1. Spirit Fanfics >
  2. Luxúria >
  3. One-shot

História Luxúria - One-shot


Escrita por: BiaRosie

Notas do Autor


Oi, gente!! Essa é a primeira vez que eu posto uma das minhas fics aqui!! Eu amo esse ship (mesmo que seja falido), e essa também é a primeira vez que escrevo algo sobre eles.
Bem, espero que gostem!!
Boa leitura ;)

Capítulo 1 - One-shot


  - O que ainda está fazendo aí? – Perguntou Kouen logo que Koumei e Kouha os deixaram sozinhos. Seu olhar era frio e imperativo.

  Engolindo em seco, Alibaba aproximou-se, o coração martelando tão forte que suspeitava ser impossível o ex-general não ouvir. Era vergonhoso. Como podia o seu corpo sempre reagir daquela forma?

  Quando estava a milímetros do ruivo, ele o puxou com força, fazendo com que sentasse em seu colo. Aquilo não o surpreendeu, a brutalidade fazia parte daquele homem. E, por mais que odiasse admitir, Alibaba gostava.

  - Pensei que não o veria mais. Fico feliz que esteja vivo. – Kouen sorriu. Não um grande sorriso, é claro. Aquele sorriso enviesado, um tanto sarcástico. – Não mudou nadinha.

  - Não é minha culpa! – Alibaba protestou, parecendo irritado. O ruivo apenas aumentou o sorriso. Seu indicador percorreu o rosto do mais jovem, tocando-lhe a bochecha, os lábios, o queixo... erguendo-o para poder encarar seus olhos. Alibaba sentia a pele formigar nos lugares em que Kouen encostava, seu toque era gelado e agradável. Quando foi forçado a olhar para os olhos rubros, o loiro viu apenas desejo. Soube que estava perdido.

  - Tudo bem... – O primeiro príncipe finalmente respondeu. – Eu gosto assim.

  Antes que o mais jovem pudesse dizer algo, Kouen puxou-o para mais perto e abocanhou seu pescoço. Distribuía beijos e mordiscadas na pele macia, às vezes mordendo de verdade. Doía... Mas era tão bom. A respiração de Alibaba já estava irregular, sons esquisitos escapavam de seus lábios, suas mãos enroscavam-se nos cabelos ruivos do mais velho, bem mais longos agora.

  Kouen, enfim, afastou-se de seu pescoço. Com a mão boa, segurou firmemente o rosto do loiro, machucando suas bochechas, o dedo indicador penetrou a cavidade quente e deliciosamente úmida de sua boca. Naquele momento, o rosto de Alibaba denunciava sua excitação, era o verdadeiro retrato da luxúria. Ele estava tão...

  - É, eu gosto exatamente assim. – Disse Kouen com a voz rouca, capturando, enfim, os lábios do mais jovem. Um beijo feroz, rude, o sabor era exatamente como Alibaba lembrava. Gemeu alto quando o ruivo mordeu seu lábio inferior, e sentiu o gosto do próprio sangue. – Espero ouvir esse som mais vezes hoje. – Kouen deu uma risada seca. Não demorou muito para que ouvisse. Sua mão foi de encontro ao membro, já rijo, do loiro, que não conseguiu segurar. – Parece que está faminto, não é?

  De onde Alibaba estava, ele podia sentir que o outro não se mostrava muito melhor, mas resolveu não falar nada. Não era uma boa ideia. Kouen o beijou mais uma vez. Quando se deu conta, ambos estavam estatelados no chão. O ruivo se mantinha apoiado sobre o mais jovem, e ele conseguia fazer isso mesmo com as três próteses, o que surpreendeu Alibaba.

  Kouen voltou a torturar o pescoço do loiro enquanto esse tentava se livrar das roupas. Era uma tarefa difícil, seus dedos eram pegajosos e desajeitados e o mais velho sempre fazia aquilo por ele, pois não tinha paciência.

  - Alibaba... Por que diabos está demorando tanto? – Perguntou, já irritado.

  - Estou tentan... AH! – Kouen rolou de modo que o mais jovem estivesse por cima e, com uma mão, foi capaz de fazer o que Alibaba não conseguira com duas.

  - Tsc. Sinceramente... Como se veste de manhã? – Riu com desdém.

  - Cale a boca! – Reclamou o loiro, ofendido.

  - Cale a boca você! – O ex-general riu ainda mais. – Quero ouvir coisas mais interessantes vindas de você...

 O mais jovem não prestou atenção, pois, enquanto o ruivo o despia, ele fazia o mesmo, puxando as vestes simples de Kouen. O que Alibaba viu o deixou chocado. Aquele homem sempre imponente, forte, bruto, parecia agora tão magro... frágil. Ele deve ter escutado o arquejo de surpresa do loiro, pois seu semblante mudou completamente.

  - Não me olhe assim, pirralho.

  - Desculpe... – Com dificuldade, conseguiu transformar o olhar de pena em um bem mais atrevido. – Então, talvez seja a hora de invertermos os papéis...

  Kouen o encarou, sem achar graça, e acertou-o com força na cabeça.

  - Tá, tá, entendi. – Reclamou Alibaba, esfregando o local com a mão. – Doeu...

  - Chega dessa baboseira.

  Kouen puxou-o com força e devorou seus lábios. A mão percorrendo o corpo do loiro, incendiando-o, até encontrar seu objetivo. Alibaba gemeu. O ruivo passou a mordiscar a orelha do mais jovem enquanto movia a mão de forma rude. Sabia que ele gostava. Alibaba adorava aquele jeito bruto e violento e ele sabia. Seus gemidos ficavam cada vez mais altos.

  Vendo que o jovem não aguentaria por muito tempo (nunca aguentava), Kouen cessou os movimentos. Percebeu que seus ombros doíam, Alibaba tinha fincado as unhas ali e ele nem notara. Sentiu um filete de sangue escorrer. O loiro deveria ser punido por aquilo.

  Usando a mão boa, apertou uma das coxas do mais jovem. Adorava aquelas coxas, mas o que mais gostava era...

  - Ah... – Alibaba soltou um arquejo que poderia ser de dor ou de prazer - talvez os dois – quando Kouen beliscou sua nádega. Suas nádegas eram tão macias, tão deliciosamente apertáveis... Era provável que o loiro ficasse com alguns hematomas. 

  O jovem beijou o pescoço do mais velho e foi deixando uma trilha, descendo, descendo... Passou por seu peitoral, antes tão musculoso. Agora, ele podia sentir todos os ossinhos sob a pele.

  Uma coisa não mudara, no entanto. O loiro olhou nos olhos rubros de Kouen, que o encarou, como se dissesse: “O que está esperando, idiota?”.

  Alibaba era um cara normal: bom em algumas coisas, péssimo em outras. Mas existiam aquelas coisas... nas quais era realmente muito bom. Essa era uma delas. Descobriu anos antes, quando ainda estava com Kassim.

  Kouen nunca conseguiu entender. Sempre teve várias concubinas, ele as usava e, depois, mandava-as embora.  Por que era diferente com aquele garoto? Ele o levava à loucura! Sua boca, quente e macia, envolvia o membro do ruivo, movimentando-se de acordo com sua vontade, ou seus instintos, mudando a velocidade sempre que achava certo. Sim, Kouen certamente estava enlouquecendo... Aquilo era demais. Tentava disfarçar, usando a máscara de sempre, mas isso não funcionava com Alibaba. Tinha certeza de que o mais jovem sabia o efeito que causava.

   Alibaba afastou-se, fazendo com que Kouen soltasse um som engraçado de irritação, e posicionou-se sobre a ereção do outro, sentando-se devagar. Doeu um pouco, mas nada que não pudesse ser ignorado. Logo já se movia da maneira que o mais velho gostava, Alibaba conhecia as preferências de Kouen.

  O ruivo apoiava-se nos cotovelos, de forma que conseguia observar as feições do mais jovem: seus cabelos ficavam grudados na testa, as bochechas muito coradas, a respiração ofegante. Era algo bonito de se ver... tão erótico. Kouen sabia que logo Alibaba sucumbiria e ele teria de terminar o trabalho. Era sempre assim.

  O loiro soltou um gemido um pouco mais alto que os anteriores quando aumentou ainda mais o ritmo, seus olhos lacrimejavam um pouco. O mais velho não aguentou, puxou-o para perto e, novamente, tomou seus lábios.

    Sentiu Alibaba estremecer e morder sua língua quando aquele líquido quente derramou-se sobre seu abdome. Mais uma vez, Kouen provou o gosto de sangue, mas agora era o seu.

  Teve de rolar para que o loiro ficasse sob o seu corpo. Ele continuou se movendo até também atingir o ápice.

  Os dois permaneceram lá, deitados no chão frio por vários minutos, até que as respirações voltassem ao normal. Em geral, Kouen se recuperava rápido quando fazia sexo, mas Alibaba ficava molenga. Nada no mundo faria com que se levantasse, era inútil.

  O ruivo suspirou enquanto apoiava-se na mão boa. Observou o rosto do mais jovem, que já caía no sono. Alibaba era um mistério para Kouen, por que toda vez que o via sentia essa vontade louca de arrancar-lhe as roupas? Ele queria que o loiro fosse seu, queria tomá-lo para si. Era como um cachorro com um maldito osso. Antes, como Primeiro Príncipe do Império Kou, poderia fazê-lo, mas, agora, era apenas um exilado...

  Alibaba estava mais magro que na última vez que o vira, os anos “morto” não lhe fizeram bem. Mas as coxas continuavam macias, as nádegas redondas, os cabelos dourados e brilhosos, e o rosto com aquele ar juvenil. Aos olhos de Kouen, ele permanecia tão atraente como há 3 anos. Sabia que o mesmo não se aplicava a ele. O mais velho dos príncipes de Kou já não era o mesmo, estava definhando, não tinha apetite e nenhuma vontade de se locomover.

  O loiro emitiu um som esquisito enquanto se encolhia, o que fez Kouen suspirar novamente e cobri-lo com suas vestes. Com sorte, Koumei e Kouha não voltariam tão cedo.

 


Notas Finais


Amaram? Odiaram? Comente! Assim eu saberei sua opinião ;)
Elogios e críticas são sempre bem-vindos!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...