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História Lucy In The Sky With Diamonds - Capitulo Sete


Escrita por: ForgetfulAnna

Notas do Autor


Olá Beatlemaniacos, estou aqui de novo, trazendo mais um capítulo, e eu admito que achei esse capítulo chato e forçado.
Mas eu precisava dar destaque ao Ringo, sem falar que ele parecia muito distante da Lucy.
Sério, esse capítulo tá uma bosta, sinto muito, mas leiam pessoas ;-;

Não, leiam o capítulo, não as pessoas, que confuso :/

Enfim, boa leitura :3

Capítulo 7 - Capitulo Sete


Capítulo Sete

Lucy e os garotos ja haviam ido em praticamente todos os brinquedos. Antes mesmo deles saírem de um, Paul já sugeria outro. John andava sempre mandando piscada para umas garotas. Ringo havia vomitado depois da Montanha Russa e George havia ficado furioso por não ganhar nada no tiro ao alvo.

Estavam andando pelo parque procurando o que fazer. Tanto Lucy quanto eles estavam se divertindo. Ela nem conseguia pensar no que havia acontecido no dia anterior.

•••••

Estávamos andando quando eu vi uma cabine de fotos. Apontei para ela e imediatamente Paul me ajudou a arrastar os garotos para lá.

Fizemos poses bobas, fotos minhas com eles, fotos só deles. E eu tirei uma foto separada com cada um deles. Os obriguei a assinar e escrever algo atrás de todas elas.

—Quando ficarem famosos. Essas fotos vão valer uma grana. -Sorri boba, e eles riram.

Já passavam das seis e meia da tarde quando saímos do parque. Dentro de um Bar tocava uma música legal e agitada, estávamos sentados num banco. Quando começou a chover os garotos foram pra dentro do bar, eu os segui. Ficamos na porta observando a chuva, quando começou a tocar Rock a Hula do Elvis eu não consegui ficar parada. Era um bar pequeno, não tinha como dançar.

Puxei George pela mão, para chuva. Primeiro ele não soube o que fazer, depois quando eu comecei a dançar, ele me acompanhou. Pulamos na chuva, eu rodava e meu vestido fazia um efeito legal, jogando água para os lados.

Não demorou muito para Paul e John e juntarem a nós. Voltei para o bar, só para buscar Ringo. Assim que eu o trouxe para chuva ficou parado, sem saber o que fazer. E fez menção de voltar para o bar.

—Vamos Ringo. Dance. -Disse, e fiz uma dancinha ridícula, mechendo os braços desajeitadamente, e pulando. Ringo soltou uma gargalhada alta e imitou meus movimentos.

Ficamos ali, nós cinco, pulando e dançando na chuva ao som de Rock a Hula. As pessoas nos bares nos encaravam, como se fôssemos malucos. E o melhor disso era que elas estavam certas. Éramos completamente insanos.

—Meu Deus. Somos doidos. -Gritou George animado. Eu sorri e gritei também:

—Eu sei. Isso é incrível.

Quando Rock a Hula acabou, andamos lentamente, sem nos preocupar com a chuva, até a casa dos pais de George. Que por acaso estava vazia.

Nós tomamos banho, separadamente. E George emprestou roupas para os garotos. Me entregou uma calça de moletom dele, que ficava enorme e uma camisa, com o Elvis Presley de estampa escrito "The King of Rock and Roll".

Ficamos no quarto de George, com ele tocando violão, e nós cantando, rimos e brincamos até as oito e meia da noite.

—Droga. Eu tenho que ir. -Disse me levantando, eles também se levantaram.

—Beleza. Nós vamos chegar mais cedo lá ok? -Eu assenti e George me acompanhou até a porta.

—Até Lucy. -Ele disse sorrindo. Coloquei minhas mãos em seus ombros e o dei um beijo na bochecha. Ele ficou vermelho.

—Até George. -O deixar sem graça, havia se tornado um vício.

Só me toquei que estava com a camisa e calça do George quando já estava na rua. Me liguei também que tinha esquecido meu vestido e tênis lá. Sorri e sai correndo até o clube.

Quando cheguei arrumei umas coisas rápido e me joguei para a sala, para me arrumar. Quando eram dez e meia Rick chegou e abriu o clube. As garçonetes chegaram também junto aos Bar Man.

Fazia uns minutos que o clube estava aberto. Os meninos chegaram menos Ringo. Eu estava em pé perto do balcão, eles se aproximaram.

—Oi Lucy. -Disse George. O cumprimentei com um beijo no rosto. Ele sorriu.

—Ah, eu também quero um beijinho. -Disse John, bobo. George corou e o encarou de lado.

Mandei um beijinho no ar para John, ele fingiu que o pegou. Os garotos riram. Dei um abraço rápido em Paul. E olhei em volta, procurando Ringo.

—Onde está Ringo? -Perguntei, para nenhum deles especificamente.

—Ele queria te apresentar a namorada. Foi buscá-la. -Disse Paul e eu sorri.

Vi uma das garçonetes me encarar, com raiva. A encarei de volta, suspirei.

—Vou atender umas mesas. Minhas queridas colegas de trabalho já me odeiam, melhor não piorar isso. -Eu disse, e os garotos assentiram, buscando uma mesa para se sentarem.

Fazia mais de duas horas que os garotos estavam ali, e eles seriam os próximos a se apresentarem. Só que o Ringo ainda não havia chego. A sorte deles era que tinha uma banda nova por ali que também estava ganhando admiradores, assim eles ganhavam mais tempo.

De vez em quando parava por uns minutos para falar com eles. Geralmente perguntava sobre Ringo, mas eles não tinham notícias. Conversei com os caras da banda, e eles concordam em cobrir duas das quatro horas que eles tocariam.

Faltavam exatos dez minutos para o show dos Beatles começar, e a maioria da galera ja se dirigia para pista. Foi quando eu vi Ringo entrando pela porta. Fui até ele, junto com os garotos.

—Ringo! -Exclamou o Paul, aliviado.

—Onde você estava cara. Quase perdeu o show. -Disse John, gesticulando.

—Estou aqui não estou? -Disse apontando para si mesmo. Senti o cheiro de álcool que ele exalava. Eu permaneci quieta, observando.

—Onde está sua garota? -Perguntou George, olhando em volta.

—Vamos tocar ou não? -Perguntou Ringo, alto.

Os garotos se entreolharam e encaminharam-se para o palco. Ringo cambaleou, eu o segurei. Ele se soltou de mim bruscamente e foi para o palco.

Mesmo visivelmente bêbado, Ringo tocou como sempre. E eu segui atendendo as mesas, no fim eles tocaram as quatro horas. De uma só vez, sem pausas. Quando desceram, Ringo pegou um copo de vodka com uma das garçonetes e virou. E assim se seguiu com vários. Fui até a mesa deles, levando mais vodka para Ringo, mesmo todos insistindo para ele parar.

—Por que não trouxe a Kate? -Perguntou John, dando um gole na cerveja. Ringo se levantou, com raiva e saiu dali. Estava cambaleando bêbado, quando caiu em cima de uma mesa, derramando as bebidas em cima dos dois homens e as duas garotas que estavam ali.

—Desgraçado. -Gritou um dos homens, puxando Ringo do chão. Estava se preparando para soca-lo.

Larguei a bandeja em cima da mesa dos garotos e corri para frente de Ringo, fazendo o cara parar com a mão no ar.

—Nossa cara. Você tem que ser muito foda. Antes de bater nele, vai ter que bater em mim. -Disse o encarnado, todo mundo assistia a cena.

Vi que o cara que estava com ele cochichou e apontou com a cabeça para Rick. O cara sentou de novo, como se nada tivesse acontecido. Coloquei um dos braços de Ringo pelo me pescoço e o segurei pela cintura, o levando para sala de porta azul.

Entrei na sala e o encaminhei para o banheiro. O encarei. Ele mal conseguia se manter em pé. O ajudei a tirar a roupa ficando só de cueca. Coloquei ele em baixo do chuveiro e o liguei na água fria.

—Consegue se virar aí? -Perguntei, ele assentiu. Sai do banheiro, quando ia fechar a porta ouço o barulho de algo caindo e um gemido de dor, quando entrei no banheiro, vi Ringo caído no chão.

O ajudei a levantar, me molhando, passei o sabonete por ele e o ajudei a se enxugar. Com minha ajuda, ele colocou a calça de moletom que George tinha me emprestado. O coloquei no sofá onde eu dormia, e em alguns minutos ele ja roncava.

Sai da sala e os três garotos vieram correndo para saber do Ringo.

—Ele tomou um banho gelado. E está dormindo agora. -Disse e eles olharam para minha roupa molhada. -Ele me molhou quando fui o ajudar. -Disse, e John deu ar de um sorriso, mas não sorriu.

—Quando ele acordar me ligue. Sabe meu número, eu venho buscá-lo. -Disse John com as mãos no bolso.

—Queria entender o que aconteceu. -Falou Paul. E eu assenti.

—Nós vamos indo. -Disse Paul, ele e John pegaram os instrumentos e saíram pela porta, George continuou parado.

—Vamos George. -Gritou John por cima da música alta. George fez sinal com a mão, dizendo que já estava indo.

—Amanhã, de dia, eu trago seu vestido e tênis. -Ele disse é eu assenti. Me inclinei para perto dele e o dei um beijo na bochecha. Ele sorriu e se virou para ir em bora.

Me aproximei do balcão e fiz menção de pegar uma bandeja, Rick me impediu. O encarei confusa.

—Vá cuidar do garoto. O movimento está tranquilo hoje. -Eu sorri e larguei a bandeja. Voltei para sala de porta azul. Ringo roncava com um dos braços para fora do sofá.

Me encaminhei para o banheiro e troquei de roupa. Dobrei as roupas do Ringo e as coloquei em cima da mesa. Me sentei no chão, apoiando minha cabeça na parede. Não percebi que havia dormido, até Rick me chamar, dizendo que o clube ja tinha fechada, que ele tinha limpado tudo e que já eram sete da manhã. Ele se despediu de mim e foi embora.

Me senti horrível por não poder ter ajudado a fechar o clube, Rick havia limpado tudo sozinho, estava disposta a concertar isso hoje à noite, quando o clube abrisse.

Sai do clube e me certifiquei de tranca-lo. Acendi um cigarro e fui até a lanchonete onde eu costumava ir, cheguei na frente do local e apaguei o cigarro. Fui até o balcão.

—Dois sucos, dois hambúrgueres, e um café preto. Pra viajem. -Demorou no mínimo uns vinte minutos para o pedido ficar pronto. Andei o mais rápido possível para o clube, temendo que Ringo tivesse acordado. Quando entrei na sala de porta azul ele ainda roncava.

Me aproximei dele, com o café na mão. O sacudi até ele acordar, ele se sentou no sofá confuso, me sentei ao seu lado.

—O que houve? -Perguntou confuso, quando viu que estava só de cueca se desesperou. —Meu Deus, não me diga que nós... -Apontou para ele e depois para mim e depois para o sofá, arregalei os olhos.

—O que? Meu Deus, Ringo. Não, é óbvio que não. -Disse desesperada. O estendi o café. —Toma.

—O que houve? -Perguntou, tomando um gole do café. O encarei cínica.

—Ah, você não se lembra? Não se lembra de quase se atrasar para o show com os garotos? Não se lembra de ser grosso com todos e quase ser espancado por um cliente do clube? Não se lembra que EU tive que te dar banho, por que você não se aguentava em pé? Poxa que pena, foi uma noite memorável. -Falei a última frase, transbordando cinismo, ele corou.

—Sinto muito. -Eu suspirei, e o encarei, seus olhos estavam marejados.

—Por que você chegou daquele jeito? -Perguntei mais calma, ele sorriu sarcástico.

—Por que eu bebi.

—Ah, você jura? Ninguém havia notado isso.

—Que pena, eu pensei que tivesse ficado óbvio.

—Ringo! -O repreendi.

—O que foi? - Ele estava sério.

—Por que você bebeu?

—Minha namorada, droga. -Ele gritou, o encarei confusa, ele suspirou e tomou o resto do café.

—Me explica. -Supliquei.

—Queria que ela conhecesse você. -Ele falou, calmo. —Queria chegar na casa dela de surpresa. A porta da casa estava aberta. Droga, queria nunca ter entrado lá. Peguei ela e um cara transando no sofá. -Disse com a voz embargada. De surpresa o puxei para um abraço, ele deixou o copo descartável do café cair.

—Sinto muito Ringo. Desculpe por ter sido uma idiota insensível. -Disse sem o soltar. Ele fungou.

—Não, você não foi idiota, nem insensível. Eu que fui babaca por descontar isso em você e nos caras. -Disse, se soltando. Eu sorri de leve.

—Tem razão. Você foi um babaca. -Ele sorriu também e colocou a mão no peito, fingindo estar magoado.

—Esse babaca merece o perdão de sua amiga? -Perguntou, e eu sorri.

—Ele não merece, mas eu vou conceder mesmo assim. -Disse e o abraçei de novo. Ouvi o estômago dele roncar, nos saltamos e ele riu.

Levantei do sofá e o entreguei um copo de suco e um hambúrguer. Me sentei ao seu lado com um copo de suco e um hambúrguer.

—Você é incrível. -Ele disse mordendo o hambúrguer.—

Eu sei. -Sorri


Notas Finais


É isso aí
Então, ficou muito merda?
Legível?
Bom?
Comentem ;-;
Até o próximo :3


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