História Luna - Aquela boca

LYSANDRE

Ela está me enlouquecendo, Sou um cara paciente, mas mal posso esperar para sentir a boca dela no meu membro. Ele está ereto e sinto o sangue pulsar circulando. Estou a ponto de avançar para cima dela.

-Você está me enlouquecendo, Luna.

Falo porque se ela não começar em breve, não sei o que poderei fazer. A resposta dela é assoprar em direção a minha glande. Depois disso a vejo abrir a boca e por a língua para fora, ela me lambe da base até a ponta, como faz com seus picolés. Acho que nunca mais a verei chupar um picolé com os mesmos olhos.

Ela usa suas mãos como apoio, apertando minhas coxas, não consigo parar de olhar. Ela me olha e minha boca se abre. Ela é linda, minha menina meiga, não tem nada de menina, NEM de meiga nesse momento, apesar dos movimentos dela serem suaves... seu olhar é tão sexy, é como se eu estivesse com uma ninfa selvagem.

Ela me enfeitiça com o olhar, não consigo pensar em mais nada além de: "Mais rápido! Mais forte! por favor, por favor!".Ela parece ler minha mente, aumenta o ritmo gradativamente, até que eu não consigo, não posso mais ficar parado.

-Luna... se ... você continuar assim... eu vou, vou explodir na sua boca!

Tento lhe avisar. Seguro em seus cabelos ainda mexendo meus quadris. Não tenho controle! Ela usa uma das mãos para estimular meus testículos. Estou tão perdido no prazer, que nem mesmo consigo identificar o que ela está fazendo.

Quero ser forte, quero aguentar o máximo de tempo possível. Num último instinto tento tirar o rosto dela de perto de minha explosão, que eu sei que está vindo, querendo prolongar as coisas... burro, burro e inexperiente. Ela não estava preparada para isso e acabo fazendo com que ela raspe seus dentes de leve na minha pele e perco o fio de controle que me restava. Explodo no seu rosto, pelo lençol da cama, no cabelo dela. Meu corpo relaxa com a última contração do meu membro para expelir o restante de meu líquido.

Respiro com dificuldade e ela acaricia meu abdômen.

-Me desculpe. Eu não queria bagunçar tudo.

Falo de olhos fechados.

-Tudo bem.

Ela diz emitindo um som... que é uma risadinha mal disfarçada. Ela está rindo de mim?!

Me cubro de vergonha. Devo estar vermelho na cor de uma cereja.Ponho as mãos no rosto.

-Lys?

Ela me chama.

-Hum?

Falo ainda cobrindo o rosto. Sinto ela se sentar no meu abdômen. Posso sentir o calor que irradia do sexo dela no meu ventre. Ela tira as mãos do meu rosto.

- Você gostou?

-Sim, muito.

A sensação da boca quente e molhada dela apertando meu membro ainda está fresca na minha cabeça, o prazer ainda percorre do meu sexo para todo o meu corpo.

-Olhe pra mim!

Abro meus olhos. Ela toca seu rosto onde meu sêmen fresco ainda está escorrendo.

-Você não precisa se segurar. Eu sei que você pode perceber o quanto eu estou molhada, estou molhando sua barriga não é mesmo?

Eu assinto com a cabeça.

-E você se importa?

-Não, na verdade acho isso bom.

- É o mesmo pra mim. Isso...

Ela me mostra seus dedos molhados.

-...Isso quer dizer que você gostou do que eu fiz. E fico satisfeita ao saber disso.

Ela sorri de um jeito tão sedutor, só posso descrever como safado. Ela leva minhas mãos até perto do seu sexo.

-Eu não tenho nojo de você, assim como você não está com nojo de mim nesse momento. Só estou tão molhada assim por que estava adorando ter você na minha boca.

A conversa franca dela me faz vê-la com outros olhos. Não a menina frágil e encantadora do dia-a-dia, mas uma mulher forte e decidida que sabe do que gosta. Compreensiva, ela  não está exigindo que eu tome todas as iniciativas como muitas esperam. Ela sabe o que quer e o toma para si. Não consigo falar sobre sexo com o desapego que ela faz. Queria poder dizer tudo o que quero fazer com ela. Que quero lhe dar tanto prazer quando ela me deu, que quero que ela fique satisfeita e que sinta ondas de prazer se espalhando pelo corpo com o conforto do orgasmo exatamente como está acontecendo comigo agora, que quero sentir meu membro dentro dela, prova-la com minha língua e puxar seu cabelo enquanto meu membro sente os espasmos do corpo dela quando ela atingir o ápice do prazer, mas a única coisa que sai é...

-Quero fazer você se sentir bem também.

Falo aproximando meu polegar de seu clitóris...