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História Lua vermelha - Apresentações e Adrien Agreste


Escrita por: Elisynoir e nwluaz

Notas do Autor


Então?
Tudo bem convosco?
Desculpem a demora, mas só agora é que as aulas acabaram. Eu era para postar esta fic só nas férias de natal, mas a pedido de algumas pessoas eu não me contive e postei logo.
A partir de agora vou poder começar a postar mais vezes.
Este capítulo é dedicado à minha amiga Ana Gonçalves, que faz mais ou menos o género desta história.
Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 2 - Apresentações e Adrien Agreste


Fanfic / Fanfiction Lua vermelha - Apresentações e Adrien Agreste

Pov. Marinette

Cheguei mais perto daquelas pessoas desconhecidas que me sorriam.

O homem era o diretor do colégio e recebeu-me com grande alegria. Falou-me de todas as coisas do colégio e das regras que teria de respeitar, e depois disse que a aluna loira que estava ao seu lado ia ser responsável por mim na primeira semana de aulas. A seguir a isto, ele retirou-se para o seu gabinete.

-Olá! Eu sou a Chloe e vou ser a tua mentora. Sou a rapariga mais popular deste colégio, se bem como a mais bonita e mais inteligente.-o primeiro aspeto que eu tirei dela, foi que é uma convencida e que não deve respeitar os outros. Deve achar-se superior a toda a gente, eu costumo tirar conclusões precipitadas das pessoas, mas acho que desta vez não.

-Eu sou a Marinette. Ah... Já está na hora de almoço, por acaso podes indicar-me o caminho para o refeitório?-perguntei eu já entediada de ouvir a voz irritante da Chloe.

-Claro. Segue-me.- disse ela começando a andar como diva pelos corredores adentro. Chegámos a uma sala grande, era o refeitório. As pessoas começaram a olhar para mim e a Chloe pediu para pararem de olhar para mim e que olhassem antes para ela. Depois apresentou-me o refeitório e como é que as coisas funcionavam por lá. Fomos as duas buscar os tabuleiros para almoçar e quando nos íamos sentar, três pessoas estranhas entraram no refeitório. Eram muito estranhos e eu fiquei a olhar mais para um loiro de olhos verdes. Ele também não tirava os olhos de mim.

-Quem são aqueles?-perguntei à Chloe.

-Aqueles são os irmãos Agreste. Esquece, eles não ligam a ninguém, apesar de serem lindos de morrer. Aquele para quem estás a olhar é o Adrien Agreste. É o rapaz mais bonito do colégio, mas é muito estranho. Tal como os seus irmãos. E eles estão sempre a beber aqueles sumos com rótulos estranhos Não tens qualquer hipótese com ele.- eu ia dar uma resposta à Chloe, mas pensei melhor e não me apeteceu lá muito fazer isso

Nesse momento, umas pessoas que até a essa altura me eram desconhecidos, convidaram-me para me sentar com eles.

-Nem penses que te vais sentar com eles, Marinette. Aqueles são os palhaços da escola e além disso não são tão ricos como eu e as minhas amigas. Vem antes para o pé de nós.-disse ela apontando para uma mesa mais afastada com duas raparigas à espera.

-Desculpa lá Chloe, mas eu não gosto de julgar as pessoas pela aparência ou pelos seus valores. Vai tu sentar-te com essas raparigas, que eu vou sentar-me com eles.

-Aí é assim? Pois fica sabendo que quem não é meu amigo, está contra mim. -toda a gente na sala se calou e esperou uma resposta da minha parte.

-E tu fica sabendo que então eu estou contra ti. Não gosto lá muito daquilo que tu fazes às outras pessoas. Vai lá ter com as tuas amiguinhas.- após o meu comentário, toda a gente da sala começou a gritar "Eué" ou " A Chloe levou uma estiga" ou essas coisas.

A Chloe olhou para mim com um ar de fúria e disse.

-Isto não vai ficar assim! Se não queres pertencer ao meu grupo de amigas, então vê se te desenrascas sozinha no colégio. E só para saberes... eu vou transformar a tua estadia aqui no colégio num inferno!- mal ela disse isto, virou-me as costas e foi ter com as suas amigas. Elas viram que eu estava a olhar e viraram os olhos. Ainda bem que não fiquei amiga delas. Uff...

-Marinette, não é?-ouvi uma voz masculina atrás de mim e virei-me- Vem sentar-te aqui.- quem me chamou era um rapaz moreno com cabelos castanhos encaracolados. tenho de admitir que até era girinho.

- Muito obrigada.- sentei-me ao pé dele e foi aí que começaram as apresentações.

-Eu sou a Alya, muito prazer. Nunca tinha visto ninguém enfrentar a Chloe como tu enfrentaste. Nem mesmo um rapaz! Tenho a certeza de que seremos grandes amigas.- esta rapariga fez-me sentir mais segura em mim. Parecia ser mesmo simpática e uma grande amiga.

-Eu sou o Nino. Muito prazer. Adoro receber meninas bonitas no colégio.- "que convencido" pensei eu.

-Se eu fosse a ti não lhe dava muita bola. Ele atira-se a todas as garotas bonitas do colégio. Já andou com quase todas.

-Por acaso ainda não andei contigo Alya.-disse ele com um ar garanhão.

-Eu de ti só quero distância. Vê lá se percebeste- disse a Alya entre risos

-Parem lá com isso- disse a loira ao lado da Alya.- Eu sou a Luísa, normalmente sou eu que governo este casalinho de discussões. 

Durante o almoço, continuámos a falar e eu passei a conhecê-los um pouco melhor. Pareciam ser muito fixes e faziam mais ou menos o meu género.

Eles saíram entretanto e perguntaram se eu queria ir com eles. Eu agradeci, mas não aceitei o convite. Fui para o dormitório, que a Chloe me tinha apresentado antes daquilo do almoço. Sentei-me na minha cama, e tirei da prateleira que tinha as minhas coisas, uma fotografia minha e dos meus pais. Como eramos tão felizes...

Continuei a pensar neles, até tocar. Ia ser a minha primeira aula, mas a menina Chloe também já não me ia ajudar. Ela já me deve ter colocado um rótulo, tal como a toda a gente.

Como não tinha ninguém para me ajudar, andei um pouco perdida pelos corredores. Por fim, cheguei à sala onde estava a minha turma. A professora Bustier, que era a professora que estava a dar aula no momento, virou-se para mim e esperou eu dizer alguma coisa.

-Boa tarde professora. Desculpe o atraso, mas não sabia onde era a sala.

-Boa tarde Marinette. Desta vez passa. Quem é a aluna que te está a orientar na primeira semana de aulas?

-Sou eu. Mas a Marinette não pareceu precisar muito de ajuda.-disse a voz irritante da Chloe.

-Chloe! Tu sabes que não se deve deixar uma aluna nova sozinha sem orientação. Espero que não se volte a repetir, percebido?

-Sim professora Bustier.

-Marinette, senta-te ali ao pé do Adrien.-disse ela apontando para o único lugar vago da sala, ao pé do Adrien.

Eu sentei-me lentamente ao pé dele e fiquei a olhá-lo durante um tempo. Tinha cabelos loiros e olhos verdes lindíssimos. Estava vestido com cores escuras, mas os irmãos também. Ele não pareceu estar muito à vontade e pediu à professora para sair.

-Professora, eu não me estou a sentir muito bem. Posso ir ao posto médico?

-Sim, Adrien. Mas não te esqueças de trazer a justificação.-disse a professora Bustier, virando-se para o quadro logo de seguida.

Não sei se foi só impressão minha, mas parecia que ele estava fugir de mim.

Enfim, vou continuar a prestar atenção à aula e deixar de pensar no Adrien.

 

Pov. Narrador

Adrien é um rapaz alto e magro. Tem os cabelos loiros como o sol e uns olhos verdes de perder a cabeça. Ele tem um segredo que só os da sua espécie sabem: ele é um vampiro e tem 150 anos. Nos últimos dias, têm acontecido coisas estranhas na sua comunidade, e têm sido vários vampiros encontrados mortos, ou considerados desaparecidos. O chefe dos vampiros, Gabriel Agreste, pensa que foi a organização inimiga dos vampiros, a Luz Eterna, à qual tinham declarado paz há cinquenta anos atrás. A Luz Eterna é uma organização que caça vampiros para depois os estudar. Estudam-nos porque querem ter a fórmula para a vida eterna.

Para se conseguirem esconder dessa organização de caçadores de vampiros, Adrien, Mylene e Ivan, que são os irmãos Agreste, integraram-se no Colégio Vale da Luz, que como é um Colégio interno, os mantêm protegidos.

Adrien estava um pouco mais animado em poder estar protegido finalmente em algum lugar, até que chega Marinette. Para ele, Marinette tem um sangue fora do normal, o que o faz quase descontrolar-se várias vezes. O problema é que ele vê algo especial nela. Será que é amor?

 

Pov. Adrien

Depois de sair da sala, com a desculpa de ir à enfermaria, tentei acalmar-me. Aquela rapariga tem um sangue fora do normal. Nunca tinha sentido um cheiro tão apetitoso, porém tão diferente. Para não falar de que ela tem uma coisa que me atrai para si. É como se tivesse um íman que me está a chamar. Não sei se é pelo seu tipo de sangue desconhecido ou se é uma tara minha por raparigas bonitas.

Segui para a enfermeira, e quando entrei disse-lhe que me estava a sentir mal disposto.

-Adrien, nós os dois sabemos que isso é mentira. É só uma desculpa para te escapuldires às aulas.- disse ela apreensiva. Apesar de já estar a ficar velhinha, não perdeu a sua inteligência.

Para conseguir ter o que queria, tive de encantá-la com os meus poderes hipnotizadores. Normalmente, quando os vampiros encantam uma pessoa, a mesma pessoa tem de estar a olhar para os seus olhos. Os olhos dos vampiros, quando estão a encantar alguém, mudam de cor, para um azul claro muito forte. As pessoa ficam sobre o efeito da hipnose até nós querermos.

-A enfermeira vai me passar a justificação médica. -hipnotizei-a eu.

-Eu vou passar-te a justificação médica.- disse ela começando a escrever a justificação.

Mal eu saí da sala, ela voltou à realidade, sem se lembrar do que tinha acontecido e continuando com a sua vida normal.

Voltei à sala e já me consegui controlar melhor. Quando a aula acabou, saí o mais depressa possível para ir beber sangue, não ia querer perder o controlo outra vez.

Cheguei ao sítio onde costumava encontrar-me sempre com os meus irmãos. Contei-lhes o que se tinha passado comigo, e eles disseram que me teria de afastar da Marinette. Para meu bem e para bem da minha comunidade e mesmo para o bem da Marinette, eu ia fazer isso.

As aulas continuaram e já não estive de estar junto a ela, pois o resto das aulas de hoje eram dois blocos de desporto. Ela entrou para o voleyball e eu estou na esgrima, tal como a Mylene e o Ivan.

A aula foi normal, a não ser o facto de eu estar mais desconcentrado do que nas outras vezes. Do espaço onde praticamos esgrima dá para se ver as praticantes de voleyball. A Mylene conseguiu fazer-me várias vezes " tuché", o que não é normal. Mas aquela rapariga tira-me mesmo as forças.

O dia continuou passando e chegou a hora de jantar. Graças a algum engraçadinho ter feito uma partida qualquer ao diretor, ficámos todos de castigo, e não podíamos sair do colégio. Isto não me deu jeito nenhum, pois eu e os meus irmãos temos de ir ao bar onde está o Gabriel, o chefe dos vampiros desta zona,para saber se há notícia de um novo ataque ou desaparecimento.

Eu e os meus irmãos usámos as nossas capacidades vampíricas para saírmos sem sermos detetados. Já no bar, bebemos o sangue sintético, que no colégio fazemos passar por um sumo esquisito. Quando estávamos a falar com o Gabriel acerca de um desaparecimento de um vampiro hoje, apareceu um grupo de colegas do colégio. Provavelmente tinham-se escapuldido tal como nós. Infelizmente, senti um cheiro inconfundível misturado entre eles. Virei-me e confirmei as minhas suspeitas. Era a Marinette.

Eu e os meus irmãos continuámos a falar com o Gabriel e quando acabámos, recebemos a notícia de que o diretor tinha descoberto que não estávamos no colégio. Os meus irmãos foram andando, e devem ter chegado ao colégio num instante, graças aos seus poderes, mas eu decidi ficar mais um pouco. Vi que os meus colegas já tinham ido embora, mas tinham se esquecido da Marinette, que tinha ido à casa de banho na altura em que eles receberam a notícia. Ela saiu à procura deles, e pelo sim pelo não, decidi segui-la.

No caminho para o colégio, um carro parou ao pé dela e uns homens saíram de lá. Eram adultos e queriam fazer-lhe mal. Ela correu para tentar fugir, mas os homens conseguiram apanhá-la. Não sei o que deu ao meu corpo, mas apareci de onde estava.

-Soltem-na! Ela está comigo!- gritei eu, tentando não me envolver em lutas.

Os homens pareceram ler o meu pensamento e decidiram fazer totalmente o contrário. Atiraram a Marinette para o chão e vieram tentar bater-me. Num abrir e fechar de olhos, pû-los a todos inconchientes e depois soltei o meu rugido de vampiro. Eles fugiram todos e eu fui ajudar a Marinette, que não tinha visto a luta.

Felizmente, ela não tinha nenhuma ferida, o que facilitou as coisas, tanto para mim, como para ela.

No caminho de volta para o colégio, ela estava um pouco assustada, mas fez-me várias perguntas a que eu tive de responder. Ainda pensei em encantá-la, mas o meu corpo não me quis permitir.

-Como conseguiste afastar aqueles homens?-perguntou a Marinette.

-Nos momentos de aflição, o meu corpo ganha adrenalina e eu fico com o dobro da força e velocidade. E os treinos de esgrima também me ajudaram.

-Não te magoaste? Eu vi que eles eram fortes.- esta pergunta foi a mais difícil de responder. Quando os vampiros fazem uma ferida, regeneram logo de seguida. Os homens conseguiram acertar-me num ou dois sítio do corpo, mas já regenerei.

-Não, não me magoei.

-Tu tens algum problema comigo?-olhei para ela como se não soubesse de nada.

-Como assim?

-Hoje quando cheguei à aula, tu basicamente fugiste de mim.

-Eu estava mesmo a sentir-me mal disposto. Desculpa se te incomodei.

-Então não tens nada contra mim?-questionou me ela abrindo um sorriso.

-Não. Achas que se tivesse alguma coisa contra ti, estava aqui a falar contigo?

-Pois, tens razão. Já agora, muito obrigada.

Nesse momento chegámos ao colégio e fomos apanhados pelo segurança. O segurança levou-nos ao gabinete do diretor, onde já estavam os outros alunos que tinham ido ao bar, menos os meus irmãos, que se devem ter safo como sempre.

Depois de meia hora de raspanetes, levámos mais um castigo em cima. O castigo consistia em limparmos os livros todos da biblioteca, arranjarmos o jardim e levantarmos os tabuleiros das refeições de todos os nosso colegas. E não podíamos ir passar os fins de semana a casa.

Quando fui para o quarto, que partilhava com alguns rapazes do décimo ao décimo segundo ano, ainda levei mais um ralhete do Ivan. Ele não estava nada contente em ter sido apanhado. Disse-me que estava a dar demasiado nas vistas, e tudo ó para salvar a Marinette, que é uma miúda como as outras, na sua opinião. Mas disso eu tenho a certeza de que não é.

Ao contrário do que muitos dizem, os vampiros dormem, e eu adormeci a pensar na misteriosa garota que chegou hoje ao colégio, mas já entrou na minha vida.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Digam-me o que acharam. Está demasiado confuso?
Se quiserem ler outras fics da minha autoria, podem dar uma olhada em:
https://spiritfanfics.com/historia/reviravoltas-amorosas-6637730
https://spiritfanfics.com/historia/ma-belle-princess-6940052
mas só se quiserem, é claro.
Mais uma vez espero que tenham gostado.
Até à próxima!


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