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História Lying to myself - Efeitos


Escrita por: cariocart

Notas do Autor


Desculpa a demora e obrigada aos que ainda estão aqui :)

Capítulo 10 - Efeitos


Ruby observava a família com curiosidade. O jeito como eles se moviam, em perfeita sincronia, era como assistir a uma apresentação de balé.

“Vocês sempre faziam isso juntos, né?” – A garçonete perguntou enquanto encostada no balcão enquanto lambia uma colher suja de molho – ela já tinha desistido de fingir que estava ajudando há muito tempo.

“O quê, cozinhar juntos?” – Emma perguntou, desviando um pouco da panela pela qual ela havia ficado responsável.

“Uhum” – Ruby concordou.

“Sim, era nossa rotina em todos os domingos, e nos feriados também.”

“Apesar de que deixar a Emma como responsável por algo fundamental como o molho da lasanha é sempre um risco! Você está usando muita força, Emma, presta atenção...”

Emma sentiu um arrepio na espinha quando Regina pôs uma mão na parte mais baixa de suas costas e usou a outra para segurar a sua mão que mexia o molho.

“Movimentos leves e circulares, bem do jeito que eu te ensinei!” – Regina começou a mover suas mãos juntas de forma suave, e Emma tentava o melhor que podia ignorar a respiração quente de Regina que fazia cócegas em seu pescoço.

“E-eu acho que eu já... já entendi, Regina, obrigada...” – Emma gaguejou.

“Eu não acho, mas deixa eu dar uma olhada...” – Regina, que estava sem salto, teve que ficar na ponta do pé para alcançar Emma; ela apoiou o queixo no ombro da loira pra poder olhar dentro da panela.

“Hmmm, eu acho que você finalmente está aprendendo, Em-ma...” – A voz baixa e rouca de Regina em seu ouvido fez o corpo inteiro de Emma se arrepiar, e quando ela ouviu seu nome, a sensação foi tão boa que ela derrubou a colher no molho, respingando para os lados.

“Porra!” – Ela xingou e se afastou para trás, seu cotovelo acidentalmente tocando o seio direito de Regina.

“Palavra feia, mamãe!” – Lily gritou, surpresa, e Regina riu silenciosamente.

“Me perdoa, querida. Por que você não vai até a sala de jantar ver se a arrumação da mesa está correta, hein?”

“Tá bem, mamãe!” – A menina correu feliz para checar, uma verdadeira mini-Regina querendo que tudo estivesse sempre em ordem.

“Aqui...” – Henry entregou um pote pra Emma onde estava escrito “Pote dos palavrões”.

“Esse pote está meio cheio, hã?” – Regina comentou.

“É, minha culpa...” – Emma sorriu culpada e colocou uma nota de $1 dentro do pote.

“Emma têm xingado muito ultimamente, era você que controlava esse lado dela, Regina?” – Ruby perguntou, em tom de brincadeira.

“Eu não controlava isso nela, essa boca suja da Emma na verdade sempre foi algo que eu achei excitante...”

“MÃE!” – Henry, que já estava de saída, gritou, assustado e um pouco enjoado, afinal, havia detalhes da relação entre suas mães que ele definitivamente não precisava saber.

“Henry! Desculpa!”

O menino apenas deu de ombros e saiu antes que pudesse ouvir alguma coisa pior.

“Eita, Mills! O que tá acontecendo com você?”

“E eu sei lá, porra!” – Regina respondeu, exasperada (e chocada com o seu próprio vocabulário). Emma riu e estendeu para ela o “Pote dos palavrões”.

“Ah  Emma, quer parar com isso?” – Regina empurrou a mão da loira, que estava se acabando de rir.

“Quer saber? Eu vou continuar vigiando o meu molho maravilhoso, e vocês duas fiquem por aí.” – Emma sorriu e voltou para perto do fogão, deixando as outras duas mulheres de lado.

“Você tá tão maluca hoje, Regina...”

“Eu sei! É como se eu não conseguisse deixar de falar o que penso!”

“Qualquer coisa?”

“É!”

“Mesmo?”

“Eu acabei de dizer que sim, Ruby, qual é o seu pro...” – a frase de Regina foi interrompida no meio por Ruby empurrando-a para um canto da cozinha.

“E que tal fazer um teste?”

Regina revirou os olhos.

“Ah, vamos! Você não quer tentar descobrir o que está acontecendo? Vai ser algo bem simples, eu prometo!”

“Ruby...”

“Ai Regina, anda!”

“Ok, algumas perguntas apenas... mas eu ainda não vejo como isso pode ajudar.”

“Ok, vamos lá, começar com algo bem simples. Regina, você gosta de mim? Quero dizer, claro que sim, mas porque?”

“Eu gosto de você mais do que gostaria de admitir, Senhorita Lucas. Você é adorável, e...”

“Eu não preciso de uma declaração de amor, mas obrigada. Eu sei o quão adorável eu sou – Regina revirou os olhos outra vez – “agora a próxima: Quem faz o melhor café que você já provou na sua vida?”

“Você! Ruby! Você já sabia que eu adoro o seu café, mas o que é isso, você só está tentando ganhar elogios de graça?!?”

Ruby deu de ombors.

“Nada mal em querer uns elogios de vez em quando. Agora vamos, quero ver como você se sai tentando esconder alguma coisa.”

“Ok...” – Regina estava ficando desconfiada – e preocupada.

“Qual a cor da sua lingerie?”

“Vermelha.”

“Eu achei que você gostasse de preto, porque a mudança?”

“Eu não tenho me sentido lá muito sexy nos último dias, então eu precisava de algo para...”

“OH MEU DEUS!” – Ruby praticamente gritou e Regina usou uma mão para tapar sua boca.

“Fala baixo, sua besta! Você não vai me deixar terminar uma frase sequer??”

“Ok, ok, desculpa” – Ruby tentou, entre sorrisos – uma última pergunta: Quem beija melhor? Robin ou Emma?

A garçonete riu ao ver Regina tentando desesperadamente não responder; ela mordeu seus lábios inferiores com força quase suficiente para extrair sangue.

“Regina...?” – Ruby perguntou outra vez.

“Emma.”

E, como se tivesse sido invocada, Emma apareceu por perto.

“Oi?”

Regina quase saltou do banco com um susto, e Ruby inventou um acesso de tosse para abafar a risada.

“Oh mu Deus, o dia hoje vai ser maravilhoso...” – a morena falou, ignorando o olhar mortal de Regina direcionado à ela.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Não vou demorar tanto até o próximo, prometo ;)


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