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História Lua de Sangue - Caos


Escrita por: fifthondrugs , Finallais e RenaTriz

Capítulo 35 - Caos


Arabella

A notícia de minha gravidez havia abalado a todos de alguma forma, ninguém esperava por isso. Não no meio de todo o caos em que estávamos mergulhados, sem contar o fato de que agora Sebastian havia deixado de ser humano e isso o estava deixando maluco. Eu percebia que ele já não era mais o mesmo e vê-lo infeliz me deixava infeliz também, me fazia pensar se não teria sido melhor.... Balancei a cabeça com esse pensamento e respirei fundo.

Sebastian estava sentado em silencio ao meu lado e já era madrugada, todos estavam dormindo e só havíamos nós na sala. Não tivemos nenhum tipo de conversa sobre tudo isso e para ser franca, não faço ideia de como começar.

— Fala — ele disse de repente e eu ergui uma sobrancelha. Sebastian revirou os olhos. — Eu te conheço.

Mexi as mãos de forma nervosa.

— Você preferia ter morrido? — Fui direto ao ponto.

Ele abriu a boca para dizer algo, mas não disse e ficamos nos encarando. Eu precisava ser sincera, não podíamos mais fingir que nada estava acontecendo e eu não podia prendê-lo aqui apenas pelo meu filho.

— Sabe, quando você morreu foi como se eu tivesse morrido também — comecei e Sebastian continuava a me encarar sem dizer nada. — Eu já perdi tantas pessoas importantes e vê-lo morto em minha frente foi doloroso demais... Eu tentei te curar com feitiços, mas nada funcionava — eu ri de nervoso e limpei as lágrimas que já começavam a cair. — E depois eu descobri que estava grávida e pensar em ter esse filho sem você foi assustador. Eu não posso negar que fiquei feliz de ter comigo, mesmo que você seja um vampiro, mas se isso não te faz bem, eu vou entender....

Sebastian negou com a cabeça e chegou para frente colocando minhas mãos entre as suas.

— Não, eu nunca te abandoaria. Tudo que eu pensava quando estava desacordado era voltar para você. — Ele soltou minhas mãos. — Só que isso é muito difícil para mim, eu me sinto.... É como se não fosse eu! Não quero ter que matar pessoas para sobreviver, Arabella. Como posso ser um pai sendo...Isso? — Apontou para si.

— Isso não tem nada a ver. Veja só Tommy com Ruby, ele a ama como uma filha e o fato de ser vampiro não afeta em nada — eu disse e Sebastian riu de forma sarcástica.

— Tommy não era um caçador, ele não despreza a própria espécie — ele disse com asco e se levantou. — Não sei se posso fazer isso. Talvez fosse melhor nos livrarmos desse problema.

Eu o encarei sem acreditar e levantei ficando frente a frente com Sebastian, ou quem quer que ele fosse agora porque o Sebastian que eu conhecia, que eu amava, jamais falaria algo assim.

— Você não pode estar falando sério.

— Estamos em uma guerra, Arabella! Quais são as chances dessa gravidez ir para frente de qualquer modo? — Ele elevou o tom de voz e por um impulso dei um tapa em seu rosto.

Sebastian me olhou sem acreditar e seu corpo começou a dar leves tremores, ele estava com raiva. Só que eu também estava e não poderia ajuda-lo agora.

— Se você não quer estar aqui vá embora, mas não se atreva a falar assim do MEU filho! — Enfatizei. Ele continuava a me encarar e percebi que estava se controlando para não pular em meu pescoço.

— Sai daqui — ele disse baixinho, seu punho estava cerrado. Continuei parada exatamente no mesmo lugar e Sebastian me encarou com raiva, seus olhos estavam escuros. — Sai daqui porra!

Antes que eu pudesse dizer algo Hailey e Tommy apareceram na sala.

— O que está acontecendo aqui? — Tommy se colocou entre nós e senti as mãos de Hailey me puxarem para trás.

— Tommy, tira ele daqui — Hailey disse, mas eu neguei com a cabeça.

— Não, vocês ficam aqui. Preciso de um tempo — Fui em direção a porta e pude ouvir os passos de Hailey me seguindo.

— Arabella, não pode sair nesse estado! — ela disse, mas eu a ignorei e saí sem dizer nada. Lancei um feitiço na porta para que ninguém viesse atrás de mim, provavelmente Will o desfaria em questão de segundos, mas isso já era o suficiente para mim.

 

Sebastian 

— O que houve? – Tommy perguntou me encarando.

— Não é da sua conta – respondi e tentei me afastar, mas Hailey colocou a mão no meu peitoral e me parou. – Sai. – Praticamente rosnei a palavra.

— O que você fez? – Ela me encarou.

— Nada – respondi me segurando para não socar a cara dela.

— Acho melhor você controlar esses seus hormônios, caçadorzinho. – Tommy disse e eu não me contive.

Empurrei Hailey com facilidade para o lado e fui para cima do vampiro. Ele mirou um soco no meu rosto, mas eu abaixei desviando e subi dando-lhe um soco no queixo. Hailey me puxou pelo braço tentando me afastar, eu chutei a barriga dela e ela cambaleou para trás. Tommy mostrou as presas e eu gritei de raiva. Peguei a mesa de centro e lancei em direção a ele. Com essa força de vampiro tudo ficava mais fácil. Tommy caiu no chão com pequenos cacos de vidro presos em seu corpo. O vampiro pegou a madeira do pé da mesa e veio para cima de mim novamente.

— Chega! – Hailey gritou. – Solta essa porra. – Tommy hesitou. – Solta agora! – Então ele soltou.

— Ele começou! – O vampiro gritou.

— Foda-se quem começou, ninguém vai matar ninguém aqui. – Hailey ainda gritava.

— O que está acontecendo? – Will apareceu com o rosto amassado.

— Sua irmã brigou com esse... – Tommy escolheu as palavras enquanto olhava para mim. – Sebastian, e fugiu.

— O que você fez? – Will perguntou.

Eu não respondi, se eu ficasse mais um pouco dentro dessa casa, eu acabaria matando alguém. Esse era o monstro que eu havia me tornado. Fui em direção a porta e tentei abri-la, mas não consegui. Chutei a mesma e nada aconteceu.

— Arabella enfeitiçou a porta. – Will disse segurando o riso ao me ver tentar quebrar a porta.

— Ah que ótimo. – Hailey jogou as mãos para o ar. – Temos um psicopata aqui dentro com a gente. – Heiley me fitou.

Eu fui até a janela da sala, abri a mesma e pulei. Sabia que não iria morrer com a queda. Corri pela rua sem olhar para trás.

Aos poucos fui desacelerando. Comecei a lembrar de Arabella gritando comigo e meus sentimentos afloraram. Tudo isso era novo para mim, eu não consigo me controlar. O que ela estava pensando? Que seriamos uma família feliz? Por mim eu iria embora e nunca mais voltava! Foda-se os caçadores, foda-se a Grifhtti, foda-se esses imbecis do submundo. Senti a raiva aflorando dentro de mim novamente. Quero que todo mundo vá tomar no cu. Soquei o vidro de um carro e o alarme disparou. Olhei meus dedos machucados e depois cicatrizando aos poucos. Eu sou uma abominação!

— Ei, esse carro é meu! – Um homem apareceu e se aproximou de mim.

— Desculpe. – Dei as costas e segui em frente.

As mãos do homem tocaram o meu ombro.

— Você vai ter que pagar o prejuízo. – Eu o escutei e respirei fundo.

Minhas presas apareceram e eu me contive para não o matar ali mesmo.

— Me deixe seguir o meu caminho. – Eu disse com os dentes cerrados.

— Não! – Ele disse.

Eu me virei e ele me encarou assustado. Segurei no pescoço dele e depois levei as minhas presas até sua veia. O gosto era alucinante, eu não conseguia parar, cada gota era enlouquecidamente saborosa.

— Eu tenho família, por favor... – O cara disse baixo.

Eu comecei a pensar no que eu havia me tornado. Soltei o homem e o deixei ir. O que eu estava fazendo? Eu estou fora de mim. Comecei a pensar em Arabella sozinha na rua de madrugada no meio de uma guerra e a culpa era mim. Eu não suportaria perde-la. Ela era a única pessoa que eu me importava nessa vida. E ela estava grávida de um filho meu...Minha família...Minha única família. As lágrimas desciam pelo o meu rosto, eu não sabia o que fazer. Eu tinha que me desculpar com ela, eu não deveria ter dito aquelas coisas.

Se eu fosse a Arabella e estivesse com raiva e chateada, para onde eu iria? Já sei.

Corri usado a vantagem de ser um vampiro até a floresta, passei pela trilha sombria e entrei no lugar especial de Arabella.

Lá estava ela, sentada numa pedra, olhando a cachoeira com as mãos no rosto e chorando. Meu coração se partiu, a culpa era minha. Eu não queria faze-la chorar. Jamais.

— Arabella. – Eu disse e corri até ela.

— Vá embora. – Ela disse fria.

— Eu sinto muito pelo o que eu disse. Eu não queria ter sido tão cruel, eu...eu não sei o que está acontecendo. Não tenho mais controle sobre mim. – Eu senti as lágrimas descendo. – Me desculpe, por favor.

— Para Sebastian. – Ela não me olhava.

— Eu não quero que você tire esse bebê. Eu quero ter essa família com você. – Ela finalmente me olhou e a luz do luar iluminou seus olhos azuis.

— Você se alimentou? Matou alguém Sebastian? – Eu me lembrei que minha boca deveria estar suja de sangue.

— Eu me alimentei, mas não matei ninguém, eu prometo. Eu só não consegui conter a minha raiva. Meus sentimentos estão tão...confusos. – Ela me olhou com pena e eu quis enfiar uma faca no meu coração. – Eu não quero ficar longe de você, Arabella. Eu quero esse filho tanto quanto você. Vocês são tudo que eu tenho. Eu morreria por vocês. Me arrependo tanto de ter dito aquelas coisas. – Assumi. – Não quero te perder, não quero que nada de ruim aconteça com.. – Ela me envolveu em seus braços e eu senti um alivio. – Eu te amo tanto, Arabella. Não mereço a felicidade que você me dá.

— Eu te perdoo. – Eu não queria ter a feito sofrer.

— Eu sou um idiota.

— Sim, você é. Mas eu te amo e entendo pelo o que você está passando.

— Vamos passar por isso juntos, como uma família.

Eu chorei feito criança em seus braços.

 

Hailey

Arabella era quem estava grávida, mas Sebastian estava mais irritante que ela, Sebastian havia pulado pela janela deixando a casa e ninguém se preocupou em tirar o feitiço da porta.

— O que está acontecendo? — Ruby apareceu no corredor coçando os olhos.

— Nada mon petit, vá dormir. — Tommy falou com a pequena.

— Eu não estou conseguindo, pode ler para mim, Tom? — ela disse bem baixinho.

Meu irmão não recusou e foi com a menina até o quarto onde ela estava dormindo, Will ficou me olhando e começou a rir.

— Não vale sentir ciúmes do irmão agora não. — Will disse saindo da sala.

Eu revirei os olhos e me sentei no sofá, é óbvio que eu não estava sentindo ciúmes do carinho e amor que Tommy estava dando pra Ruby, afinal, um dia já fui eu. Meus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta, fui tentar abrir e vi que ela nem se mexia, lembrei então do feitiço. Olhei pelo olho mágico e vi que era o Brad.

— Então Brad, está afim de se exercitar? — perguntei ficando bem próxima da porta.

— O que? — Ouvi sua voz abafada.

— Arabella enfeitiçou essa porta e ninguém se lembrou de retirar o feitiço, Will acabou de ir para o quarto e sabe lá Deus o que esse menino está fazendo então não quero ir até lá. O único jeito de entrar nessa casa é pela janela. — Ouvi ele rindo.

— Você só pode estar brincando. — Eu ri.

— Estou falando seríssimo.

— Se afasta da porta, eu vou abri-la. — Ele disse se afastando da porta.

— Boa sorte, superman. — Dei de ombros e dei alguns passos para trás me encostando no sofá.

Eu ouvi algumas fortes pancadas na porta e alguns gemidos de dor vindos de Brad e tudo que eu sabia fazer era rir, o silêncio se instalou no local e eu voltei a me encostar na porta.

— Ué Hulk, não vejo você aqui dentro. — Vi pelo olho mágico ele revirando os olhos.

— Não é possível Hailey, como eu vou entrar? — Ele parecia estar suando.

— Bem, a última pessoa a sair de casa depois de Arabella pulou pela janela, eu já disse que é a única entrar, Bradzinho — eu disse sorrindo.

— Eu vou ficar aqui e esperar que alguém desfaça o feitiço dessa porta então. — Vi ele deslizar o corpo pela parede e se sentar no chão.

Eu revirei os olhos e resolvi pular a janela e me juntar a ele, eu tomei impulso e pulei pela janela sentindo o vento gelado ir contra o meu corpo. Acertei o chão com certa força e senti meus pés doerem, mas nada muito forte, entrei então no prédio e subi até o meu andar.

— Olá — eu disse saindo do elevador.

— Ué. — Ele me olhou confuso.

— Bem, pode demorar bastante até alguém resolver tirar o feitiço da porta então vim lhe fazer companhia. — Ele sorriu.

— Já está quase amanhecendo, o que acha de irmos tomar um café? — Assenti e estiquei a mão para ele.

Ele pegou minha mão e se apoiou para levantar do chão, pegamos o elevador e antes que o elevador alcançasse o térreo eu senti meu corpo ser lançado com certa brutalidade contra a parede gelada de metal e o corpo de Brad se encostar no meu.

— Sabe, acho que já esperei tempo demais. — Ele sorriu colocando as duas mãos no meu rosto.

— É, você é bem lerdinho. — Fiz uma careta.

Ele me olhou com cara feia, mas logo seus lábios colaram nos meus me fazendo fechar os olhos quase que na mesma hora. Sua língua macia adentrou minha boca e entrou em harmonia com a minha, eu levei minhas mãos até sua nuca e ele aproximou mais seu corpo do meu, ouvi o barulho do elevador anunciando que havíamos chegado no andar que queríamos mas ignoramos. Brad desceu suas mãos pelas laterais do meu corpo e só parou quando alcançou a minha bunda, o beijo dele dava calor e me deixava molhada como ninguém nunca deixou só com um beijo. As portas do elevador se fecharam e Brad foi ágil puxando meu corpo para cima, eu dei um impulso no chão e logo entrelacei minhas pernas em sua cintura já sentindo o volume pela sua calça Jeans rasgada, ele me segurava com firmeza e eu comecei a movimentar meu quadril contra o dele o atiçando mais ainda. Ele passou a me segurar com um só braço e o outro ficou livre para correr com a mão pelo meu corpo e foi o que ele fez. Ele foi ágil rasgando minha blusa na frente fazendo ela virar um colete, ele afastou então o rosto do meu quebrando o beijo e ficou analisando meus seios por alguns segundos, o elevador abriu as portas mais uma vez e dessa vez eu olhei para ver se alguém ia entrar, mas nem sinal. Puxei os poucos fios de cabelo dele e o fiz me olhar.

— Estamos em um elevador, logo vai dar a hora dos moradores irem à escola e trabalhar. Então seja rápido e me foda logo — sussurrei o olhando nos olhos e com os lábios bem próximos do dele.

— O seu porteiro vai ter algo para se alegrar — disse olhando na direção da câmera.

— Vai se importar com isso? — perguntei indignada.

Ele sorriu e negou com a cabeça soltando meu corpo, que eu fiz questão de roçar nele até meus pés encontrarem o chão. Ele me virou de costas rapidamente e em um rápido movimento meu short e calcinha foram parar no chão, ouvi o barulho de seu cinto abrindo e ao olhar para o chão vi sua calça também. Eu estava com as duas mãos na parede de metal e uma das mãos dele procurou pela minha e entrelaçou os nossos dedos contra a parede, eu me empinei para ele e logo senti seu pênis entrando em mim com facilidade por já estar completamente molhada, sua outra mão envolveu minha cintura e ele começou a me penetrar com certa rapidez. Eu comecei a gemer bem baixinho e ele colou os lábios na minha orelha, soltando alguns gemidos roucos enquanto não perdia o ritmo do que estava fazendo, alguns minutos dando fortes estocadas ele anunciou que gozaria e logo foi diminuindo os movimentos e gemendo mais alto.

— Você não gozou, né? — Perguntou enquanto puxava sua calça do chão.

— Não. — Revirei os olhos.

— Tudo bem. — Brad sorriu e me pegou no colo me jogando para o alto.

— O que você está fazendo?? — Perguntei quase batendo a cabeça no teto.

— Ninguém fode comigo e sai sem gozar, Hails. — Sorriu e me colocou sobre seu ombro.

Seu rosto ficou no meio de minhas pernas, ele me segurou no alto e encostou minhas costas na parede e começou um oral delicioso. Ele fazia movimentos circulares com a língua em volta do meu clitóris e intercalava com a sucção no meu centro. Ele me fez gozar rapidamente e fez questão de me limpar inteira, me colocou no chão com cuidado e ficou me olhando enquanto eu me recuperava.

— Você é deliciosa, Hailey. — Eu pisquei para ele.

As portas do elevador se fecharam e ele começou a subir, eu me desesperei e coloquei a calça rapidamente antes da porta abrir e uma jovem e uma criança entrarem, Brad me olhou com um sorrisinho safado e eu fiquei olhando para o nada. O cheiro de sexo estava no ar e a menina nos olhou como quem soubesse de tudo, ou talvez eu estava sendo louca demais?

 

[7 meses depois] 

 

— RUBY NÃO! — Eu gritei antes de me lançar contra a menina.

A guerra tinha piorado numa escala de 100%, as ruas estavam completamente banhadas de sangue e aqui estava eu, atrás de Margot que havia no atacado depois de muito tempo sumida.

— Hailey, você está bem? — Ruby me sacudiu.

Eu estava deitada no chão com o rosto todo sujo de terra.

— Eu estou bem. — Sorri para a menina preocupada.

— Aquela não é minha irmã. — Ela apontou para a direção que a bruxa havia corrido.

— Pois é, aquela é só uma vaga... — fui chamada atenção por Tommy.

— Hailey. — Ele me olhou feio.

Tommy me ajudou a levantar e pegou Ruby no colo, me deu a mão e fez com que eu corresse junto com ele e só paramos quando chegamos em casa onde encontramos todos nossos amigos juntos.

— Vocês estão bem? — A barriga, digo, Arabella disse se aproximando de nós.

— Sim, estamos. — Eu sorri para ela.

— Vocês têm que me deixar lutar com vocês. — Ela disse aflita.

— Não. — Todos falamos juntos.

— Nem pensar. — Will cruzou os braços.

— Você não vai por nosso filho em risco, Arabella. — Sebastian revirou os olhos.

— Qualquer coisa pode fazer mal para o bebê. — Brad informou.

— Olá, bebê. — Sorri indo até ele que me pegou no colo e me roubou um selinho.

Sete meses é tempo suficiente para as coisas mudarem bastante, Ruby estava sendo ensinada por Will e Wes que passavam boa parte do dia ensinando as coisas para a menina, Tommy por mais que odiasse Sebastian, treinava com ele quase que 24 horas por dia, Arabella era a mãe da casa e ninguém deixava que ela fizesse nada, absolutamente nada, e Brad e eu.... Bem, a gente se pegava com bastante frequência. Quando a guerra estourou com força, nós procuramos por Margot em todos os cantos de nossa cidade, mas ela parecia simplesmente ter sumido do mapa, literalmente, já que feitiço nenhum localizador era capaz de encontrá-la. Até hoje, que enquanto Tommy, eu e Ruby passeávamos pela rua em busca de comida para a mais nova fomos atacados. A cidade estava um verdadeiro caos, caçadores estavam matando até mesmo os que eram para eles estarem protegendo e estava uma verdadeira loucura. Qualquer vampiro, bruxo ou lobisomem era morto em menos de uma hora se fosse para a rua e estava sendo difícil manter a casa com tantas pessoas, mas a gente conseguia o que precisava.

— Eu estou cansado de ficar em casa enquanto tudo está desmoronando em nossa volta. — Brad disse me abraçando por trás depois de me colocar no chão.

— Nós podemos ir para a guerra, mas o risco de perdemos os nossos está cada vez mais elevado — ele concordou.

— Não podemos ficar parados sem fazer nada. — Tommy deu de ombros.

— Precisamos lutar. — Sebastian se manifestou.

— Você vai estar de qual lado? — Wes alfinetou.

— Wes. — Will o repreendeu.

Ficamos o resto da tarde pensando o que poderíamos fazer e tudo o que decidimos era que iríamos todos para a guerra, exceto por Arabella e só voltaríamos para a casa quando tivéssemos Margot morta em nossos braços.



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