História Lucille, a filha do negan - Cinco

ponto de vista Negan

e lá estava eu sentado em uma poltrona tomando alguns goles de uma bebida qualquer que venho de Hilttop, ouço duas batidas na porta, que inferno não posso ter nem dois minutos de Sossego que esses merdas me chaman, deve ter sido aqueles filhos da mãe de Alexandria querendo pagar de fodões

-entrá logo!

falo e em seguida Simon entra com uma cara de merda, parecia estar triste, já me levanto com Lucille na mão, para Simon ter tirado aquela cara de deboche e estar com essa cara de merda de triste quer dizer que alhuma merda aconteceu (autora: quanta merda Negan olha aboca!)

-que foi dessa vez Simon?

ele me olha mais uma vez parecia procurar um modo de me dizer oque queria, que merda esse cara ta parecendo uma mulherzinha quando quer contar fofoca para as amigas

-vai falar ou não porra?

dou um grito que faz Simon dar um pulo de susto, agora é serio meu braço direito está agindo feito uma mariquinha, Simon engole a seco quando ve eu apertar minha mão em Lucille

-é que... encontaram o corpo da Lucille na parte de trás do santuario! parece que ela abriu um buraco no muro mas foi surpreendida pelos mortos

quando ouço as palavras que Simon diz solto o taco de minha mão em um ato rapido, mas um furo tinha se feito em mim, a unica parte viva que eu tinha havia morrido, o fim do mundo finalmente havia consumido todos que eu amo, e a gora minha menininha tinha virado jantar daqueles merdas

-me lava até lá Simon eu... preciso ver!

ele não fala nada, Simon querendo ou não é um amigo e respeita minha dor, sabe que sou forte mas também sabe o quanto eu amo Lucille, alguns minutos de caminhada e vejo um murmurinho de varias pessoas que rodeavam a parte do muro que foi quebrada

-voltem para as porras do seus lugares!! já já tudo volta ao normal

gritei e em minutos a pequena multidão havia se desperçado, as palavras que gritei acho que foram mais pra mim do que para qualquer outro, queria que as coisas voltassem para os seu lugar, o lugar que sempre foi, queria que os morto não desenbestacem a andar a procura da minha carne, apenas queria minha Lucille, Simon e eu saimos do muro, vejo sangue em uma parte do portão, ela se machucou! caminho um pouco com Simon e vejo uma grande confusão, cospos pelo chão com alguns dos meus homens os afastando de um corpo que estava no centro, aquele corpo era o da minha menininha, estava com o rosto dilacerado, olho mais para o corpo tentando controlar as lagrimas, não me entregaria, nunca me entreguei! mas quando vi o colar no pescoço do corpo tive certeza que era minha menina, ela nunca deixaria o colar, nunca iria sem ele! olho para Simon que imediatamente entende meu olhar e tira os homens dali, fico um minuto ali tendo que aturar a dor e saber que quando voltaria não iria mais ter Lucille brigando comigo pedindo para parar de fazer maldades ou matar as pessoas, tirar seu nome do taco ou qualquer outra coisa do tipo, eu não teria mais Lucille, e finalmente eu me entrego a minha dor e choro colado ao corpo de Lucille

ponto de vista Lucille

acordei na casa do Rick, ele me chamou para ficar por lá enquanto eu não me acostumasse com o lugar, já estava aqui a algúns dias uns seis ou sete pelas minhas contas, converssei bastante com algumas pessoas principalmente com Carl que falou que eu sou como uma irmã mais velha para ele, converssei um pouco com a Rosita e ela me contou o que aconteceu com seu namorado, quando ela falou Negan e Lucille meu coração parou pensei em ir embora, ele também tinha achado aquele lugar e não demoraria até me achar, eu sabia que tinha que ir embora, poderia colocar eles em perigo ou em mais, estavam sob propriedade do Negan e isso já era estar em perigo, já era ter uma incerteza sobre o amanhã, mas comigo ali podia piorar tudo, cheguei perto do muro com minha mochila abastecida com enlatados e algumas garrafas de água, minhas duas espadas nas costas e um coldre preso na cintura junto a um revolver e uma faca, caso precisa-se, desse novo mundo eu não espero nada, até mesmo o homen mais preparado pode cair por um descuido, o mundo caiu por um descuido! subo os muros na parte de trás, você e as partes de trás Lucille, vou ter de forjar minha morte mais uma vez? ou apenas posso seguir, eu apenas vou seguir logo se esquecem de mim eles são uma familia e eu não faço parte, eu tinha uma mas sai, não me encaixava, aliás nunca me encaixei em lugar nehum ou com ninguém! quando já estava do outro lado do muro puxei o ar com tanta força, era bom se sentir livre, me ponho a andar sem rumo nem direção, eu acho que estou apenas esperando o fim do mundo me consumir, já que não está na minha natureza me entregar, ou esteja afinal estou fugindo mais uma vezes, mas é por uma boa causa tenho certeza que estou salvando muitos de Alexandria, pelo manos na minha cabeça que nunca para nem por um segundo eu estava ajudando, estava andando há algumas horas, meus pés provavelmente já cheio de bolhas, mas ainda faltava algumas horas para escurecer e nesse novo mundo a luz do dia é essencial então não vou parar até que começe a escurecer, mas não sei porque tenho tanta pressa! não tenho comprimisso marcado com ninguém muito menos algum lugar a ir, mas andar me faz bem, ouço um barulho e de repente lá estou eu com as espadas sendo seguradas firmemente pelas minhas mãos, e lá estava eles uma duzia ou mais de mortos me cercando, meus pés doendo mas não desistiria, não morreria daquela forma, nunca! cada espada mata doi em uma só tacada, mais deles saiam de trás das arvores caminhando para mim com aquele caminhar lento quase caido mais decidido a arrancar nem que seja um grão da minha carne, estava matando um morto a minha frente quando outro para ao meu lado segurando meu braço, abria e fechava a oca e quando estava a algins centimentros de seus dentes se chocarem com a minha pele e iniciar um banho de sangue vejo uma flecha atravessar a cabeça da coisa fazendo um barulho de ossos quebrando misturado com sengue que deixava a cabeça da coisa e meleca todo o meu rosto, ele cai me levando junto a ele, outro zumbi cai em cima de mim

-merda de fim de mundo, merda de mortos

esbravejo em quanto ainda luto com o morto que estava sobre mim, abrindo e fechando a boca sedento da minha carne, e mais uma vez o caçador se aproxima enfiando uma de suas flechas na cabeça do morto, ele retira a flecha deixando que mais sangue putrificado caisse em meu rosto, é certo que o caçador me salvou não uma nem duas mais três vezes mas também é certo que adora me deixar com o sangue desses merdas no rosto, me levanto agradeço com um aceno de cabeça, mas não era hora para aquilo, mais daquelas coisas saiam de trás das arvores com seu caminhar devagar e sua burrice, mas acima de tudo a fome insaciavel pela nossa carne, e era isso que os tornava forte, olho para eles e confesso que sinto pena deles, penso o quanto eles lutaram mais perderam para a merda de fim de mundo, mas sinto raiva em ver como essas coisas burras,devagar conseguiram em poucos dias devastar todo o mundo, era tydo uma merda, alguns minutos de luta depois estavam todos no chão, eu e Daryl com as mãos no joelho tentando recuperar o folego até que levanto o olhar, estava decidida a falar com ele, ele foi a unica pessoa que não falei  nos dias em que fiquei em Alexandria, mas foi o unico que me ajudou nesse momento

-porque?

pergundo a ele que levanta o olhar e caminha em direção a alguns corpos retirando suas flechas e junto com elas vinha sangue putrificado e as vezes alguns pedaços de carne ou pele

-por que oque?

me pergunta ainda caminhando em direção aos corpos e retirando suas flechas dos mesmo

-porque está aqui? como sabia que estaria aqui?

ele termina de retirar a ultima flecha de um corpo de uma mulher que aparentava ter o seus trinta anos, era bonita e estava com uma roupa de executiva, não tinha mordida nem nada do tipo, me pergunto o que aconteceu com ela

-não sei! só te vi saindo e fiquei curioso

é a resposta dele, apenas ficou curioso, despertei a curiosidade no grande Daryl dixon!

-porque?

ele me pergunta e agora é minha vez de ficar confusa

-porque o que?

pergunto a ele que agora se aproximava de mim

-porque estava indo embora? sei que estava!

ele me pergunta e fico um tempo assimilando a pergunta e procurando uma resposta, não podia simplesmente falar que meu ái era o Negan o assasino dos amigos dele, isso nunca

-apenas me senti mal... mas já passou

ele se contenta com a minha resposta, pega minha mão me puxando
-o que está fazendo?

pergunto a ele soltando minha mão da dele e parando no meio da estrada, estava parecendo uma criança mimada!

-falou que está melhor! estou te levando de  volta para casa!

ele falou que aquela era minha casa? meu coração saltou ao ouvir ele falar isso? era esse o meu recomeço? tantas perguntas e só uma resposta

de a eles uma chance!
se de uma chance
você não é culpada
recomeçe, sobreviva e o mais importante viva!