LYSANDRE
Rosa olha para nós como se já soubesse de tudo. Ela parece feliz com a possibilidade de eu e Luna ficarmos juntos.
-Vamos?
Digo segurando a mão de Luna. Passamos pela lanchonete e decido parar e comprar o almoço, ela se oferece para ajudar a pagar, mas eu recuso.
- Você é minha convidada. E que tipo de anfitrião eu seria se não lhe oferecer pelo menos almoço?
Ela me fita com seus olhos espertos, avaliando um jeito de deixar tudo a seu modo.
-Está bem, mas só vou comer se da próxima vez eu puder pagar.
-Certo!
Concordo, porque sei que ela é teimosa e quando enfia uma ideia na cabeça, não tem ninguém que a pare. E eu gosto disso.
Chegamos na minha casa, espero que ela goste. Ela olha todo o apartamento com muita atenção. Gostaria de ler pensamentos.
-O que você achou?
-É com certeza, diferente.
-Hum, isso é bom?
Ela sorri. Não sei o que pensar.
-Ele é diferente, como você. Eu gosto de você, então gostei do apartamento.
Eu fico aliviado que ela tenha gostado do meu mundo. Leigh passa o dia todo na loja o apartamento é meu habitat, apesar de ser o lar de meu irmão também.
-Vamos comer?!
-Claro. Eu devia ter comprado uma escova de dentes.
Foi a minha vez de rir.
- Sempre tem na dispensa. O Leigh tem a mania de comprar as coisas por caixas.
-Ótimo!
Comemos e conversamos sobre a vida na escola, sobre música e ela parece muito interessada nos vinis.
-Vocês os mantém só para decoração?
-Não, eu os escuto mesmo. Tenho uma vitrola, no meu quarto.
-Podemos escutar depois?
Os olhos dela brilham. Sinto vontade de mostrar não apenas todos os meus vinis, e sim todo o meu mundo para ela.
-Claro, podemos ouvir o que você quiser.
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