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História Lucy Madness Returns - Memórias de Lycóris


Escrita por: Arthemisax

Notas do Autor


Eu realmente amo essa fic não sei porque parei de escreve-la serio eu tenho probleminhas...então aqui mais um capítulo espero que gostem.

Capítulo 3 - Memórias de Lycóris


Depois do acontecido os irmãos voltaram para casa embora, estivessem felizes pelo sentimento compartilhado carregavam consigo o peso da culpa de uma relação proibida.

-Mamãe eles chegaram- disse Wendy ao abrir a porta.

-Onde estão com a cabeça? O sol já se pôs, você não deve expor sua irmã a nenhum risco Natsu, isso foi demasiado perigoso.

-Me desculpe Grandine, nós não vimos a hora passar.

-Posso saber o que faziam de tão interessante que fez com que não percebessem o anoitecer? Igneel, aparecendo de repente, perguntou.

Antes que Natsu com sua incapacidade de mentir formulasse uma resposta completamente estúpida, a loira respondeu calmamente.

-Estávamos conversando e observando o mar, acho que nunca o tinha visto de tão perto, a praia parecia tão bela mesmo com o dia triste, acho que a praia notou minha presença e se entristeceu.

-Que bom que estavam conversando, mas, por que diz que a praia se entristeceu.

-Todos que sabem que passei minha vida internada em uma clínica sentem pena e mesmo que falsamente demonstram tristeza.

-Natsu por que não leva sua irmã para o quarto? Vocês podem dividi- ló. Disse Grandine acreditando que Lucy estava confusa e não querendo uma possível aproximação entre ela e sua filha.

-Não- disse Natsu nervoso.

-Ele está certo Grandine não dará certo é melhor que as meninas fiquem juntas.

-Lucy como conseguiu não expressar medo algum ao mentir, quer dizer qualquer um diria que você estava falando a verdade.

-Quando passamos muito tempo convivendo com loucos acabamos não tendo medo de “mentir” porque as vezes precisamos fazê-lo para conseguir entrar no pequeno paraíso de cada mente.

-Eu não me lembro de você ser corajosa assim quando criança. Se bem que só te conheci quando você já tinha seis anos.

-Por que nunca me visitou antes?

-Eu não sabia onde ficava a clínica até que eu descobri e pedi ao papai que me levasse.

-Essa é a mamãe? Disse Lucy pegando um porta-retrato que estava próximo a cama do Natsu.

-Sim, você nunca tinha visto fotos dela?

-Não... eu nunca a tinha visto antes, o rosto dela não me diz nada.

-Isso é porque ela morreu quando você nasceu.

-E você lembra dela?

-Não...infelizmente não possuo lembrança alguma.

-Mesmo assim não me acho parecida com ela nem com o papai.

Nesse momento Natsu encarou a loira como se quisesse a comparar com a foto da mãe foi quando percebeu que seus rostos estavam muito próximos, sendo surpreendidos por uma certa azulada que entrou no quarto.

-O que vocês estão fazendo? Perguntou Wendy curiosa.

-Natsu estava vendo se me pareço com nossa mãe.

Lucy salvando o dia como sempre Natsu pensou.

-Ah a mãe de vocês... ela era muito bonita se parece muito com o Natsu.

-Isso é verdade- disse Lucy sorrindo.

Um sorriso sincero da Lucy, aquele movimento de seus lábios foi suficiente para deixarem Natsu com o coração acelerado, o mesmo preocupou-se com o rumo que aquela situação estava tomando.

-Vamos brincar nee-san- chamou a Wendy que subiu rapidamente na cama espaçosa do Natsu e começou a pular.

Lucy a seguiu e começou a pular também, Natsu teria reclamado pela bagunça, mas, estava muito satisfeito com o sorriso no rosto das irmãs.

“Você é parte sapo Lucy....eu juro você pula tão bem”. Se você pular da mesa novamente você ficará de castigo, você é muito imprudente”.

-Lucy? A loira foi acordada pela voz do rosado que a chamava.

Wendy pareceu preocupada já que Lucy tivera uma crise mesmo que leve.

-Não foi nada Wendy eu só não comi direito, vou conversar um assunto importante com o Natsu e já vou dormir.

-Tudo bem. – disse Wendy desconfiada.

-Lucy você teve uma crise? Não pareceu você só estava brincando e de repente desmaiou.

-Ainda bem, não sei o que faria se eu machucasse a Wendy.

-Por que você desmaia?

-Porque eu tenho sonhos, ou vou para o país das maravilhas.

-Sério, são como visões.

-E o que você viu?

-Uma menina mais velha do que brincava pulando sobre uma cama comigo e depois uma senhora me dava bronca por estar pulando de uma mesa, e eu era uma criança de cinco anos.

-Isso é impossível você estava na clínica, e bem você não conheceu nossa mãe, devem ser só...

-Alucinações? Não me diga que você é como meu psiquiatra prepotente que diz que não pode confiar nos delírios de uma “louca”.

-Eu não disse isso é que você não conheceu nossa mãe, vai ver é alguém da clínica a menina uma amiga sua talvez?

-Eu já vou Natsu, durma bem.

-Lucy...eu- antes que terminasse a loira já havia saído do seu quarto em direção ao dela

~Na sala~

-Grandine dê um tempo a menina ela está bem, não vê?

-Eu não quero que minha filha conviva com uma garota com problemas psiquiátricos sérios.

-Atrapalho? Disse Natsu interrompendo os dois.

-Claro que não meu filho- disse Igneel sem jeito.

-Seu pai não te deu modos? Nãõ vê que estamos conversando.

-Eu vi, mas, com todo respeito a conversa de vocês é desnecessária Lucy é uma menina normal como qualquer outra e sempre está cuidando da Wendy como uma irmã mais velha.

-Eu não vou discutir com você- disse Grandine se recolhendo para seu quarto.

-Viu o que você fez? Não pode ser um pouco mais discreto?

-Não, ela já impediu que a Lucy vivesse conosco por tempo demais. Pai porque nunca me levou para vê-la quando nasceu eu sei que era um bebê também, mas, queria tanto.

-Ela nasceu fraquinha meu filho.

-Onde ela ficou quando era um bebê? Não me diga que na clínica psiquiátrica isso é horrível e cruel demais.

-Não, ela ficou com uma tia até que eu pudesse cuidar dela.

-Mas, você nunca pode não é mesmo? Por isso a deixou naquele lugar asqueroso ela nem era maluca só ficou assim por causa dos remédios que teve que tomar lá.

-Você não sabe de nada é só um adolescente a Lucy tinha tendência a sociopatia não podia viver com a gente.

-Sociopatia? Nunca conheci ninguém mais doce que ela, nunca houveram registros de violência por parte dela.

-Ela entrava em transe dizia estar em um lugar mágico e...

-Machucava as pessoas?

-Na verdade não mas, o psiquiatra disse que esse seria o próximo passo então eu fiquei desesperado e a internei.

-Claro, a senhorita Grandine jamais aceitaria cuidar de uma “sociopata”, você sabe que a Lucy não é assim você a privou de ter uma vida comigo.

-Com você? O que você quer dizer com isso?

-Por que os gritos? Disse Lucy serenamente.

-Não é nada filha.

-Vocês não deveriam gritar a Wendy já está dormindo. Natsu me conta uma história como você fazia quando erámos crianças, eu não consigo dormir.

-Tudo bem.

-Depois terminamos essa conversa Natsu Dragneel.

~No quarto~

-Qual história quer que eu conte?

-Não sei só te tirei daquela situação.

-Obrigado.

Não demorou muito para Lucy adormeceu Natsu não contou história alguma pelo contrário se retirou do quarto com medo dos seus próprios desejos.

“A indústria prospera em sofrimento, obsolescência e ruína, Lucy. É feito o East End em um privado! Considere uma vida de fazenda simples, na Austrália, talvez. Podemos liquidar o que resta da sua herança.”


Notas Finais


Então é isso... ;-;
O título do capítulo se refere a flor de Lycoris já que a mesma é considerada frágil e pesarosa assim como as memórias da Lucy


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