História Lullaby - First day of school

Pov's Kara Collins

*FLASHBACK-ON*

- Pronta para dormir, Kara? -Meu pai diz, depois de termos escovado os dentes juntos.

- Você canta aquela canção pra mim dormir?

- Claro meu amor! -Ele sorri, como eu jamais havia visto. -Mais, só se agente voar até seu quarto? -Sorri.

- Quem chegar por último é a mulher do Padre. -Sorri e sai correndo em sua frente.

Abri meus braços, fazendo o símbolo de um avião, fazendo ruídos como de um avião. Corria, e meu pai vinha atrás, ele passaria de mim, mais ele quis ficar atrás, ele se fazia de perdedor, mais eu sabia que ele não era.

Cheguei primeiro, saltitei para cima da cama, com um sorriso enorme no rosto.

- Calma querida, você pode se machucar. -Meu pai diz arrumando minha coberta direitinho em mim.

- Agora cante papai. -Pedi

- Só se você prometer que vai fechar os olhinhos e dormir quando eu terminar, certo?

- Certo.

- It's just another night. And I'm staring at the moon, I saw a shooting star. And thought of you
I sang a lullaby. - Ele começou a cantar, olhei para porta e minha mãe nos observava com um sorriso, escorada na porta. - By the waterside and knew If you were here, I'd sing to you. You're on the other side. As the skyline splits in two. I'm miles away from seeing you. I can see the stars, From America. I wonder, do you see them, too? -Fechei os olhos e senti o sono chegar.

*FLASHBACK-OFF*

Que grosseria!

Lancei um olhar mortal pra ele, peguei meu celular do chão e sai pisando firme no chão até chegar no carro.

***

Descobri que o Norman e minha mãe já namoravam à alguns meses. E eles também já haviam se encontrado antes de hoje. Norman sempre foi em Washington visita-lá. Ela só não me contou, me sinto traída.

Chegamos na nossa nova casa. Nada muito grande, simples, porém é melhor que a casa de Washington. Norman mora no mesmo condomínio, isso não é legal.

- Nada mal. -Digo observando a casa.

- Foi eu quem à escolhi, especialmente pra vocês. - Norman diz. Sim, ele nos acompanhou até chegar aqui, na nossa "nova casa". Ele não dessa prega, é pior que qualquer coisa gosmenta que aprega e não solta mais. Chega a ser tédioso, não vou me acostumar com isso.

- A é. -Digo. - Ninguém perguntou.

- Kara. -Minha mãe diz. - Boca fechada não entra mosquito.

- É? -Falei. - Então diz isso para o Normatico aqui. -Ele ri. - Não era pra rir, Normatico.

- Qual é encrenca. -Ele diz.

- E.. e.. Oque?

- Encrenca!

- Boca fechada não entra mosquito. -Falei e ele riu debochadamente.

Subi as escadas arrastando minha mala pelos degraus. Abri a porta que "segundo minha mãe" era meu quarto.

Nada mal, tem uma bela vista do condomínio com uma janela GG no lado esquerdo da parede. Vai ser bom ficar minhas horas do dia sozinha aqui dentro.

Alguém bate na porta. Era o Norman.

- Oque você quer? -Perguntei.

- Podemos... conversar?

- Não. -Tentei fechar a porta, mais fui impedida.

- Eu amo sua mãe, só quero que saiba, Kara. -Diz.

- Blá blá. -Falei e ele resmungou, fazendo seu cabelo pouco cumprido cair sobre seu rosto. -Ei, eu conheço você de algum lugar.

- Todos conhecem. -Debocha.

- Daryl?

- Não sou o Daryl.

- É sim, ô meu Deus, Daryl. -Observei mais e pulei no seus braços, espremendo ele em um Abraços. -Daryl!!!

- Garota, você tem ploblemas. -Ri.

- Pensando bem, você não é tão ruim assim, Daryl.

- Meu nome não é Daryl!

***

Amanheceu, fiz minhas higienes e desci ainda com pijama. Fui até a cozinha, tirei um suco laranja da geladeira, assim que a fechei, vi um bilhete.

"Fui trabalhar, sua aula é as 8:00, o ônibus escolar vai lhe buscar, não se atraze. Beijos." -Mamãe.

Olhei para o relógio e já eram 7:40. Me engasguei com o suco e sai correndo subindo as escadas.

Coloquei uma calça preta, uma regata branca, com um moleton cinza por cima, coloquei meu vans preto e me olhei no espelho.

Sempre achei que qualquer roupa cairia bem em mim, porém só uso o mesmo estilo. Me observo e oque vejo é uma garota pálida de cabelos castanhos longos e um par de olhos claros, não há nada de especial em mim.

Ouvi uma buzina de carro. Era o ônibus, peguei minha mochila apressada e sai correndo até o ônibus.

Quando entrei, as pessoas me observavam de uma maneira idiota, como sempre fazem, segui até uma cadeira vazia e me sentei.

Primeiros dias de aula, todos odeiam isso. É chato, estar em um lugar que você não conhece ninguém é eles tentam te engolir com os olhos, você não sabe se vai se dar bem em um ambiente novo com pessoas novas. Porém, sou diferente, é como se sempre fosse assim pra mim, todos os dias e todas as vezes, talvez eu sejá esquisita, não sei qual os olhos que as pessoas vêem.

***

O ônibus parou em frente ao enorme prédio da escola chamada "Etowah High Shool". Sai do ônibus, caminhei até a entrada da escola. Como eu imaginava, os corredores cheios de alunos com alguns retardados correndo uns atrás dos outros, exatamente assim era. Caminhei até a diretoria, agendei minhas aulas e peguei a chave do meu armário "151" ok.

***

- Oi. -Uma garota diz assim que fechei a porta do meu armário. -É a nova aluna, certo?

- Sim, sou eu mesma.

- Sou Beca, Beca e alguma coisa. -Ela pega minha mão. - Vi seu currículo e vamos ser parceiras na aula de ciências e seu armário é ao lado do meu. -Ela diz animada.

- Legal. -Digo. -Sou a Kara, Kara e alguma coisa. -Sorri

- Ok. -Ela ri. -Você é legal, agente se vê na aula de ciência então. -Diz e sai. Ela é esquisita apesar de usar um moleton extremamente grande e ter um rostinho lindo, legal.

Tenho aula de educação física agora. Eu simplesmente detesto física, mais eu não tive opição, era a única que tinha vaga para hoje.

***

Eu estava na arquibancada da quadra observando o time das garotas jogar vôlei e o treinador discutindo com uma garota loira. Em séculos, eu não tenho um tédio tão grande quanto esse.

O time masculino entra na quadra. Um bando de garotos idiotas, fisicamente. Avistei um garoto, de cabelos poucos grandes, até ele olhar pra mim e eu reconhecer aqueles olhos azuis. Já sabe quem é? Sim, o babaca que me atropelo na rua.

Senti alguém sentar ao meu lado. Olhei e vi a Beca com aquele sorrizinho do corredor.

- Oi. -Ela diz.

- Olá Beca e alguma coisa. -Ri.

- Você não parecia ser o tipo de garota que curti educação física. -Diz.

-Não sou. -Respondi. -Só não tive opição. Mais tudo bem, contando que o treinador me mantenha nesse banco, está ótimo. -Sorrimos.

- Ele é uma graça. -Ela diz olhando pra um dos garotos do time masculino. -Não é?

- Hum, é sim. -Na verdade não era, ele tinha um cabelo lambido cubrindo a testa, igual o branquelo que me atropelo na rua. -Porque não vai falar com ele?

- Que, não, com certeza não, ele nem olha pra mim. -Ela diz nervosa.

- Não sou especialista com garotos. -Digo. -Porém, não custa tentar. -Ela fica em silêncio.

Voltei a olhar para o branquelo, ele me encarava, estava difícil não olhar para ele também.

- Ei você, novata. -O treinador me chama. -Quero ver você jogar, venha para o campo.

- Por favor, melhor não. -Falei.

- Agora.

Resmunguei e fui para o campo. As garotas jogavam a bola de lá para cá, eu não fazia a mínima do que estava acontecendo. Uma garota jogou a bola pra mim, levantei a mão para tentar sacar e a bola foi de encontro com minha cara, em seguida me fazendo cair. Ouvi as garotas rindo e o time masculino parando o jogo pra rir também.

- Você não presta, sai do campo garota. - O treinador diz e eu me levanto, resmungando um "idiotas" peguei minha mochila e sai da quadra.

Andei rápido rumo ao vestiário, alguém tocou o meu ombro e eu olhei rápido para trás e vi o branquelo que me atropelo na rua.

- Desculpe. -Ele diz. -Você está bem?

  - Qual o seu ploblema? -Digo. -Primeiro é um grosso na rua comigo, depois eu te encontro aqui e você tenta me engolir com os olhos e me pergunta se eu estou bem?

- Foi mal, tá legal? -Diz. -Eu estava em um dia ruim ontem, mais eu não costumo ser um grosso.

- Tanto faz. -Tento sair mais ele entra na minha frente.

- Pode ao minimo me dizer seu nome?

- Não.

- Eu sou o Chandler. -Diz.

- Eu não tô nem aí, você percebeu isso? -Falei e sai andando até o vestiário.

***

A aula terminou, hora de ir para casa. Sai da escola e entrei no ônibus, vi a Beca me chamar de um dos bancos, sorri e fui até lá.

- Você mora muito longe? -Ela pergunta.

- Não muito, só umas quatro quadras daqui, e vc?

- Um pouco. -Diz. -O Riggs foi atrás de você, lá na quadra?

- Riggs?

- Sim, Chandler Riggs, não conhece?

- Não, sei lá, ele só queria saber se eu estava bem. -Digo.

- Hum, eu adoraria se ele quissese saber isso de mim. -Sorrimos.

- Gosta dele também, senhorita Beca?

- Não, mais quase a metade da escola iria querer isso, afinal, ele é famoso. -Diz.

- Famoso?

- Uau, você é esquisita. -Diz. -É, ele participa daquela série... the walking alguma coisa. -Diz.

- Ele é o Carl?

- Isso.

Eu sábia que conhecia aquele branquelo de algum lugar.

***

Cheguei em casa, vi o Norman conversando com minha mãe na sala.

- Oi mãe, Oi Daryl. -Falei subindo as escadas.

- Qual o ploblema dela? -Minha mãe pergunta para o Norman que ri.

-Meu nome não é Daryl. -Sorri indo até meu quarta.

Entrei jogando minha bolsa em um canto, peguei minha câmera e fui até a janela e tirei foto da neve que começava a cair sobre a janela GG do meu quarto.

Olhei a foto que havia ficado linda, olhei para trás e dei um GRITO. Vi um garoto totalmente esquisito dentro do meu quarto.

- MAIS que... Oque está fazendo no meu quarto e quem diabos é você? -Falei alto.

- Nossa, me falaram que você era esquentadinha. Não achei que era tanto. -Ele diz. -Oi sou o Míngus.