História Luna - O bê-a-bá de Luna

LYSANDRE
 
Ela pergunta se quero aprender a toca-la. A resposta deve estar estampada na minha testa, porque logo Luna senta na minha cadeira. E eu me ajoelho na sua frente. E ela abre as perna para mim.
Aproximo meu rosto e aspiro seu cheiro por cima da calcinha mesmo, ela não devia está esperando por isso, pois contrai as coxas tentando juntá-las e acaba apertando meu rosto. Percebo que ela também não está tão segura como eu havia imaginado. Bom, se me lembro bem, ela havia dito que só tinha feito sexo uma vez antes. Não tem como descrever o que isso faz comigo...O cheiro dela é uma mistura, de seu cheiro do dia a dia, o sabonete do meu banheiro e de sexo. Não sou muito fã de Harry Potter, mas Luna é. E sei que o comentário vai deixa-la feliz.
-Agora sei exatamente que cheiro a amortentia teria para mim!
Isso faz Luna rir e relaxar as pernas.
-O que a senhorita ia me ensinar mesmo?
-Aqui!
Ela fala fazendo comigo o que fiz com ela no vestiário, só que ao invés de subir uma camisa, desço uma calcinha de renda preta. E pela primeira vez vejo Luna tão de perto. Ela já está molhada, mas nem de perto como estava quando sentou na minha barriga.
-Você pode me tocar aqui!
Não sei como está seu rosto, porque estou atento demais vendo ela trabalhar com seus dedos. Ela desenha pequenos círculos em seu clitóris.
-Quer tentar?
Eu digo que sim com a cabeça. E encosto meu polegar sobre o seu dedo. Ela o retira e me deixa praticar sozinho. Mas logo põe a mão sobre a minha.
-Você pode por um pouco mais de força, assim!
Ela pressiona meu dedo e depois me deixa continuar sozinho. Ouço a respiração dela começar a falhar. Ela está ficando mais molhada e escorregadia e eu não resisto, preciso sentir o gosto dela, afinal ela já conhece o meu. Mergulho minha língua no lugar antes ocupado por meu membro. Luna grita.
-Você... é um aluno... muito ...
Ela não consegue terminar a frase, está se contorcendo na cadeira. 
-Desculpe, sou um aluno meio distraído.   
Falo tirando a boca do corpo dela e olhando para cima, sem nunca parar o movimento do meu dedo.
Ela geme e me olha sorrindo.
-Eu ia dizer... um aluno muito... aplicado... já está... avançando... sozinho... nas lições!
Ela fala tudo isso levantando os quadris da cadeira nas pausas. Acho tudo isso maravilhoso. Saber que eu estou dando prazer para ela. Nossa, fico bobo, me sinto o máximo. Começo a fazer movimentos mais rápidos.
-Devo ser autodidata.
Luna não consegue mais falar, só gemer. Beijo suas coxas, passo minha língua entre seus lábios do lado direito e esquerdo e ouso por o dedo indicador dentro dela. É o fim da linha para mim. Luna vem pra cima de mim com todo o gás e me joga no chão, abre minha toalha com tudo. Me põe dentro dela e começa a rebolar, e a pular em cima de mim. Os gemidos dela no meu ouvido... Só quero ficar deitado e admirar o balançar de seus seios perfeitos, mas não estou tão dominado pelo desejo quanto ela, ainda.
-Luna, Luna!
Uso todo o meu autocontrole para pará-la.
-Eu estou sem camisinha. Espere só um pouco, por favor.
Ela solta um som de chateação, mas sai de cima de mim. O bom senso a vence. Volto tirando ela do chão e a jogo na cama. Subo em cima dela e beijo sua boca. Ela vira e deita de bruços. Pego o cabelo dela com as mãos como se fosse prendê-lo num rabo de cavalo e o seguro todo com minha mão direta. Me abaixo sobre ela e falo na sua orelha algo que ela já havia me dito.
-Agora, eu vou fazer tudo o que eu tiver vontade!
E a penetro com toda a força que consigo. Ela não grita como eu esperava que fizesse, mas solta um suspiro e seu corpo inteiro se arrepia. Que lindo! 
Ela está deitada, mas eu a quero de quatro. Falo isso á ela enquanto me ajoelho e meto minha mão esquerda por baixo de seu abdômen e ergo o traseiro dela para cima. Ela vem junto comigo empinando sua bunda e se apoiando em seus cotovelos.
Mantenho a mão esquerda em seu quadril, enquanto dou estocadas profundas em Luna. Ela me deixa controlar tudo dessa vez. Desço minha mão para seu clitóris e o estimulo como ela me ensinou. Agora sim ouço o grito que tanto queria ouvir. Isso me excita muitíssimo, começo a ir muito rápido e massageio o seio esquerdo de Luna.
-Lys, não posso mais, vou...
Essas palavras são como uma chave que libera o meu próprio orgasmo. Já sinto os espasmos de Luna. Caímos juntos na cama, dessa vez saio de cima dela rapidamente e ela rola para o lado juntando as pernas em posição fetal.
Não sei se tem algo errado. Estou cansado, mas vou até ela.
-Ei, bebê...está tudo bem?
Digo isso beijando sua orelha e afastando seu cabelo do rosto.
-Foi forte demais! Nunca senti um orgasmo tão forte!
Ela fala de olhos fechados. 
-...E não gosto quando você sai logo que termina. Não gosto que você fique longe de mim.
Acho o comentário dela fofo. Eu também não gostei de sair logo de dentro dela, a sensação é melhor quando o orgasmo dela me massageia. Mas dessa vez, não havia como ela respirar direito com a cara afundada em travesseiros. Beijo seu nariz.
-Da próxima vez, você fica por cima e decide quando vamos nos separar. Certo?
-Da próxima vez? Quer dizer agora?!
Nem tenho como responder, ela me beija e começamos tudo de novo.