falando um monte de merda para você e te bati. Eu não costumo bater em mulheres que não são caçadores. — Eu ri.
— Você disse que estava sozinho agora, mas eu espero que você saiba que não está. Nós acolhemos a irmã da bruxa que vai desgraçar a porra toda, acolhemos até mesmo um caçador, por que não acolheríamos você? — Ele sorriu de lado.
— É bom saber que eu ainda tenho com quem lutar. — Ele se aproximou de mim e estendeu a mão.
— Os amigos do Noah, são meus amigos também. — Toquei em sua mão.
Ele sorriu para mim, mas não desconectou nossas mãos.
— Sabe, eu estive pensando e agora entendo porque o Noah se apaixonou por você. — Sorri e abaixei o olhar.
— Por que? — Voltei a olhar em seus olhos que estavam próximos demais.
— Porque você é diferente. E posso ver isso com clareza agora. Você é especial. Noah sempre me falava bem de você, do jeito dele, e eu sempre a julguei mal. Pensei que a culpa dele ter se envolvido nessa merda toda fosse sua. Mas a culpa foi exclusivamente dele, ele sempre fez o que queria. Eu sinto pelo que eu fiz e agradeço por me perdoar. Prometo recompensa-la por isso. Você é incrível, Hailey.
Brad parecia ser uma pessoa reservada e ouvi-lo assim, me fazia enxerga-lo de outro modo. Eu esperei até que ele se confessasse gay para mim e me falasse que sentia ciúmes de mim com boy que ele amava, mas isso me pegou extremamente surpresa e eu não tive o que falar.
— Me desculpe, mas eu senti que tinha que lhe falar isso. — Ele sorriu soltando minha mão.
— Tudo bem, é que eu não imaginava que você fosse esse tipo de cara. – Sorri sem jeito. — Você me surpreendeu.
— Eu não sou monstro, Hailey. — Ele sorriu dando de ombros.
Nós ficamos nos olhando por um tempo em silêncio com sorrisos nos rostos. Mas já estava ficando constrangedor.
— Sabe, eu sinto muito por nossas perdas. — Eu assenti hipnotizada por seu olhar.
Brad tinha uma vibração muito boa vindo dele, eu sentia que poderia confiar nele para qualquer coisa. E que olhos penetrantes...
— Elas não foram em vão. — Ele assentiu.
Ele era bonito, me lembrava um pouco Noah. Eu sei que é errado comparar, mas era inevitável já que os dois tinham esse jeito reservado e intimidador. Eu me atraia fácil por esses caras misteriosos. Eu não deveria estar pensando em Brad com segundas intenções, mas eu sou hibrida e meus sentimentos se afloram rápido demais. Eu estou carente, não posso evitar.
— Hailey. – Ele me olhava confuso, talvez eu estivesse fitando ele sem perceber.
— Diz. — O analisei.
O barulho da porta da cozinha abrindo foi o suficiente para ele se afastar um pouco de mim e parar encostado na parede oposta à que eu estava agora, Will parou na porta e nos olhou por um tempo antes de entrar na cozinha com um sorrisinho no rosto.
— Desculpe, só vim pegar água para o Wes — ele disse com seu sorriso cínico.
— Tudo bem — eu disse envergonhada, mesmo não tendo motivos para estar.
— Então Hailey, vejo você... digo, vocês depois? – Brad coçou a parte de trás da cabeça.
— Sim, pode apostar. – Respondi sorrindo.
Brad saiu da cozinha e eu fiquei ali frustrada e arrependida por ter tido malicia com o melhor amigo do cara que eu gostava. E agora a minha consciência pesava devido a minha perda recente de namorada.
— Ele é mais bonito que o Noah, Hailey. — Will disse piscando para mim antes de sair da cozinha.
Eu me sinto horrível, mas não me contive e comecei a rir. Tive que parar quando Ruby entrou na cozinha e ficou me olhando.
— O que foi? — ela me perguntou.
— Nada, eu lembrei de uma piada. — Dei de ombros.
— Que piada? — Eu a encarei ficando séria.
Por que crianças tinham que ser tão curiosas? Eu procurei por alguma piada em minha cabeça, mas nada aparecia. Estávamos enfrentando muitas batalhas para eu conseguir lembrar de alguma, até que finalmente veio uma.
— O que são dois pontinhos azuis no canil? — perguntei e ela franziu o cenho.
— O que? — ela prestou atenção em mim.
— Um BLUEdog e um pitBLUE. — Eu disse dando risada.
A criança abriu um sorriso amarelo e fez seu caminho até a geladeira a procura de alguma coisa para comer, Tommy veio logo atrás se espreguiçando e depositou um beijo na minha testa.
— Como você está? — Ficou me analisando.
— Eu estou bem Tommy, graças a vocês. — Abri um sorriso.
— Tommy. — A pequena o chamou.
— Fala comigo. — Ele sorriu e andou até ela.
Ela mexeu as mãos falando para ele se abaixar e foi falar em seu ouvido, mas eu acabei por ouvir.
— Sua irmã é louca, toma cuidado com ela. — Nós dois prendemos a risada.
— Hey, eu não sou louca, Ruby. — Cruzei os braços e fiz cara de brava.
— Está bom. — Ela se escondeu atrás do Tommy.
— Qual é Hailey? Você está a assustando. — Ele negou com a cabeça e pegou a menina no colo. — Ela não é maluca Ruby, quer dizer... — eu fui dar um soco no peitoral do meu irmão, mas fui impedida pela menina.
— Não bata nele. — Ela fechou a cara na hora.
— Eu só estou brincando. — Coloquei as mãos para cima em forma de rendição.
Ela pareceu baixar a guarda e então eu ataquei com cócegas e a risada dela ecoou pela casa trazendo Will e Wes a nos assistir. Nós ficamos todos na cozinha e Arabella depois de um certo tempo também desceu com um sorriso enorme no rosto, todos olhamos para ela e logo atrás vimos Sebastian andando com o mesmo sorriso no rosto e então na hora todos nos entreolhamos e entendemos o que tinha acontecido com eles.
Ficamos juntos conversando e parece que deixamos todas as nossas diferenças de lado já que ninguém atacava Sebastian com palavras e ele parecia não estar mais tão desconfortável por estar em nosso meio. Nós começamos a debater qual seria o nosso próximo passo e evitamos falar sobre o que faríamos com Margot já que Ruby não precisava saber que a irmã dela estava sendo uma verdadeira vagabunda, eu disse para eles que poderíamos contar também com o Brad e senti o olhar de Will sobre mim, decidimos que ajudaríamos Sebastian a desmascarar sua superiora e para isso nós teríamos que ter todo o cuidado do mundo pois um deslize e provavelmente resultaria na morte de um de nós.
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