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História Ma belle princess - Investigações à parte


Escrita por: Elisynoir

Notas do Autor


Oi
Vcs deviam estar a pensar que eu tinha desistido da fic, porque já não posto desde dezembro ou janeiro, mas não é bem assim. Eu já tinha começado a escrever este capítulo, mas deu-me preguiça de escrever o resto. Depois, decidi criar e escrever nas outras e acabei por me esquecer totalmente desta.
Espero que me desculpem e tenham uma boa leitura.
Fiz um capítulo grandinho para me desculparem.
Boa leitura!

Capítulo 11 - Investigações à parte


Fanfic / Fanfiction Ma belle princess - Investigações à parte

Capítulo 11- Ma belle princess

 

 

Pov. Autora

 

Mini resumo do capítulo passado:

 

Mari foi agredida pelo pai, que ainda não acabou a sua agressão. O pai da Mari chamou-a ao quarto à hora do lanche, para lhe dar umas valentes açoitadas.

Adrien recebeu um tesouro, vindo da parte dos seus pais.

Nathanael, depois de esconder o colar da Marinette debaixo da almofada da Tikki, foi contar ao rei que tinha visto Tikki a roubar o colar e a esconde-lo no seu quarto.

O rei diz que vai investigar bem o que aconteceu.

 

 

Pov. Marinette

 

Fiquei a desenhar mais um pouco no meu quarto e quase que nem me lembrava das horas. Felizmente lembrei-me a tempo.

Desci as escadas e usei a passagem secreta para chegar mais depressa ao quarto do meu pai. Quando cheguei, bati à porta e consegui ouvir o conde Nathanael a dizer que se tinham de despachar. Para o que seria?

-Entre!- ouvi uma voz autoritária dizer. Era o meu pai.

Eu comecei a tremer e a suar frio e abri a porta. Empurrei-a com força, pois estava um pouco penra e fechei-a atrás de mim.

-Boa tarde pai. Boa tarde conde.

-O que fazes aqui Marinette? – Eu espantei-me com aquela pergunta. Era a primeira vez que o meu se esquecia que me tinha de bater.

-B-bem, eu vim pelo meu mau comportamento. Meu pai disse que me ia distribuir chicoteadas.

-Hoje não estou com cabeça para isso. Podes ir para o teu quarto e que nada disto se volte a repetir, ouviste?

-Sim senhor. Muito obrigada. Tenham uma boa tarde.

Eu despachei-me a sair daquele quarto com cheiro a sangue. Mas o sangue não era um qualquer. Era o meu sangue. Eu era castigada de vez em quando com o chicote.

Enquanto me dirigia ao meu quarto, comecei a raciocinar. Mas como era possível o meu pai não me ter batido? Como era possível ele não ter feito a coisa que mais lhe costuma agradar? Eu só vi o meu pai assim uma vez, que foi quando a mãe da minha mãe nos veio visitar. Ele perdeu a vontade toda de me bater.

Um tempo depois, apanhei-o a falar com um quadro que retratava a minha mãe. Acho que é para lá que ele vai quando tem algum problema. O quadro está numa sala reservada só a ele. A sala do tesouro real. Ele já me deixou lá entrar, mas só porque estávamos acompanhados da minha avó.

Eu escondi-me perto da entrada secreta da sala do tesouro e esperei pelo meu pai. Se ele viesse, era porque estava a acontecer alguma coisa. Se não viesse, ele tinha-se mesmo esquecido ou então estava com vergonha de me bater à frente do conde.

Mais ou menos dez minutos depois, ele apareceu. Sempre muito cuidadoso para que ninguém o visse, entrou e deixou a porta encostada.

Eu tive também o cuidado de ninguém me ver e escondi-me num arbusto mesmo ao lado da entrada. Como a sala fazia eco, dava para ouvir na perfeição o que o meu pai dizia.

“Olá querida. Eu já não sei bem o que fazer. Lembras-te da Tikki? A tua sobrinha, foi acusada de roubo. Se for verdade, eu tenho de a mandar matar. Desculpa. Eu espero que tu me consigas perdoar.”

Eu fiquei surpresa com as revelações que descobri. Se a Tikki é sobrinha da minha mãe, então isso quer dizer que eu e ela somos primas. Eu nunca soube quase nada acerca da família da minha mãe. Como a minha avó me contou (materna), ela era muito bonita e influente. O meu pai amava-a mais que a própria vida e era muito protetor e carinhoso.

É claro que quando ela me contou isto, eu não acreditei, pois o meu pai me bate e dá-me chicoteadas, uma coisa que acho que nenhum pai faz a uma filha. Eu não contei nada à minha avó, apesar de querer muito ir com ela de volta para a sua terra.

Espreitei pela frecha da porta e vi que o meu pai estava agachado no chão a olhar para o quadro. Ele muitas vezes olhava para trás e eu escondia-me, mas percebi que ele não me via, porque estava escuro. Na vez seguinte, eu consegui perceber que ele estava a chorar.

Eu nunca tinha visto o meu pai a chorar antes. Em vez disso, ele tornava-se bruto. Ele devia mesmo amar a minha mãe. Oh, quem me dera tê-la conhecido.

Fiquei à espera de que ele dissesse mais alguma coisa, mas só lhe vi as lágrimas. Ele se calhar não era tão mau quanto eu pensava. Mesmo assim, eu sou filha dele, ele não me devia tratar da maneira que trata.

Desta vez, foi a minha vez de ficar com lágrimas nos olhos. Eu pensei em tudo o que me tinha acontecido desde que me lembro e pensei no que estava a ver agora. Era difícil de acreditar e aceitar.

Corri para o meu quarto quando percebi que ele ia sair. Devo ter deixado um vasto rio atrás de mim, de tantas que eram as minhas lágrimas.

Quando lá cheguei deparei-me com um grande problema. Como é que a Tikki tinha sido acusada de roubo?

Que eu saiba, ela nunca roubou nada a ninguém.

Mas o que é eu estou para aqui a pensar. Ela é a Tikki! Não era capaz de roubar alguma coisa. Nunca na vida!

Tenho de tentar descobrir de que é que ela foi acusada de roubar, quer dizer, de ter roubado.

Vou pedir ajuda ao Adrien e ao Plagg. Quanto à Tikki, não lhe vou contar para não a preocupar.

Saí novamente do meu quarto e dirigi-me aos aposentos dos médicos. Entrei sem fazer barulho e deparei-me com o Plagg e o Adrien a conversarem alegremente. Como eles não repararam que eu estava ali, eu fiquei a ouvir um pouco das suas conversas.

-Então Adrien? Como vai a tua relação com a princesa? – Perguntou o Plagg

-Vai tudo às mil maravilhas. Só acho que ela me está a esconder alguma coisa. – Quando o Adrien disse isto, eu fiquei assustada. Será que ele já sabia de alguma coisa. Será que ele sabia que o meu pai me batia?

-Achas? Tu devias saber que as mulheres são todas assim. Elas têm o seu ar misterioso. Aliás, tudo o que elas fazem é misterioso. Então imagina uma mulher que seja princesa.

-Pois, se calhar é só impressão minha. Mas Plagg eu amo-a mesmo muito.- Quando ouvi isto, o meu coração começou a bater mais depressa. O Adrien era mesmo amoroso. Por mais vezes que ele dissesse isto, eu nunca me fartaria.

-Ahm, ahm!- Tossi eu para repararem em mim.

-Mari! Já estás aí há muito tempo? – Perguntou o Adrien todo atrapalhado. Eu vi-o a corar, devia ser por causa daquilo que tinha dito há menos de um minuto.

-Não. Eu acabei de chegar. – Menti eu.

-Então, o que te traz por cá? – Perguntou o Plagg um pouco atrapalhado. – Não me tinhas avisado de que vinhas cá.

-Oh… Plagg, ela é uma princesa. Por que é que ela te havia de avisar? – Eu e o Plagg ficámos um pouco nervoso nesta altura. O Adrien não podia saber de nada. Não podia desconfiar nem sequer pensar.

-Oh, Adrien, isso é uma expressão que os médicos usam. Pensava que já sabias… - Disfarçou o pobre do Plagg.

-A sério? Eu nunca tinha ouvido falar… Obrigada por me avisares Plagg. – Eu não acredito no que acabou de acontecer. Ele acreditou mesmo! Que trouxinha! Mas é um trouxa muito fofo e irresistível.

-Mas agora temos uma coisa muito importante para falar. É super secreto e não podem contar a ninguém. Especialmente à Tikki. Fechem as janelas por favor. – Eu fechei a porta e quando já estava tudo fechado e isolado, eu continuei a sussurrar. – Hoje descobri que a Tikki foi acusada de roubo. Não sei se vocês sabem, mas a sentença disso é a morte.

-O quê? Mas quem pensam eles que são? A Tikki nunca roubaria nada. Ela trabalha aqui há muitos anos. Nunca, nunca, nunca roubaria nada!

-Calma Plagg! Eu nunca deixaria que alguém lhe fizesse mal. Ainda por cima, ela está inocente. Eu só preciso que vocês me ajudem a encontrar uma pista que a incrimine. Tenho a certeza de que foi aquele conde de meia tigela que a tentou incriminar.

-O conde Nathanael? Aquele homem da realeza?

-Sim, mas ele ainda não é da realeza. Ele precisa de ter família real ou de casar com alguém da família real.

-E porque faria ele isso à Tikki?

-Eu não sei, só suspeito que tenha sido ele. Mesmo assim, eu vou tentar descobrir se foi ele e o porquê de o ter feito.

-Mari, muito obrigada por me teres avisado. Temos de começar agora a procurar por alguma coisa. Os guardas já devem ter começado a procurar.

-Eu vou aos aposentos dela e vocês tentem distrair os guardas.

-Sim senhora.

 

Eu desci as escadas a correr e dirigi-me aos aposentos das empregadas. Enquanto lá passava, os guardas seguiam de quarto em quarto. As inspeções duravam cinco minutos em cada quarto e o da Tikki era o que seguia. Ou seja, eu tinha cinco minutos para descobrir onde estava uma coisa que eu nem sabia o que era. Era um desafio arrojado e perigoso. Se eu desse um pequeno erro podia valer a vida da Tikki, mas eu gosto de arriscar e entrei.

Enquanto procurava, ouvi o Adrien e o Plagg no corredor a dizerem alguma coisa. Continuei a procurar e não encontrei nada.

Devia faltar um minuto ou menos quando eu me lembrei de ver a cama. O sítio mais banal para esconder alguma coisa. Quando levantei a almofada, encontrei… o meu colar.

Era oficial, não tinha sido a Tikki a roubar alguma coisa. Tinha sido alguém a tentar incriminá-la. E eu sei bem quem é essa pessoa…

 

Pov. Adrien

 

Eu não tenho dito nada a ninguém, mas começo a desconfiar que a Mari me anda a esconder alguma coisa. Se calhar ´

E só impressão minha, mas eu odeio ter impressões.

Tenho andado também a pensar no que fazer acerca da minha relação com a Mari. Será que devíamos oficializa-la? Eu não sei. Vou esperar até ela fazer os seus dezoito anos para tomar a maior decisão das nossas vidas. Acho que vou tomar coragem e pedi-la em casamento.

Quando eu ia falar ao Plagg sobre isso, ela apareceu. Ela estava um pouco corada e eu também corei. Será que ela tinha ouvido o que disse ao Plagg?

-Mari! Já estás aí há muito tempo? – Perguntei eu ainda um pouco desorientado.

-Não. Eu acabei de chegar. – Ufa! Ainda bem que ela não ouviu.

-Então, o que te traz por cá? – Perguntou o Plagg também um pouco desorientado. – Não me tinhas avisado de que vinhas cá.

-Oh… Plagg, ela é uma princesa. Por que é que ela te havia de avisar? – Isto deve ter sido uma falha do Plagg. Quem é que pergunta isso a uma princesa?

-Oh, Adrien, isso é uma expressão que os médicos usam. Pensava que já sabias… -Ups! Como é que eu não sabia desta. Parece que julguei muito mal o meu colega/ irmão.

-A sério? Eu nunca tinha ouvido falar… Obrigada por me avisares Plagg. – Ainda bem que ele me avisou. Até tinha medo de me acontecer uma coisa destas à frente de alguém muito importante.

-Mas agora temos uma coisa muito importante para falar. É super secreto e não podem contar a ninguém. Especialmente à Tikki. Fechem as janelas por favor. – Depois de eu e o Plagg fecharmos a janelas, ela prosseguiu. – Hoje descobri que a Tikki foi acusada de roubo. Não sei se vocês sabem, mas a sentença disso é a morte.

-O quê? Mas quem pensam eles que são? A Tikki nunca roubaria nada. Ela trabalha aqui há muitos anos. Nunca, nunca, nunca roubaria nada! – Isto era verdade. Como era possível fazerem uma acusação destas à Tikki? Ela trabalha no castelo desde os seus catorze anos. Ela perdeu a sua infância para vir trabalhar e querem tirar-lhe a vida à porta dos vinte.

-Calma Plagg! Eu nunca deixaria que alguém lhe fizesse mal. Ainda por cima ela está inocente. Eu só preciso que vocês me ajudem a encontrar uma pista que a incrimine. Tenho a certeza de que foi aquele conde de meia tigela que a tentou incriminar. – Eu já tinha ouvido falar deste tal de conde. Ouvi umas criadas a falarem sobre ele se estar a atirar à minha princesa. Eu acho que aquilo também é só inveja das criadas.

-O conde Nathanael? Aquele homem da realeza? - Perguntei eu.

-Sim, mas ele ainda não é da realeza. Ele precisa de ter família real ou de casar com alguém da família real. – Continuo sem perceber o que é que isso tem a ver com a Tikki.

-E porque faria ele isso à Tikki? – Perguntou o Plagg já mais calmo.

-Eu não sei, só suspeito que tenha sido ele. Mesmo assim, eu vou tentar descobrir se foi ele e o porquê de o ter feito. -Se foi ele, tem de haver um motivo real envolvido

-Mari, muito obrigada por me teres avisado. Temos de começar agora a procurar por alguma coisa. Os guardas já devem ter começado a procurar. -Agradeceu o Plagg, pondo-se logo apostos para uma busca. Ele sempre foi bom nas caças ao tesouro da nossa vila.

-Eu vou aos aposentos dela e vocês tentem distrair os guardas.- Disse a Mari, afinal, ela e o Plagg eram os únicos que lá podiam entrar. Mas se o Plagg lá entrasse e fosse apanhado pelos guardas, podia ser considerado cúmplice. A Mari não podia ser considerada culpada por nada.

-Sim senhora. – Respondemos os dois ao mesmo tempo.

Enquanto a Mari ia à nossa frente, nós íamos a inventar um plano para lhe dar mais tempo.

Quando ela entrou lá para dentro, eu e o Plagg acabámos o nosso plano. Eu fingi uma queda e bati com as mãos no chão para simular o barulho.

Logo a seguir, vários guardas vieram ter comigo e o Plagg pediu que me levassem para o consultório. Eu fiz uma cara de dor, e conti o riso que queria sair para fora. Os guardas ainda eram mais parvos que eu.

Eles estavam sempre a perguntar-me:

“Consegues dizer alguma coisa?”

“Está a doer muito?”

“Aguentas até ao consultório?”

 

E no pior dos casos, eu ouvi um dos guardas a sussurrar ao outro: “ Achas que a pancada foi mortal? Eu tenho quase a certeza de que a maneira como ele se move é de um morto.”

 

Para não me rir deste comentário, eu tive de colocar as mãos na boca. Depois, fiz um ar de dores horríveis e eles correram mais depressa. Foi um bom espetáculo de se ver.

Quando eles me deixaram e se foram embora, eu desatei às gargalhadas. Tinha sido mesmo divertido. O Plagg chegou uns minutos depois e tinha cara de preocupado. Eu sentiria o mesmo se aquilo acontecesse com a Mari.

-Adrien, eu estou preocupado. – Desabafou ele.

-Eu sei, eu também.

-Achas que a Mari encontrou alguma coisa?

-Eu não sei, mas tu sabes como é a Mari. Ela não descansa enquanto não safar a Tikki desta.

Quando o Plagg me ia dar a resposta, encontrámos uma Mari à porta.

Ela tinha um colar na mão. Devia ser aquilo de que tinham acusado a Tikki de roubar. Olhei para a cara da Mari, que devia estar louca de felicidade por ter encontrado o colar e ter salvo a vida à amiga. A sua cara não estava feliz ou a irradiar alegria, pelo contrário. Ela estava com uma cara de preocupada e desiludida.

-O que se passa Mari?

-Eu tenho novidades, e não são boas…


Notas Finais


E é este o capítulo.
Espero que tenham gostado e se não perceberam alguma coisa comentem.
O que acham que são as novidades?

Vamos fazer uma espécie de desafio:
Se acertarem ou estiverem perto de adivinhar, eu dou um spoiler do próximo capítulo a essa pessoa.
Até ao próximo capítulo!


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