Julieta – Como você está linda minha filha! Falou emocionada enquanto Leticia terminava de se arrumar.
Leticia – Verdade mamãe? Não pareço um pouco exagerada? Perguntou insegura.
Julieta – Lógico que não! Está parecendo aquelas mulheres bonitas da televisão.
Leticia – Não exagere mamãe ...
Carolina – Lety! Apareceu na porta do quarto chamando.
Leticia – Carol? O que faz aqui?
Carolina – Eu e Humberto estamos aqui para te levar para o seu primeiro dia na empresa.
Leticia – Você e o senhor Humberto?
Carolina – Sim, ele está lá em baixo conversando com seu pai.
Leticia – Mas é que ... eu tinha combinado com o meu pai, ele e minha mãe iriam me levar.
Julieta – Não se preocupe filha, eu acho até melhor eles te levarem.
Leticia – Mas nós não combinamos?
Julieta – Sim, porém as coisas mudam. Vai com a dona Carolina e o senhor Humberto. Incentivou a filha.
Leticia – E vocês?
Julieta – Vamos ficar bem, e vou ficar ainda mais segura porque sei que você vai estar com a Dona Carolina a todo momento, não é mesmo? Perguntou olhando para Carolina.
Carolina – Sem dúvida, vou estar com você a todo momento Lety. Sorriu
Leticia – Se for assim, eu vou.
...
Terezinha – Estou pronta Marcia, podemos ir?
Marcia – Sim.
Terezinha – Tem notícias do Ariel?
Marcia – Não tenho notícias dele desde a briga.
Terezinha – Você acha que ele irá?
Marcia – Do meu irmão pode se esperar de tudo, o que mais me preocupa é que ele possa fazer um escândalo.
Terezinha – Isso não! Nada de escândalos.
Marcia – Só podemos rezar para que isso não ocorra.
Terezinha – Vamos logo, porque quando menos tempo eu ficar no mesmo ambiente com aquela mulher será melhor.
Marcia – E cadê o Humberto?
Terezinha – Ele saiu cedinho, aposto que ele fez questão de levar ela até a empresa.
Marcia - Terezinha, você não está acreditando na história que o Humberto nos contou né?
Terezinha – Não me diga que você caiu nesse papo furado, Marcia será que você não percebe que aquela mulherzinha ta tentando dar um golpe na gente?
Marcia – Mas, se não for bem assim, se realmente ela estiver gravida do Fernando?
Terezinha – Minha querida, eu não quero discutir mais sobre esse assunto, vamos logo porque não quero chegar atrasada.
...
Leticia estava nervosa, mesmo com Humberto e Carolina ao seu lado, não ajudava a se tranquilizar, os olhares dos funcionários a deixavam cada vez mais nervosa.
Carolina – Fica tranquila Lety, como presidente dessa empresa você deve passar confiança.
Leticia – Eu sei Carolina, mas não é tão fácil assim. Disse preocupada, Humberto chamou a atenção delas, ele parou em frente ao um grupo de funcionários que dentre eles estavam o quartel, o qual Humberto deixou para apresentar por último.
Humberto – Meninas, essa é a senhorita Leticia Padilha Solis.
– Olá senhorita, muito prazer. Disseram todas juntas.
Humberto – Leticia, essas são Paula Maria, Marta, Sara, Lola e Irminha.
Paula Maria – Ah e tem a Joana também, ela faz parte da Limpeza aqui desse andar.
Humberto – Muito bem lembrado Paula Maria, bom, a Dona Carolina vocês já conhecem.
Carolina – Oi meninas.
Lola – Senhor Humberto, a senhorita Marcia está na presidência a sua espera.
Humberto – Obrigado, a minha esposa já chegou?
Paula Maria – Sim senhor, ela está na sala de reunião junto com o senhor Ariel.
Humberto – Ótimo, diga a eles que daqui alguns minutos iniciaremos a reunião. Vamos meninas? Perguntou olhando para Leticia e Carolina. – Marcia nos espera. Sorriu.
Leticia – Com licença. Se despediu do quartel e foi em direção a sala da presidência junto com Humberto e Carolina.
Paula Maria – Que mulher mais linda!
Sara – Verdade, vocês viram como ela estava vestida?
Marta – O que será que ela veio fazer aqui na empresa?
Sara – Não sei, mas deve ser algum segredo de altura.
Paula Maria – Eu não sei vocês, mas ela me pareceu muito familiar.
Irminha – Eu achei a mesma coisa Paula Maria.
Lola – Será que ela vai assumir algum cargo aqui na empresa?
Marta – Ou então deve ser alguma cliente.
...
Marcia – É um prazer Leticia em te conhecer. O Nando falava muito de você. Sorriu.
Leticia – Ele falava muito de você também.
Humberto – Eu vou deixar vocês, ainda tenho algumas coisas a resolver.
Carolina – Eu vou também, com licença. Saíram os dois.
Marcia – Bom, meus parabéns. Tentou puxar assunto.
Leticia – Por? Perguntou sem entender.
Marcia – O bebê. Apontou para a barriga de Leticia.
Leticia – AH! Muito obrigada. Disse sem entusiasmo.
Marcia – Eu sei que não temos muita intimidade assim, mas não fique triste não Leticia, tem que pensar no bem-estar do seu bebê, lembra que o bebê sempre sente tudo que a mãe sente?
Leticia – Você tem razão. Mas é que não tem como não pensar no Fernando.
Marcia - Te entendo, porém, agora mais do que nunca você terá que ter mais força, porque no exato momento que você entrar naquela sala de reuniões tem duas pessoas totalmente contra sua presença aqui e o pior acham que essa criança nem existe.
Leticia – É claro que ela existe!
Marcia – E eu confio em você, assim como o Humberto e a Carol, e ... Aconteceu algo? Perguntou ao notar Leticia um pouco pálida.
Leticia – Enjoos matinais. Sorriu sem jeito.
Marcia – Tem um banheiro ali.
Leticia – Já passou. Tentou tranquilizar.
Marcia – Você já foi ao médico?
Leticia – Só quando eu descobri, por que?
Marcia – Eu ... eu queria saber se poderia acompanhar o seu pré-natal? Perguntou sem jeito.
Leticia se espantou – Desconfia de mim?
Marcia – Não! Mas, você e o bebê são tudo que faz parte do Fernando, ele foi um grande irmão para mim, muito mais do que os meus irmãos biológicos e por isso me sinto em dívida com ele, além de, esse bebê aí é o meu sobrinho. Sorriu.
Leticia – Não vejo problema, só tem uma coisinha, tenho que ver com o médico se pode tantas pessoas participarem. Brincou – O Humberto e Carolina também me pediram a mesma coisa, e também tem os meus pais. Sorriu.
Marcia – Leticia, eu quero que saiba que pode contar comigo para o que precisar. Segurou firme as mãos de Leticia.
Leticia – Obrigada. Escutaram uma batida na porta e Marcia foi abrir.
Paula Maria – Com licença, o senhor Humberto esta chamando-as na sala de reuniões.
Marcia – Diga que já estamos indo.
...
Omar levou o homem que encontrou até o hospital mais próximo, rapidamente ele foi atendido. Demorou um certo tempo para que algum médico aparecesse para lhe informar sobre a situação do cara que ele socorreu.
Omar – Então doutor, como ele está?
Médico – Digamos que ele escapou por um milagre.
Omar – E o que ele teve tanto?
Médico – Bom, ele teve três costelas fraturadas, além de alguns arranhões e machucados pelo corpo. O mais grave nesse momento é que ele sofreu uma grave pancada na cabeça.
Omar – Tudo isso?! Perguntou espantado.
Médico – Sim, por enquanto o problema maior é a pancada na cabeça, ainda não sabemos quais serão as sequelas e precisamos de alguns exames detalhados.
Omar – Quando o senhor falar em sequelas, é tipo o que?
Médico – Só posso responder quando ele acordar.
Omar – Será que eu posso vê-lo?
Médico – Daqui alguns minutos uma enfermeira vira para leva-lo até a sala do paciente.
Omar ainda conseguiu ver o Homem que socorreu, - Quem é você Cara?!. Um dia se passou e ele continuou a acompanhar o “cara”, perguntou ao médico se era normal essa demora toda para ele acorda, em resposta o médico disse que sim, ele tinha dado alguns remédios para que o paciente dormisse, para ajudar um pouco na recuperação. Estava esperando como de costume a enfermeira o chamar para poder ver o homem, de acordo com ela, ele poderia corda a qualquer momento. Distraído em seus pensamentos, percebeu uma movimentação estranha, olhou e viu que acontecia no quarto do “cara”. Se levantou e correu para lá.
Omar – O que aconteceu? Perguntou a uma enfermeira que saia.
Enfermeira – O rapaz acordou assuntado e tenho que chamar o médico.
Omar – Posso entrar? Perguntou inutilmente, pois a enfermeira já saíra apressadamente, entrou mesmo assim e viu outra enfermeira tentando acalmar o homem.
Enfermeira – Calma senhor! Vai ficar tudo bem.
- Quem é você? O que eu estou fazendo aqui?
Enfermeira – Alguém chame o doutor, o paciente está muito assustado.
Omar – A outra enfermeira já foi chama-lo. Oi eu sou o Omar. Tentou dizer algo, ao perceber que o homem estava um pouco mais tranquilo.
- Quem é você?
Omar – Eu te encontrei e te trouxe para cá. Então, qual é o seu nome?
- Eu não sei, eu não me lembro.
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