Mais um dia estava se encerrando nas movimentadas cidades de Los Angeles, conhecida por possuir um dos maiores clubes de garotas de programas. Ao contrário do que todos pensam, ser uma garota de programa rendia; em um dia era possível tirar o que muitos trabalham um mês. A loja em que Marinette trabalhava estava abrindo e não demorou para ter sua primeira cliente: uma mulher morena e com o peso um pouco acima da média.
- Boa tarde – uma loura disse, recebendo-a com gentileza. – O que procura? – Perguntou de maneira delicada, apesar de já saber o real motivo da mulher.
- Eu quero uma mulher que possa satisfazer meu marido – disse, com um mínimo sorriso no rosto. A loura, que chamava-se Chloé, surpreendeu-se ao ver que uma prostituta era solicitada pela própria mulher, não pelo real cliente.
- Você tem algumas exigências? – a mulher morena deu um pequeno sorriso enquanto pegava alguns brinquedos sexuais.
- Prefiro que tenha cabelos curtos e tenha cabelos azuis – já possuía a mulher perfeita para o trabalho.
- Me dê licença – pediu e a moça concedeu, fazendo com que a loura saísse e pouco tempo depois retornasse com uma garota de cabelos azuis.
- Boa tarde – sua voz era dócil. – Você é a cliente, né? – Ergueu sua mão e cumprimentou a morena, que retribuiu o gesto.
- Sim, sou – ela carregava em uma sacola algumas algemas e cremes especiais para auxiliar na hora da transa. – Você é a minha prostituta, correto? – Marinette assentiu com a cabeça e esboçou um sorriso. Por mais esquisito que soasse, gostava de trabalhar como uma, era bem paga e, na maioria das vezes, eram clientes gentis e bonitos.
- Marinette – sorriu e foi até a parte detrás do balcão, esperando com que a moça terminasse com as compras. – Precisa de ajuda? – Perguntou encarando-a, que negou com a cabeça.
- Quanto fica tudo? – a garota passou os objetos no sensor e a compra havia alcançado cinquenta dólares.
- Cinquenta – confirmou.
- E mais o programa? – queria incluir o programa junto à compra dos brinquedos.
- Fica em três mil e cinquenta dólares – ficou com um certo receio, era um preço muito alto porém sempre saiam satisfeitos.
- Só? – Marinette concordou e a mulher tirou as notas de sua bolsa e suspirou.
- Alguma exigência? – perguntou.
- Você só precisa foder com o meu marido enquanto eu olho tudo – a garota ficou levemente atordoada.
- Enquanto você nos observa? – queria ter certeza de que ouvira direito.
- Sim. Enquanto eu observo vocês
- E você gostaria que eu fizesse algo, em especial?
- Sim – mostrou a sacola cheia para a azulada, que assentiu. – Use tudo que está aqui dentro
- Poderia me passar o endereço? – perguntou e pegou um papel e uma caneta, ficando atenta às futuras informações que seriam passadas.
- É o hotel que fica próximo daqui
- Ficaria grata se pudesse me passar o nome
- Não há necessidade – continuou, deixando-a sem graça. – Meu motorista passará para buscá-la às 20:30. – Marinette assentiu com a cabeça e a mulher foi até a porta, abrindo e encarando-a. – Vista um traje de luxo. Não é um encontro qualquer
- Entendido – Sorriu e a morena saiu do estabelecimento, recebendo uma grande onda de clientela em seguida. Chloé apareceu quando o movimento chegou e não deixou de perguntar à respeito da mulher.
- Ela é estranha?
- Um pouco – riu e foi até a porta grande de vidro atrás dela. – Mas pagou bem – Deu de ombros e entrou, dando de cara um longo extenso corredor com um tapete vermelho. Toda a decoração do local era vermelha, com exceção da maçaneta, que dava um contraste por ser preta. Entrou em seu quarto, que era onde geralmente ocorria os programas, e foi até seu closet, suspirando. Apesar de trabalhar ali, o quarto dela ficava atrás daquele e, de forma geral, era mais luxuoso que o que usara para trabalho. Tomou um rápido demorado pois ainda eram 18:15. Assim que saiu do chuveiro, procurou pela roupa que combinara com a cliente: um vestido preto, fechado na frente, tendo apenas a abertura na perna esquerda, que ia até três palmos de sua cintura. Deixou-o em cima de sua cama e correu para fazer seu cabelo, que não estava tão bagunçado. Por sorte, naquele clube eram permitidas apenas mulheres que possuíam, pelo menos, curso de cabelereira e maquiadora. Conforme secava seu cabelo, ia pensando em qual penteado usar. Quando terminou, já havia uma ideia de qual usar: ia prender a parte detrás, deixando uma parte do cabelo, que estaria enrolado, e enrolar toda a parte da frente. Colocou o vestido e olhou-se no espelho: ia estar perfeitamente fora da imagem de uma prostituta. Sentou-se novamente, fazendo seu cabelo, agora. Terminou de fazê-lo e optou por deixar sua franja para o lado; como sempre deixava. Optou por não passar nada; gostava de seu rosto ao natural. Colocou um scarpin de bico grande e salto alto, deixando-a na altura perfeita. Passou seu perfume que usava apenas em encontros com pessoas especiais; aquele era um dia especial. Era uma espécie de colônia e tinha um cheiro parecido com o de bebê, apesar de ser para adultos; uma edição especial que comprou no Brasil. Olhou e viu que já marcavam 20:28, estava pronta na hora. Saiu do quarto e passou pelo saguão, que estava repleto de clientes e que a olharam como se fosse um pedaço de carne. Abriu a porta da loja e sentiu um grande frio invadir seu corpo, que estava praticamente desnudo, exceto pelo leve vestido que usava. Uma limusine havia estacionado em sua frente e não demorou para um homem bem vestido sair e abrir a porta do carro, fazendo com que retribuísse com um sorriso. Adentrou no carro e sentiu-se aquecida instantaneamente.
Conforme o carro aproximava-se do seu destino, ela estava pensativa em que tipo de cliente teria que transar dessa vez: um velho, gordo e fedido. Sem que percebesse, seu corpo inteiro arrepiou-se; era esquisito demais pensar sobre.
O carro estacionou, indicando que haviam chegado em seu destino. A porta foi aberta por um garoto loiro e de olhos verdes, que sorria ao vê-la. Seu coração acelerou naquele momento: ele é o cliente dela?
- Desculpe, acho que me confundiu com alguém... – deu uma risada baixa e ele deu aquele sorriso que aqueceu seu coração. Aquilo era errado, ela sabia. Uma prostituta jamais deveria sentir-se assim com cliente, é apenas por dinheiro.
- Marinette, correto? – apertou sua mão, que assentiu com a cabeça. – Vamos? – a azulada concordou e seguiu-o. – Você deve ter conhecido minha mulher – Tentou puxar assunto.
- Sim, claro – concordou. – Mas eu não entendi uma coisa
- O que não entendeu? – aqueles olhos esmeraldas fitaram os safiras dela, fazendo com que ambos ficassem atordoados. Como pode uma prostituta ser tão bela assim? Era a única coisa que a mente dele conseguia pensar: em como uma garota de programa era tão gentil, bonita e gostosa ao mesmo tempo.
- Por que sua mulher me contratou para transar com você – ele deu uma risada apertada e encarou-a, levemente atordoado.
- Ela não consegue sentir prazer só nós dois – Marinette que atordou-se dessa vez, como não sentir prazer com um homem daqueles?
- Como é possível? – mordeu seu lábio inferior, causando uma leve excitação no garoto.
- É um tipo de doença... – tentou se concentrar, mas a garota não estava facilitando as coisas para ele. – Ela não me fala muito sobre – A garota entrelaçou suas mãos e encarou o chão, não notando que haviam chegado ao elevador. – A propósito, Adrien
- Prazer – sorriu para ele, causando um coração acelerado e um arrepio em sua espinha. É estranho dizer como uma mera prostituta, que é o que ela é, causava essa mistura de sentimentos nele. Marinette entrou com ele no elevador e observou-o apertando o último andar. – Cobertura, em? – Deu uma pequena risada e ele não conseguiu aguentar ao vê-la daquela maneira: de aparência extrema e de personalidade calma.
- Você é muito gostosa, já falaram isso para você? – prensou-a contra a parede, arrancando um gemido. Ela mordeu o lábio inferior e olhou-o nos olhos, conforme sua mão passeava pela perna desnuda dela. – Dá um puta tesão, você não faz ideia... – Passou seu nariz pela curva do pescoço dela, arrancando um aperto em seus ombros. Seu membro já estava rígido e ele não fez questão de esconder. – Olha como você já me deixou... – Esfregou-o na calcinha dela, que encontrava-se úmida.
- A-Adrien... – tentou dizer, arrancando um grunhido baixo dele; sentia-se como nunca havia se sentido.
- Isso... geme meu nome – lambeu o pescoço dela, fazendo com que gemesse novamente seu nome.
- I-isso não estava no... – selou seus lábios no dela. Pediu passagem com a língua, que logo fora concedida. Suas línguas dançavam num ritmo rápido, voraz e cheio de luxúria. Ele a desejava como nunca desejou outra. Separaram o beijo, em busca de ar e encararam-se até o elevador apitar, indicando que haviam chegado em seu destino. Adrien deu um beijo em sua bochecha e soltou-a gentilmente, deixando ambos com uma respiração ofegante e descompassada. Marinette seguiu-o pelo corredor longo e espaçoso e chegaram no último quarto, que aparentava ser o mais luxuoso do hotel. Ele abriu a porta, permitindo a passagem dela primeiro e depois passou, dando uma rápida vislumbrada no corpo curvilíneo dela.
O quarto possuía uma cama no centro e uma espécie de vidro na metade dele, permitindo que ela visse que havia alguém ali atrás e julgou ser a cliente de antes. Respirou fundo e viu, em cima de uma mesa, os objetos que ela havia comprado em sua loja.
- Pode se sentar, eu não mordo – Adrien disse e ela sentou na cama, dando uma risada nervosa. Por mais que já tivesse feito aquilo milhares de vezes, com ele era diferente. Queria que fosse diferente. Não esperava que fosse mais um cliente, mas que fosse o cliente. O louro aproximou-se dela e sussurrou: - A não ser que queira...
Marinette não hesitou em responder, seu corpo desejava-o e sabia que o dele também desejava-a.
- Então me morda – o garoto subiu em cima dela, num movimento rápido, e selou seus lábios num beijo apressado e de puro desejo. Seu olhar acidentalmente escorreu pela mulher que observava os dois e, nesse momento, a luz, que outrora branca, agora assumia um tom vermelho. – Espera... – Pediu sem jeito e ele parou, olhando-a.
- O que aconteceu? Você está bem? – seus olhos fitavam os dela, desejando apenas tê-la para si; não como prostituta mas como algo a mais.
- Eu me sinto tão... sei lá – Adrien percebeu que ela falava de sua noiva e tentou reconforta-la, acariciando seu rosto.
- Apenas esqueça ela, ok? – sorriu de maneira gentil e ela sentiu seu coração acelerar.
- Não sei se consigo... – por mais que fosse paga para aquilo, não sabia se conseguiria manter programa com ele.
- Apenas faça. Existe apenas nós dois – deu um beijo no canto da bochecha dela, num ato de carinho.
- Só nós dois? – perguntou, meio duvidosa. Ele deu um sorriso pervertido e ela mordeu o lábio inferior.
- Só nós dois – inverteu a posição, ficando por cima dele e colocou seus braços acima de sua cabeça, deixando-o à mercê.
– Então deixa que eu conduzo... apenas espere – Sorriu e saiu da cama. Ficou parada em frente a ele e começou a tirar seu vestido devagar, deliciando-se ao ver seu rosto: esbanjava tesão. Sem conseguir segurar-se, levantou e foi até Marinette, porém fora impedido com uma mão em seu peito que o pôs de volta na cama. – Eu mando, agora... – Adrien resmungou alguns palavrões e ela sorriu: amava vê-los daquela maneira. Terminou de tirar seu vestido e deixou-o debaixo de suas pernas, revelando sua lingerie preta e de calcinha estilo cuequinha, feita toda de renda. Marinette viu-o morder o lábio inferior e um volume tomar conta de sua calça, fazendo-a lamber os lábios. Apenas de lingerie, pegou a algema e caminhou até ele, engatinhando quando subiu na cama.
- Encosta aqui – indicou com a cabeça e ele obedeceu, ficando encostado e ela prendendo sua mão na cabeceira da cama. – Bom garoto... – Apertou seus seios e colocou uma das mãos dele nele, fazendo-o soltar algumas palavras de baixo calão. Ele tentou partir para cima dela, porém as algemas não permitiram: ele seria dela. Somente dela. Era o que pensava, ele seria apenas dela e ela apenas dele.
Curvou-se e selou seus lábios num beijo calmo dessa vez, sendo correspondido. Enquanto a mão livre dele vagava pelas costas dela a procura da bunda, ela descia sua mão até seu volume, dando um gemido quando ele encontrara seu destino. Depositou alguns tapas em sua bunda e ela não aguentou mais e puxou a calça dele, deixando-o apenas de boxer. Afastou dele e ficou de quatro, olhando para ele conforme seus dedos brincavam com a ereção visível na boxer dele.
- Puta que me pariu, Mari... – lamentava quando tirava lentamente a boxer dele, olhando-o fixamente.
- Você quer isso? – masturbou-o lentamente, ouvindo-o grunhir e xingar baixinho.
- Quero... – aumentou a velocidade, deliciando-se com as expressões em sua face.
- Pede, então...
- Por favor, e... – foi interrompido com sua boca úmida entrando em contato com seu membro rígido, dando um grunhido. Sua boca fazia movimentos vai e vem de maneira devagar, provocando-o mais ainda. Sem conseguir segurar-se mais, aumentou mais a velocidade dos movimentos e não demorou para ver sua barriga contrair-se: estava chegando em seu ápice. – Mari... – Dizia com dificuldade. – Eu... vou... – Antes de terminar a frase, ele gozou em sua boca. Ela nunca havia feito isso, sempre chupava os clientes com camisinha, a fim de evitar contato direto com os líquidos que eles expeliam, porém com ele era diferente. Ela queria provar até a última gota de seu corpo. Após engolir até a última gota, aproximou-se dele e deu um pequeno sorriso, Adrien, inevitavelmente, pegou-a pela nuca e selou seus lábios; queria beijá-la e tê-la para si, não queria a dividir com ninguém.
Separaram o beijo com um sorriso no rosto e ele perguntou:
- Se importa de me soltar? – hesitou por um momento, mas no fim cedeu. Soltou-o e deitou-se na cama, observando sua respiração ofegante e seus olhos fechados. Estava cansado. – Minha vez – Antes que pudesse raciocinar, Adrien subiu nela e deixou-a por baixo. – Dessa vez eu que vou torturar você – Mordeu seu lábio inferior e puxou-o para um beijo de grande intensidade, que fora correspondido com uma ainda maior. Separou seus lábios e começou a olhá-la atentamente, queria guardar cada pedacinho de seu corpo em sua mente, poderia não vê-la mais.
- E-ei... – Marinette ficou corada com o olhar do garoto sob ela, nenhum cliente havia feito isso antes.
- Eu só queria te olhar – disse calmo, fitando-a.
- Não diga isso – desviou o olhar para o vidro, onde a noiva dele assistia tudo atentamente.
- É só a verdade – passou a mão por seu rosto macio, fazendo com que ela fechasse os olhos e curvasse o pescoço na direção que ele a acariciava. – Você é a mulher mais linda que já vi – Não sabia o que responder, não tinha o que responder. Notando o silêncio dela, Adrien engoliu um seco e deu um sorriso de lado. Por que sentia-se assim com uma prostituta? Ignorando esses sentimentos, voltou sua atenção para seu pescoço, depositando um chupão. Ficaria a marca e Marinette sabia, mas isso não era motivo: ela queria que ele a marcasse de todas as maneiras. – Seu cheiro é enlouquecedor... – Sussurrou para ela, dando leves mordiscadas em sua orelha, que sorriu ao ouvir aquilo. Desceu até seus seios e abriu o sutiã, revelando os seios fartos e rosas que ela possuía. Sem demorar, abocanhou o seio esquerdo e acariciou o direito, arrancando gemidos altos dela. Com sua outra mão disponível, desceu até sua intimidade, que encontrava-se úmida. Tocou o local com seu dedo indicador, arrancando mais gemidos da azulada. – Geme meu nome... – Pediu, sendo atendido.
- A...dri...en – tentava dizer, o prazer era tão grande que ela não conseguia pensar em mais nada. Enfiou os dois dedos por dentro da calcinha dela e penetrou-a, arrancando um gemido abafado. Soltou o seio esquerdo dela, recebendo um gemido de reprovação e não tardou a abocanhar o direito, deixando-a num êxtase puro. Seus dedos mantinham uma velocidade calma, numa tentativa de atiçá-la ainda mais. Quando notou que estava próxima de seu ápice, retirou seus dedos de dentro dela, fazendo com que resmungasse. Queria divertir-se com ela a noite inteira, a faria dele e de mais ninguém. Encarou-o e ele começou a fazer uma trilha de beijos por toda sua barriga, que arrepiava-se conforme descia. Depositou um beijo em sua virilha, fazendo-a estremecer. Tirou sua calcinha e jogou-a em algum lugar qualquer do quarto, não importava-se. Não conseguia mais esperar, queria poder satisfazê-la. Antes que Marinette pudesse raciocinar, ele começou a chupá-la, fazendo com que arqueasse as costas conforme mexia sua língua. Penetrou um dedo e foi aumentando conforme via seu rosto: era de repleto tesão. Chegou a enfiar três, porém não aguentava mais, precisava entrar nela. Precisava conhecê-la por completo.
Subiu até ela e encarou-a, que transmitia o mesmo desejo por seus olhos. Ela deu um pequeno sorriso e ele retribuiu o sorriso. Seus olhos estavam fixos nela, esperando um tipo de consentimento que fora concedido com um selinho inocente. Sem conseguir segurar-se, entrou dentro dela, arrancando um grito agudo de dor, seguido por unhas cravadas em seus ombros.
- A-adrien... – disse, ofegante. Vê-la ali, submissa e gemendo para ele, deixava-o louco. Sua sanidade havia sumido quando ouvi-a dizer seu nome sorrindo. Aumentou suas estocadas até o máximo que podia, preenchendo aquele quarto imenso com apenas dois sons: seus corpos chocando-se e dos gemidos de ambos. Aquela noite seria inesquecível para ambos. Aumentou suas estocadas conforme sentia que seu clímax estava perto e não demorou para gozarem juntos, preenchendo o quarto com o som de seus gemidos satisfeitos. Adrien deixou seu corpo cair sob o dela, apoiando uma parte de seu peso em seus braços. Desvencilhou-se de dentro dela e caiu ao seu lado ofegante.
- Você é tão maravilhosa – disse ofegante e ela sorriu. Queria poder ficar em seus braços e dormir, mas não podia. Ele era apenas mais um cliente. Após um minuto de descanso, levantou-se e começou a vestir-se novamente. – Vamos nos ver novamente? – Ergueu-se e se apoiou na cabeceira da cama, observando atentamente os movimentos da azulada.
- Depende de você – sorriu para si mesma e terminou de vestir seu vestido. Antes que pudesse pensar, foi surpreendida por um abraço em suas costas e sua respiração forte contra seu pescoço.
- Me promete que vai voltar... – ela queria poder prometer aquilo a ele, mas não podia. Ela era uma prostituta e, prostitutas, não podem apaixonar-se por seus clientes. Ou pelo menos era o que pensava. Após um longo minuto virou-se para ele para despedir-se mas fora surpreendida por um selinho, seguido de um beijo de nariz, arrancando o melhor sorriso que poderia dar.
- Prometo. – Naquele momento, nada importava. Não ligou de ser o que era, portanto que tivesse ele para ela, já estava de bom tamanho.
Naquele momento ela se tocou que não transou com ele pelo dinheiro, mas sim porque quis. Porque o desejava com todas as forças que seu pequeno corpo possuía.
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