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História Lucille - Entre o Bem e o Mal


Escrita por: DannyDixon

Notas do Autor


Olá pessoas lindas do meu coração!
Não posso nem expressar com palavras o quão grata e feliz eu estou por receber cada comentário e ver cada pessoa que favoritou esta fic. MUITO Obrigado! Amei demais!!
Esse capitulo é pra vocês conhecerem um pouquinho melhor a relação Lucille/Negan e para conhecermos a Lucille e como ela e o Daryl podem ser algo bom um para o outro.
Boa leitura!

Capítulo 3 - Entre o Bem e o Mal


Fanfic / Fanfiction Lucille - Entre o Bem e o Mal

Flash Back On

8 anos antes...

 

Ela flutuava pelo ar como um anjo sem asas, seu olhar cheio de significados absorvendo cada movimento, seus movimentos dando graça às batidas da música. Olhar de menina inocente no corpo de mulher atraía olhares por onde passava. Mas apenas em um olhar ela estava interessada, mas que também a assustava.

Já se passava da meia noite, ela ainda estava no estúdio praticando sua próxima apresentação. Coisa que ela não precisava, pois já sabia todos os movimentos em sua cabeça, ela o estava esperando. E como em todas as noites desde que a viu pela primeira vez, lá estava ele, Negan. Sua salvação e perdição.

Ele direcionou seu intenso olhar para a garota no alto do tecido, seus movimentos o hipnotizava, o enlouquecia. Ele a queria, ela já estava sob sua pele sem ao menos tocá-la. Como uma tatuagem, ela estava marcada nele, desde o primeiro olhar. Suas mãos pareciam queimar tamanho desejo em tocá-la, ela o queria também e ele sabia disto.

Quando os olhares se cruzaram, Negan umedeceu os lábios e ela sorri evitando encará-lo, envergonhada. Ele faz sinal para que ela desça e assim ela o faz. Negan se aproxima como um animal se aproxima de sua presa.

-Estava esperando por mim baby?

Ela não o responde, apenas afirma com a cabeça. Ele ri diante de sua timidez, porém isso só o faz quere-la ainda mais. Ele se aproxima, o cheiro dela o embriagando, ela fica nervosa, mas o deixa tocá-la.

-Você é como uma droga Lucille, e eu estou viciado. –sussurra em seu ouvido, colocando o cabelo dela para o outro lado, deixando o pescoço a sua mercê.

-Isso não esta certo. –ela diz com a voz fraca, suas pernas parecem gelatina, ela se encosta-se a ele para não cair. Senti-lo era ainda melhor do que ela imaginava.

-Isso não parece certo para você? –pergunta, beijando-lhe o pescoço. –Pra mim não existe isso de certo ou errado. O bem e o mal andam juntos, assim como o desejo e o amor. Eu a quero Lucille, você me quer?

Ela demora um pouco para responder, o pouco de sanidade que ainda lhe restava foi embora, quando ele lhe tocou entre as pernas.

-Olha o que você faz comigo Lucille. –encosta sua ereção nela, que suspira nervosa. Ele sorri diante de sua reação. –Sabe que não vou machuca-la, não sabe? Eu nunca faria isso Lucille. Quero fazer você feliz, quero te dar prazer, quero amá-la. Você quer me fazer feliz?

-Quero. –responde o encarando pelo espelho.

Negan a gira em seus braços e a beija fortemente. É um beijo quente, que parece queimar os dois, mais eles queriam mais. Era como provar a droga mais forte e se viciar, como se jogar de um precipício sem paraquedas. Diziam que beijar era como derreter, agora Negan sabia o porquê disto. As mãos dele seguram firmemente os cabelos dela, que geme em sua boca. Ele a levou até a parede espelhada do estúdio, para servir de apoio. Sua boca desceu por seu pescoço, beijando-a, bebendo-a, tomando cada centímetro daquela pele para ele.

As mãos dela tentavam tirar a jaqueta de couro dele, quando finalmente conseguiu tirar a jaqueta e a camisa dele a jogou em algum lugar do estúdio. Ela retomou os carinhos em seu peitoral, sentido ele tremer levemente sob seus dedos.

-Tire a roupa para mim baby. –pede afastando-se.

Lucille fica nervosa, mas mesmo assim obedece. Tira o short e a camiseta, sob o olhar atento de Negan, já de roupa intima ela se ajoelha na frente dele para tira-lhe a calça. Negan sorri abertamente diante da imagem perfeita a sua frente.

-Baby você é linda demais para o seu próprio bem.

-Isso é bom?

-É ótimo! –responde a pegando em seus braços.

As últimas peças de roupa de ambos somem em segundos, de repente o ar se tornou mais pesado, tamanho o desejo presente naquele estúdio. As peles em atrito se colidindo e causando prazer. Fogo e pólvora, ardendo e queimando.

Lucille olha para seu reflexo no espelho, que mesmo embaçado por sua respiração pesada, ela consegue ver a expressão de prazer e dominação no rosto de Negan enquanto ele movimentava-se dentro dela, forte e duro. Ela nunca tinha sentido algo parecido, seu corpo pedia mais e mais dele e ela não conseguia mais aguentar. As mãos dele estavam em todos os lugares, tocando os pontos sensíveis de seu corpo, causando-lhe sensações incríveis. Ela sentiu a boca dele em suas costas, depois ombro, onde ele deu uma leve mordida. As mãos dele apertando firmemente seus seios, enquanto os movimentos se tornavam ainda mais rápidos e precisos. Até que sentiram os corpos explodirem de prazer. Suados e ofegantes, eles deitaram no chão do estúdio, não se preocupando com a possibilidade de serem pegos.

-Agora não tem mais volta, sabe disso não é? Você me pertence agora. –ele diz a encarando, enquanto tirava os cabelos do rosto dela. –Você é minha.

Dominada por uma sensação de felicidade e plenitude inexplicável, ela o respondeu, com toda a certeza que tinha naquele momento.

-Sua. 

 

Flash Back Off

 

Lucille

 

 

Minhas pernas fraquejam, lembranças de anos atrás retornando para me atormentar. Parece que falar o nome dele em voz alta, o tornou real novamente para mim, encaro Abe que parece estar confuso e preocupado com a minha reação.

-Vai me entregar pra ele? Aposto que ele deixaria o seu grupo livre, se você me entregasse. –digo amarga.

-Não vou fazer isso Lucille. –responde me surpreendendo. –Não fiz isso antes, então porque faria isso agora?

-Para proteger seu grupo? Eu sou apenas uma estranha que é o amor louco de um psicopata. Aposto que está me culpando pela morte de seu amigo, com razão até, porque é meu nome que ele deu para aquele taco.

-Não acho que você tenha culpa nisso, você pode ser até a razão pela qual o Negan ficou ainda mais louco, mas você não tem culpa pelas decisões que ele toma. –diz calmamente. –Acha mesmo que eu te entregaria?

-Sim. –respondo, quase voltando ao meu normal, mas o nome dele me causa calafrios. –Eu faria isso.

-Essa é a diferença entre nós dois. –ele se aproxima e segura minhas mãos. –Eu honro minhas amizades, podem ser recentes ou antigas, meus amigos sempre vem em primeiro lugar. E você já é minha amiga Lucille, mesmo que ache que não precisa de mim, mesmo que vá fugir e eu nunca mais lhe veja, eu sou seu amigo. Confie em mim.

-Da ultima vez que confiei em alguém me dei mal. - digo soltando-lhe as mãos.

-Eu sei disso, posso ver isso no seu olhar, antes mesmo que me diga o que aconteceu. Mas não é porque você se machucou uma vez que sempre vai ser assim, confie mais nas pessoas. Ninguém pode viver sozinho pra sempre.

-Diga isso ao apocalipse que parece querer matar todo mundo. –digo e ele ri.

-Tem razão.

-Obrigado Abe. –falo e ele vem me abraçar. –Mas ainda não somos amigos! –me afasto dele.

-Cala a boca garota! –manda e me abraça mesmo sem que eu queira.

-Ele está aqui! –grita Shasha entrando na casa.

-Ele quem? –pergunta Abe.

-Negan e os Salvadores!

-Fudeu! –diz Abe me olhando assustado.

Fico em pânico. Eu não conseguiria encarar ele agora, não poderia! Eu sabia que seria má ideia isso de ficar em um grupo. Negan me encontrou, está há poucos metros de distância, a distância mais curta que nos separa desde que eu fugi.

-Lucy, saia pela passagem no muro leste. Tente não ser vista e tome cuidado, eu cuido das coisas aqui. –ele me entrega minha marreta e me empurra pelas portas dos fundos. –A peguei na casa do Rick, não pode ficar desarmada e você faz um estrago danado com essa belezinha.

-Obrigado. –digo ainda meio perdida. –Se cuida.

-Admita que se importa comigo. –pede com um sorriso zombeteiro.

-Nunca! –saio correndo antes que alguém me veja.

Consigo passar pela passagem no muro, essa era bem escondida, acho que poucas pessoas sabiam dela. Entro na mata, tentando raciocinar direito, respirar e não surtar. Vejo uma árvore alta e me vem uma ideia maluca. Escalo a árvore, com a marreta presa no cinto do short. No alto dá pra ver toda a Alexandria, uma fila de carros na entrada e muitos homens, os Salvadores.

Mais atrás, está ele. Negan. Meu coração para uma batida, minha respiração fica presa e meu corpo todo treme. É a primeira vez que o vejo em muito tempo, ele continua igual a ultima vez que o vi. Barba por fazer, jaqueta de couro, lenço vermelho no pescoço, o taco de baseball e um sorriso torto de matar. Lindo e letal, pior combinação que existe.

As lágrimas embaçam minha visão e eu torço para que ele não faça nada com o grupo, porque dessa vez sim, seria minha culpa. Carl, Judith, Abe e Daryl. Que nada aconteça com eles, posso tê-los conhecido agora, mas mesmo sem querer, me apeguei a eles.

Isso é minha culpa.

 

Daryl

 

O maldito chega causando pânico e correria, seus capangas ordenam que todos se ajoelhem diante dele. Desta vez obedeço, pois não quero ser o causador da morte de mais ninguém. Sim, eu me culpo pela morte do Glenn apesar de saber que aquele infeliz iria matar qualquer um ali independentemente de qualquer coisa que eu fizesse.

 Inconsciente do que estava procurando, me vi observando todos a procura da maluca, mas ela não estava em lugar nenhum. Abraham estava ao lado de Shasha e nada da garota irritante.

-Ela não está aqui. –responde Abraham ao passar por mim.

Então quer dizer que ela foi embora? Mais além de maluca também é covarde?

-Olá a todos! É sempre bom rever caras tão felizes. –diz Negan, todo cheio daquela pose arrogante e sorriso cínico.

-Negan. –fala Rick, ajoelhado e sem nenhuma expressão em seu rosto. –Pensei que a oferenda fosse na semana que vem.

-E seria mesmo. Mas mudei de ideia. –sorri e observa a todos nós como se procurasse algo. –Fiquei entediado e resolvi fazer uma visitinha. –ele caminha por entre as pessoas e para em frente ao Abraham. –Na verdade eu vim saber se o meu soldado estava bem. Se ele seria idiota ao ponto de voltar para seu grupo depois de ter fugido de uma missão que eu ordenei.

Todos ficam em silêncio, minha vontade era de partir a cara desse desgraçado em duas.

-Não sei se vocês prestaram atenção da última vez, mas eu falei que, quem matasse um dos meus homens, morreria também não foi? –pergunta para ninguém especifico. –Pois então, um dos meus homens de confiança foi morto e isso me deixou muito puto! Então quero saber quem foi o bostinha de vocês que fez essa burrice?

-Não foi ninguém desse grupo. –responde Rick.

-Ah, então está me confirmando que havia outra pessoa além do soldado lá?

-Sim. –responde Abraham, encarando Negan de frente. –Uma pessoa me ajudou a fugir e matou o Dwight.

-E onde está essa pessoa? –pergunta, parecendo pela primeira vez, esboçar alguma reação além de cinismo.

Abraham fica em silêncio, eu espero que ele diga que foi a Lucy, mas ele nada diz. Não sei por que, mas não quero que o Negan saiba onde Lucy está, nem quem ela é.

-Talvez isso não seja da sua conta. –resmungo, mas o Negan ouviu.

Ele vem em minha direção e aponta a Lucille para mim.

-Você de novo? Posso até admirar a sua coragem, mas cuidado para não confundir coragem com burrice, entendeu caipira? –pergunta, mas não respondo. –Na próxima é toc! –faz um gesto como se fosse me bater com Lucille. –Agora quero que me diga onde está a pessoa que ajudou seu amiguinho ali?

-Não sei, ele veio sozinho para Alexandria. –minto e torço para que ele tenha acreditado.

-Isso é verdade soldado? –ele parece desapontado e ainda mais irritado.

-Sim. Não vi quem era, estava com um capuz e depois foi embora sem dar uma palavra. –responde Abraham.

-Espero que não esteja mentindo ou eu mesmo faço questão de fazer picadinho de vocês dois. Vou matar um por um, aqueles que mentirem para mim sobre isso. –ele diz furioso, o ódio brilhando em seus olhos. Porque ele fazia tanta questão de saber quem era ela? –Isso é por ter fugido. –acerta o rosto de Abraham com a parte posterior do taco. –E só para não perder a viagem. –ele atira na cabeça do Eugene, que cai morto aos seus pés. –Me sinto bem melhor agora.

O sangue sobe em minha cabeça, vejo tudo vermelho e quando me dou conta estou partindo pra cima dele de novo, só que dessa vez ele é mais rápido e me acerta um soco primeiro.

-Estamos quites agora. –diz rindo de mim. –Vamos embora homens! Cansei desse bando de fazendeiros. –grita e se afasta. –Até breve Rick! Sugiro que treine melhor seus homens, ou vai acabar ficando sem nenhum deles.

Eles vão embora, pelo menos ninguém morreu desta vez. Uma chuva forte começa a cair, as pessoas correm para suas casas, mas eu fico parado no mesmo lugar. A culpa pesando sob mim, Glenn poderia estar aqui agora com a mulher dele. Porque ele e não eu?

Eu não tenho ninguém, não amo ninguém, teria sido melhor para todos. O que ainda resta para alguém como eu? A morte talvez. Passam-se minutos, ou horas, não sei, ainda estou no mesmo lugar. A chuva forte se tornou uma garoa fina, quase não se sentia. Quando me coloco de pé, vejo uma pessoa andando pela rua e quase não a reconheço. O cabelo molhado e as roupas ensopadas, sem falar na cara de desespero, o batom borrado e os olhos inchados que parecia ter chorado um mar de lágrimas. De cabeça baixa, olhando para o chão com um olhar perdido e a marreta sendo arrastada pelo chão.

Ela parece sentir meu olhar, pois levanta o rosto e me encara. Mil emoções passam por eles, que eu não consigo acompanhar. Então ela força um sorriso que não chega aos seus olhos, que parecem sem vida.

-Sentiu minha falta? –pergunta fingindo uma alegria que não existia nela naquele momento.

-Você voltou. –afirmo e seu sorriso treme até que some de uma vez, dando lugar a uma careta de dor e talvez medo.

-Eu... –para de falar e corre para mim, que mesmo surpreso a deixo se aconchegar em meu peito, mas não a abraço de volta. Não faço porque não sei como se faz isso.

Ficamos assim um bom tempo, não sei quanto, só sei que ela continua a chorar com a cabeça encostada em meu peito até que a chuva volta a ficar forte.

-Vamos. –chamo segurando-a pelos ombros. –Você não pode levar mais chuva ou vai ficar doente.

-Não quero ver mais ninguém, por favor! –pede chorosa.

Fico preocupado, ela está frágil, delicada e sensível, como uma garotinha que precisa de proteção e não como a mulher forte e sedutora de hoje pela manhã.

A levo para uma das casas vazias e subo com ela até um dos quartos, a deixo sentada na cadeira ao lado da cama, pego uma toalha no banheiro e entrego a ela.

-Vou ver se encontro alguma roupa seca pra você. –digo saindo do quarto.

Nunca cuidei de ninguém assim, essa situação me deixa nervoso, sem saber o que fazer. Ainda mais com essa garota que a cada momento muda de personalidade, tem momentos que quero mata-la, em outros quero beijá-la e em outros, quero apenas cuidar dela, como agora.

Encontro uma camiseta e um short no quarto ao lado volto para onde a deixei e a encontro só de roupa intima se enxugando. Não consigo evitar descer meu olhar por todo o seu corpo perfeito e bem delineado. Ela apesar de irritante é a mulher mais bonita que eu já tinha visto, agora então, parecia perfeita. Ela me vê na porta e dá um sorriso fraco.

-Desculpe. –sussurro, meio envergonhado por ter sido pego no flagra. Eu sou muito idiota mesmo. –Encontrei isso, acho que vai servir.

-Obrigado. –diz em voz baixa, quase um sussurro.

Dou-lhe as costas para que ela possa se vestir, porque tinha que sentir atração logo por ela? Ela mesma me disse que era um problema e eu não preciso de mais problemas em minha vida.

-Pronto. –diz e eu me viro para vê-la. –Ficou ótimo, obrigado.

-Devia dormir um pouco agora. –sugiro e ela aceita. Deita-se na cama e eu fico sem saber o que fazer, então decido ir ficar na sala. Quando estou de saída, uma mão pequena segura meu braço.

-Fica comigo? –pede com a voz frágil e doce.

Mil coisas passam em minha cabeça e nenhuma delas me parece certa. O que eu faço agora?

-Estou molhado. –dou uma desculpa porque não sei mais o que falar.

-Tira à roupa, a cama está quentinha e eu não vou abusar de você. Só não me deixa sozinha, por favor? –pede e eu não consigo resistir a aqueles olhos cor de chocolate cheios de lágrimas.

Quando foi que me tornei tão passivo em relação a ela? Quando ela começou a ter tanto poder sob mim? Mesmo com todas as partes de mim gritando que isso era o pior erro que eu poderia cometer, eu tirei minha roupa, ficando só de cueca e deitei na cama com ela. Sou mesmo um grande pedaço de merda!

Lucy se aconchegou em meu peito e eu fiquei paralisado por alguns minutos, antes de aceitar sua aproximação. Ficamos em silêncio por um tempo, meu corpo reagindo a tudo nela, o cheiro, a pele, o toque. Era quase uma tortura. Mas eu podia ver que o mesmo acontecia com ela, seu coração estava descompensado e sua respiração estava ofegante.

-Eu sabia que você era um bom homem, Daryl Dixon. –sussurra antes de dormir profundamente.

Ela parecia exausta, mas mesmo assim não deixava de parecer um anjo.

-Meu anjo. –digo antes de cair no sono.

Escuto barulhos, algo se quebrando e logo desperto. Procuro por Lucy, mas não a encontro ao meu lado. Não sei o que deu em mim para ter dormido tão profundamente deste jeito, visto minhas roupas correndo e desço as escadas já com uma arma na mão. Como sinto falta da minha crossbow.

-Finalmente te encontrei! –ouço uma voz masculina desconhecida dizer.

Do alto da escada vejo Lucy na frente de um homem que a segurava pelo braço, era um dos Salvadores. Mais o que ele estava fazendo aqui?

-Encontrou porra nenhuma! –ela diz com a expressão de puro ódio.

Tudo dura um segundo, Lucy pega uma arma na cintura e atira na cabeça do homem a sangue frio.

-Lucy! –grito e ela me encara.

Seus olhos estão mais escuros que o normal, parecia quase loucos. Um sorriso psicótico nos lábios, a face suja de sangue. Ela parecia estar gostando daquilo e isso foi assustador.

-Daryl. –sussurra meu nome como se nada tivesse acontecido.

Que porra é essa?


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim porque virei a noite para escrever esse capitulo pra vocês, só porque amo muito vocês viu?
Não foi dessa vez que o Negan encontrou a Lucille, mas fiquem certas de que isso vai acontecer, quando vocês menos esperarem e está perto. Como o Daryl vai reagir com essa atitude da Lucille?
Beijos!


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