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História Lynne - One Shot- Lost


Escrita por: veenere

Capítulo 1 - One Shot- Lost


Fanfic / Fanfiction Lynne - One Shot- Lost

Frisk estava a correr pela cidade, ela não sabia para onde iria, as alucinações dela estavam a atrapalhando cada vez mais. Ela subia ofegante o Mont Ebott. 

Ao chegar em seu topo, ela conseguiu ver a grande caverna que todos falavam. Frisk olhou ao chão e viu uma flor mucha amarela a falar com a mesma.

-Sem sentimento, sem sentimento, exceto a tristeza em seu coração essa noite..- Disse a flor, começando a ficar transparente, apenas uma mera ilusão de Frisk novamente.

Frisk ficou encarando novamente a caverna, ela deveria entrar? ela já não tinha mais para onde ir, aquilo era tudo o que ela tinha agora, uma mera lenda. Após um longo tempo pensando, Frisk entrou na caverna, mas logo começou a cair em um grande buraco. Ela não queria morrer.

Após um longo tempo, Frisk acordou em uma cama de flores amarelas, ela estava confusa, onde ela estava? Por que estava ali?, isso não importava agora, ela precisava arranjar um jeito de sumir dali...Ou não. Um bode com uma blusa verde e amarela apareceu em sua frente enquanto chorava.

-Fique atrás da linha branca, se certifique de pegar o trem cinza...- Após suas falas, o bode pegou uma flor enquanto chorava e começou a desaparecer também. 

Frisk se levantou lentamente e seguiu em frente, ela não tinha tempo para toda essa ilusão. Ela não tinha tempo para nada, o seu tempo corria como um trem, e ela já estava atrasada.

Depois de um longo caminho, Frisk encontrou um esqueleto de estrutura baixa sentado em uma estação de vigia.

-Para onde estas a ir assim? De qualquer maneira, poderás morrer por aqui.- Disse o esqueleto.

Diferente das outra alucinações, ele permaneceu ali, a olhar para a garota. Mas novamente, ela não tinha tempo, ela voltou a correr para onde quer que ela estivesse indo.

A garota, em meio a sua correria em um lugar calmo e cheio de flores azuis, acabou por tropeçar e abrir as feridas em seu pulso. Ela se aproximou do pequeno lago que estava ali e lavou seu pulso, tomando aquela água velha. Ela estava sozinha a vagar, como uma erva daninha sem raízes.

-Okay, vamos! Precisamos ir logo para a próxima!.

Apesar do que Frisk dizia, ela não sabia para onde ela estava indo, ela apenas seguia em frente, sem pensar em nada. Grande erro.

A garota começou a se lembrar do que ela havia feito, aqueles atrás dela não eram ilusões, eram seus velhos amigos, os velhos amigos ao qual ela matou.

-Por favor, por favor, me amem mais uma vez...- Dizia Frisk, a chorar na frente do pequeno lago.

Ela tentou se matar, mas não conseguia, não havia um trem de volta para o começo, não importa onde ela procurasse. Mas por um segundo, ela conseguiu ouvir a voz de sua querida, ou foi apenas uma ilusão.

Ao longo que ela seguia, ela ouvia o choro de uma flor, que logo foi parando. Quando o choro da Flor se foi, e a garota chutou o casaco azul de seu ex-amigo, as trevas começou a lhe devorar.

-Eu...não posso ver?.- Disse Frisk, surpresa.

Ela já não tinha mais controle sobre seu corpo, ela não conseguia enxergar nada. Ela estava a chorar dentro de um lugar totalmente escuro. Mas ao fundo, com uma voz doce e baixa, a sua amada disse algo. 

-Me diga, querido, para onde vai a vida de um telefone que não toca?.- Disse Chara, sua ex melhor amiga. Ela não havia morrido?.

Frisk não sabia a resposta, ela estava morta? Não. Mas ela não sentia nada dentro de si, não sentia seus sentimentos. Mas uma coisa Frisk sabia. Não havia uma linha final, não importa o que Chara quisesse fizer, Frisk já havia feito antes.

Frisk começou a enfrentar Chara, ela querida seu corpo de volta, aquilo seria uma luta interna?. Não importava, a pobre criança queria sua vida.

Após Frisk conseguir o controle, ela ouviu as vozes de seus amigos em sua cabeça.

-Você não poderá voltar para aqueles tempos, você já se tornou um adulto!.- Disseram.

"É mentira", pensava a garota enquanto olhava para suas mãos. Era mentira, tinha que ser, Frisk não podia aceitar. Ela tinha que voltar, ela não poderia deixar eles mortos, mais uma vez, apenas mais uma vez.

-Por favor, por favor, me amem de novo e me façam voltar para aqueles tempos...-Implorava a garota a frente dos corvos.

-Garota, pegue esse ciclo infinito de vida, e o corte aos pedaços.- Disse Sans, a sua frente. 

A garota, não queria deixar a todos eles, ela não poderia os deixar mortos, era sua culpa, mas ela não poderia aceitar. Ela não queria morrer por dentro. Mas...Ela não podia negar o pedido de seu amante, certo?. 

-Adeus, queridos....Esse foi o dia em que eu me tornei adulta.

Após a palavra de Frisk, todas as ilusões a sua volta sorriram e começaram a sumir. Frisk apenas chorava enquanto olhava a todos eles, mas afinal, eles tinham razão, Frisk já era uma adulta, não poderia voltar ao passado.

-Break Time-

Frisk estava atrasada para o seu trabalho, mas a mesma não tinha pressa. Ela teria que esperar o trem cinza chegar. 
Ela pensava constantemente nos seus amigos, juntos, sozinhos, nunca sendo capazes de voltar a vida. Frisk nunca foi capaz de retirar os atos que fizera.

O trem cinza de Frisk chegou. Ele parou a sua frente e ela ficou a olhar as pessoas entrando no trem. Ela estava pronta? Ela enfrentaria seus medos?. Não. De novo não.

Frisk se virou de costas ao trem e começou a ir para seu trabalho a pé. Afinal, ela já não tinha presa.



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