Era 03:12, Mark não tinha chegado, eu odeio atrasos. Você sabe disso né?
Fiquei esperando, olhava sempre para o relógio, contava os segundos, e cada vez em que o ponteiro se movia, mais a minha raiva ia aumentando. Cheguei a ver vultos pela Floresta, mas nada conseguia me dar medo, nada. Mark chegou às 03:20.
- O que você quer comigo? - Mark me disse
- Você começou esse jogo, Mark. Você não sabe jogar. Quem cria as regras sou eu, está pronto para dizer game over, Mark? - Eu falei de costas para ele.
- Realmente você é um tremendo otário, não fala coisa com coisa. Adeus, Luke. - Disse Mark, logo apontando com a arma para minha cabeça.
Eu apenas sorri, levantei minhas mãos com calma.
- Pow. - Falei rindo, imitando o barulho em que a arma iria fazer quando ele puxasse o gatilho. - Você não mata nem uma mosca, Mark Swarck.
Mark começou a ficar com muita raiva, e a apertar o gatilho aos poucos. Comecei a me virar aos poucos, até sua arma ficar totalmente no centro de minha testa.
- Aperte logo, Mark. Acabe comigo de uma vez!
Mark não conseguia fazer aquilo, tomei a arma de sua mão, foi tudo muito rápido, lhe dei um chute, e ele caiu.
- Você é um idiota mesmo ein, Mark! Um tremendo idiota! - Eu disse rindo apontando a arma para ele.
Mark se levantou me deu um soco, eu apenas peguei o sangue da minha boca, e chupei meu dedo.
- Porra! Isso era pra ser um soco? - Eu lhe disse.
Mark continuou me dando socos, e o que eu fazia, era rir dele. Estava com sua arma, e a qualquer momento, poderia matá-lo. Mas pra que matá-lo? Se eu podia torturar Mark? Fiz um corte profundo em seus pulsos, usei a lâmina que Daniel tinha me dado.
- Mas que caralho, Luke! - Mark disse desesperado.
Me virei, estralei o pescoço e disse.
- Venha, Mark, iremos dar um jeito nisso.
Mark me seguiu, e eu não conseguia acreditar no fato de ele ser tão burro ao ponto de acreditar em mim, estava seguindo pelo caminho de sua morte. Fui na frente, fazendo o toque da canção de ninar da mamãe, e dando risadas, que se espalhavam pela floresta inteira.
Vultos apareceram, o que fez com que Mark ficasse com muito medo, mas eu nem me preocupei.
- Não se atreva a encostar um dedo em mim, Mark. Você não viu nada ainda, do que eu sou capaz de fazer.
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