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História Lucille - Revenge


Escrita por: DannyDixon

Notas do Autor


Olá amores!!
Saudades de vocês!! Gente, quebramos o recorde de comentários da fic no capitulo anterior e isso me deixou MEGA feliz!! Obrigado a todos que comentaram e favoritaram essa fic! Vocês são os melhores!!
No capitulo de hoje vamos ter uma passagem de tempo e vamos ver do que a Rainha Lucille é capaz de fazer.
Boa leitura!!

Capítulo 11 - Revenge


Fanfic / Fanfiction Lucille - Revenge

 

Lucille

 

03 anos depois...

 

 

Poderiam ter se passado dias, anos, séculos, que eu não saberia. Deixei de contar os dias a muito tempo, meu único momento de paz é quando mergulho em minhas memorias, um mundo que criei em minha mente para escapar de todo o horror que tem sido minha vida. Se é que se pode chamar isso de vida.

Desde aquele maldito dia, o dia em que Negan morreu, minha vida se tornou um inferno. Foi quando percebi que eu não era forte o suficiente, foi quando tudo começou. As torturas, o assédio, a solidão, a tristeza e a vontade de estar morta. Tudo o que eu queria era estar morta, mas como não estava tudo o que eu fazia era rir daquela situação. Gargalhar como se tudo aquilo fosse apenas um filme de comédia ruim, fingir, tudo o que eu fazia era fingir.

Sempre fui uma ótima atriz, mentir estava no meu DNA, mas aquilo estava acabando comigo. Tentei aguentar firme, me desligar daquilo, mas eu não estava mais aguentado. Agora choro sozinha, baixinho para que ninguém ouça, para que ele não saiba o que causa em mim. No dia seguinte estou rindo novamente, debochada e irônica. Isso o irrita, o deixa com ódio, ódio esse que ele desconta em mim.

Negan poderia ser qualquer coisa, mas nunca ficaria com uma mulher a força, ele não precisava disso. Muito diferente do Ezequiel, esse sim não se importa com a vontade dos outros, apenas com seu prazer próprio.

No inicio, eu chorei, lutei, cuspi várias vezes na cara dele, apanhei muito, bati muito também, mas isso não me levou a lugar nenhum. Ainda estou presa aqui, acorrentada a uma cama, vestida com um vestido ridículo vermelho e sendo abusada de todas as formas possíveis por aquele velho ridículo.

Que bela vida eu tenho não é? Não vejo mais a luz do sol, meu Negan está morto, não estou mais com minha filha, Daryl me traiu e agora sou a droga de uma mulher qualquer.

Queria muito saber como Luna está, mas sei que ela está bem. Abe a manterá segura, ele é a melhor pessoa para ficar com ela. Não confiaria mais em ninguém além dele, mas mesmo assim, me dói saber que não poderei ter minha família de volta, que essa é a minha vida agora.

Ezequiel se aproveita da minha situação, se aproveita mais ainda da morte do Negan, pois ele sabe, que se Negan estivesse vivo, esse tipo de coisa nunca estaria acontecendo. Ezequiel sempre foi obcecado por mim, tenho um pouco de culpa nisso, porque me aproveitei nisso quando nos conhecemos, para que ele me ajudasse com a Luna. Só não imaginava que ele era esse tipo de doente que acorrenta mulheres em quartos para se beneficiar depois.

-Bom dia majestade. –uma mulher diz entrando no quarto, ela trás uma bandeja de comida todos os dias, no mesmo horário. –Vamos comer?

-Isso é ridículo. –digo sarcástica. –Essa porcaria de reino, seu rei fajuto e essa palhaçada toda medieval. Sabe quem era o rei dessa porra toda? Negan! Ele sim era um rei e não precisava de um trono ou de uma rainha para ser um rei.

-Mais ele está morto e a senhora agora é a rainha deste lugar. Deveria se sentir honrada.

-Tá falando sério? –pergunto e levanto minhas mãos acorrentadas. –Belas joias para uma rainha não acha?

-Se a senhora se comportasse não estaria presa. –diz calmamente. –Agora vou soltá-la para que coma um pouco.

-Onde está o “rei”? –pergunto enquanto ela me solta. Ainda era muito cedo, ele não tinha vindo me atormentar ainda.

-Saiu mais cedo, tinha uma reunião em Alexandria. Irá passar o dia inteiro lá, acho que volta ao mais tardar, à noite.

Essa era a minha chance, tenho pensado nisso por muito tempo. Estava cansada daquilo tudo, aquela não era eu. Nunca me deixaria ficar naquele estado por muito tempo, também já estava na hora de me vingar desse povo idiota e do seu rei de merda. Afinal de contas, eu sou Lucille. Mulher do Negan e rainha da porra toda, tenho que mostrar quem manda.

-Sinto muito. –digo para a mulher que me olha confusa.

-Sente muito pelo quê?

-Por sua morte. –digo docemente antes de morder sua garganta com força, sinto o gosto de sangue quando puxo a pele fora. O sangue escorre por meu pescoço, enquanto ela cai no chão sufocando e o sangue jorrando por sua garganta. Cuspo o pedaço de carne e pele que tirei dela, afinal eu não era um errante pra comer gente viva. –Obrigado pela comida, mais você tem um gosto horrível e eu não como qualquer coisa.

Pego a espada da mulher, não é minha arma favorita, mas na falta da minha marreta, isso vai ter que servir.

-Ei! Onde pensa que vai? –um homem pergunta quando me vê saindo do quarto.

-Vou matar algumas pessoas. Estou no tédio sabe? –faço uma careta de tédio e ele fica me olhando sem entender. –Vamos ver se eu sei usar esse troço. –e antes que ele possa fazer qualquer coisa, corto a cabeça dele fora. –Nossa, isso é divertido! –digo sorrindo. –Hora da diversão!

Silenciosamente, percorro toda a casa, degolando todas as pessoas que entravam em meu caminho. A barra de meu vestido encharcada de sangue, tornava um pouco difícil de caminhar, mas eu estava gostando de deixar o rastro de sangue por onde eu passava.

Segui então para as outras casas, não poupando ninguém. Velhos, mulheres, homens, guardas, todos ficando sem cabeça. Aproveitei que ainda era muito cedo e a maioria estava dormindo, isso tornou meu trabalho muito mais fácil.  Tinha sentido falta disso, do cheiro da morte, de sentir o poder em tirar a vida de alguém, de ver o medo brilhando nos olhos das pessoas quando elas viam que iam morrer.

-Estava mesmo enferrujada, mas até que não perdi a prática. –digo para mim mesma enquanto corto a cabeça de mais um no meio da rua.

-Por favor, não nos mate! Fazemos tudo o que você quiser! –dois idiotas me imploram quando entro na casa deles. Reviro os olhos para eles, mas então lembro que Ezequiel provavelmente não voltará sozinho e eu quero fazer uma surpresinha pra ele, então teria que ter ajuda.

-Tudo bem, mais vocês devem obedecer apenas a mim, entenderam?

-Sim senhora. –eles dizem assustados.

-Covardes! –digo impaciente. –Sempre quis ter cães, agora tenho dois. –sorrio.

Sigo em frente com a minha pequena brincadeira, faz um pouco de sujeira, admito, mas é bem divertida. A Lucille sanguinária estava de volta, então agora eles que aguentassem a onda.

-Bom, acho que agora estão todos mortos. –digo um tanto cansada, boas horas depois. –Levaram as crianças?

-Sim, as deixamos em um local seguro. –um deles responde sem me olhar.

-Eu não sou um monstro, não mataria crianças, não é? –pergunto, eles se olham, mas não respondem. –Eu falei com vocês porra! Respondam-me!

-Não, a senhora nunca faria isso. –eles sussurram.

-É assim que eu gosto. –falo sorrindo.

-O que faremos agora?

-Bom, vamos arrastar toda essa bagunça até a sala do trono. Aquele lugar está precisando de uma decoração nova, mesmo que esta pareça um pouco mórbida demais. –dou de ombros.

-Quer que a gente leve todos os corpos para a sala do trono?

-Isso mesmo, falei em grego por acaso? Andem! Se mexam! –ordeno impaciente. –Logo o Ezequiel irá chegar e eu quero fazer uma surpresinha para ele.

Espero pacientemente eles amontoarem os corpos ao redor do “trono” do velhote, achando tudo muito divertido. Isso demora o dia todo, então resolvo comer um pouco, mesmo suja, preparo um sanduiche e um copo de suco. Vejo o rastro de sangue que fica pelo caminho onde eles arrastaram os corpos, caminho por cima dele, me sentindo aquelas atrizes de Hollywood pisando num tapete vermelho.

-Eu sou uma rainha muito foda, não sou? –digo entrando na sala. –Tão bondosa, poupando crianças, dois idiotas, decorando o ambiente com uma decoração mais contemporânea e livrando vocês de um rei fraco, idiota, velho e burro. –gargalho. –Só ele mesmo para perder um reino inteiro para uma garotinha. Tudo bem que essa mulher sou eu, mas mesmo assim... –balanço a cabeça. –Ele deveria ter um plano melhor. Deveria ser mais esperto, não acham?

-O que vai acontecer com ele?

-Nada de mais, ele só vai pagar uma divida que ele tem comigo. –dou de ombros, vendo algumas das armas que ele tinha por lá. –Vai ser um pouquinho escandaloso, mas vai ser em grande estilo, eu prometo.

Então algo me chama atenção, é uma furadeira. Sorrio com a ideia que surge em minha cabeça, rezo para que ela esteja funcionando, o que pra minha felicidade está. A seguro, e a levo comigo até o trono, caminho pisando nos corpos, até chegar ao trono, onde sento-me delicadamente.

Escuto um carro se aproximando, abro um sorriso, estou ansiosa e com vontade de acabar com isso de uma vez. Esperei três anos por este momento, chegou a minha vez.

-Vão para seus lugares, o show vai começar! –mando, eles obedecem, indo cada um para um lado da porta.

-Mais que merda é essa? –ouço a voz dele ao longe. –Onde estão todos? Que sangue é esse? –ele grita, pelo seu tom sei que está furioso e assustado.

A porta é aberta, dou o meu melhor sorriso sádico quando ele me vê.

-Olá Ezequiel! Bem vindo ao MEU reino. –digo bem alto. –Até logo vocês dois.

Meus dois cães cortam as cabeças dos homens de Ezequiel fora, restando apenas ele com sua expressão de choque. Pulo no trono empolgada.

-Isso não é muito divertido? Adoro essa adrenalina toda de morte no ar.

-Lucille, o que você fez? –me pergunta horrorizado.

-Eu? Você que me deixou aqui no maior tédio, isso me irrita sabia? Então resolvi brincar um pouquinho.

-Você matou todos! Eram pessoas inocentes! –grita descontrolado.

-Pessoas inocentes porra nenhuma! Eles me ouviram gritar por dias, ouviram meus pedidos de socorro e ninguém fez nada! Fizeram? –pergunto para os dois homens.

-Não. –eles respondem.

-Isso tudo é por causa da nossa relação? Querida, eu sou o rei e você é minha, sua obrigação é me dar prazer. –ele sorri torto.

-Eu não sou sua querida! –grito furiosa. –Peguem-no e amarrem bem ali.

-O que vai fazer? –pergunta um pouco nervoso.

-Odeio essa pergunta sabe? Já ouvi muito ela hoje, isso cansa. –digo revirando os olhos. –Vamos nos divertir!

Levanto-me com a furadeira na mão, espero até que ele esteja bem preso para me aproximar.

-Você não sabe o quanto eu esperei para te ver assim. –falo sorrindo. –Foram três anos muito longos.

-Que eu aproveitei cada segundo. –provoca.

-Jura? Então me diga, como é tranzar com um cadáver? Porque apenas meu corpo estava ali, eu nunca estive. –perco a paciência. –Sabe o que eu senti com cada toque seu, cada beijo? Cada vez que me violou? Nojo! Você não provocava nada em mim, a não ser nojo! –grito na cara dele.

-Está mentindo! Eu lhe dei as melhores noites da sua vida! –ele grita, está furioso.

-Ah por favor, não me faça rir! Você nem me fazia cocegas. –gargalho. –Sabe quem me fazia delirar de prazer? Negan. Ele sim sabia como levar uma mulher a loucura, com o consentimento dela. Até porque ele não precisava nem pedir, qualquer uma queria ir pra cama com ele. Coisa que eu entendo bem, porque você já viu como aquele homem é sexy? Um pedaço de mau caminho. –mordo meu lábio, sorrindo provocante. –Ah e tinha o Daryl também. Aquele homem é uma loucura de gostoso!

-Você dormiu com o Daryl? –pergunta surpreso.

-Dormir foi à última coisa que fizemos naquele dia. –respondo sorrindo. –Fiquei com ele sim, foi uma loucura da minha parte, mas não pude resistir. Daryl foi o único homem, além do Negan que me teve por inteira, que teve o melhor de mim. Eu o amava também sabia? Consegui amar os dois, mas então o Daryl tinha que matar o Negan e agora estou fula da vida com ele.

-Você me amava também! Você disse.

-Quando? Eu não me lembro de ter dito que amava um velho filho da puta como você. Até porque, não tenho vocação para ficar com velhotes que não conseguem mais nada na cama. –pisco pra ele. –Isso é coisinha da sua cabecinha doente.

-Você disse que ficaria, que voltaria para ficarmos juntos. Se eu cuidasse e protegesse sua filha do Negan, poderíamos ficar juntos.

-Isso é verdade, mas eu nunca disse que NÓS dois ficaríamos juntos. Eu disse que voltaria para ficar com a minha filha, pois pensei que aqui era um lugar seguro para mim e para ela. Só que eu tinha um plano de ir embora depois que encontrasse um lugar só pra mim e para ela.

-Não! Isso não é verdade! Você me ama que eu sei Lucille! –ele tenta se soltar, mas não consegue.

-Eu pertenço ao Negan, ele que eu amo. Pode até estar morto, mas eu nunca seria sua. –sussurro em seu ouvido. –Okay, agora vamos começar a brincadeira! –ligo a furadeira. –Esse seu cheiro me dá vontade de vomitar, então quanto antes eu terminar isso, melhor para mim.

-Não faça isso Lucille! Você vai se arrepender!

-Eu só me arrependo daquilo que eu não faço! –digo e perfuro o ombro dele com a furadeira. Ele grita, sangue jorra manchando a camisa dele, enfio a furadeira mais fundo até chegar ao osso. –Grita mais alto Ezequiel, é uma pena que ninguém vai vir te ajudar não é?

Então escuto um estrondo, Shiva aparece e pula em cima de um dos homens arrancando a cabeça dele fora.

-Mais que merda! –digo entediada. –Tinha esquecido a maldita tigresa. –jogo a furadeira na mesa, pego uma pistola. –Bom, esse lugar estava mesmo precisando de um tapete novo.

-Não! –ele grita, no mesmo momento em que Shiva pula em minha direção, mas a acerto primeiro com um tiro na cabeça. –Shiva!

-Isso foi bem engraçado. –digo jogando a pistola no chão, pego um facão e entrego para o homem que sobrou. –Tire toda a pele desse animal idiota e deixe estendida na entrada desse lugar. Seja rápido que eu não tenho a noite toda!

-Sim senhora. –responde chorando.

-O que você fez? –Ezequiel me pergunta com desprezo.

-Tirei algo de você, algo que ama. Você não fez isso comigo também? Então não me entenda mal, nós somos parecidos, só que eu sou muito pior. –volto com a furadeira, afundando-a em seu abdômen. –Ouça isso Ezequiel, são suas tripas sendo retorcidas! Não é lindo?

-Você é doente! Maluca! –diz gemendo de dor.

-Fazer o quê se tive um bom professor. –sorrio para ele. –Agora vamos deixar as coisas mais interessantes. Que tal se tirarmos esse seu braço nojento fora?

-Não!

-Sim. –digo e com a furadeira mesmo, volto ao primeiro buraco que fiz em seu ombro e pacientemente vou arrastando a furadeira por sua carne, por toda a extensão do braço até tirá-lo fora. Ele continua gritando e eu gargalhando. –É muito bom ver você sofrer sabia?

-Você é o demônio!

-Sou não, eu sou a mulher dele. –pisco pra ele. –Vamos tirar esse seu brinquedinho que não serve para mais nada. –enfio a furadeira no meio das suas pernas, sangue jorra no chão enquanto ele grita. –Nossa você tá mijando sangue cara! Que nojo!

-Por favor, pare! –implora.

-Está pedindo para eu parar? Mas eu apenas comecei querido. –dou um sorriso frio pra ele. Levanto a furadeira e acerto seu peito direito. –Isso, é pelo Negan. –enfio a furadeira perto da garganta dele. –Isso é por ter deixado minha filha longe de mim por tanto tempo! –tiro a furadeira e acerto entre suas costelas. –Isso é por todas as vezes que me violou seu desgraçado de merda! –tiro e coloco umas cinco vezes antes de me afastar. Ele mal consegue manter a cabeça ereta, só geme de dor e cospe sangue. –Viu como sou melhor do que você? Você nem aguenta o trampo.

-Vá pro inferno! –manda baixinho.

-Eu vou sim, mais você vai primeiro. –sorrio e enfio a furadeira em seu coração, enquanto observo a vida se esvair de seus olhos.

Quando termino, corto sua cabeça fora, pego uma lata de tinta vermelha e levo para fora da sala. Subo em uma cadeira do lado de fora, escrevo na faixada logo acima da cabeça dele:

“Isso é o que acontece com reis fajutos. Vida longa a Rainha!”

-Já está feito senhora. –o homem diz segurando a pele da tigresa.

-Ótimo! Coloque bem na entrada. –mando e assim o faz. Fico admirando minha obra de arte por alguns segundos, sentindo todo o sabor poderoso da vingança em minha boca. –Eu sou realmente demais.

-Agora que a senhora conseguiu o que queria, o que pretende fazer?

-Tenho algumas contas para acertar com o pessoal de Alexandria, resolver alguns assuntos pendentes com o Daryl, essas coisas.

-E eu?

-Você fez um ótimo trabalho. –sorrio pra ele, que fica aliviado. –Por isso vou te matar bem rápido. –corto a cabeça dele fora. –Isso sim é um dia produtivo. –suspiro cansada.

Saio do Reino sem olhar para trás, carregando apenas uma faca. Usando o mesmo vestido sujo, ainda toda coberta de sangue, eu sigo andando pela estrada. Aproveito o silêncio da noite, pensando em como tudo deve ter mudado enquanto estive fora. Mas agora estou de volta e pretendo ter tudo o que era meu novamente, não deixarei tudo o que o Negan construiu nas mãos das pessoas que ele odiava.

Escuto o barulho de uma moto, logo quando o sol nasceu. Ao longe eu já sei quem é, então fico parada esperando ele se aproximar. Daryl estaciona a moto, e desce, parecendo não acreditar no que via.

-Lucy?

-É Lucille. –digo friamente. –Sentiu minha falta?

-O que houve com você? –pergunta assustado, olhando meu estado.

-Isso não é meu sangue, matei algumas pessoas. Nada de mais. –dou de ombros como se não me importasse. E não me importo mesmo.

-Pensei que estivesse morta. –diz e se aproxima, me abraça. Não retribuo, mas também não o afasto. –Fiquei tão preocupado.

-Estou bem viva, como pode ver. Mais será que agora rolaria um banho? Eu realmente estou precisando. –dou um sorriso sem emoções. Ele percebe que tem algo estranho, mas não diz nada.

Subo na moto dele e juntos voltamos para Alexandria, o lugar onde eu pensei que nunca mais voltaria. Rosita abre os portões em choque quando me vê junto com Daryl, quando entramos, todos estão nas ruas, parecia que estavam de saída, mas param quando me veem.

-Lucille? –Rick pergunta, surpreso. Desço da moto, todos ficam assustados ao verem o estado das minhas roupas.

-Onde você estava esse tempo todo? –padre Gabriel pergunta, mas não respondo.

Então Carl aparece, ele se aproxima com as mãos atrás de si.

-Lucille.

-Carl. –digo baixinho.

-Sinto muito. –ele diz, dou um pequeno sorriso. –Senti sua falta.

-Também senti sua falta pirata. –sorrimos um para o outro, então ele revela o que escondia atrás de si.

-Guardei isso pra você, porque sabia que o Daryl iria te trazer de volta. –diz e me entrega minha marreta.

Seguro-a firmemente, sentindo todo aquele poder e as lembranças tomarem conta de mim. É como se todas as minhas forças voltassem, como se a velha Lucille finalmente estivesse de volta. Giro-a em minhas mãos, um sorriso maléfico surgindo em meus lábios.

-É seus porquinhos, a rainha está de volta!


Notas Finais


Gostaram?? Lucille divando como sempre! Será que ela vai se vingar de Alexandria também? A rainha está de volta minha gente!! Negan realmente está morto? Daryl e Lucille ainda podem ter algo??
Beijos!!


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