História Lucy Quinzell - Monstrinha do Papai

Sinopse:
Eu não me parecia em nada com aquela mulher, entao como poderia desconfiar de algo? As vezes me pergunto quantas vezes o Coringa já a mudou, ou, quantas vezes ela aceitou ser mudada. Eu levava uma vida normal, com uma tia que não dava a mínima para mim, mas que pelo menos me dava comida e um lugar para morar. Ela abrigava foragidos da justiça em sua casa, sim, criminosos sem pudor algum e a única coisa que ela dizia para mim quando eles se instalavam na pensão era "Lucy! Não saia do quarto!". Mas é claro que eu nao a obedecia. Todas as noites costumava espionar os assassinos que ali se instalavam, apreciava seus golpes que muitas vezes treinavam no oculto de seus quartos. Ou quão fortes eram ao despirem a camiseta quando homens. As vezes, num leve devaneio me via imitar esses golpes em meu quarto. Nunca pensei que fosse dizer isto, mas gostaria de lutar, não pelo bem, nem pelo mal, apenas lutar. Em uma batalha ficar ao lado do que mais achar justo, na outra, também. Mas minha vida mudou completamente quando um tal de Pistoleiro se instalou lá na pensão, ele era diferente de todos os outros dali, não me encarava como um objeto sexual, ou como uma criança mimada, ou então, como algo insignificante. Ele não tentava me afastar, ao contrario, ao perceber minha admirassao quis me ensinar sobre como lutar e ficamos tão próximos, algo que jamais pude imaginar. Porém, eu nao sabia que ao conhecê-lo fosse me apaixonar, eu nao sabia que por simples ciúme fosse descobrir a verdade. Minha tia não havia me dito, mas o sádico apelidado por Coringa, ele era meu pai.