Eu e Alex sempre falávamos que nunca iríamos abandonar um ao outro...
(...)
Lembro de quando eu e Alex tínhamos 6 anos, ele falava que me protegeria de qualquer valentão que aparecesse em minha vida... Agora me pergunto, "mas como ele me protegeria dele mesmo?!"
××××Flash Back××on-××
–Vai sobreviver sem mim?- Alex falou irônico provando mais uma vez como ele era um tremendo de um babaca
–Lógico, você não é oxigênio-falei tentando sair da roda que seus amiguinhos fizeram ao meu redor, uma tentativa falha por sinal
–Como sempre irônica, certo dona Lúcia?-segurou em meu queixo olhando em meus olhos
–Me solta-virei o rosto dando um pequeno tapa em sua mão, me arrependi, o mesmo devolveu o tapa em meu rosto
××××Flash Back××off-×× *Verão de 2010*
Eu tinha 8 anos na época que o Alex e seus amigos começaram a atormentar minha vida, esse verão foi e sempre será o pior de todos, pois foi quando ele descobriu que eu iria me mudar e por isso achava que podia me bater e humilhar mais ainda, lembro-me que ele sempre dizia:
"Vai ser uma lembrança pra você sempre lembrar de mim, Lúcia..."
Ele estava certo, nunca esqueci nem um tapa do mesmo!
----------------------------------------------------X-------------------------------------------------
– Okay, agora já pode sair de meu quarto e ir no meu pai dizendo que não vou?-olhei para a mesma que arrumava o cabelo no espelho de meu quarto. Clara me olhou sorrindo como nunca havia sorrido para mim antes.
– Sério? -a mesma falou num tom animado
– Claro que é....-reviro os olhos me levantando de minha cama- Agora saia de meu quarto-olhei a mesma se dirigindo ate a porta e a segui
– Vai ficar sozinha por que meu am....-escutei a víbora encenando para meu pai escutar e bati a porta
– Não tenho paciência pra você Clara- falei de trás da porta e ouvi a mesma ri do outro lado da porta, escutei ela sair de la em passos firmes com seus saltos agulha que faziam um barulho extremamente irritante toda vez que tocavam o chão e segui para meu banheiro
[...]
–Ficara bem sozinha.... De novo?-meu pai perguntava pela décima vez
–Sim -falei o olhando nos olhos- ficarei muito bem e qualquer coisa posso ligar para a Clara - "que mesmo eu morrendo não me atenderia".
Vi meu pai sorrir –Fico feliz em saber que sabe que pode contar com a Clara - meu pai falou contente
Meu pai simplesmente não entendeu que aquilo era um código para a Clara chamar atenção dele, e a mesma fez como eu pensei.
– Jared, sua filha esta muito bem! Vamos amor? Se não vamos acabar nos atrasando
Papai seguiu para fora de casa antes me dando um beijo na testa, ia passar um mês todo fora, iria sentir falta dele claro porem com ele fora significava que era um mês todinho sem a Clara no meu pé
Eu estava feita...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.