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História Luz entre Escuridão - A partida entre esperanças


Escrita por: MayCSL-

Notas do Autor


Aproveitem bem a leitura ^^
MayCSL

Capítulo 5 - A partida entre esperanças


 

 

☽Capitulo 3☾

 

A Partida Entre Esperanças

 

Aconteceu... Simplesmente parecido, no entanto, redimiu-se por não permitir-se presenciar mais uma tragédia.

 

O esconderijo em que os contrabandistas guardavam seus cativos tinha um odor repugnante, provavelmente pelo motivo de lá não ter direito a uma higiene básica há tempos. Kamui observou de canto o alvoroço dos prisioneiros ao perceberam a presença de Mizuki, corriam como mariposas para sua luz, com sorrisos cansados e a chamando de dàjiě ¹.

Para firmar o contrato Kamui se comprometeu em ajudar no resgate, e estes eram em maioria crianças e mulheres, na qual, da mesma forma tentavam utilizar para entrar em sua organização. Estes estavam tão frágeis, mas com o olhar esperançoso olhando para as costas de Mizuki. Ela os libertaria como uma lua mostraria a trilha a ser guiada entre as estrelas superficiais escondidas no seu ferroso.

Descobriu o local de resistência criado por Mizuki, era em cavernas próxima a montanha que ficava afastada da cidade. Uma floresta escura quase sem vida rodeava-os, onde o chão era pegajoso o suficiente para impedir qualquer meio de transporte. Os mais debilitados eram levados um a um em suas costas para dentro do abrigo, o qual estava numa temperatura agradável por ter uma fogueira em seu centro que dava problema de sinalização aos inimigos, pois sua cinza fundia-se com a neblina formada lá fora.

“Estou cada vez mais surpreso com sua heroicidade Mizuki-chan, paciente sempre para ajudar os fracos”, ele finalmente disse observando para fora da caverna. “Divirta-se o quanto quiser, afinal, amanhã as naves subirão e você virá comigo”.

“Por que você tem tanta certeza que eu irei com você?”, inquiriu enquanto colocava bandagens no braço de uma criança.

“Por quê?”, voltou a pergunta rindo divertidamente, “Se você não hesitou em receber minha ajuda, presumi que estivesse pronta para firma o contrato; além disso Mizuki-chan, o seu plano de resgate não acabou aqui”.

Ele saltou floresta adentro antes que ela retrucasse. O breu forte em volta da neblina, favorável para um assassinato despercebido. A presença de sangue alertou o instinto de Kamui, todavia o algoz era imponente por não se preocupar em esconder sua presença. Passo a passo, pisando encima dos galhos, até o centro da floresta.

“Desde quando a lança do relâmpago do Harusame² resolveu ser um bom menino?”, a provocação foi írrita a ele, ouviu o risco do isqueiro e aos poucos o tabaco saía da capa preta que o homem trajava, “bem... Esse não é o assunto que importa por hora, parece que você esta levando minha pequena heroína. Espero que cuide bem dela e a torne ainda mais reluzente”.

Lá estava o começo do mistério

Tecia trapos velhos que conseguiu sobre instrução de uma senhoria para forma uma sacola, a esta ensinava com toda sua paciência a jovem guerreira a qual desconhecia qualquer tarefa doméstica a não ser cozinhar– Por ser claramente de uma necessidade maior. Mizuki sorria levemente de si mesma quando via seu dedo ir de encontro à agulha causando uma leve pontada, a doce senhora olhava-a preocupada mesmo sabendo que para o Yato um pequeno ou profundo arranhão seria cicatrizado rapidamente.

Terminado o processo de pontadas e mais pontadas finalmente terminou o trabalho, uma sacola perfeita para guardar as pouquíssimas roupas que tinha guardada, além de um pequeno retrato com o que seria do seu irmão cujo vagava superficialmente em suas lembranças. Mesmo tendo nitidamente o rapaz de cabelo azul e olhos verdes florestas como o seu, era difícil lembrar-se dos momentos o qual passou com ele, ainda mais difícil sua voz.

“O interesse do jovem mestre se concentra numa dàjiě para os oprimidos, chega até ser surpreendente vindo dele”, deparou-se com a entrada do misterioso rapaz da máscara de oni que a orientou na nave do Harusame anteriormente. “Talvez trazer-lhe lembranças boas, ou simplesmente obter força... Afinal, para que ele iria se interessar por tragédias?”. Depois de dizer coisas incompreendidas por todos, ele de repente retirou sua máscara, revelando os olhos cor de bronze envolvido por uma cicatriz que se estendia ate a testa. “Senhorita Mizuki perdoe-me pela minha brusca aparição, entretanto, por sua decisão o jovem líder pede para que se apresente a nossa nave”.

Espalmou a poeira obtida nas calças ao se levantar, prestando mesura a senhorita e, por fim, pegou sua sacola. Assumir a posição de liderança do povo frágil foi seu destino e motivo de comoção geral em sua partida, mesmo sabendo que eles estariam seguros mediante sua decisão e sucesso era de partir-lhe o coração.  Na saída foi abordada por um menino, a qual lhe ofereceu onigiri³, estava modelado de forma desajeitada, porém, aceitou de bom grado; eles a desejavam sorte silenciosamente, a emoção de vê-la sumir na escuridão cavernosa fechou-lhes a voz.

“Um lugar abaixo de seus pés cujo foi um palco de uma tragédia reviverá caso obtenha os desejos do líder, então a senhorita dàjiě possui mãos de ferro ou vítima de um sacrifício sorteado”, observou-o recolocar a mascara banhando o ambiente com seu discurso de temor.  “Entretanto, terei paciência contigo quando esta faltar a ti, em resumo, por favor, veja-me como seu aliado para completar seu trabalho”.

A luz solar ultrapassou como uma graça perigosa mostrando a saída, lá, embaixo sorriu com um sorriso tolo o almirante. Este direcionou novamente o olhar para o homem misterioso que saia pela floresta enquanto esperava que os outros descessem. Assim feito, acenou para segui-lo pela trilha lamacenta cujo começava endurecer.  Estabelecer seu contrato num dia de trégua entre todos, enquanto sua pele já tão acostumada pela escuridão viu-se em martilho enquanto orava para que a nave gigantesca a sua frente se fizesse mais próxima. Agradeceu ao pisar na rampa desequilibrando-se um pouco pelo movimento automático fechava-se por trás aos poucos o cenário em que criou-se... Tão lento e amargamente, seu poder vacilar para sua volta amaldiçoou não poder lutar sozinha.

Sentiu pressão nos ouvidos quando a nave ganhava os ares cortando a cortina de ferro, cujo fez pequenos balanços até ultrapassá-las por completo, pela janela viu que estava cada vez mais veloz, porém nada sentiu por já ter se acomodado.  Após essa iniciação Kamui assumia frente de todo o pelotão retirando a manta branca pega por um dos subordinados, substituindo-a por uma jaqueta vermelha com detalhes em preto e dourado laqueado nas bordas, todos, inclusive os novatos pararam o que faziam para fita-lo respeitosamente.

“Os cavalheiros ao se alistarem para o Harusame estão cientes de sua situação e que a partir de agora não haverá pedido de revogação de seus contratos, e com maldito almirante de vos darei uma breve explicação”, ele pausou cruzando os braços a altura do peito num profundo suspiro. “Garanto que contanto que me ofereçam seus devidos trabalhos e forças que lhes recompensarei com seus pedidos ou seus simples impulsos, entretanto os que não o seguirem ou simplesmente se oporem a mim estejam cientes de suas mortes. Após isso, como o restante do Yato vocês estarão na sétima divisão sob comando de Abuto, espero que tenhamos um “bom convívio”, ironizou a ultima frase com um escuro sorriso enquanto apontou para o atual capitão a seu lado.

“Quando chegarmos a nossa base principal dividiremos suas funções primarias e seus alojamentos, vocês terão exposição da tabela de horários e recorrentes trabalhos pela vice capitã Reiko, além, claro, da ajuda de seu assistente Ryo”, o homem logo apontou para o rapaz mascarado. “Mesmo que sejamos bandidos ilegais temos nossa ética  e eu pessoalmente sou a favor dos negócio que a carnificina comparado ao nosso líder, por hora vocês estão dispensados para descanso e usufruam bem disso”.

Todos foram liberados juntando-se em grupos para explorar a nave, por conseguinte Mizuki preferiu sentar-se perto de uma das janelas onde podia ver a órbita escura de seu planeta e quando girava a cabeça para o lado esquerdo constatava a imensa bola amarela a qual chamavam de sol, o vilão e herói daquele povo exuberante e imponente. Observá-lo mais e mais, ele não poderia machuca-la pela falta de sua sombrinha, nem cegar seus olhos por olhá-lo fixamente, poderia ficar a admirá-lo por eternidades, mas a fadiga foi forte para que adormecesse.

Ouviu um som forte de portas se abrindo fazendo-a acordar, presenciando que a viajem já estava no fim quando olhou pela janela e se deu conta da nave estacionando em uma gigantesca base em formato oval e longa como um pedestal na parte de baixo, a qual tinha uma bandeira da corporação. Todos se preparam para sair naquele momento aguardando a passagem dos primeiros oficiais pela rampa, e, por conseguinte seguiram os restantes guiados por Ryo.

Dirigiram-se até o auditório onde Abuto lia a lista dos encarregados de funções na divisão cujo constituía-se em rastreamento, ataque e equipe amparadora. A cada nome na lista que parecia não ter fim o indivíduo se juntaria a fila junto a seu supervisor, o capitão ao contrário do trabalho anterior de Kamui era muito metódico em sua função impedido deslizes irresponsáveis que minassem todos os integrantes.

Enfim seu nome foi chamado para o rastreamento, nas explicações de Abuto sua habilidade acrobática era perfeita, entretanto, a ofensiva ficou a desejar desde que não conseguira passar nem um minuto em luta contra o almirante– a qual lidera a equipe de ofensiva. Portanto o acréscimo de velocidade e eficácia nas missões seria melhor do que entrar em luta diretamente.

Embora fosse agrado de muitos os novos membros, havia sempre os abastados que se incomodavam com tais presenças. Um prodígio potencial é um gatilho para inveja.

 


Notas Finais


Glossário:
¹: irmã mais velha em chinês (como os Yatos no anime faz referencia a imigração chinesa a Edo eu pensei em colocar algumas palavras como tal).
²: A forma pela qual o Kamui é chamado na organização.
³: Bolinho de arroz.
Obrigada por ler ^^
MayCSL


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